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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Selic a 4,25%: poupança tem o pior rendimento da renda fixa

Projeções realizadas pelo Yubb apontam rentabilidade atual de investimentos; para especialista, desafio do investidor é diversificar sua carteira


Com a taxa Selic elevada a 4,25%, conforme decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), como fica o rendimento dos investimentos em renda fixa? Para saber o impacto desta medida, o Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país, realizou um levantamento com projeções dos principais ativos. Como destaque, a poupança nova continua como a opção com menor rentabilidade em todos os cenários.

Confira o levantamento completo:

 

Rentabilidade Bruta

Rentabilidade  Líquida

Rentabilidade  Real

** Poupança nova* 

2,98%

2,98%

-2,69%

Poupança antiga*

6,17%

6,17%

0,33%

Tesouro Selic

4,15%

3,32%

-2,36%

CDB banco médio

5,40%

4,32%

-1,42%

CDB banco grande

3,32%

2,66%

-2,99%

LC

5,81%

4,65%

-1,11%

LCA*

4,07%

4,07%

-1,66%

LCI*

4,23%

4,23%

-1,50%

RDB

5,64%

4,52%

-1,23%

Debênture Incentivada*

6,27%

6,27%

0,42%

 

* Investimentos isentos de imposto de renda

** Em 2012, o Banco Central redefiniu a remuneração da poupança para novos investidores.

No levantamento, para calcular a rentabilidade real dos investimentos, foi utilizada a inflação (IPCA) projetada para 2021 de 5,82% - divulgada no Boletim Focus do dia 14/06/2021. 

Para Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, o Copom precisa adotar uma postura mais contundente no controle da inflação, já que muitos títulos de renda fixa seguem com rentabilidade real negativa, um cenário ruim para os investidores. Entretanto, a pandemia do novo coronavírus segue como um obstáculo.

“O Copom está numa posição extremamente desafiadora, já que ele precisa estimular o crescimento da economia brasileira, lidando também com os estragos causados pela pandemia. Não é uma tarefa fácil: a alta dos juros contribui para o controle inflacionário, mas desestimula a recuperação econômica e a redução do desemprego. Por outro lado, os juros mais baixos aceleram a alta dos preços, mas contribuem para o avanço da economia”, explica.

E neste momento de instabilidade, é necessário que o investidor atue com diferentes ativos. “A diversificação do portfólio é mais necessária do que nunca. Porque a renda fixa continua sendo a melhor alternativa para a reserva de emergência e para investimentos de curto prazo, mas, para ganhos acima da inflação, o investidor precisará assumir mais riscos em renda variável, com destaque para ações brasileiras, ETFs e BDRs”, conclui Bernardo.

 


Yubb


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