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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Use a tecnologia a favor da sua memória!

Ferramentas digitais quando bem aproveitadas são uma excelente aliada para um cérebro mais ativo

 

 “O que eu ia fazer no celular mesmo?”, “por que eu entrei neste site?”, “peraí, deixa eu lembrar...”. Você já percebeu que quanto mais tempo você fica na internet, mais lapsos de memória você tem?

Isso pode não ser apenas coincidência, mas sim um sinal de que o uso excessivo de celular já está alterando a sua capacidade de reter memória a longo prazo.

Em 2020 a tecnologia tem sido uma ferramenta indispensável para aproximar crianças da educação e manter idosos conectados ao mundo, mas o seu uso indiscriminado pode trazer prejuízos em diferentes faixas etárias.


Preciso me preocupar?

De forma geral, o celular e o computador podem ser grandes aliados no processo de aprendizado e não devem ser vistos como inimigos.

O ponto de atenção está no uso excessivo destes recursos, o que, para o cérebro, pode ser prejudicial para a formação de memórias de curto, médio e longo prazo como explicou Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica do Supera.

“Os recursos tecnológicos nos proporcionam um volume grande, veloz e superficial de informações. Como a quantidade de estímulos é grande e o cérebro não tem tempo suficiente para assimilar todos eles, o uso excessivo deles pode prejudicar a formação de memória”, disse.


Mas a partir de que ponto os esquecimentos podem apontar para algo mais sério?

Segundo Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Supera, é necessário se preocupar a partir do momento em que os lapsos de memória se tornam mais frequentes; principalmente, em atividades que eram consideradas rotineiras.

“Em alguns casos, algumas disfunções comportamentais e dificuldades na linguagem também podem ser considerados indícios de alguma demência mais séria”, alertou.

 

Tecnologia e estimulação cognitiva de mãos dadas

Durante a pandemia, milhares de alunos do Supera em todo o Brasil contaram com recursos digitais para continuarem estimulando o cérebro de forma correta.

O uso de tecnologias feito pelo Supera tem oferecido ao aluno experiências com alta qualidade, focadas na oferta de atividades que proporcionam novidade, variedade e desafio crescente ao cérebro, o que aumenta sua capacidade de performance a médio e longo prazo.

É muito simples entender como a memória funciona quando usamos como exemplo um celular e um livro. Para ler um livro, por menor que seja, precisamos dedicar 100% de nossa atenção, em uma narrativa contínua com começo, meio e fim.

Quando lê um livro o leitor não tem em suas páginas distrações como propagandas ou pop ups, ou seja: se mantém ali, inteiro, dedicando seu tempo integralmente ao que está escrito.

As informações assimiladas desta forma são mais facilmente retidas pelo cérebro e facilitam na criação de memória a longo prazo o que nem sempre acontece com o celular que oferece estímulos diferentes a todo momento.

“A tecnologia mostrou sua força em 2020 e por isso o meio do caminho é o ideal. Não é aconselhável, sobretudo para idosos e crianças, utilizar a recursos tecnológicos como única forma de instrução por um longo período. Quando falamos da saúde do cérebro, os recursos tecnológicos e não tecnológicos devem ser utilizados de forma híbrida e na mesma intensidade, respeitando os tempos de pausa, mesmo em plataformas de Ensino à distância. Se isso for observado a tecnologia pode ser uma grande aliada do cérebro” disse Patrícia.

 

Como eu retenho informações?

O processo de armazenagem das informações no cérebro que é dividido em três fases: aquisição, estocagem e recuperação:


Aquisição: quando prestamos atenção, os cinco sentidos entram em ação, pois é preciso ouvir, sentir, cheirar, ver ou tocar.


Estocagem: nesta etapa, o cérebro processa as informações no hipocampo, que por sua vez envia esta mensagem para o córtex. Esta região do cérebro determina quais informações devem ser armazenadas e quais devem ser descartadas.


Recuperação: trata-se da lembrança, quando a massa cinzenta é vasculhada à procura de informações espalhadas pelo córtex.

O desempenho e a capacidade da memória são influenciados por diversos fatores, entre eles destacam-se o desenvolvimento fisiológico do cérebro, a aquisição de conhecimento, o contexto ambiental e o uso de estratégias do próprio conhecimento.

Os principais sinais são situações frequentes de falta de atenção, esquecimentos rotineiros, cansaço mental e dificuldades de estabelecer uma organização, tanto da rotina quanto do ambiente.


A importância da ginástica para o cérebro

Além de todas as dicas que já demos aqui, para turbinar o cérebro e mantê-lo sempre jovem, a orientação é evitar rotinas e situações que coloquem o cérebro no piloto automático. O ideal é esforçar-se e encarar novos desafios diariamente.

“Aprender a tocar um instrumento diferente, estudar, ir ao cinema, fazer amigos, participar de discussões, escrever e fazer ginástica cerebral são alguns exemplos de atividades que ativam os neurônios e restabelecem as conexões entre eles”, disse Solange.

Para manter o cérebro ativo e jovem, a ginástica para o cérebro tem apresentado resultados concretos na vida de quem a prática.

Dentre os seus benefícios estão maior capacidade de memória, atenção, concentração, memória, agilidade de raciocínio e coordenação motora.

Além de melhorar as habilidades cognitivas, a prática da ginástica cerebral mantém o cérebro jovem, pois é responsável por estimular as conexões neurais, garantindo um desempenho efetivo da memória e do pensamento.


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