Acondicionar alimentos corretamente aumenta sua durabilidade e faz bem para o bolso
As celebrações de
Natal e Ano Novo são sempre sinônimos de aglomeração em família, mas neste ano
nem todos poderão passar a data juntos por conta do isolamento social causado
pela pandemia. No entanto, uma coisa é certa: terá muita comida na mesa e,
assim como todo ano, as sobras dos alimentos devem durar para além das ceias.
Segundo o estudo
Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Embrapa e o programa Sem Desperdício
da União Europeia, revelou que o Brasil joga fora, por pessoa, 42 quilos de
comida por ano. Logo, em uma família, o estudo revela o desperdício de 128
quilos de alimentos por ano.
O efeito causa
impactos sociais, econômicos e ambientais. A produção e colheita dos alimentos
afetam o campo em que foram plantados e, a partir disso, no momento em que a
comida é desperdiçada, tal dano ambiental foi causado em vão. Além da perda de
dinheiro investido.
Para reduzir a
quantidade de comida que vai parar no lixo depois das festas de fim de ano, o
ideal é reutilizar os alimentos para criar outros pratos e garantir o almoço da
semana toda. Para que isso seja possível é preciso manter tudo bem refrigerado
e acondicionado em embalagens plásticas. Desta forma, a comida será conservada
e sua durabilidade aumentará consideravelmente.
Como conservar
Alimentos assados,
cozidos e fritos podem ser congelados. O ideal é refrigerar as sobras das
refeições em pequenas porções individuais. Além disso, é relevante escolher o
recipiente correto, já que as embalagens adequadas influenciam na durabilidade
dos produtos. A diretora de Comércio Exterior e Marketing da Alpfilm,
Alessandra Zambaldi, informa que para congelar alimentos, o mais indicado é
utilizar sacos plásticos herméticos que impedem a entrada de ar e previnem a
contaminação por fungos e bactérias.
"Um fator
determinante para garantir maior durabilidade dos alimentos na geladeira é
escolher adequadamente os recipientes que serão utilizados. O ideal é fazer uso
de recipientes para conservar o alimento e vedar com tampa ou caso não houver,
com embalagens plásticas, como o plástico filme PVC Alpfilm Protect, material
com micropartículas de prata com propriedade bactericida e fungicida. Assim,
além de não ocorrer absorção de umidade, a embalagem também impedirá a entrada
de bactérias e fungos. A proteção é ainda mais relevante por conta da pandemia
em que estamos vivendo, pois este produto também possui capacidade de inativar
o novo coronavírus", conta a diretora.
Além disso, o uso de
etiquetas nas embalagens facilitam a diferenciação dos alimentos. A
identificação traz maior praticidade na hora de retirar o alimento do
congelador. A diretora indica que seja anotado o prazo de validade para
certificar-se de consumi-lo em bom estado.
Outra dica é que,
apesar do que muitas pessoas acreditam, não é necessário esperar que o alimento
esfrie para inserir no congelador. "Esperar a comida esfriar para
congelá-la pode reduzir o tempo consumo e isso acontece porque, quando em
temperatura ambiente, o alimento fica mais exposto à contaminação por fungos e
bactérias. Por isso, o ideal é não aguardar mais que duas horas para levar o
prato ao freezer", explica.
Recongelar o
alimento também não é indicado: depois de descongelar um alimento, não o leve
de volta ao freezer. A diretora afirma que quando em contato com o ar em
temperatura ambiente, o nível de proliferação de micro-organismos aumenta.
Desse modo, quando recongelada, a comida possuirá uma carga microbiana muito
maior, podendo causar intoxicações alimentares após o consumo.
Evitar o desperdício
de alimentos, além de ser a opção mais inteligente e econômica, também
contribui para o meio ambiente com o uso consciente dos recursos naturais e
maior sustentabilidade.
Alpfilm
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