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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Dicas para organizar a vida financeira e começar 2021 no azul

O ano de 2020 colaborou muito para que as pessoas ficassem endividadas. Uma pandemia combinada com crise econômica e política, aumento do desemprego, altas taxas de juros e inflação foram os grandes vilões para chegarmos onde estamos.

 

Mas vale lembrar que o planejamento e o controle financeiro também são fundamentais para que as dívidas não virem uma bola de neve e sejam responsáveis por dores de cabeça e noites mal dormidas. Por isso, Lorelay Lopes, que é head de Negócios do UP Consórcios e educadora financeira, dá dicas de como colocar as contas em dia para você começar 2021 no azul, com a consciência tranquila! Confira:

 

1.  Coloque tudo na ponta do lápis - Anote todos os gastos no papel para saber para onde o seu dinheiro está indo. Organizar as finanças é uma forma de controlar todas as entradas e saídas de capital, como contas e despesas gerais. Muitas pessoas ainda não têm o real conhecimento do quanto ganham e quanto gastam por mês. Para resolver essa questão, responda as perguntas: Quanto eu ganho por mês?  Quanto eu gasto por mês? Quanto eu poupo por mês? A equação deve ser mais ou menos assim: 50% do salário para quitar custos fixos (água, luz, telefone, aluguel ou prestação do imóvel, mensalidade escolar etc.); 30% com custos variáveis (combustível, mercado e remédios, por exemplo) e 20% para guardar ou aplicar;

 

2.         Reavalie suas despesas - Definitivamente, esse momento não é o mais adequado para gastos supérfluos. Ter essa mentalidade de optar somente pelo fundamental na hora de avaliar suas despesas é muito importante para definir o que é ou não essencial, o que pode ser substituído por algo mais econômico ou simplesmente cortado. Um bom exemplo é o cartão de crédito. Ao contrário do que muitos imaginam, para controlar as finanças pessoais, não é necessário proibir o uso dele, mas utilizá-lo com sabedoria. Ao parcelar, avalie quanto de sua renda ficará comprometida no próximo mês, e claro, veja se você realmente tem a capacidade financeira para debitar esta dívida e seguir utilizando o cartão;

 

3.         Negocie suas dívidas - Faça um levantamento de tudo o que você deve e proponha acordo. Por conta da situação, as instituições financeiras estão mais flexíveis, então essa é uma ótima oportunidade para conseguir boas negociações e prazos assertivos. O importante é você conseguir desconto e não adiar para o futuro. Se não, depois, além de pagar a prestação do mês, você terá de arcar com outra em cima.

 

“Quando vivemos muito no limite financeiro, não conseguimos planejar o futuro. Diante desta crise, todos vão perder um pouco, de alguma forma. Então precisamos aprender a gastar nosso dinheiro", diz Lorelay. 

 

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