Ação tem por objetivo instruir pacientes sobre os riscos da escolha por profissionais sem formação em Cirurgia Plástica e desmitificar as propagandas milagrosas de “antes e depois”
Com o
objetivo de conscientizar a população sobre os riscos de realizar cirurgias plásticas
e outros procedimentos estéticos invasivos com profissionais não qualificados e
sempre preocupada com a segurança do paciente, a Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica (SBCP) lança em suas redes sociais e canais de comunicação, a
campanha “Cirurgia Plástica: não existe milagre. Existe estudo, técnica e
especialização!”. Com o conteúdo baseado em publicações abusivas de
não médicos ou não especialistas, que fazem propagandas de cirurgias plásticas
como se fossem objetos simples de consumo e acompanhando os crescentes casos de
deformações em pacientes, muitos deles indo a óbito, a SBCP quer orientar a
população sobre como identificar as fake news espalhadas principalmente
pela internet.
Resultados milagrosos como são divulgados na internet, os famosos “antes e depois”, não existem. “Além de ser uma conduta proibida a médicos, os profissionais que realizam indevidamente certos procedimentos, expõem pacientes com o uso de imagens não apropriadas e ainda espalham fake news com o intuito de seduzir novos clientes com promessas irreais, sem o mínimo de preocupação com a segurança do paciente”, afirma o presidente da SBCP, Dr. Dênis Calazans. Ele explica o posicionamento da Sociedade em criar a campanha: “É necessário que a população entenda como deve ser a verdadeira publicidade médica, feita com responsabilidade e ética. Para que ninguém mais caia em propagandas enganosas colocadas nas redes sociais”, alerta.
Importância
da boa escolha do profissional e do local da cirurgia
Metade do sucesso de um procedimento médico está na boa relação médico-paciente. “A escolha do profissional que fará a cirurgia deve ser criteriosa. É importante estar atento à formação, ao currículo e conhecer a carreira deste profissional. Essas informações não são conseguidas, pelo menos com credibilidade, apenas por meio de redes sociais”, alerta o presidente da SBCP. Ele complementa que em suas redes sociais ou sites, cada um pode se apresentar como quer, existindo, inclusive, muitos perfis falsos.
Outro fator importante para a segurança do paciente é onde será realizado o procedimento. Muitas complicações cirúrgicas têm relação direta com a escolha do local, que deve ser certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e possuir todos os equipamentos e recursos para as intercorrências que, porventura, possam acontecer. O paciente deve colher o máximo de informação sobre o local em que realizará a cirurgia e, se possível, até visitá-lo previamente.
A campanha “Cirurgia Plástica: não existe milagre. Existe estudo, técnica e especialização!” contará com vídeos de entrevistas com diversos especialistas sobre os riscos da realização de procedimentos com profissionais sem formação em Cirurgia Plástica; postagens semanais em suas redes sociais sobre o processo de tratamento, manipulação de imagens (truques como: ângulo, iluminação e maquiagem usados por profissionais não médicos); duas lives para o público e tutoriais com informações relevantes de como escolher o cirurgião plástico para uma cirurgia plástica mais segura.
Você sabia que não apenas médicos, mas pacientes também não podem publicar fotos de antes e depois?
Segundo a resolução CFM 1.974/11
(artigo 9), o médico deve evitar sua autopromoção e sensacionalismo,
preservando, sempre, o decoro da profissão. De acordo com o documento,
entende-se por autopromoção entre outras coisas, a utilização de entrevistas,
informações ao público e publicações de artigos com forma ou intenção de
angariar clientela; pleitear exclusividade de métodos diagnósticos e terapêuticos;
permitir a divulgação de endereço e telefone de consultório, clínica ou
serviço. E segundo o manual de publicidade médica, sensacionalismo é entendido
por a divulgação publicitária, mesmo de procedimentos consagrados, feita de
maneira exagerada e fugindo de conceitos técnicos, para individualizar e
priorizar sua atuação ou a instituição onde atua ou tem interesse pessoal;
Utilização da mídia, pelo médico, para divulgar métodos e meios que não tenham
reconhecimento científico; usar de forma abusiva, enganosa ou sedutora
representações visuais e informações que possam induzir a promessas de
resultados, ou seja, a publicação de modo reiterado e/ou sistemático, de
imagens mostrando o "antes e depois". É importante também ressaltar
que o médico não pode permitir que o paciente poste essas imagens e divulgue o
seu trabalho. Na resolução também proíbe a publicação nas mídias sociais de
autorretrato (selfie), imagens e/ou áudios que caracterizem sensacionalismo,
autopromoção ou concorrência desleal. Ou seja, o médico precisa ser
extremamente criterioso ao publicar selfies em suas páginas de trabalho.
Campanha: ‘Cirurgia Plástica: Não existe milagre. Existe
estudo, técnica e especialização!
Agência: Selles
Comunicação
Cliente:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)
Produto:
Institucional
Veiculação:
Instagram: https://www.instagram.com/sbcpoficial/?hl=pt-br e Facebook: https://www.facebook.com/sbcpoficial
Landing
page: https://www.naoexistemmilagres.com.br
Vigência:
Até dezembro de 2020
Nenhum comentário:
Postar um comentário