Segunda
onda de Covid-19 e eleições americanas são pontos de atenção no cenário econômico;
entenda os melhores investimentos para outubro
Os mercados financeiros globais foram marcados por
fortes correções no mês de setembro, de acordo com a iHUB Investimentos -
escritório credenciado a XP Investimentos. “No exterior, as baixas ocorreram
pelas preocupações com uma possível segunda onda de COVID 19, outro ponto são
as dúvidas se vão acontecer mais estímulos à economia americana e a incerteza
se haverá mais estímulos à economia americana pelo Sistema de Reserva Federal
dos Estados Unidos, o Fed”, explica o sócio fundador da iHUB, Investimentos,
Paulo Cunha.
As principais bolsas de valores caíram. Nos EUA, a
correção foi forte nas ações de tecnologia, a queda foi da a NASDAQ e o S&P
500 que caíram 5,2% e 3,9%, respectivamente, segundo Cunha.
“No Brasil, além do panorama externo negativo, a
preocupação com o cenário fiscal derrubou os ativos locais. O Ibovespa caiu
4,8%, o IMA-B teve queda de 1,5% e dólar subiu 3,1%. Além disso, os títulos do
Tesouro Selic caíram no mês”, comenta.
Fundos Multimercados: Brasil e exterior
Diferente do mês de agosto, em que os produtos
internacionais se destacaram, mas os fundos locais sofreram com o aumento de
aversão a risco no Brasil. “Em setembro, o ambiente global passou também por
aumento de volatilidade e correção dos ativos de risco, impactando
negativamente os multimercados internacionais”, explica Cunha.
Ações: boas notícias
Na bolsa de valores, as expectativas são positivas,
gerando boas oportunidades de rentabilidade. “Em meio ao cenário positivo,
devemos estar atentos à situação fiscal local, eleição nos EUA e início da
temporada dos resultados da agenda de resultados do terceiro trimestre de 2020,
fatores nos quais devem manter a volatilidade das ações elevada”, segundo o
sócio fundador da iHUB Investimentos.
Renda Fixa: destaque nos títulos pós-fixados
Na renda fixa, o mês de setembro foi marcado por
uma correção técnica nos títulos pós fixados do governo (LFTs ou Tesouro
Selic), que tiveram retorno negativo pela primeira vez nos últimos 18 anos. “O
Tesouro Selic 2025, por exemplo, caiu 0,43% no mês. Como esses títulos são
utilizados de maneira bastante ampla como caixa dos fundos, essa performance
negativa acabou atrapalhando um pouco os retornos no período”, explica
Cunha.
Indicadores de setembro:
- CDI:
+0,16%
- Poupança:
+0,11%
- IPCA:
+0,64%
- Ibovespa:
-4,80%
- S&P
500: -3,92%
Outubro: onde investir?
Abaixo, Paulo Cunha lista os melhores investimentos
para cada tipo de perfil:
Conservador: Os investimentos
internacionais no espaço de renda fixa é uma ótima forma de diversificação,
resultando no “surfe” para recuperação econômica.
Moderado: A diversificação da carteira
por meio de investimentos internacionais, tanto na parte de renda variável, com
e sem exposição cambial são boas opções.
Agressivo: A exposição em renda variável
global sem exposição ao dólar e a diversificação da carteira por meio de
investimentos internacionais podem ser boas escolhas.
“Para os três perfis, é o momento de contratar bons
prêmios de crédito e eventualmente ganhar com sua compressão, tanto em CDI como
em IPCA”, explica Cunha.
Paulo Cunha - sócio fundador da iHUB Investimentos,
empresa especializada em assessoria de investimentos, com mesa de operação
atuante em ações, derivativos e câmbio em tempo real. Possui mais de 1,5 mil
clientes no Brasil e em 2014, firmou parceria com a maior plataforma de
investimentos da América Latina, fundando a iHUB e sendo um escritório
credenciado a XP Investimentos. Desde então, é diretor executivo da empresa,
que possui matriz na Vila Olímpia e Alphaville, em São Paulo e Barueri. Também
é palestrante e professor sobre investimentos de cursos em plataformas EAD
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