Investir na Bolsa, significa investir na produção, na geração de empregos e riquezas de um país.
A Bolsa de Valores é simplesmente um mercado
organizado como uma corporação onde são negociadas quotas de participação, as
chamadas “ações” de sociedades que decidiram abrir seu capital para o público
em geral. Essas sociedades podem ser públicas (entidades governamentais ou
autarquias) ou privadas (Instituições Financeiras e grupos empresariais
diversos), bem como, sociedades anônimas, cujo patrimônio é representado por
ações que visam lucro, pagam dividendos e valorização patrimonial e sociedades
civis sem fins lucrativos (hospitais e universidades), cujo patrimônio é
representado por títulos.
Além desses papéis, na Bolsa também são
comercializados Fundos de Investimento de diversas origens e opções. “As
atividades de Bolsas são controladas e monitoradas por Autoridades Monetárias
com a finalidade de proteger o mercado em geral de grandes perdas, exigir
transparência e ética nos negócios realizados, regulamentar as operações
através de Cartas, Circulares, Instruções Normativas, Resoluções e outros
documentos que oficializam as operações. No Brasil citamos a CVM (Comissão de
Valores Mobiliários) como a principal autoridade reguladora nessa atividade”
explica Penha Pereira, economista.
Os papéis e títulos que formalizam esta modalidade
de investimento são a representação da produção realizada por milhões de
pessoas que diariamente, nas Corporações financeiras ou não, no comércio,
serviços e quaisquer outros setores da atividade econômica, agregam valor a uma
Economia através de suas atividades. E se você pequeno empreendedor está
pensando em investir na Bolsa, confira agora alguns termos comuns neste meio.
O pregão: caracteriza-se pela maneira de serem
negociados os papéis que circulam nas bolsas,já tendo sido por viva-voz, ou
seja, no grito de operadores reunidos em um espaço apropriado, passando a ser
eletrônico, através de terminais instalados nas corretoras que fazem as
negociações. Atualmente temos o trading automático, com o uso de plataformas
digitalizadas onde um investidor em sua casa pode disparar ordens de compra e
venda de papéis, sendo também utilizado por bancos de investimento, corretoras
e outras entidades legais que realizam as ordens de forma fracionada com o
objetivo de reduzir impactos no mercado.
Circuit Breaker: em se tratando dos pregões, atualmente
temos um monitoramento intenso seguido pelas autoridades reguladoras das
operações do mercado de Bolsas que estabelecem normas e procedimentos de
negociações, tanto para momentos de euforia na praça global, como para os
momentos de incerteza e crise, como está acontecendo neste ano, particularmente
entre março e maio, quando o recrudescimento global da pandemia gerou enormes
impactos nos negócios derrubando TODAS as bolsas pelo mundo inteiro. Esse
“arrastão” de derrubadas pode provocar enormes prejuízos e falências como o
ocorrido na crise de 1929 na Bolsa de New York. Por este motivo as
regulamentações, no intuito de evitar quebras globais generalizadas que
levam ao final da linha a grandes e graves depressões econômicas com
avassaladoras ondas de desemprego, implementam “gatilhos” de proteção que
disparam quando os mercados caem a um nível extremamente baixo, em geral quando
as baixas em um determinado dia ou em vários momentos de um mesmo dia caem por
volta de 10 a 12%. Esse disparo significa parada geral de todas as negociações
e pregões por um tempo determinado e é denominado Circuit Breaker.
A Bolsa de Valores, que já teve no passado uma
conotação de exclusividade, é coisa PARA TODOS! Por quê? Hoje, falando
especificamente de nossa Bolsa, a B3, temos ampla possibilidade de acesso aos
negócios e oportunidades ofertadas pela Instituição e até pelo próprio Tesouro
Nacional que emite papéis lastreados em reservas nacionais para financiamento
da dívida pública. Existem várias opções de papéis para você.
“Como já foi dito anteriormente, quando uma pessoa
busca investimentos em papéis negociados na Bolsa (não apenas ações) na verdade
está acreditando na valorização de seu investimento porque CRÊ que aquele papel
que escolheu é lastreado por um grupo empresarial financeiro ou não que produz
riquezas de maneira sólida e confiável. Portanto, investir em Bolsa é acreditar
no potencial de produção de seu país!” comenta Penha.
Se você for iniciante, se tem um pequeno negócio,
pense nessa possibilidade, examine um pouco mais sobre este que é um mercado
acessível, promissor e com grandes oportunidades para você; realize um estudo
sobre a sua área, pesquise em sites, escute podcasts, e utilize-se de uma
corretora sólida e confiável.
Penha Pereira - Economista, Master Coach e gestora de carreira
mariadapenhaapereira@gmail.com
https://www.linkedin.com/in/mariadapenhapereira
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