No mundo, segundo estudos epidemiológicos a asfixia perinatal atinge
mais de 1,15 milhão de bebês por ano. No Brasil, em um período de doze meses,
estima-se que de 15 a 20 mil bebês nascem com falta de oxigenação no cérebro.
Trata-se da terceira causa de morte neonatal – 23% da mortalidade de
recém-nascidos no mundo inteiro -, além de principal estopim de lesão cerebral
permanente em bebês nascidos a termo.
Com vistas a reduzir esses dados alarmantes, associações brasileiras se
uniram em campanha de conscientização sobre os riscos e o tratamento da asfixia
perinatal. A iniciativa é Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros, tendo
apoio da Academia Brasileira de Neurologia, da Sociedade Brasileira de
Pediatria, AACD e Instituto Jô Clemente, entre outras instituições.
“A informação
qualificada sobre o problema é de enorme importância social. É necessário
destacar a relevância de a gestante ter assistência adequada no pré-natal,
particularmente em caso de gravidez de alto risco”, pontua a dra. Letícia
Pereira de Brito Sampaio, coordenadora do Departamento Científico de Neurologia
Infantil da ABN.
Condição grave
decorrente da falta de oxigenação ao recém-nascido em momentos próximos
nascimento, a asfixia perinatal representa a terceira causa de morte (23%)
neonatal no planeta. Bebês podem ter o futuro comprometido por diversas
sequelas neurológicas como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira
ou surdez.
Há, no entanto,
possibilidades boas para prevenção, tratamento e acompanhamento desta
população. Na última década, novas abordagens tiveram eficácia comprovada.
Contudo, estima-se que menos de 5% dos recém-nascidos asfixiados têm acesso ao
tratamento e suporte adequado no País.
Fatores relacionados à
gestação, nascimento e período neonatal geralmente evitáveis por meio de
cuidados integrados à saúde materno-infantil, podem mudar os resultados da vida
dessas crianças e famílias.
Intervenções adequadas
precisam ser elencadas e políticas públicas intersetoriais e de saúde ser
colocadas em prática e/ou aprimoradas para reduzir as complicações do parto e
nascimento.
Com
informações do portal https://setembroverdeesperanca.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário