Levantamento da Ipsos mostra que aplicativo é conhecido por 95% dos consumidores; facilidade na interação e edição de vídeos são atrativos da ferramenta
O TikTok está entre os aplicativos mais comentados
dos últimos tempos. No Brasil, de acordo com levantamento on-line realizado
pela Ipsos, 95% dos espectadores já ouviram falar da plataforma de vídeos. A
pesquisa da Ipsos aponta, ainda, um fato curioso: três em cada quatro no TikTok
são usuários passivos. Ou seja, entre os que baixaram o aplicativo, 77% estão
lá como consumidores de conteúdo. Os outros 23%, além de assistir, já produzem
seus próprios vídeos.
“É o aplicativo que mais rapidamente ganhou espaço
entre os nossos espectadores, e esse crescimento foi potencializado pelo
momento da pandemia, quando houve também uma declaração de aumento no uso de
outras plataformas de entretenimento, como a TV aberta e fechada e os meios
digitais”, opina Cintia Lin, head de Creative Excellence na Ipsos. Em um estudo
específico sobre hábitos de consumo de mídia na pandemia, feito pela Ipsos com 300
pessoas, 56% declararam ter baixado novos apps durante o período da quarentena.
Na opinião da equipe de Creative Excellence, há
algumas razões pelas quais o TikTok tem atraído a atenção dos consumidores. Uma
delas é a sua facilidade de uso, com recursos simples, que possibilitam a
edição e a interação nos vídeos. Além disso, a possibilidade de criar desafios
permite o diálogo com um público mais jovem. Segundo o Interactive Advertising
Bureau (IAB), 41% dos usuários que produzem conteúdo no aplicativo têm entre 16
e 24 anos.
Por fim, não é preciso ser um “tiktoker” – nome
dado aos influenciadores do TikTok – para que o vídeo viralize. O grande trunfo
da plataforma para quem quer fazer parte da comunidade é justamente o uso das
hashtags em desafios. Fazendo uso dela, o vídeo aparece no grupo que colocou o
mesmo desafio e assim, a “viralização” ocorre também pela força da criatividade
na produção do conteúdo.
A pesquisa “TikTok Na Estratégia de Comunicação”
foi realizada através do painel on-line Ipsos, que conta com mais de meio
milhão de consumidores brasileiros (16+, Nacional, ABCD), entre os dias 09 de
12 de julho de 2020. A margem de erro é de 4%, a um intervalo de 95% de
confiança.
Ipsos
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