A psicopedagoga Regina Lima explica quais técnicas de aprendizagem os professores
podem propor na sala de aula para estimular seus alunos. Segundo ela, é
possível dizer que, além de faixas etárias distintas, diferentes áreas do
ensino também podem ser suportadas positivamente pela utilização de diagramas,
instrumentos, experiências vivenciais, músicas e técnicas que torne lúdico e
positivo tanto o processo de aprendizagem quanto o de memorização.
"O Mapa Mental é um exemplo das técnicas que podem ser utilizadas. Ele é um diagrama criado por um psicólogo como suporte à gestão de informação, memorização e solução de problemas. Apesar de originalmente estar associado à prática e às escolas de administração, é possível aplicar seus conceitos em salas de aula regulares, com crianças de todas as idades", diz Regina Lima.
A especialista diz ainda que os mapas mentais podem ser úteis em diferentes processos de aprendizagem. "A técnica pode ser usada para a fixação da linguagem escrita, o ensino e visualização de fatos históricos, além de fornecerem aos alunos uma maneira natural de pensar e construir pensamentos sobre diferentes temas", explica a psicopedagoga.
"O Mapa Mental é um exemplo das técnicas que podem ser utilizadas. Ele é um diagrama criado por um psicólogo como suporte à gestão de informação, memorização e solução de problemas. Apesar de originalmente estar associado à prática e às escolas de administração, é possível aplicar seus conceitos em salas de aula regulares, com crianças de todas as idades", diz Regina Lima.
A especialista diz ainda que os mapas mentais podem ser úteis em diferentes processos de aprendizagem. "A técnica pode ser usada para a fixação da linguagem escrita, o ensino e visualização de fatos históricos, além de fornecerem aos alunos uma maneira natural de pensar e construir pensamentos sobre diferentes temas", explica a psicopedagoga.
Outras ferramentas e técnicas – Regina Lima ressalta que além das experiências ao ar livre, com música, jogos simples e da utilização do lúdico, algumas técnicas devem ganhar espaço nas salas de aula nos próximos anos. "A sala de aula invertida é uma delas. Esse método de ensino subverte o ambiente de aprendizado tradicional ao fornecer conteúdo que mistura ações dentro e fora da sala de aula. São geradas atividades, que podem ter sido tradicionalmente consideradas tarefas de casa e elas são parte de um processo finalizado dentro da sala de aula, dando protagonismo aos alunos no debate e geração de ideias", propõe a especialista.
A psicopedagoga cita ainda o Design Thinking, que, de acordo com ela, pode ajudar em elementos como colaboração e competição. Outro artifício proposto por Regina Lima é a Gamificação, que tem como objetivo motivar os alunos a aprender usando elementos de jogos no processo de aprendizagem.
"O objetivo é maximizar o prazer e o envolvimento, capturando o interesse dos alunos e inspirando-os a continuar aprendendo através da competição ou colaboração na busca de pontos e realização de tarefas. Por fim, vale lembrar os Métodos Blended, que se utilizam de recursos digitais e tradicionais, com ações executadas dentro e fora da sala de aula, de maneira orquestradas por um professor e, eventualmente, um assistente facilitador", destaca Regina Lima.
Benefícios dos modelos – Regina Lima afirma que propor e utilizar novos modelos acessa áreas diferentes do cérebro de crianças e adolescentes, maximizando as chances de atingir a forma ideal de aprendizagem de cada um. "A Junior Coders, uma organização não governamental americana, afirma que apenas 25% das escolas ensinam a programar, embora 90% dos pais digam que gostariam que seus filhos tivesse essa habilidade. O uso de técnicas diferenciadas e a inserção de novas formas de ensinar serão fundamentais para um mundo que não para de mudar", ressalta a psicopedagoga.
Regina Lima - Professora e Especialista em Psicopedagogia e Altas Habilidades pela UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Trabalhou por mais de 40 anos como Coordenadora Educacional e Disciplinar lidando, ao longo desse período, diretamente com mais de 20.000 alunos. Liderou, por 12 anos um projeto que ajudou a educar crianças e adolescentes através de dinâmicas executadas em 24 disciplinas. É coautora do livro Inclusão Educacional - Pesquisa e Interfaces e associada à ABP - Associação Brasileira de Psicopedagogia.
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