No Brasil, só 41% das crianças são amamentadas exclusivamente
com leite materno até os seis meses, como a OMS recomenda.
O aleitamento materno exclusivo é recomendado pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) até os 6 meses de vida do bebê, sendo continuado após
esse período por até 2 anos ou mais, com a adição de suplementos alimentares. No Brasil, só 41% das crianças são amamentadas
exclusivamente com leite materno até os seis meses, como a OMS recomenda.
“A amamentação é um processo importantíssimo para o bebê.
Além de fortalecer os laços entre a criança e a mãe, o leite materno tem um
papel fundamental para o desenvolvimento do sistema imunológico do
recém-nascido, já que o protege contra doenças e alergias”, reforça a
ginecologista e obstetra Dra. Erica Mantelli.
Um
estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) confirmou que a
alimentação exclusiva com leite materno no começo da vida faz mesmo muita
diferença no desenvolvimento do organismo do bebê.
Algumas mães são mais sensíveis ao ato de amamentar, e podem
sofrer no início por conta da mama inchada, das fissuras e do ingurgitamento
mamário. É pelo leite materno que o bebê recebe fontes de nutrição, proteção,
estimulação e conveniência nos primeiros meses de vida.
De acordo com a medica, é preciso ter alguns cuidados durante
a gestação para que no pós-parto essa fase seja menos conturbada. “É importante
que a mulher utilize loção hidratante apenas nas mamas, evitando a aréola e os
mamilos. O sutiã tem que se adequar ao novo tamanho e peso, para evitar que a
mamãe sinta dor nos ombros, nas mamas e evitar o aparecimento de estrias. O
indicado é usar sutiã com boa sustentação, alças mais largas e fácil de ser
aberto”, ressalta.
Para que as aréolas fiquem mais resistentes e menos propensas
à rachaduras e machucados, é indicado que a gestante tome sol por cerca de 15
minutos (antes das 10h ou depois das 16h) ou um banho de luz, que pode ser
feito com uma lâmpada de 40 watts com distância de 15 cm da pele.
O processo de aleitamento pode ser bastante difícil
inicialmente, porém, com o passar dos dias, as dores tendem a melhorar. “Nos
casos em que a mãe sentir desconforto e dor na hora da mamada é importante que
ela seja avaliada para corrigir a posição e a pega, além de receber orientações
para evitar o surgimento de machucados que possam predispor às infecções como,
por exemplo, a mastite. É preciso conversar sempre com o médico responsável e
procurar ajuda especializada em caso de dúvidas ou dificuldades”, completa
Erica Mantelli.
Dra. Erica Mantelli
- Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro,
com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra. Erica Mantelli
tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade
Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação
Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).
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