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quarta-feira, 20 de junho de 2018

LEVANTAMENTO DA COBLI APONTA QUE A CADA 500 CARROS QUE TRANSITAM POR SÃO PAULO POR ANO, UM SE ENVOLVE EM ACIDENTE


Um estudo realizado pela Cobli, startup paulistana de gestão de frotas, telemetria e roteirização, mapeou as áreas com maior e menor probabilidade de acidentes no Brasil. Foram analisados mais de 400 milhões de dados - entre janeiro e abril deste ano - compilados de mais de 5 mil motoristas que possuem os dispositivos da empresa acoplado em seus veículos.

Abaixo os principais dados do estudo:
  • A cada 500 carros que transitam por São Paulo, por ano, um se envolve em um acidente. No Rio de Janeiro, por exemplo, o risco é praticamente o dobro, com um acidente a cada 300 carros por ano;
  • Já na Marginal Tietê, que liga a Zona Leste de São Paulo à Zona Oeste, um a cada 25 veículos chegou a 125km/h, 40% acima do limite permitido que é de até 90km/h;
  • Na Rodovia dos Imigrantes, por exemplo, um a cada quatro veículos, realizou ao menos uma frenagem média (desaceleração de até 5 km/h em 1 segundo) e 4% dos carros realizaram uma frenagem grave (desaceleração de até 6,5 km/h em 1 segundo);
  • Um a cada 20 motoristas que transitou pela Rodovia dos Imigrantes, chegou a 155 km/h (a velocidade permitida varia, de acordo com o trecho, de 80 km/h a 120 km/h, sendo que os trechos de serra possuem o menor limite). Já na Rodovia Anchieta, por exemplo, o número de condutores que chegaram a essa velocidade cai para um a cada 100 carros. Apesar disso, a via Anchieta tem duas vezes mais curvas perigosas do que na Imigrantes;
  • No trecho conhecido como "curva da morte" na Mogi-Bertioga, pelo alto número de acidentes, 43% dos motoristas analisados fizeram curvas rápidas;
  • Na rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, um a cada 10 dos condutores chegou a uma velocidade de 155 km/h (a velocidade permitida na via varia, de acordo com o trecho, de 100 km/h a 110 km/h. Nos trechos de serra, o limite de velocidade é de 80 km/h);
"Entender o risco por região permite com que os motoristas se preparem melhor e que as cidades atuem mais focadas nas principais oportunidades de melhoria", afirma Rodrigo Mourad, sócio da startup.



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