Perfil do tutor, tempo disponível e
condições financeiras são fatores importantes na hora de escolher a raça do pet
Ao escolher um pet para fazer parte da
família - sim, eles serão parte dela, afinal passarão cerca de 15 anos com seus
tutores – alguns cuidados são necessários. O perfil do futuro tutor, o local
onde o animal passará a morar, a disponibilidade para zelar por suas
necessidades e as condições financeiras são fatores que influenciam na hora de
escolher a raça do novo membro. Crianças, idosos e atletas, por exemplo, devem
tomar algumas precauções na hora da adoção, explica Jorge Morais, veterinário e
fundador da rede Animal Place.
Para as crianças é preciso levar em
consideração a faixa etária e o sexo. Os bebês podem conviver com pets e são
aconselháveis cães de comportamento menos ativo, evitando as raças de grande
porte. Para as meninas, o veterinário sugere fêmeas para evitar alguns
inconvenientes. Os cães mais ativos, que gostam de brincar e demandam mais
energia são indicados para crianças acima de cinco anos. Nesse caso, ele
recomenda o Labrador, Golden, Boxer, Weimaraner, Beagle e Dachshund.
Assim como as crianças, idosos devem
optar por raças menos agitadas e de pequeno porte. Assim evitam estresse e
acidentes. Os pets mais indicados são o Shih Tzu, Lhasa Apso, Yorkshire,
Pequinês, Maltês e Poodle. Os atletas, por sua vez, devem se atentar para a
rotina que mantém, de acordo com o tipo de esporte que pratica, pois os animais
possuem características peculiares. Raças ativas, que disponham de bastante energia
para acompanhar seu tutor são as ideais. Os lutadores, de maneira geral, lembra
o veterinário, tem preferência por Pit Bull, Staffordshire,
Bull Terrier e Boxer. Já aqueles que optam pela corrida, podem ter como
companheiros os Galgos Whippet.
“E não tem como não falar do nosso bom
e velho “vira lata” ou, como alguns preferem, SRD (Sem Raça Definida). Eles
devem ser adotados seguindo os mesmos critérios dos pets de raça e servem aos
mais diversos propósitos. Isso porque eles têm a miscelânea de características
e todos os tamanhos e temperamentos possíveis, bastando ao tutor escolher o que
melhor se adequa a seu perfil. Eles são ótimas companhias”, afirma o
veterinário.
Os pets também estão sendo muito
utilizados em terapias com pacientes especiais, lembra dr. Jorge. “Nesses
casos, é recomendável os critérios utilizados para crianças e idosos, levando
em consideração igualmente a identificação do tutor com o novo companheiro. Tem
que existir uma interação entre eles, pois isso será definitivo para ultrapassar
qualquer dificuldade”, complementa.
Para os tutores que preferem os
felinos ou tem espaço na família para cães e gatos, o veterinário explica que
eles têm uma boa adaptação a todos pelo fato de serem menos dependentes. O
comportamento tranquilo e os hábitos de higiene peculiares facilitam o dia a
dia do tutor, demandando menos cuidados. “Eu sugiro avaliar a forma prática, se
a pessoa que vai adotar o animal é idosa ou criança, por exemplo, é bom que se
evite os que possuem pelagem muito grandes. Isso porque eles exigem mais
trabalho e também gastos”.
Animal Place
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