Dezenove por cento dos brasileiros sofre com
algum tipo de problema de visão e não se atentam que há como solucionar e pagar
de forma parcelada o procedimento
Dores
de cabeça, perda da concentração, tonturas. Quem utiliza óculos sabe o quanto é
ruim esquecê-los em casa. E pior do que os sintomas físicos, que causam
diversos transtornos no trabalho e nos estudos, há aqueles famosos
inconvenientes, como: sinalizar o ônibus errado e se passar por arrogante por
não reconhecer amigos e parentes na rua. Tirando o fato de nunca enxergar por
inteiro.
A
boa notícia é que já é possível evitar este tipo de situação, eliminando por
completo o uso de armações e lentes de contato. As cirurgias retrativas a laser
estão se tornando cada vez mais comuns entre os brasileiros. Elas tratam as
deficiências mais comuns entre a população, como: miopia, astigmatismo e hipermetropia,
e podem ser encontradas em hospitais e clínicas de pequeno, grande e médio
porte, espalhadas por todo o país.
"O
procedimento é bem simples! Leva em torno de 20 minutos por olho, não existe
internações e logo após o procedimento o paciente é liberado", comenta
Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional - Cirurgia Plástica. A cirurgia
refrativa trata-se de uma correção da visão com laser e existem duas técnicas
de aplicação. A escolha dependerá da espessura da córnea, que varia de acordo
com cada pessoa.
"Na
maioria dos casos, o paciente retorna as suas atividades após três dias de
repouso", explica Korn. O tempo de descanso é importante para a
regeneração do epitélio, que foi alterado para a correção visual. O acesso a
este método tem se tornado mais acessível aos brasileiros devido ao aumento de
especializações no assunto e da oferta de crédito no mercado, como ocorre pelo
Centro Nacional - Cirurgia Plástica, entidade que fornece recursos, à base do
crédito, para pacientes cirúrgicos. No caso, o cirurgião recebe do paciente, à
vista, o valor de seus honorários e o paciente tem a opção de pagamento em
parcelas.
Segundo
análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mais de 35
milhões de pessoas no Brasil lidam com alguma dificuldade de visão, o número
equivale a quase 19% da população. A pesquisa aponta também que torno de 500
mil pessoas receberam o diagnóstico de cegueira. Como diz o ditado, melhor
prevenir do remediar. "As chances de sucesso das cirurgias refrativas são
altíssimas. A maioria dos pacientes têm as expectativas atendidas, ficando
livres de óculos", finaliza Arnaldo Korn.
Veja
o quadro abaixo, que detalha as diferenças entre problemas de visão:
Miopia
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Miopia
é uma deficiência visual que dificulta a visualização de objetos que estão
longe. A palavra miopia tem origem no grego "myopia", que significa
"olho fechado", porque as pessoas com esta condição muitas vezes
fecham ligeiramente os olhos na tentativa de ver o que está mais longe. A miopia é causada por um aumento anormal do eixo ocular (miopia axial) ou por uma ação de refração demasiada intensa do cristalino (miopia de refração), fazendo com que a imagem se forme antes da retina. Isto significa que em uma curta distância a visão ainda é possível, mas para além desta, a imagem não é nítida, sendo necessário o uso de lentes ou óculos. A miopia é geralmente congênita, embora com frequência se desenvolva só com o avançar dos anos, com tendência para aumentar durante a fase de crescimento. |
Hipermetropia
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A
hipermetropia ocorre quando o olho é um pouco menor do que o normal,
provocando uma focalização errada da imagem, que se forma após a retina. Ela
também pode ser causada pela diminuição do poder refrativo do olho, causada
por alterações no formato da córnea ou no cristalino. Geralmente o paciente com hipermetropia tem boa visão de longe, pois se o seu grau não for muito elevado, é naturalmente corrigido pelo aumento do poder dióptrico do cristalino, em um processo chamado de acomodação. A maior parte das crianças apresenta hipermetropia, porque seus olhos normalmente são menores do que deveriam ser, porém elas têm um maior poder de acomodação e suportam graus muito mais elevados. São comuns casos de pessoas que necessitam de óculos na infância, mas deixam de usá-los na idade adulta, quando o olho atinge o tamanho ideal. A hipermetropia também pode estar associada ao aparecimento de estrabismo acomodativo na infância, com o surgimento de sintomas ao redor dos dois anos de idade. Neste caso a correção total do problema pode ser feita com o uso de lentes de óculos adequadas. |
Astigmatismo
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Astigmatismo
é uma imperfeição comum, leve e facilmente tratável na curvatura do olho. A
maior parte do poder de foco no olho ocorre ao longo da superfície frontal, chamada
córnea. A próxima estrutura envolvida na focagem é o cristalino, lente que
fica atrás da íris, no interior do olho. A córnea ideal tem uma superfície simetricamente curva, como uma bola de basquete. O astigmatismo é causado por uma córnea ou uma lente que não é simétrica. Como resultado, as pessoas com astigmatismo podem ter visão distorcida ou borrada. O astigmatismo pode ocorrer em famílias e, na maioria dos casos, está associado com outros problemas de refração, como miopia ou hipermetropia. Ele também pode aumentar ao longo do tempo, devido à idade. |
Segundo o diretor do Centro Nacional - Cirurgia
Plástica as chances de sucesso nos procedimentos oftalmológicos são altíssimas
e a maioria dos pacientes têm suas expectativas atendidas, ficando livres de
óculos.
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