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domingo, 26 de março de 2017

Pessoas acima de 40 anos são mais suscetíveis à hipertensão




Saiba como evitar a doença e atenuar os riscos 


Anualmente, em 26 de março, é comemorado o Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial. A data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os cuidados com o problema, um dos principais causadores de doenças cardiovasculares, como o infarto de miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC), mais conhecido como derrame.

De acordo com Rogério Krakauer, médico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), mais da metade dos casos é diagnosticado somente a partir de 55 anos. “Essa disfunção acomete principalmente homens a partir dos 40 anos. As mulheres costumam apresentar mais incidência na menopausa, quando perdem a proteção do hormônio estrógeno”.

O médico explica que dentre as principais causas da hipertensão estão o sobrepeso/obesidade, má alimentação, consumo excessivo de sal e de álcool, vida sedentária, tabagismo, doenças orgânicas e distúrbios hormonais. Ressalta que há, também, o fator hereditário. “Pessoas cujos pais são hipertensos têm 30% de chances de herdar a doença. Assim, quando houver casos na família, os cuidados preventivos devem ser ainda mais enfatizados”.

Levantamento feito pela Deloitte Consultoria constatou que anualmente o Brasil perde R$ 56 bilhões em gastos no sistema público de saúde e perda de produção do trabalhador, devido à ocorrência de doenças como insuficiência cardíaca, hipertensão, infarto do miocárdio e fibrilação atrial.


Prevenção e controle
Segundo o médico, embora seja difícil, em especial num momento de crise como o enfrentado pelo Brasil, no qual as tensões são grandes no trabalho e na rotina das pessoas, o controle do estresse é fundamental, uma vez que também contribui para um quadro de hipertensão.

Krakauer ressalta que hábitos diários saudáveis, como dieta equilibrada e com pouco sal, consumo responsável e moderado de álcool, bom sono e a realização de exercícios físicos, sempre feitos após avaliação médica, são fundamentais para evitar a doença e atenuar os riscos hereditários e de fatores como o estresse.


Dados alarmantes
 
As doenças cardiovasculares ainda são a principal causa de morte no mundo (17,3 milhões de pessoas falecem por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS). De janeiro a março deste ano, quase 78 mil óbitos por doenças cardiovasculares aconteceram no Brasil.


Pesquisa da OMS estima que, em 2024, o Brasil deverá subir para a primeira posição no ranking de mortes por causas cardiovasculares.







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