Apesar
de ter cura, a tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo,
superando a AIDS
Neste dia 24 de março é comemorado o Dia mundial
de Combate á Tuberculose. Mesmo com tratamento completo oferecido pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), são registrados 70 mil novos casos por ano e aproximadamente
4,5 mil óbitos no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde . Toda atenção é
necessária para diagnosticar a tuberculose, a doença infecciosa mais mortal do
mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A tuberculose é uma inflamação bacteriana no
pulmão. Tem como principais sintomas a febre constante, tosse prolongada,
cansaço excessivo, falta de apetite e, nos casos mais graves, tosse com sangue
e pus. Pode ser transmitida pela tosse ou até mesmo a fala de alguém infectado.
Acomete principalmente os pulmões, mas também pode afetar outros órgãos como
pleura e rins.
O tratamento é longo, pode durar seis meses, mas,
a depender do caso, o paciente pode apresentar melhora significativa logo nas
primeiras semanas. A pneumologista da Aliança Instituto de Oncologia, Dra.
Lícia Stanzani adverte que é necessário realizar o tratamento durante todo o
período mesmo diante da aparente melhora, caso contrário a doença pode voltar
ainda mais forte.
“Normalmente, o tratamento dura seis meses. Se o
paciente interromper precocemente o processo, há risco do bacilo da tuberculose
se tornar resistente e então o o prazo pode aumentar para nove meses até um
ano”. Quando realizado corretamente, o percentual de cura é animador: 88% dos
infectados conseguem se livrar da doença.
Saiba mais sobre a tuberculose:
Diagnostico
É realizado pelo histórico de adoecimento da
paciente e também por exame clínico, mas deve ser confirmado por testes
específicos, como a baciloscopia, a cultura do escarro e também com raio-X do
tórax.
Prevenção
A principal forma de prevenir é com a vacina BCG,
aplicada no primeiro mês de vida da criança. A vacina diminui as chances de
desenvolver formas graves da doença, como a meningite tuberculosa.
Tratamento
Se dá em duas etapas. Nos dois primeiros dois
meses é tratado com quatro drogas – rifampicina, isoniazida, pirazinamida e
etambutol. Nos outros quatro meses a pessoa usará apenas duas drogas - a
rifampicina e a isoniazida. É a fase que mantem a doença sobre controle.
Transmissão
A doença é
transmitida de pessoa para pessoa por meio da tosse e do espirro, quando ocorre
a inalação de gotículas contaminadas com o bacilo.
Imagem: Shutterstock
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