Todo alimento tem um prazo de validade, o que não difere das carnes, extremamente perecíveis, necessitam de ações especiais para sua conservação como o congelamento, refrigeração, salga, entre outras técnicas. Acima de duas horas a temperatura ambiente, os microrganismos presentes passam a aumentar significativamente alterando as características deste produto com o passar do tempo, estas alterações começam a ficar cada vez mais visíveis como alteração da cor (passando para esverdeado ou azulado), aspecto pegajoso (pelo crescimento das bactérias), odor desagradável (o que nós chamamos de odor de carne podre).
A adulteração na carne, isto é, uso de carnes vencidas ou não higiênicas , compreende mascarar estas alterações visíveis na "carne estragada", São proibidas por lei, como por exemplo a adição de sulfitos que proporciona coloração vermelha e aparência fresca eliminando odor de deterioração , mas pode causar reações alérgicas além de suspeitas de ter poder cancerígeno. Os aditivos são proibidos nas carnes frescas (refrigeradas ou congeladas), justamente por mascarar a qualidade.
A inspeção das carnes visa descobrir a presença, no animal, de várias doenças como tuberculose, cirrose, cisticercose e hepatite. Alem das condições de higiene da carne, contaminação fecal.
O uso de carnes vencidas, adulteradas, deterioradas ou não inspecionadas pode acarretar em graves perigos para a saúde como:
Utilização de carnes provenientes de animais doentes, como tuberculose. A presença de cisticercos pode levar a teniases (verminoses) no homem.
A falta de higiene nos processamentos das carnes pode levar a contaminações provenientes de fezes como:
Bactérias - Clostridium pergringens (toxiinfecções alimentares - diarréias, colicas abdominais) , Escherichia coli patogênicas (diarréia, sangue nas fezes, sindromes hemolíticas uremicas, morte), Salmonellas (diarréia, febre, vômitos e morte), Enteroviroses - diarréia, vômitos
Os principais afetados serão as crianças, os idosos, as grávidas e os imuno deprimidos (pessoas com câncer, AIDS, transplantados, etc).
Trata-se portanto, de problema gravíssimo de saúde pública e de falta de consciência e responsabilidade perante a população.
Roberto Martins
Figueiredo
Dr. Bactéria (Microbiotecnica)
Dr. Bactéria (Microbiotecnica)
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