Só quem sente na pele, literalmente, o câncer de pele
sabe o quanto é importante a palavra prevenção. A doença é agressiva e deixa
marcas físicas e psicológicas, independentemente da parte do corpo que atinge.
Por isso, é constante a preocupação de profissionais e entidades no sentido de
esclarecer a população sobre os riscos e da necessidade de estar atento a
qualquer sinal da patologia.
No Hospital Daher
Lago Sul, esse trabalho de conscientização não para, por meio do serviço de
Oncologia, que oferece aos pacientes o que há de moderno quanto à prevenção,
diagnóstico e tratamento. A oncologista Dra Karin Kok, que faz parte da equipe
do hospital, entende que esse trabalho de esclarecimento é diário. “Nós
precisamos pecar pelo exagero, pela insistência, pelo incessante trabalho de
informar as pessoas. Quanto mais esclarecidas e mais cientes elas ficam dos
riscos, mais elas sabem da necessidade de se cuidar”, afirma.
Para ter uma
ideia, o Hospital Daher Lago Sul investe esforços nos avanços surgidos nos
últimos anos para os pacientes com neoplasia de pele, especialmente aqueles com
o subtipo melanoma. As cirurgias minimamente invasivas com melhores resultados
estéticos e sem comprometer a parte terapêutica, as técnicas de radioterapia
conformacional em três dimensões, que minimizam efeitos colaterais ao
tratamento irradiante, os tratamentos de tumores de pele sem bisturi, por meio
de maquinário de última geração, são alguns dos exemplos que se encaixam na
nova tendência.
Quer saber mais
sobre o câncer de pele? Acessou o local certo. Aqui, a Dra. Karin Kok esclarece
vários aspectos relacionados à doença.
Carcinoma
basocelular (CBC):
Tem esse nome
porque se origina nas células basais e representa cerca de 75% dos casos de
câncer de pele diagnosticados. Ele acomete principalmente pessoas de meia idade
e idosos. O desenvolvimento ocorre lentamente em regiões mais expostas ao sol,
como costas, ombros, rosto, orelhas, pescoço e couro cabeludo. Nas áreas que
recebem pouca incidência dos raios solares, não é tão visto. A forma mais
observada é de uma lesão avermelhada, brilhosa e com crosta central que na
maioria dos casos sangra com facilidade. Como raramente se espalha, é
facilmente tratado apenas com cirurgia.
Carcinoma
espinocelular (CEC)
Representa 20% dos
casos e, desta forma, é o subtipo que ocupa o segundo lugar na prevalência de
neoplasias de pele. É mais frequente em homens e começa nas células escamosas
da pele. Pode atingir todas as regiões do corpo, porém, é mais visto em áreas
expostas ao sol. Esse oferece mais perigo pela capacidade de invadir o tecido
gorduroso e atingir os linfonodos (gânglios linfáticos) e outros órgãos.
Apresenta-se como verrugas ou feridas que não cicatrizam e, ocasionalmente,
podem sangrar. Somente em algumas situações exige tratamento suplementar à
cirurgia.
Melanoma
Representa 5% dos
casos. Menos frequente e menos ofensivo? Pelo contrário. Esse é o tipo que
possui o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Quando
descoberto no início as chances de cura podem chegar a 90%. Ele surge nos
melanócitos (células que produzem melanina, pigmento que dá cor à pele) e
aparece, geralmente, em áreas com maior exposição solar. Tudo começa com uma
pinta ou sinal aparentemente inofensivo. Ele chama a atenção quando cresce,
muda de cor ou sangra.
Tem grande
potencial de metastatização, por isso requer uma avaliação especial e
individual de cada paciente que geralmente é feita em conjunto com a Oncologia
Clínica e a Cirurgia Oncológica. Dependendo do tamanho do tumor e o nível de
infiltração nos tecidos adjacentes, há necessidade de realizar procedimentos
como exames de imagem, cirurgias com margens mais amplas e retirada dos
primeiros linfonodos da cadeia de drenagem do tumor. As situações mais graves
exigem tratamentos sistêmicos com quimioterapia, imunoterapia e radioterapia.
Vale ressaltar que
novos medicamentos lançados nos últimos anos pela indústria farmacêutica,
alguns já disponíveis no Brasil, têm conseguido aumentar a sobrevida global
naqueles onde a doença já é metastática.
Pelas características
apresentadas de cada subtipo, percebe-se que a exposição solar excessiva é um
dos principais fatores causadores da doença. Profissionais que tomam muito sol,
por conta da atividade que exercem, podem ser considerados grupos de risco,
como agricultores e vendedores ambulantes. Tem como principal alvo as pessoas
de pele clara com tendência a queimaduras solares, cabelos loiros ou ruivos,
olhos claros e sardas.
Em geral, a
suspeita da doença começa pelo próprio paciente que percebe lesões no corpo e
procura o profissional. Durante a consulta e o exame físico, o especialista
avalia as características das lesões e pode indicar a exérese (retirada)
daquelas que considerar uma suspeita para neoplasia. O que confirma na verdade
o diagnóstico e seu subtipo histopatológico é sempre a biopsia, que permite
confirmar a neoplasia e classificar o tipo de câncer.
O foco deve estar
sempre na prevenção e, nesse sentido, há cuidados que precisam fazer parte do
dia a dia:
- usar protetores
solares diariamente, independentemente de estar exposto ao sol. Espalhar o
produto principalmente em áreas como rosto, orelhas, pescoço e braços;
- tornar um hábito a utilização de chapéus e óculos escuros. As camisas de manga longa também são grandes aliadas;
- evitar exposições prolongadas ao sol, principalmente em horários de maior intensidade. Preferir os intervalos das 8h às 10h e depois das 16h;
- evitar bronzeamentos artificiais. Estudos científicos apontam essa prática como fator de risco para o câncer de pele melanoma;
- observar a presença de sinais e pintas no corpo. Qualquer alteração, procurar o médico;
- visitar pelo menos uma vez ao ano o oncologista ou o dermatologista. São profissionais com capacitação para diagnosticar e tratar a doença.
- tornar um hábito a utilização de chapéus e óculos escuros. As camisas de manga longa também são grandes aliadas;
- evitar exposições prolongadas ao sol, principalmente em horários de maior intensidade. Preferir os intervalos das 8h às 10h e depois das 16h;
- evitar bronzeamentos artificiais. Estudos científicos apontam essa prática como fator de risco para o câncer de pele melanoma;
- observar a presença de sinais e pintas no corpo. Qualquer alteração, procurar o médico;
- visitar pelo menos uma vez ao ano o oncologista ou o dermatologista. São profissionais com capacitação para diagnosticar e tratar a doença.
Câncer de Pele
(Números)
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele corresponde a 30% dos tumores malignos registrados no país. O Inca estima que, até o fim deste ano, no Brasil, sejam registrados 175.760 novos casos, 80.850 em homens e 94.910 em mulheres. No Distrito Federal, a estimativa (2016) é de:
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele corresponde a 30% dos tumores malignos registrados no país. O Inca estima que, até o fim deste ano, no Brasil, sejam registrados 175.760 novos casos, 80.850 em homens e 94.910 em mulheres. No Distrito Federal, a estimativa (2016) é de:
Câncer de pele não
melanoma
Homens: 96,23 casos para cada 100 mil homens
Mulheres: 101,74 casos para cada 100 mil mulheres
Homens: 96,23 casos para cada 100 mil homens
Mulheres: 101,74 casos para cada 100 mil mulheres
Melanoma:
Homens: 3,78 casos para cada 100 mil homens
Mulheres: 3,30 casos para cada 100 mil mulheres
Homens: 3,78 casos para cada 100 mil homens
Mulheres: 3,30 casos para cada 100 mil mulheres
Dra. Karin Kok -
natural de Não Me Toque (RS). Formou-se pela Faculdade de Medicina do Planalto
Central (Faciplac). Fez Residência Médica em Oncologia, na Santa Casa de Belo
Horizonte (2010). Em 2016, passou a integrar a equipe médica da Oncologia do
Hospital Daher Lago Sul, no Distrito Federal.
Hospital Daher
Lago Sul
(61) 3213-4848
SHIS QI 07 - F - Lago Sul - Brasília/DF
SHIS QI 07 - F - Lago Sul - Brasília/DF
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