As doenças do coração têm forte relação com as emoções, como oscilações de pressão arterial, arritmias cardíacas e até infarto do miocárdio, afirma cardiologista
Com a chegada do Dia
dos Namorados, crescem a angústia, a ansiedade e as fortes emoções. Nessa época,
a maioria das pessoas quer ostentar um relacionamento. Não raro é ver
reclamações, brincadeiras e até mesmo piadas, que muitas vezes disfarçam o
sofrimento e problemas emocionais que podem ser fatais ao coração.
As doenças do coração
têm forte relação com as emoções, como oscilações de pressão arterial,
arritmias cardíacas e até infarto do miocárdio. Pessoas que têm depressão podem
ter até três vezes mais chance de um infarto.
De acordo com o
cardiologista e diretor da Sociedade de Cardiologia de São Paulo (SOCESP) José
Luis Aziz, "fortes emoções certamente podem levar ao infarto e morte
súbita. A síndrome do coração partido, que acomete principalmente
mulheres, mimetiza o infarto, mas não tem o entupimento das artérias coronárias
por ateroscleroses”.
Síndrome do Coração
Partido
Desconhecida, até mesmo entre a classe médica, a
Síndrome do Coração Partido, que foi diagnosticada pela primeira vez por
profissionais de medicina do Japão, acomete especialmente mulheres a partir dos
55 anos de idade, que estão na pós-menopausa. A maioria acredita que está tendo
um infarto. Os sintomas são parecidos, como dor no peito, queda de pressão e
desmaio. No entanto, na maioria dos casos a pessoa não tem sequelas e sofre com
os hormônios relacionados ao estresse, ocasionados por uma forte emoção de
origem negativa ou positiva, que atrapalha o funcionamento do coração.
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