Com baixa no setor automotivo,
investir nos cuidados com carro é alternativa para manter evitar a alta dos
preços
A crise tem assustado muita gente e refreado o consumo
em diversos setores. Tudo isso tem um impacto profundo sobre as vendas e,
principalmente, sobre os hábitos de consumo de vários brasileiros. Nesse
período de maior economia e aperto, muita gente tenta driblar a inflação
com alternativas aos gastos usuais. No setor automotivo, as vendas já têm
impactado na produção e a expectativa é de um período de quedas ainda
maiores.
A produção de carros comerciais leves, caminhões e
ônibus no país teve um recuo de 18% na comparação com o mês de maio de
2015. Os dados são da Associação das Montadoras (Anfavea) e apontam para um
futuro de recessão na indústria. No acumulado do ano, o valor chega a
24,3%, o que mostra um cenário mais grave para as fábricas no comparativo
com janeiro a maio de 2015.
A grande resposta por parte dos consumidores é o
investimento na manutenção. Ela pode ser feita tanto de maneira preventiva
quanto como uma maneira de driblar os gastos futuros com consertos, ou
mesmo a troca de carro. Tudo para manter sempre o carro em seu melhor
estado e retardar a compra de um novo veículo. As previsões reafirmam ainda
mais essa via como a melhor escolha, já que a própria produção dos veículos
em maio já é a menor em 12 anos, ainda segundo a Anfavea.
Menos veículos novos rodarão nas ruas, o que fará com
que muita gente abra os olhos para itens que precisam ser trocados. Sem
contar as revisões, que devem ser feitas periodicamente e acabam
esquecidas. Tudo isso motiva a novas tendências de consumo, principalmente
na venda de pneus. A internet tem sido uma das principais vias para as
grandes lojas. Junior Scarpa, CEO da KD Pneus, aponta justamente para essa
nova tendência de consumo na busca pelos acessórios automotivos. A loja tem
marcado presença como um dos principais nomes do setor de vendas pela
internet.
Praticidade
Aliada aos bons preços, a facilidade na compra pela
internet tem despertado o interesse de diversos consumidores. Na busca por
uma alternativa aos gastos com um carro 0 km e financiamentos, os clientes
têm investido em itens essenciais para garantir que o carro rode com
qualidade por muito mais tempo. As marcas já se posicionam e oferecem
também um serviço exclusivo na hora da compra. “A KD Pneus oferece ainda a
possibilidade de tirar as dúvidas online em tempo real com atendentes
especializados. Tudo isso garante a confiança do cliente e mais segurança
ao comprar, com informações úteis para a escolha”.
Isso tem impacto direto sobre as vendas - justamente
porque a internet oferece também algumas dificuldades a quem deseja
investir nas peças de reposição corretas para o veículo. “Há uma sobrecarga
de informações, que acaba por dificultar ainda mais na hora de encontrar os
produtos e finalizar a compra”, ressalta Scarpa. A solução da KD oferece
justamente a praticidade e as informações certas para encontrar o pneu que
trará o melhor desempenho para cada modelo de veículo.
Efeito cascata
A queda da produção de veículos tem provocado também um
efeito cascata em vários ramos do setor de automóveis. Os fornecedores
acabam sofrendo com a diminuição de itens produzidos, afetando outras
indústrias que trabalham diretamente na fabricação de novos carros. Tudo
acaba vendendo menos, desde autopeças até o plástico usado nas peças. Por
isso, as vendas diretas para o mercado têm se tornado uma das alternativas
principais para garantir os rendimentos mesmo em meio a essa recessão.
O setor acredita também em uma resposta até o final do
ano. A retomada é aguardada e acredita-se que ela será mais forte ainda no
ano que vem. Isso tem afetado também os empregos: o número de trabalhadores
se reduziu em 7,7% em relação a 2015. Os cortes somam quase 10 mil vagas no
período de um ano, com corte de 1300 delas só no mês passado. Outra
alternativa tem sido a exportação dos carros. As montadoras estão buscando
mercado nos países vizinhos. A positividade se vê representada nos números,
que indicam 21,8% de aumento de janeiro a maio desse ano, de acordo com a
Anfavea.
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