Onco-hematologista
chama atenção para doença e seu diagnóstico precoce
A
campanha do Dia Mundial de Conscientização de Linfomas, que acontece
simultaneamente em mais de 20 países no mês de setembro, tem o objetivo de alertar
a população sobre a importância do diagnóstico, sintomas e tratamento da
doença.
“O
linfoma é um câncer silencioso do sistema linfático, desconhecido por muitos e
por isso a campanha de conscientização é de suma importância para um
diagnóstico precoce, pois somente assim é possível salvar muitas vidas”, alerta
o onco-hematologista Celso Massumoto, do Hospital Oswaldo Cruz (São Paulo),
doutor em medicina pela USP e membro do Comitê Científico da Associação
Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE).
Há
mais de 40 subtipos de linfomas sob a mesma denominação, de acordo com a
classificação da Organização Mundial da Saúde, porém são classificados em dois
grandes grupos: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH).
O
linfoma de Hodgkin corresponde a 30% de todos os linfomas, com maior pico de
incidência na faixa etária de 20-30 anos e um menor pico após os 50 anos. Já o
linfoma de não Hodgkin acomete pessoas com mais de 60 anos. Os linfomas atingem
homens e mulheres e ainda não se conhece a causa exata. “Os sintomas são
aumento dos linfonodos, febre, sudorese noturna, perda de peso, emagrecimento,
anemia e queda de cabelos. Os linfomas podem ser fatais e quem apresenta esses
sintomas deve procurar um clinico geral o quanto antes” alerta Massumoto.
O
tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia e transplante de medula
óssea. Além disso, um novo remédio tem se mostrado eficaz no tratamento do
linfoma de Hodgkin: a droga brentuximabe. “O remédio está sendo muito
promissor, principalmente quando associado à quimioterapia e se mostra eficaz
em 75% dos pacientes que não puderam recorrer ao transplante de medula óssea”,
afirma Massumoto.
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