No Dia Contra o Câncer,
cigarro segue como vilão
O tabaco é a principal
causa de morte evitável do mundo, mas o fumo continua fazendo vítimas. Nesta terça-feira (4/2),
Dia Mundial Contra o Câncer, mais uma vez o fumo será apontado entre os motivos
para o maior número de casos da doença no Brasil e no mundo, ao lado do
envelhecimento da população, das mudanças na alimentação e da falta de exercícios
físicos.
A Organização Mundial da Saúde, em relatório divulgado esta
semana, calcula que os casos de câncer devem duplicar nos próximos 20 anos, em
todo o mundo. Segundo a "Estimativa 2014 - Incidência de câncer no
Brasil", do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer
(Inca), devem surgir 576.580 novos registros da doença no país este
ano.
O maior causador de câncer de pulmão continua sendo o cigarro, que
confere um aumento do risco em até 30 vezes, mas o problema pode se agravar com
a poluição atmosférica.
“Para quem fuma ou vive perto de pessoas que fumam, o fato de
saber que, além do risco do tabagismo, está exposto à poluição do ar externo
deve ser um motivo a mais para se esforçar para abandonar o cigarro”, explica o
oncologista Cristiano Duque, do Inca.
A oncologista Sabrina Chagas aposta na mudança de hábitos como a
melhor prevenção. “O abuso do fumo deve ser evitado porque os males que causa
são amplamente conhecidos. O papel da rede de saúde é ajudar o fumante a largar
o vício antes que as doenças se instalem”, diz a médica da Oncoclínica, no Rio
de Janeiro.
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