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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência será enriquecida com dados do Imesc

Plataforma da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência reúne informações sobre educação, saúde, emprego e renda, vulnerabilidade social e esporte.

 

O Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) vai agregar mais informações à Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência (https://basededadosdeficiencia.sp.gov.br/), com metadados das perícias de interdição/curatela. O Termo de Cooperação entre as partes foi assinado nesta quinta-feira (26), na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Estiveram presentes os Secretários de Estado Célia Leão (Direitos da Pessoa com Deficiência) e Fernando José da Costa (Justiça e Cidadania e superintendente do Imesc) e, o autodefensor Roni Vitorino.

Os metadados farão parte da plataforma criada pela Secretaria, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE, que reúne informações sobre a pessoa com deficiência, organizados nas áreas de educação, saúde, emprego e renda, vulnerabilidade social e esporte.

"A Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi criada para subsidiar a tomada de decisão de gestores públicos na definição das políticas públicas regionais ou municipais voltadas à inclusão plena das pessoas com deficiência, como nos orienta o Governador João Doria", afirma a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão. "É o que estamos fazendo com essa parceria, consolidando dados relativos às pessoas com deficiência e aos Governos, como uma forma de enfrentamento às barreiras incapacitantes", disse.

O objetivo é deixar mais robusta as informações da plataforma, que já é fonte de pesquisa para profissionais interessados na causa, estudiosos, pessoas com deficiência, entre outros.

"As informações repassadas irão enriquecer ainda mais a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, ampliando a quantidade de dados e campo de pesquisa", disse. "Estamos contribuindo para a construção de um grande acervo de dados sobre as perícias realizadas com pessoas com deficiência no Estado de São Paulo", finalizou o Secretário de Justiça e Cidadania e superintendente do Imesc, Fernando José Da Costa.


Redondo recebe unidade móvel do Centro de Cidadania LGBTI Zona Sul nesta sexta-feira, 27, para ações de respeito à diversidade sexual

Unidade móvel do Centro de Cidadania LGBTI em estação da Linha 5-Lilás
Iniciativa tem por objetivo dar suporte a pessoas que sofrem violência e são vítimas de exclusão social, ficando à margem da sociedade e do mercado de trabalho


Como forma de apoio às ações de respeito à diversidade sexual e no combate à LGBTIfobia, a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da linha 5-Lilás cedeu espaço em suas estações em agosto para a prestação de serviço das unidades móveis dos Centros de Cidadania LGBTI, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

Nesta sexta, dia 27, entre 11h e 16h, a van que faz parte dos Centros de Cidadania LGBTI que compõem a rede de serviços da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania - Coordenação de Políticas para LGBTI+, da Prefeitura de São Paulo, estará na Estação Capão Redondo, na Linha 5-Lilás.

A ação que também já passou por estações da Linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro, conta com dois articuladores sociais atendendo o público. A iniciativa tem por objetivo apresentar as atividades oferecidas nos centros. Entre essas estão atendimento a vítimas de violência, agressão ou discriminação por causa da orientação sexual ou identidade de gênero, com encaminhamento, quando necessário, para os serviços de assessoria jurídica, psicológica ou social; e ações para inclusão em programas de elevação de escolaridade e inserção no mercado de trabalho. Serão distribuídos folhetos sobre infecções sexualmente transmissíveis.

"Essas ações visam dar suporte às pessoas LGBTI+, vítimas de preconceito e discriminação, buscando transformar a vida dessa população que, muitas vezes, não tem apoio nem da própria família", diz Cássio Rodrigo, coordenador de políticas para LGBTI+ da prefeitura.

"Damos todo apoio a iniciativas como essas em nossas estações", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade das concessionárias. "Além de oferecer um transporte seguro, incentivamos ações que abordem a inclusão e colaborem para reduzir o preconceito e a vulnerabilidade da população LGBTI+", completa.


Serviço

Unidade móvel do Centro de Cidadania LGBTI - das 11h às 16h

27 de agosto: Estação Capão Redondo


Neurodiversidade e o futuro das empresas

Opinião


A inclusão e diversidade no ambiente de trabalho são temas atuais e recorrentes na mídia. Diferentes categorias sociais, como gênero, orientação sexual, etnia e status de deficiência, vão ganhando mais atenção no meio corporativo e representam mudanças benéficas. Um grupo social relevante que ainda precisa fazer parte desta discussão é o de pessoas neurodivergentes. Estes profissionais, antes estigmatizados, podem trazer novas visões de mundo e habilidades únicas que colaboram para o crescimento e inovação das empresas. 

O termo neurodiversidade foi usado pela primeira vez em 1998 pela socióloga Judy Singer e popularizado pelo jornalista Harvey Blume, e vem sendo atualizado desde então na busca por acabar com estigmas sociais. Anteriormente associado a déficits e disfunções, passando pelo Transtorno do Espectro Autista e Asperger, hoje é visto como termo inclusivo para se referir a igualdade dos mais variados estados mentais possíveis. 

O professor Rob Austin, da Ivey Business School (Canadá), publicou na Harvard Business Review um estudo de caso que apontava a estimativa de uma em cada 59 pessoas no mundo com algum tipo de neurodiversidade. Por outro lado, quase 80% dessas pessoas estão desempregadas e sentem dificuldade em entrar no mercado de trabalho. A maior parte das empresas realiza testes padrões para contratações que se encaixem em perfis pré-estabelecidos, o que pode desfavorecer candidatos do espectro autista, por exemplo. O método tradicional de entrevista de emprego, segundo o professor, elimina possíveis talentos neurodivergentes. 

Muitas vezes, temendo o preconceito, pessoas neurodiversas acabam por não desenvolver suas habilidades por completo e se afastando das organizações empresariais. Mas os pesquisadores britânicos Robert Anthony Allen e Tamsin Priscott, na publicação “Employee Relations: The International Journal” desde ano, atentam para o engano dessa retração: “uma organização não consegue identificar aquelas pessoas que trariam maior benefício para a força de trabalho se o neurodiverso dentro dessa força de trabalho for relutante em se revelar por causa do estigma dos estereótipos”. O mercado também precisa criar esse ambiente receptivo ao profissional. 

Quando uma empresa decide praticar a inclusão em seu processo seletivo, ela não pode unicamente pensar em colocar aquela pessoa no ambiente, que é por si só excludente e predominantemente neuro-típico. É preciso adquirir consciência de que a empresa deve se responsabilizar por essas pessoas e contratações, bem como pelo bem estar do profissional. Trabalhar a cultura organizacional e o respeito a diversidade pelo resto da equipe são pontos essenciais. Entender a especificidade de cada funcionário neurodivergente também é fundamental: uma pessoa com dificuldade de concentração se beneficia de espaços mais silenciosos e fones de ouvido mais confortáveis, por exemplo. 

As empresas são fundamentais para garantir evoluções sociais, e questões sobre inclusão e diversidade estão aí para comprovar isso. O tema da neurodiversidade e o futuro das empresas é atual e necessita de reflexão para efetivar a inclusão dessas pessoas no meio corporativo. Empresas como Hewlett Packard Enterprise e Microsoft já atualizaram seus processos de seleção favorecendo o acesso de talentos neurodiversos e encontrando variados benefícios. A forma que pessoas que não são neurotípicas pensam e encontram soluções inovadoras tem ainda muito mais a oferecer ao mercado. E a tendência é cada vez mais empresas se abrirem para as novas visões e habilidades dos profissionais com neurodiversidade.

 


Mayara Marenda Narita - pós-graduada em Neurociência e Comportamento pela PUC-RS. Possui especialização em Marketing Management pela FAE e MBA em Gestão de Pessoas com ênfase em Liderança Organizacional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É gerente distrital, investidora e incentivadora de empresas e projetos sociais e ambientais, entre eles a Loja da Verdê (www.lojadaverde.com.br), startup focada em curadoria de produtos veganos, eco friendly e cruelty free.


Entre a retirada e o retorno: qual será o legado Biden?

Opinião


Depois de quase duas décadas da invasão estadunidense ao Afeganistão, o país centro-asiático volta aos noticiários de forma dramática. O grupo fundamentalista Talibã dominou o Afeganistão desde a metade da década de 1990 até 2001. Após os ataques terroristas aos Estados Unidos , em 11 de setembro de 2001, o grupo recusou-se a entregar Osama Bin Laden aos EUA, que invadiu o país naquele mesmo ano e expulsou o Talibã de sua capital.

Desde então, os EUA investiram mais de um trilhão de dólares no Afeganistão, considerado um país estratégico não apenas por suas reservas de recursos naturais, mas também por sua localização: próximo do Irã, Índia, China e Paquistão – o único país de maioria muçulmana a ter bomba atômica.  Em meio à retirada das tropas dos EUA – prevista para encerrar-se totalmente no mês de setembro –, o grupo fundamentalista Talibã retomou o controle do Afeganistão neste domingo, 15 de agosto.

Ainda que tenham sido expulsos da capital Cabul e de várias outras regiões do país em 2001, o Talibã nunca foi totalmente derrotado. Sua retomada do Afeganistão neste mês é o ponto máximo de uma campanha iniciada há alguns meses. Enquanto o exército oficial do país – treinado pelos EUA – retirava-se de áreas de batalha, o grupo recolhia armas e munições pelo caminho. Pela rápida evolução do Talibã pode-se afirmar que o grupo é muito mais do que insurgente.

Desde que o Talibã cercou Cabul, entre sexta-feira 13 e segunda-feira 16 de agosto, tristes imagens chegaram até nós. Ruas congestionadas no caminho em direção ao aeroporto internacional, famílias inteiras desesperadas correndo para entrar em qualquer avião, tiros disparados ao alto numa tentativa de conter os angustiados. Os professores já se despediram de suas alunas, acreditando que nenhuma menina maior de 10 anos poderá ter acesso à educação, como foi na outra época de domínio do grupo sob o país.

O presidente Ashraf Ghani deixou o Afeganistão, e foi seguido por outros políticos de forma quase imediata. No domingo 15 de agosto, os Talibãs já estavam no palácio presidencial alegando que a guerra havia acabado e que o país estava livre de seus dominadores. De um lado, o grupo extremista afirmou buscar o diálogo e uma transição pacífica de poder. De outro, garantiu  buscar a conversão total de seu país e dos demais à visão mais conservadora e radical do islamismo. Alguns relatos dão conta de que estão exigindo que as famílias entreguem meninas e mulheres solteiras para que se tornem esposas dos combatentes. Por tudo isso, a afirmação Talibã de que respeitará os direitos das mulheres parece ser apenas uma tentativa de acalmar os ânimos de quem tenta fugir, para impor novamente seu domínio radical.

Em fevereiro de 2020, ainda sob o governo Trump, os EUA e o Talibã assinaram um acordo de paz no Catar. Dentre os objetivos do acordo estava não apenas a retirada das tropas estadunidenses do Afeganistão, mas também a possibilidade de que essas tropas continuassem no país em caso de qualquer escalada de violência. Ainda que Cabul não tenha sido atacada nos últimos dias, o governo norte-americano se apressou a retirar seus nacionais do país.

Biden, até então, afirmava-se comprometido em retirar os estadunidenses dali. A grande dúvida no momento é se o atual presidente dos EUA cumprirá essa promessa, abandonando os afegãos à própria sorte. Os chineses já reconheceram o Talibã como governante oficial em seu país. Mês passado, representantes do grupo estiveram na China e disseram que jamais permitirão que alguém use o solo de seu país contra os chineses.

Os russos já declararam estar prontos para reconhecer o Talibã como a autoridade legítima do Afeganistão. Enquanto imagens femininas são pintadas e cobertas por toda Cabul, o Conselho de Segurança da ONU segue em reunião, discutindo os rumos que estão tão indefinidos quanto o futuro dos agoniados afegãos. A dúvida no momento é se Biden cumprirá sua promessa de retirada total das tropas, ou se os EUA retornarão ao país que invadiram há quase duas décadas, numa das mais caras guerras de sua história. Como fica a chamada guerra ao terrorismo? Poderia o acuado Estado Islâmico usar o Afeganistão como uma nova base? 

Esse é o momento chave para definir qual será o legado de Joe Biden na presidência dos EUA: se um pacifismo pouco misericordioso, ou uma nova etapa na guerra ao radicalismo.

 


João Alfredo Lopes Nyegray - advogado, bacharel em Relações Internacionais, especialista em Negócios Internacionais, mestre em internacionalização e doutorando em estratégia. É professor de Geopolítica e Negócios Internacionais e coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo.


Plano de ação: traçar estratégias diminui custos e aumenta lucro de drogarias

Crédito da imagem: reprodução

Pesquisa de mercado, definição de metas e adesão à venda online são algumas das dicas para alavancar os negócios


De acordo com dados do Sebrae, 24,4% das micro e pequenas empresas fecham as portas antes de completar dois anos de funcionamento. Considerando um período de quatro anos, o índice de falência é de quase 50%. Os principais fatores para isso são a falta de planejamento estratégico e o não levantamento de informações do mercado em que estão competindo. 

É por isso que um plano de ação é importante. Traçar estratégias ajuda a diminuir os custos de uma empresa e aumentar os lucros, principalmente no ramo farmacêutico. Para drogarias, um plano de ação é uma espécie de manual, com um cronograma que engloba atividades diárias e metas que devem ser alcançadas a curto, a médio e a longo prazo. Esse plano deve ser seguido pela gestão farmacêutica e implantado na cultura do negócio.  

“É o plano de ação para drogarias que permite que o estabelecimento busque superar metas, garantindo o sucesso do empreendimento. Além disso, o plano de ação serve para reduzir os riscos de más decisões que podem trazer reflexos no fluxo de caixa do negócio e comprometer a saúde financeira da empresa”, explica Carlos Soccol, diretor de marketing da MyPharma, startup especializada que auxilia farmácias nas vendas e-commerce com ferramenta especializada para loja virtual. 

Com metas traçadas, fica mais fácil evitar que as decisões posteriores saiam do que foi pré-estabelecido no plano de ação. “Estar no mercado significa competir. Por isso, é importante que o plano de ação para drogarias não tenha apenas o objetivo de sobreviver no mercado, mas crescer e ter competitividade”, reforça.

 

Como montar um plano de ação para drogarias

Para montar um plano de ação para farmácias e drogarias, é preciso que todos os sócios estejam reunidos e algumas perguntas precisam ser respondidas, como, por exemplo; onde estou; em que lugar eu quero chegar e como eu quero chegar lá.  Se essas perguntas forem respondidas com facilidade pelos sócios, isso quer dizer que todos têm uma visão nítida de como está o mercado farmacêutico. Desta forma, traçar um plano de ação pode ser uma tarefa mais simples. Em caso de dificuldade, é preciso fazer uma análise aprofundada, para entender os objetivos do negócio. As respostas dessas três perguntas vão nortear o plano de ação para a drogaria.  

O primeiro passo para traçar o planejamento estratégico de uma drogaria é definir missão, visão e valores da empresa. A missão engloba o porquê da existência do estabelecimento. Já a visão se trata de onde seu negócio quer chegar em alguns anos. Os valores são os princípios que devem estar presentes na atuação da empresa. 

Depois dessa definição, é preciso traçar os objetivos estratégicos para o ano. “Se for o primeiro ano da empresa no mercado farmacêutico, você pode definir esses objetivos por meio de uma boa pesquisa de mercado, além de projeções de crescimento. Se não for o primeiro ano da empresa, os objetivos podem ser definidos a partir dos resultados do plano de ação do ano anterior ou a partir de feedbacks da equipe e dos consumidores”, reforça o diretor de marketing da MyPharma, Carlos Henrique Soccol.


Feedback e metas

A definição dos objetivos estratégicos não parte do “feeling” do gestor, mas de dados objetivos e de feedbacks do negócio. E esse feedback precisa ser colhido com colaboradores e com clientes, por meio de questionários e de pesquisas de satisfação. 

Depois disso, a dica é definir metas específicas e pontuais. Se, por exemplo, um dos objetivos específicos for o aumento de 30% nas vendas da linha de verão, algumas das metas seriam: garantir que sejam oferecidos produtos dessa linha para todos os clientes que entram na loja, ter pontas de gôndolas dedicadas a essa linha, ter placas indicando a necessidade de uso diário desses produtos e deixar o produto carro-chefe da linha disponível para consulta no caixa e no checkout da farmácia.  

“O importante é que cada objetivo específico tenha metas que devem ser alcançadas para o sucesso do plano de ação. Entender os resultados passados é fundamental para definir um plano de ação para a drogaria.  Além de estar atento para as tendências e, principalmente, investir no mercado farmacêutico online, que se tornou destaque nos últimos anos e, em 2020, teve um crescimento de 137%”, conclui o diretor de marketing da MyPharma, Carlos Henrique Soccol.


Pesquisa revela os principais problemas enfrentados por empresas que atuam com comércio internacional

Escassez de navios e contêineres, valores elevados do frete de importação e exportação e serviços cancelados foram os fatores apontados pela CNI

 

A pandemia do novo coronavírus (Covid-19), rapidamente, resultou em uma crise econômica mundial, impactando diretamente na redução da oferta de mão de obra e rupturas de cadeias globais de valor. Com a progressiva retomada da economia em diversos países houve uma disparada de encomendas por insumos e mercadorias do comércio exterior em níveis acima das projeções e da capacidade logística dos armadores e terminais portuários.

 

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em julho de 2021 para mapear os problemas enfrentados desde o início da pandemia, apontou que a falta de navios e contêineres, valores elevados do frete de importação e exportação e serviços cancelados são os principais problemas enfrentados por empresas que atuam com comércio internacional.

 

A CNI consultou 128 empresas e associações industriais, na ocasião mais de 70% relataram ter sofrido com a falta de contêineres ou de navios e mais da metade observaram o cancelamento ou a suspensão de alguma escala de programa ou serviço regular. Os dados mostram ainda que 96% observaram um aumento no valor do frete de importação e 76% nas exportações.

 

Dados do Banco Central do Brasil (BACEN) de março 2020 a agosto 2021 mostraram que a taxa do dólar, que é a principal moeda do comércio exterior, também tem sido um dos grandes desafios que as empresas brasileiras buscam superar, pois no último ano e meio, já acumulamos aumento de aproximadamente 7,28%.

 

Cristiane Fais, consultora em logística internacional e diretora executiva da Accrom Consultoria em Logística Internacional, comenta que um novo agravamento da COVID-19 no mundo, principalmente na China também tem impactado o mercado internacional, pois o novo surto da doença no país fechou várias regiões e portos, incluindo um dos mais movimentados do mundo, causando um impedimento no abastecimento global e pressionando importadores e exportadores. “O recente fechamento do porto chinês Ningbo-Zhoushan, gerou uma fila com mais de 350 navios, e uma espera para espaço e embarque de semanas. O cenário é mais um sinal de que a desordem e aumento nos custos no transporte marítimo pode se estender até meados de 2022 ainda”, explica.

 

Um levantamento da Clarksons Platou Securities, mostrou que o congestionamento vem se agravando, e a capacidade ociosa chega a 4,6% da frota mundial, ante 3,5% no mês passado. “Além de ameaçar a recuperação e o crescimento econômico do país, os atrasos crônicos e a disparada dos custos, podem impedir que as demandas das empresas por novos produtos e reposição de seus estoques sejam atendidas, acarretando a falta de produtos no mercado interno e o aumento direto dos preços ao consumidor”, conclui Cristiane Fais.





 

Saiba como evitar problemas jurídicos na hora de montar um contrato social

Especialistas da Express CTB explicam quais são as informações fundamentais para montar um Contrato Social.


O Contrato Social é um documento de extrema importância para qualquer empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. Este documento possui caráter obrigatório perante o Estado, característica que evidencia ainda mais a sua fundamentalidade. 

Pensando nisso, para total compreensão de um assunto tão importante e necessário, especialistas da Express CTB selecionaram alguns conceitos básicos a partir de tópicos explicativos e simplificados.


O que é o Contrato Social?

Conhecido comumente como a certidão de nascimento das empresas, o Contrato Social é um documento criado no momento de abertura de uma empresa societária.

Contém diversas informações importantes, tais quais:

  • Dados sobre os sócios e seus respectivos investimentos
  • Razão social da empresa
  • Nome fantasia
  • Endereço da sede e possíveis filiais
  • Regras de funcionamento
  • Deveres dos sócios
  • Capital social total
  • Objeto social, dentre outros.


Qual a importância do Contrato Social?

O Contrato Social é de caráter obrigatório e oficializa a sociedade empresarial perante o Estado.

“A partir dessa oficialização é que a sociedade além de se firmar legalmente, ganha direitos como: abertura de conta jurídica, permissão para emissão de notas fiscais, obtenção de empréstimos e demais atividades empresariais fiscais, jurídicas e legais”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade.

Dessa forma, fica evidente a fundamentalidade que o Contrato Social tem para qualquer negócio societário, independente do seu porte.


Quando não há necessidade de fazer o Contrato Social?

O Contrato Social é apenas para empresas societárias. Dessa forma, empresários individuais (como MEI e EI) não precisam da formalização desse documento, pois o mesmo só é necessário para empresas com dois ou mais sócios.

 

Minha empresa é composta por uma sociedade e preciso formalizá-la perante a lei, onde posso fazer isso?

O Contrato Social é formalizado na Junta Comercial da sua cidade ou em um Cartório de Registros, a depender do nível de complexidade do contrato.

Contratos menos complexos, por exemplo, costumam ser oficializados de forma simples em Cartórios de registros.


Quais os tipos de Contrato Social Existentes?

Para adequar-se aos diferentes tipos de empresas e as suas respectivas necessidades, o Contrato Social pode ser dividido e classificado em diferentes tipos, cada um com suas características. Dentre os principais:


Sociedade Limitada (LTDA): Com certeza você já se deparou com essa sigla algumas vezes em sua vida, e ela representa um tipo de contrato social ótimo para empresas societárias que estão começando. Apresenta os papéis dos sócios detalhados e definidos, bem como seus direitos e obrigações. Além disso, apesar do nome remeter a limites, essa Sociedade permite a alteração de algumas características as quais não tiveram boa adaptação pela empresa, sendo uma ótima escolha para corporações que demandam atualizações corriqueiras. Do mesmo modo, também apresenta certa flexibilidade, possibilitando a ação de pessoas não participativas no contrato em atividades administrativas.


Sociedade Anônima: Esse tipo de sociedade exige um contrato com maior nível de complexidade e informações, pois é destinado a empresas societárias compostas por no mínimo sete investidores. Além disso, todo o capital é dividido em ações, e o contrato social é chamado estatuto social, contendo várias regras e normas específicas.


EIRELI: Conhecido também como ato constitutivo, o contrato Eireli possui os mesmos objetivos que as demais, entretanto, os padrões da cláusula são de acordo com a legislação Eireli, possibilitando a existência e formalização de uma empresa societária formada apenas por um sócio jurídico, o proprietário.


Documentos Equivalentes para empresas não societárias

Por tratar-se de um documento específico para empresas societárias, alguns documentos equivalentes ao contrato social surgiram para formalizar as demais empresas.


Empresário Individual (EI): Também conhecido como requerimento do empresário, o EI é estabelecido pelo Governo Federal e substitui o Contrato Social em empresas da modalidade Empresário Individual. Apresenta menor nível de complexidade e não permite cláusulas extras ou alterações.


Certificado de Condição do Microempreendedor Individual (MEI): Para empresários inseridos na modalidade MEI, a formalização e constituição empresarial acontece a partir do Certificado de Condição do Microempreendedor Individual (CCMEI).


Como evitar problemas jurídicos na hora de montar um contrato social?


  • Conte com ajuda profissional

Apesar da existência de modelos específicos para a execução de um contrato social, contar com ajuda profissional e especializada é fundamental para facilitar e viabilizar todas as burocracias existentes de forma legal e efetiva.

Mesmo parecendo um gasto adicional, contar com uma assessoria jurídica é um investimento, ela te poupará em tempo e dor de cabeça, pois além da experiência e qualificação, todo o processo é simplificado através de soluções que só um profissional pode apresentar.

Por isso, ter um advogado elaborando, acompanhando e revisando todo o processo é fundamental.


  • Faça uma qualificação fidedigna e real dos sócios

Todas as informações contidas devem ser fidedignas e reais. Por isso, é importante conferir a veracidade de todos os dados, bem como a correta escrita dos mesmos para que não haja a ocorrência de erros que podem ser facilmente evitados.


  • Defina as atividades desenvolvidas

Seja uma empresa de prestação de serviços e/ou fabricação e venda de produtos, o tipo de atividade desenvolvida deverá ser definido de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), para recolhimento adequado de tributos e emissão de notas fiscais.

Como se trata de um ponto diretamente ligado ao recolhimento de tributos, deve receber bastante atenção, pois erros nessa etapa podem acarretar multas e demais punições.


  • Defina regras

As regras da sua empresa também devem ser definidas com cautela e concordância democrática de todos os sócios envolvidos, para que não haja necessidade de grandes alterações futuras e consequentes desacordos na relação entre os participantes.


  • Pró-labore

O pró-labore é uma remuneração ofertada aos sócios que contribuem positivamente para o crescimento da empresa, desenvolvendo atividades e participando ativamente da mesma.

Ou seja, não é obrigatório a todos e os acordos de normas e leis também são negociados entre os sócios.

Por isso, é importante definir de forma clara como o Pró-labore será distribuído, a quem será distribuído e seus respectivos valores percentuais. Evitando problemas jurídicos futuros relacionados a pagamentos e desacordos.


  • Modelo de Contrato Social e informações a serem constatadas

O documento de Contrato Social tem um modelo específico a ser seguido sendo dividido em capítulos, cada um designado a informações específicas as quais necessariamente deverão constar no documento:

Capítulo 1: Sede, prazo e nome

Capítulo 2: Objeto social (atividade a ser exercida pela empresa)

Capítulo 3: Capital Social (geralmente dividido em cotas)

Capítulo 4: Responsabilidade da empresa e administração

Capítulo 5: Assembleia dos sócios

Capítulo 6: Demonstrativos financeiros, Exercício Social e Distribuição de Lucros.

Capítulo 7: Continuidade societária e empresarial (em caso de falecimentos ou desacordos)

Capítulo 8: Cotas e distribuição

Capítulo 9: Transferência de Cotas

Capítulo 10: Condições de exclusão de sócios

Capítulo 11: Soluções de Controvérsias

Capítulo 12: Disposições gerais e finalização

Tendo em vista a disposição acima e as informações a serem documentadas, é possível elencar os capítulos como um verdadeiro passo a passo de execução de procedimento, elaborando assim o Contrato Social, de maneira adequada e evitando problemas futuros.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br

 

O legado e as lições deixadas pela Segunda Guerra Mundial

Era 2 de setembro de 1945 na baía de Tóquio. Sobre o navio USS Missouri da marinha dos Estados Unidos o Japão assinava sua rendição dando fim à Segunda Guerra Mundial. Apesar desse triste e avassalador período da história mundial, que lições foram aprendidas? Poderia um conflito tão cruel deixar algum legado?

Gosto de citar a frase do historiador James J. Sheehan para definir o quanto o conflito foi nefasto e cruel: “a guerra deve ser evitada a todo custo e as democracias devem resistir à agressão". Nunca poderemos nos esquecer das atrocidades cometidas na maior tragédia que a humanidade presenciou desde os registros da escrita. Talvez a maior lição seja o que a intolerância às etnias - a xenofobia - pode causar se não for controlada, transformar-se em uma catástrofe, como foi o caso do Holocausto que ceifou a vida de cerca de seis milhões de judeus.

Os impactos foram tão profundos que após seu fim grandes líderes mundiais se motivaram a criar instituições que pudessem mediar conflitos para garantir a paz mundial além de atuar na defesa dos Direitos Humanos. O maior exemplo talvez seja a Organização das Nações Unidas (ONU), criada em 1945 e o principal legado deixado por aquele período hoje com 193 países-membros.  

As transformações ocorreram em quase todas as áreas, sejam nas relações econômicas, sociais e políticas. Foi o caso da queda dos grandes impérios coloniais, a exemplo França e Inglaterra, devido a crise pós-guerra. Novas tecnologias foram desenvolvidas como o micro-ondas.

E, também, foi no período que se reforçou a inclusão da mulher no mercado de trabalho, considerada grande conquista na evolução da condição feminina na sociedade. Com a necessidade de as indústrias produzirem artefatos para a guerra e os homens nos frontes de batalha, as mulheres passaram a ser a alternativa para suprir essa lacuna de força de trabalho.

Os impactos da guerra também atingiram a moda que teve fortes mudanças nas vestimentas das pessoas, em especial das mulheres. Os produtos foram destinados à fabricação de artefatos de guerra, a exemplo do nylon que se usava para a fabricação de meias femininas e passou a ser utilizado na fabricação de paraquedas.

A moda precisou ajustar-se com reaproveitamento de tecidos e aviamentos mais baratos. As saias passaram a ser substituídas pelas calças e macacões pela funcionalidade dessas peças, com bolsos grandes para que as mulheres pudessem carregar de maneira fácil seus pertences no caso de bombardeios. Inovações que foram perpetuadas.

Passaram-se 76 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a história não parou, transformações ocorreram, as pessoas precisaram adaptar-se às novas realidades e a aprender a viver com heranças deixadas pelo conflito. As mudanças sociais, políticas, materiais e humanas demonstram a extraordinária capacidade da humanidade superar grandes tragédias e reerguer-se sobre alicerces da própria sobrevivência.

Que o ser humano possa construir a trajetória da história futura sobre um caminho pavimentado pela democracia, por meio do diálogo, do entendimento e respeito mútuo entre os povos e suas etnias.

 


Sérgio Giacomelli - escritor, engenheiro eletricista, nascido em São Miguel do Oeste/SC, passou a infância e a juventude entre a cidade e o campo. Viveu muitos anos em Ribeirão Preto/SP e na capital paulista, hoje segue a vida profissional em Belo Horizonte/MG. Apaixonado por pesquisas, é descendente de italianos e coloca essas particularidades no romance de época D'Angelo - O Viajante de Conca.          

 

Inquérito nutricional da Unifesp revela que mais da metade da população avaliada apresenta-se em situação de insegurança alimentar

Durante a pesquisa, mais da metade das famílias ouvidas reportou que o consumo de frutas e legumes não passou de uma vez na semana.

 

Uma recente pesquisa intercampi da Unifesp intitulada Desigualdades e Vulnerabilidades na Epidemia de Covid-19: Monitoramento, Análise e Recomendações teve como um dos objetivos aprofundar o olhar sobre o acesso aos alimentos e o impacto da pandemia na qualidade da dieta. Diante disso, dentre os 16 territórios vulneráveis analisados, foi escolhido, para a realização do inquérito nutricional, a comunidade Vila São José, localizada no Distrito de Capela do Socorro, Subdistrito de Cidade Dutra, no extremo da Zona Sul de São Paulo.

De acordo com o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), o subdistrito de Cidade Dutra localiza-se na escala de média, alta e muita alta vulnerabilidade, o que indica a presença de famílias que agregam baixos níveis de renda familiar, chefes de família poucos escolarizados e maior presença de crianças e adolescentes. A maioria das crianças e jovens que vivem na Vila São José está incluída no IPVS 5 e 6, que se referem à dimensão socioeconômica baixa, ciclo de vida familiar de famílias jovens. Na Vila São José, as escolas têm carências em sua infraestrutura e de acesso, e os projetos complementares às políticas públicas não são suficientes.

O objetivo do inquérito foi avaliar, em outubro e novembro de 2020, o acesso aos alimentos utilizando a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e Nutricional, EBIA, 235 na versão curta. O EBIA é composto por cinco questões referentes à percepção do chefe de família quanto à: a) preocupação de que os alimentos pudessem faltar antes de comprar ou ganhar mais alimentos, b) falta de alimento antes de ganhar ou comprar mais alimentos, c) redução do número de refeições, d) redução na quantidade, e) piora na qualidade das refeições.

Além do EBIA, foi aplicado o questionário de frequência alimentar sobre consumo na semana anterior de frutas, verduras e legumes, arroz e macarrão integral ou granola, embutidos, congelados e pizza, salgadinhos e doces industrializados.

 

Dados 

Este questionário foi aplicado de forma on-line em novembro de 2020. No total, 329 chefes de família responderam. A maioria se considera como pardo ou preto, 96% dos domicílios tem moradores menor de 18 anos e 47% encontra-se em insegurança alimentar e nutricional moderada e grave. 79% vivenciaram preocupação de que pudesse faltar alimento antes de comprar ou receber, 18% dos domicílios tiveram a falta de alimentos, 62% reportaram ter consumido menor quantidade do que gostaria, 47% não considera a alimentação da sua família saudável e variada e 31% realizam apenas duas ou menos refeições principais ao dia.

Segundo a classificação do questionário, 5% das famílias apresentaram fome. 57% reportaram não ter consumido fruta ou apenas um dia na semana, e metade não consumiu ou comeu apenas um dia na semana verduras e legumes.

Desta forma, foi levantado que metade da população avaliada apresenta-se em situação de insegurança alimentar e nutricional com comprometimento na qualidade da refeição. "A fome volta a ser uma agenda forte que acentua a vulnerabilidade. Esta grave situação nutricional encontrada ressalta a urgência de políticas públicas sociais para enfrentar esta situação extremamente grave encontrada na pesquisa", destaca a professora Luciana Tomita, responsável pela realização do Inquérito

 

Número de ataques cibernéticos quadruplicou durante a pandemia

Buscar formas de fazer a proteção de dados é uma necessidade no espaço corporativo


É impossível imaginar o mundo sem a tecnologia da informação, atualmente, praticamente tudo gira em torno desses recursos cada dia mais modernos que possibilitam um trabalho mais eficiente, rápido, e que maximizam a produtividade, apresentando melhores resultados.   

À medida que as empresas se voltam cada vez mais para os modelos de negócios digitais, exponencialmente mais dados são gerados e compartilhados entre organizações, parceiros e clientes. Isso também significa que as empresas estão expostas a novas vulnerabilidades digitais, tornando uma abordagem eficaz à segurança cibernética, privacidade e perícia mais importante do que nunca.

É necessário tomar os devidos cuidados com a proteção de dados, para que a sua empresa não se torne alvo de ataques cibernéticos. O ideal neste caso, é buscar um equilíbrio para que seja possível fazer a utilização de todas as ferramentas e ambientes virtuais disponíveis de forma segura, de modo que o medo da exposição dos dados não degrade a capacidade de ousar e inovar. 

"Uma estratégia de segurança cibernética de sucesso apoia a inovação do negócio, e, destaca, ao mesmo tempo, as ações necessárias para gerenciar os riscos no ciberespaço, principalmente, quando se fala sobre de armazenamento de dados em nuvem, por exemplo, que vem ganhando a cada dia mais adesão. E são também seguras", declara João Tosin, CEO da Celero, fintech responsável pela criação de um software de gestão financeira que tem como princípio facilitar os negócios de pequenos e médios empreendedores no país.

As soluções cloud, também conhecidas como computação na nuvem, dispõem de uma série de ferramentas tecnológicas como recursos de rede, softwares, sistemas, plataformas de serviços, entre outras aplicações. Devido à facilidade que essas ferramentas oferecem, é comum, hoje em dia, que esses serviços estejam disponíveis em todos os ambientes das empresas.

Além de permitir facilidade de acesso e armazenamento de dados, é necessário buscar serviços que ofereçam um sistema de segurança de dados robusto e especializado, capaz de fazer a proteção das informações, e também dos dispositivos de rede conectados.

No Brasil, a utilização de serviços cibernéticos é cada vez mais comum. Uma tecnologia que está em evidência no país, no momento, é a implantação do Open Banking, que é um sistema financeiro responsável por fazer o compartilhamento de informações e serviços entre diferentes instituições financeiras, desde que haja prévia autorização do Banco Central.  

À medida que essa interconectividade avança no país, o risco de exposição de dados aumenta e o perigo de ataques cibernéticos se torna cada vez mais frequente. Devido a esse fato, também é imprescindível saber avaliar as ameaças relacionadas com o ambiente virtual, bem como garantir a segurança cibernética para proteger a organização, funcionários e clientes dentro dos modelos operacionais existentes.

Ao oferecer ao cliente um serviço digital é preciso em primeiro lugar criar um ambiente virtual seguro. "Ao prestar um serviço é necessário estar por dentro de todas as tecnologias e apto para fazer a prevenção de fraudes e evitar o vazamento de dados, para, assim, criar uma experiência segura e eficiente ao cliente", explica Tosin.

Da mesma maneira, conforme as empresas criam aplicativos e interfaces é indispensável investir em segurança digital e estar alerta para agir rapidamente caso a empresa venha a sofrer algum ataque de hackers. Neste caso, ter em mãos um planejamento de ações para evitar o vazamento de dados é indispensável.

Mesmo com o avanço das novas tecnologias, muitas empresas ainda não fazem o investimento apropriado para que o ambiente digital em que trabalham seja confiável. "É indispensável identificar as vulnerabilidades do sistema no ciberespaço e aplicar os padrões apropriados para garantir a proteção dos dados", assegura Tosin.


Invasões cibernéticas quadruplicaram durante a pandemia

Sem um programa de segurança cibernética, a empresa não pode se defender das possíveis ameaças de violação de dados, tornando-se um alvo fácil para os criminosos. Pesquisas apontam que no ano passado as tentativas de ataques cibernéticos quadruplicaram, com 370 milhões de invasões a sistemas corporativos, muito em razão do aumento do trabalho home-office durante a pandemia, em que dados das empresas ficaram mais vulneráveis.  

A falta de foco na segurança cibernética pode ser prejudicial aos negócios de várias maneiras, gerando gastos com reparação do sistema que foi danificado, e principalmente, a perda de reputação da imagem da empresa perante os clientes.

Muitos incidentes referentes ao vazamento de informações são causados por erro humano. "É fundamental trabalhar com uma equipe que esteja ciente das ameaças e alinhada com os métodos de segurança da organização para evitar a violação de dados", finaliza Tosin.


A linguagem não-verbal nas entrevistas on-line

Além do que é falado, algumas atitudes podem influenciar na hora da contratação


A pandemia do corona vírus foi responsável por diversas e gigantescas mudanças no mundo todo. Uma delas se refere ao mercado de trabalho. Isso porque, ao buscar manter a saúde de todos em segurança e ainda assim continuar com as relações trabalhistas, foram necessárias algumas mudanças, como as entrevistas, que passaram a ser on-line. Com esse novo formato, surgem algumas dúvidas: como se portar nessas ocasiões?

A gestora de carreira e especialista em RH, Madalena Feliciano, responde à essa pergunta: “Nesse modelo de entrevistas, algumas atitudes ficam bastante acentuadas, principalmente no que se refere à linguagem não-verbal”. Assim, além de cuidar do roteiro de fala, é importante também cuidar da postura e modo de agir como um todo.

“Alguns comportamentos, como gesticular demais com as mãos e mexer o corpo com muita frequência podem impactar o resultado da entrevista”, alerta a gestora. Isso porque essas atitudes podem dizer muito sobre nós. No geral, uma pessoa que não consegue ficar parada por alguns minutos é uma pessoa muito ansiosa e inquieta.

Além da postura, é importante ficar atento às expressões faciais das emoções. “Sorrir o tempo todo, mostrar raiva, decepção e outros sentimentos com muita intensidade pode também diminuir as chances do recrutador te contratar”, explica Madalena. Assim, sempre preste atenção no que você irá transmitir com aquela expressão.

Ademais aos cuidados com a aparência e as próprias atitudes, é essencial também que a entrevista seja realizada em um ambiente favorável. Dessa forma, procurar um lugar silencioso, com uma iluminação boa e com um fundo de pouca interferência é indispensável para uma entrevista de sucesso. O quarto, o escritório ou até mesmo a sala, caso não haja ninguém para interferir no processo, podem ser bons locais, desde que tenham um apoio para o celular ou computador.

Por estar no formato remoto, muitos candidatos acreditam ser mais fácil camuflar algumas atitudes. No entanto, os recrutadores continuam em alerta tanto quanto estavam no modelo presencial.

Por último, a gestora afirma que manter a calma é essencial. “Lembrar que as suas expressões corporais dizem muito sobre você é um pensamento que não deve ser ignorado. Por isso, controle as suas expressões, utilize uma roupa adequada e mantenha um diálogo claro e aberto, porque essas são atitudes que podem te garantir ou não a vaga”.

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira

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