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sábado, 29 de dezembro de 2018

MERGULHE. E VOLTE SEMPRE À TONA


Talvez chova, talvez faça Sol. As previsões para 2019 são, um pouco como todas as previsões, poços de esperança para a gente mergulhar. O que encontraremos só saberemos vivendo, tentando manter a cabeça fora d`água para respirar. O ruim é que quase sempre tomamos um caldo no caminho

 

Lembro de pequena – na época era assim, na marra, a tal educação – minha mãe me levar para perder o medo do mar. Praia de José Menino, Santos, São Paulo. Até hoje penso no medo, e o que é pior, na forma com que ela, assim agindo, conseguiu foi me dar mais medo ainda. Num instante, me deu o tal caldo, mergulhou minha cabeça, certamente contra minha vontade. Foi horrível. 

Aquela água salgada que engoli, mas voltando à tona e reagindo. Levei anos, muitos, para me livrar desse medo, finalmente aprender a nadar, e mesmo assim não costumo me aventurar muito para longe do solo mais seguro, a areia.

Mas fiquei esperta para a vida, as marés, as águas salgadas, os mergulhos, tantos que ao longo da vida todos nós encontramos, e de onde temos de fazer tudo para sair da melhor maneira possível, mesmo que com alguns arranhões. Há um paralelo entre esse fato e tudo o que enfrentamos ano após ano, e que acaba sendo aprendizado de sobrevivência.

Temos de enfrentar, ir, mergulhar, percorrer, senão como saber? “Se não fui acho que deveria ter ido”; depois pode ser tarde. A vida é imprevisível tanto quanto pode ser. Penso se não é essa angústia que aparece nessa época, de final de ano, entrada de outro.

A gente pensa se vai de roupa nova, qual cor, a cor da calcinha, faz listas de metas e decisões, e revisa o que fez exatamente da mesma forma no final do ano anterior. Se alegra com o que obteve, repete na lista atual o que faltou, acrescenta desafios. Meia noite, uma hora da manhã por aqui nesse horário de verão que muda o tempo, depois de saber que o resto do mundo já chegou no Ano Novo. Corre! Depois de poucos dias, engolidos pela realidade, algumas metas passam a ser de tempos menores, um mês, uma semana, 24 horas. Nadando para alcançar alguma margem segura.

Lá vamos nós. Será um ano de novidades, especialmente pela chegada de um novo governo com muitas pessoas diferentes das habituais, e das quais temos poucas referências, e algumas que temos são bem preocupantes para quem já tomou um caldo. Já teve a cabeça mergulhada. Resta apenas que a gente espere. Mas agora, com mais segurança, com a sabedoria de quem já viveu para ver e até pouco se surpreender com o quanto tudo ainda pode ser possível. Pro bem e pro mal. Mais: com esperança e olhos abertos. Otimismo e olhos abertos. O de sempre e olhos abertos.

Outro dia me toquei que logo entraremos nos Anos 20 deste século, quando há pouco falávamos apenas sobre a história dos Anos 20, 30 do século anterior, sobre aquelas conquistas, os comportamentos, as guerras, a arte. Como passa rápido a existência!

Vamos a ela.

Que os próximos trezentos e tantos dias sejam de Paz, boas notícias, que não percamos nunca a força de enfrentar a maré e voltar à tona. Inclusive fazendo ondas, inventando modas e nos reinventando.







Marli Gonçalves - jornalista Um beijo em cada um, e a certeza de que estaremos juntos acompanhando o horizonte.
 São Paulo, do futuro, e do passado e do presente, 19

https://www.youtube.com/c/MarliGon%C3%A7alvesjornalista (marligoncalvesjornalista – o ç deixa o link assim)      

Comeu e bebeu demais na ceia de Natal? E agora?


Os sucos "detox" são uma delícia e apresentam grandes benefícios nutricionais


Os sucos desintoxicantes são uma maneira natural e saudável de eliminar as impurezas do organismo. Cada suco tem sua propriedade e benefício, conforme o ingrediente escolhido. A verdadeira característica "detox" desses sucos é concentrar diversos nutrientes, melhorando assim o sistema imunológico, pois eles são ricos em antioxidantes e agem ajudando o corpo a eliminar toxinas (substâncias tóxicas presentes no organismo). Junto com uma alimentação equilibrada a ingestão contribui para o controle do inchaço corporal.

Cristiane Botelho da Silva, especialista em Ética e Saúde e nutricionista da Universidade UNIVERITAS/UNG, lembra que para se beneficiar o suco não precisar ser apenas verde e que se pode abusar das cores e variedades de frutas. "A absorção desses nutrientes costuma ser melhor no período da manhã, contribuindo para regular o organismo ao longo do dia. Porém, se a pessoa quiser tomar em outro horário, os efeitos também são benéficos. Os sucos ficam uma delícia e cheio de benefícios nutricionais", comenta.

A seguir, a Nutricionista ensina três receitas fáceis e refrescantes de sucos "detox".


Suco Verde de Kapim

Ingredientes: 1 maçã, 1 cenoura, 2 folhas de couve, 1 pedaço de gengibre e pepino.
Bata tudo no liquidificador, peneire e beba. Se quiser, pode espremer 1 limão que dá um toque bem refrescante!



Smoothie de Abacaxi

Ingredientes: 1 copo de abacaxi, 2 fatias de gengibre, 2 folhas de hortelã, ¼ de água e gelo a gosto.
Bater tudo no liquidificador e pronto. Fica uma delícia!



Suco colorido

Ingredientes: 1 laranja, 1 goiaba e 1 pedaço de beterraba e gengibre.
Bater tudo no liquidificador e beba bem gelado!



sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Ceia de Ano Novo: nutricionista diz que pode comer de tudo, mas não tudo!



A ceia de Ano Novo, assim como a do Natal, é uma tentação para muita gente, mas o exagero pode ser prejudicial à saúde. O excesso na comida e na bebida alcoólica pode causar cólicas intestinais, cansaço, dores de cabeça, comprometendo o bem-estar no dia seguinte. A boa notícia é que se pode comer de tudo, mas não tudo! A nutricionista do Hapvida, Débora Pinheiro, garante que é totalmente possível participar da ceia, sem radicalismo, apenas controlando o que se coloca no prato.

A nutricionista explica que para se ter uma ceia mais leve e sem exageros é necessário direcionar a atenção para as proteínas e fibras. Recomenda que na composição do prato é preciso dar preferência a carnes magras, e optar por frutas como damasco, ameixas, para enriquecer e deixar seu prato mais saboroso. Outra recomendação é escolher farofas sem bacon ou linguiça e arroz com mais grãos.

Débora Pinheiro alerta, ainda, para que se evite os exageros durante a ceia. "Nada de passar o dia sem comer. Isso tem tudo para dar errado", alerta, esclarecendo que é melhor optar por pratos menores, controlando a porção servida, isso faz toda diferença. Vale lembrar ainda que a relação com os alimentos deve ser a mais natural e agradável possível.

Por último, mas não menos importante, a nutricionista lembrou dos exercícios físicos. "Não deixe de se exercitar mesmo com as academias fechadas. Corra, nade, jogue bola, pule corda. Só não pode ficar parado. "Neste Ano Novo podemos nos divertir, mantendo a moderação e optando sempre pela alimentação mais leve e saudável", afirmou.



Boas notícias em 2018


O ano de 2018 termina cheio de motivos para comemorarmos e lições para aprendermos. Ótimos números de exportação do nosso setor agro, avanços importantes em aprovações pelo Congresso Nacional, tivemos eleições e a democracia se consolida.
Após um ano marcado pelo debate acirrado de ideias, reconhecermos os passos certos é uma forma de nos unir novamente pelo que é bom. Notícias a serem comemoradas como os já tradicionalmente positivos números das exportações do nosso forte setor agro, mais uma vez "salvando a lavoura" da nossa economia neste ano.
As comercializações devem alcançar em 2018 ou até mesmo superar a histórica marca de US$ 100 bilhões, de acordo com estimativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Uma produção feita com sustentabilidade, como demonstrou neste ano dados de um dos órgãos mais respeitados do mundo todo, a Nasa, agência espacial norte-americana.
É preciso comemorar estes números: de toda a extensão territorial brasileira, as plantações estão presentes em apenas 7,8% das terras. 25,6% são formados por áreas destinadas à preservação da vegetação nos imóveis rurais. Ou seja, há mais que o triplo de espaços preservados do que cultivados nas propriedades rurais. Somos campeões em exportação e em preservação.
União de agricultura e sustentabilidade que com muita alegria pude imprimir em meu mandato como secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Encerrei três anos de muito trabalho e compromisso pautados pelo apoio ao pequeno produtor e agricultor familiar; à aplicação da pesquisa no campo; à saudabilidade dos alimentos; e à harmonia entre agricultura e meio ambiente.
Pude apoiar a implantação da campanha #unidoscontraogreening, do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) e a confirmação da constitucionalidade do Novo Código Florestal pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Neste fim de ano ao olharmos para trás, vemos ainda outras ótimas notícias para o Brasil, como a regulamentação pelo governo federal do RenovaBio. Uma política de apoio aos biocombustíveis que encontra outra ótima notícia: a sanção da Medida Provisória que cria o Rota 2030, iniciativa para apoiar a produção de carros híbridos em território brasileiro.
Como deputado federal, tive a alegria de ter uma emenda aprovada nesta Medida garantindo redução de impostos para a venda deste tipo de veículo em comparação com os convencionais.
Isso deve aumentar os investimentos futuros em inovação tecnológica, com resultados já sólidos como a Toyota anunciando o Brasil como seu polo produtor de híbridos.
Outra vitória para a ciência e a sustentabilidade foi termos conquistado a aprovação de emenda da banca paulista de deputados federais para investimentos em pesquisa. R$ 50 milhões a serem aplicados na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e seus institutos e nas unidades paulistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Após um ano marcado por uma eleição ideologicamente acirrada, refletindo na divisão da nossa população, precisamos olhar adiante e focar em resultados positivos sólidos para entrar 2019 mais uma vez prontos para trabalhar pelo Brasil.


Arnaldo Jardim - Deputado Federal - PPS/SP
www.instagram.com/arnaldojardimoficial

CUSTO DA VIOLÊNCIA E DA IMPUNIDADE


        No início deste ano, o Estado de Minas publicou matéria com dados do IPEA sobre o custo da violência no ano de 2017. Quase 6% do PIB nacional (5,9% para ser mais preciso) foram contabilizados como perda devida à violência. Estamos falando de R$ 389 bilhões, montante equivalente a 13,5 vezes o previsto como dotação ao programa Bolsa Família para este ano de 2018; ou, ainda, o dobro do déficit anual da União.
        Diante destes números, e de tantas vidas perdidas, ainda há quem tenha mão pronta para assinar indultos abrangentes, determinar desencarceramentos e esgrimir canetaços por prisão apenas após trânsito em julgado de sentença condenatória. Esse evento, bem sabemos, é quase inalcançável ao braço curto da justiça, enredado demais no novelo dos recursos disponíveis aos réus endinheirados. Os advogados de Lula, apenas no processo do triplex, em fins de junho deste ano, já haviam impetrado 78 recursos. A superlotação dos presídios, por outro lado, desponta como causa determinante da soltura de presos, sem que as autoridades e os poderes de Estado atentem para a descomunal viabilidade econômica inerente à construção de estabelecimentos penais.
        A sociedade quer segurança. Esse foi um dos motivos da surpreendente e consagradora vitória de Bolsonaro. Os derrotados nas eleições de outubro, inequivocamente, pagaram nas urnas o preço desse caos e de suas escolhas. Entre os bandidos e a sociedade ou entre a polícia e os criminosos, entre os corruptos e os cidadãos, entre a justiça e a tolerância, escolheram, sempre, o lado errado. Não estavam, agora mesmo, abraçados com Battisti? Ninguém aceita mais ouvir magistrados alegarem que estão soltando criminosos porque “estão com as mãos amarradas”, nem ministros do STF em entreveros retóricos pretendendo que tipos perigosos sejam soltos e recebam as ruas e estradas do país em donativo para continuidade de suas práticas delitivas. Quem pode aceitar o argumento de que José Dirceu, condenado a 30 anos e 9 meses, seja posto em liberdade após três meses porque pendente de decisão um recurso seu sobre a dosimetria dessa pena?  Talvez a pena não fosse de 30 anos e nove meses, mas 30 minutos e 9 segundos? Quem sabe?
        Repugna, também, à consciência da sociedade saber que os criminosos de colarinho branco, os que mais entopem com recursos as prateleiras e as pautas dos tribunais superiores, representados por eminentes e competentes advogados regiamente remunerados, não raro recebem essa douta e ativa proteção de seus direitos mediante recursos provenientes do crime praticado. Ou seja, com nosso dinheiro. A nação, roubada, paga muitas dessas milionárias contas.
        A sociedade – a maioria dela, ao menos – não quer que criminosos sejam submetidos a condições infames de encarceramento. No entanto, entre a cadeia superlotada e a janela do nosso carro, ou o assédio do estuprador, ou o baronato do crime nos morros, que superlotem as cadeias até que as contas sejam feitas e se descubra que é bom negócio construir penitenciárias num país em que a criminalidade leva quase 6% do PIB. Inativar o criminoso é a melhor forma de desestimular a criminalidade. Espero que esteja chegando ao fim a farra da impunidade. Não se combate o crime com sociologia, antropologia e política. Estas ciências são importantes, mas as ações que delas decorrem, em situação de conflito aberto, devem ser complementares às de neutralização das condutas criminosas com a força da lei e a persuasão das armas.




Percival Puggina -  membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.


"Não sou o João": tecnologia permite redução de abordagens indevidas


Contatos indevidos podem ser reduzidos e eliminados com o uso de inteligência artificial e outras tecnologias 
Créditos: Divulgação


Ligações e mensagens com cobranças indevidas, principalmente as destinadas a outras pessoas, são objeto de reclamação em órgãos como Procon, Reclame Aqui e Bacen. Além de incomodarem, elas também podem se tornar um fardo para as empresas, que podem receber multas e também ter sua reputação comprometida.

Apesar de a prática acontecer por desatualização ou erro cadastral, a situação pode ser contornada com o uso de novas tecnologias. É o que afirma Paulo Gastão, CEO da PGMais, empresa de soluções de relacionamento para o mercado de cobrança: “O importante é ter um processo que permita essa atualização, com regras que evitem esse tipo de fadiga. Isso pode ser realizado pelos mais diversos canais, não demandando nem a interação humana: há soluções com inteligência artificial que conseguem analisar a resposta, retirar o número incorreto da base para melhor avaliação e promover a alteração dos dados, evitando contatos desnecessários”, analisa o especialista.

De acordo com Gastão, o bom resultado do trabalho de cobrança está diretamente ligado à base de dados. “Uma base de dados ‘viva’, que é atualizada constantemente, é o maior ativo de uma empresa que se relaciona com o público. Isso para contratantes ou para as empresas de cobranças. E impacta diretamente na capacidade de gerar resultado com menor custo, além de satisfazer o público final porque você vai se relacionar com quem te interessa”, completa.

Gastão alerta que os contatos indevidos não são desagradáveis apenas para a pessoa que recebe a ligação ou mensagem errada, mas também para as empresas. “Trabalhar com bases de dados atualizadas gera benefícios para todo mundo. Tivemos uma experiência com um dos nossos clientes, a Bellinati Perez, especializada em cobrança. Com o uso da Kami, nossa solução de inteligência artificial, em parte de uma carteira antiga, a empresa economizou R$ 200 mil com o bloqueio de contatos que afirmaram não serem as pessoas procuradas. E isso somente ao evitar o envio de SMS, já que a plataforma analisou e respondeu o conteúdo automaticamente”, ressalta o CEO.

Segundo Gastão, esse tipo de cobrança é comum em carteiras antigas, de clientes com contatos desatualizados, que são repassadas para empresas especializadas na recuperação de crédito. “Antigamente, não havia a portabilidade de números e a troca de operadora de telefonia também resultava na alteração do contato telefônico. Grande parte das pessoas acaba não atualizando seus dados com as empresas, fazendo isso somente quando há uma necessidade, o que é um dos motivos para um contato indevido”, comenta Gastão.

Ele ainda lembra que esse tipo de situação pode acontecer no momento do cadastramento, por falhas de digitação, ou ainda em casos de fraude, quando o cliente deliberadamente fornece um número errado. “O cuidado com a base cadastral é essencial para facilitar o contato com o cliente, mas também como forma de manter as informações seguras”, acrescenta.


Gestão cadastral: um desafio empresarial


Manter a base cadastral atualizada é um desafio das empresas, que têm custos desnecessários com contatos indevidos
Créditos: Divulgação


Desde o início das atividades da PGMais, em 2010, a empresa oferta um serviço que beneficia o contato com os clientes: a chamada “higienização” de bases efetua a retirada de cadastros incompletos e desatualizados, evitando ligações e envio de mensagens desnecessários. Também é possível enriquecer os dados com o cruzamento de bases cadastrais, inserindo informações novas e mais atualizadas ou a retirada automática de dados bloqueados ou incorretos.





PGMais


Consumidor deve estar atento às regras sobre trocas e devoluções nas compras de fim de ano


De acordo com a FecomercioSP, varejistas não são obrigados a efetuar substituições fora do que está estabelecido no Código de Defesa do Consumidor


Passado o período das festas de fim de ano, aumenta a procura pelas trocas de presentes e produtos. Com o objetivo de orientar as empresas e consumidores, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) selecionou algumas regras que devem ser seguidas, de acordo com as normas previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A Entidade reforça que, ao contrário do que muitos acreditam, nem sempre o consumidor tem direito a trocar as peças. Geralmente, os varejistas costumam estabelecer, por conta própria, uma política de trocas para fidelização dos clientes, possibilitando a substituição de produtos por outros de tamanhos, cores ou modelos diferentes em determinado período de tempo. No momento em que isso é divulgado aos consumidores, passa a ser obrigatório, sendo considerado uma espécie de contrato verbal.

Não havendo a política de trocas, os varejistas e prestadores de serviços devem se ater tão somente ao CDC, que prevê a necessidade de reparação quando os produtos apresentam vícios ou defeitos que os tornem impróprios ou inadequados ao uso a que se destinam. A lei estabelece um prazo de 30 dias de garantia para os produtos não duráveis e 90 dias para os produtos duráveis. Já no caso de problemas ocultos que são identificados depois um tempo, mas já existiam desde a aquisição do produto ou serviço, o prazo começa a contar a partir do momento da constatação.

Identificado um problema com a mercadoria ou com o serviço, o consumidor pode exigir a reparação, e os fornecedores têm um prazo de até 30 dias para efetuá-la. Se após esse período não for resolvido o problema, o cliente poderá escolher entre três opções: a substituição do produto por outro em perfeitas condições de uso, a restituição imediata da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço.

Contudo, existem exceções a essa regra. A substituição ou restituição do produto deve ser imediata se o conserto puder comprometer as suas características ou diminuir o seu valor e, também, quando se tratar de produtos essenciais às atividades básicas do ser humano, como medicamentos ou produtos médico-hospitalares. Nesses casos, não é necessário esperar o prazo de 30 dias. Assim que constatado o problema, o fornecedor deve providenciar a troca ou devolver a quantia paga.

As mesmas regras valem para os produtos adquiridos por meio da internet, telefone ou em domicílio. Mas, nesses casos, existe ainda o direito de arrependimento, no qual o consumidor pode desistir da compra em até sete dias, pelo fato de a transação ter sido efetuada fora do estabelecimento comercial físico. Nessa condição, o fornecedor deve ressarcir de imediato eventuais valores pagos no tempo que a lei chama de “período de reflexão”. A assessoria jurídica da FecomercioSP reforça que os direitos devem ser usufruídos com bom senso e boa-fé, portanto, nesses casos, as mercadorias devem ser devolvidas pelos consumidores no Estado em que as recebeu.




Drogas: um problema nas estradas


Quase um terço dos caminhoneiros dirige sob efeito de drogas pesadas 
Créditos: divulgação


Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em geral, o consumo de drogas causa cerca de meio milhão de mortes anuais. Uma das classes que mais utilizam drogas entorpecentes são os caminhoneiros. O uso é tão disseminado que, de acordo com o Ministério Público do Trabalho, quase um terço dos caminhoneiros dirige sob efeito de drogas pesadas. Entre as drogas mais consumidas pela classe está a anfetamina, popularmente conhecida como “rebite”, que ajuda a reduzir a sensação de fadiga ao acelerar o funcionamento do cérebro.

“Apesar de proporcionar uma falsa sensação de estímulo e bem-estar, as consequências do uso dessas substâncias podem ser irreversíveis para a saúde”, comenta o gerente de produção do Diagnósticos do Brasil, Fabiano Mateus, mestre e doutor em toxicologia e análises toxicológicas. Além disso, o rebite também aumenta a pressão arterial, levando o usuário a pensar que possui mais concentração e maior capacidade física. “Esses sintomas são muito perigosos, pois em vez de aumentar os reflexos, a substância os diminui - o que pode ser fatal enquanto se está dirigindo”, explica Fabiano. Outra droga perigosa também se popularizou entre caminhoneiros: a cocaína, que se tornou a mais utilizada pela classe. O gerente acrescenta: “para diminuir o tempo gasto entre os trajetos e estar ligado 24 horas por dia, muitos caminhoneiros optam por utilizar substâncias mais pesadas, já que, com uso contínuo, os rebites podem não apresentar o efeito desejado”.

Lei do Caminhoneiro tornou obrigatório o exame toxicológico para a emissão ou renovação da carteira de motoristas nas categorias C, D e E 
Créditos: divulgação


Com o objetivo de melhorar a segurança no trânsito, em março de 2015 foi sancionada a Lei Federal 13.103, também conhecida como Lei do Caminhoneiro, que tornou obrigatório o exame toxicológico para a emissão ou renovação da carteira de motoristas nas categorias C, D e E. Desde o início da nova legislação, apesar da redução significativa no número de acidentes que vem ocorrendo, um levantamento da Polícia Rodoviária Federal mostrou que, em 2017, foram registrados 89.318 acidentes graves nas estradas, o que resultou em 6.244 mortos e 83.978 feridos. Das fatalidades, estima-se que 48% foram provocadas por caminhões.

De acordo com a gerente do laboratório DB Toxicológico, Ana Carolina Gimenez, exames toxicológicos são formas de prevenir acidentes e aumentar a segurança na estrada. O exame pode ser realizado apenas por laboratórios devidamente credenciados pelo DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) e permite a detecção do uso de drogas, mesmo que o consumo não tenha sido imediato. “É possível identificar substâncias como maconha, cocaína, heroína, anfetaminas, ecstasy, metanfetaminas, entre outras, presentes no organismo por um período mínimo de 90 dias. A coleta é realizada em laboratório de análises clínicas, de maneira simples e indolor, a partir de cabelos ou pelos do corpo“, explica Ana Carolina.

São necessários aproximadamente 120 fios de cabelo, com quatro centímetros de comprimento, ou um chumaço de pelos equivalente a uma bola de algodão de dois centímetros de diâmetro para a realização do exame. “Apesar da maior parte da droga e seus metabólitos serem rapidamente eliminados do organismo, uma parte é incorporada ao cabelo. O tempo e frequência de uso levam a uma maior ou menor concentração dessas substâncias. Por isso, há precisão no exame e a possibilidade de traçar um histórico de uso”, explica Ana Carolina. Além da anfetamina e da cocaína, outras substâncias frequentemente encontradas nos exames dos motoristas são maconha e ecstasy, drogas alucinógenas que causam uma falsa sensação de prazer.




DB Toxicológico
dbtoxicologico.com.br ou 0800 640 0380.

Por que trabalhar em empresas de pequeno porte pode ser uma ótima oportunidade?


Pequenas empresas & grandes Oportunidades


Sabemos que o mercado está cada dia mais competitivo e os currículos cada vez mais completos. Cursos e especializações nunca foram tão procurados como agora!

Mas, então onde buscar oportunidades de estar feliz e satisfeito no mercado de trabalho?

A dica que temos é: Trabalhe em uma pequena empresa.

Muitos estão trocando multinacionais por empresas menores, em busca de outros itens que valorizam mais, como localização e qualidade de vida, por exemplo. No Brasil, as pequenas e média empresas são responsáveis por cerca de 57 milhões de empregos – 60% dos postos de trabalho brasileiros e representam 20% do PIB.

Vamos te contar os benefícios de trabalhar em uma pequena empresa, que muitas vezes nunca teria passado pela sua cabeça.

Um dos principais benefícios é o aprendizado intenso. Trabalhar em uma pequena empresa não quer dizer que você vai aprender menos ou deixar de aprender. Muito pelo contrário, com bons gestores é possível criar projetos de treinamentos, investir em cursos, associar-se a entidades que proporcionam qualificação para parceiros e incentivar ao conhecimento através da leitura.
Aqui na WeAudit mesmo, temos o projeto WeLearn, na qual um colaborador de determinada área prepara um treinamento sobre algum assunto que domina e passa para o restante do time.

Além da capacitação, há uma facilidade de ser notado pelos gestores e até mesmo diretores. Isto acontece por causa de possuir um acesso mais fácil a estas pessoas, o que logo, pode resultar em promoções mais rápidas.
Bom, se o contato com diretores já é próximo, claramente a proximidade com colegas de outras áreas também existe. Isso é muito positivo, pois novamente existe uma maior oportunidade de aprendizado e participação de diversos projetos.

A autonomia dentro das pequenas empresas são um destaque para a evolução do profissional. É entre erros e acertos, que ele consegue entender a melhor forma de solucionar problemas. E ainda ter uma abertura para sugestão e expor suas ideias. Tendo mais espaço para ariscar e testar coisas novas. Ainda estão menos presas a ações burocráticas, que também possibilita mudança mais agis e assim acompanhar as tendências de mercado.

Outro beneficio é ter conhecimento do todo, do inicio ao fim dos processos da empresa que trabalha. O que é importante, pois dessa forma os colaboradores passam mais credibilidade e autoridade quando falam sobre o negócio e não somente sobre o departamento que atua.

Já possui estudos que afirmam que os profissionais que trabalham em empresas menores estão mais felizes e satisfeitos profissionalmente. Os fatores são diversos. Porém, um que notamos com muita evidência aqui na WeAudit, é o sentimento de pertencimento da equipe com a empresa. O sentimento de fazermos parte de uma grande família, transmite para nossos resultados e alta performance. Aqui você não se sente “mais um”, todos são reconhecidos por seus potenciais e são peças importantes para o sucesso da organização.


FISCALIZAÇÃO


Guia orienta sobre prevenção e combate à discriminação no trabalho

Documento do Ministério do Trabalho ajuda a identificar casos de discriminação e explica como se deve agir nessas situações


A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho está lançando um guia com perguntas e respostas sobre prevenção e combate à discriminação no trabalho. A publicação é destinada a trabalhadores, empregadores, sindicatos, agências de emprego, profissionais de recursos humanos e demais agentes das relações de trabalho.

O intuito é esclarecer sobre como identificar questões de discriminação no trabalho e como agir para impedir ou lidar com situações desse tipo. O documento foi elaborado por um grupo formado exclusivamente para o estudo do tema. Os participantes pertencem à Divisão de Fiscalização para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho da SIT.

A cartilha foi elaborada para responder às perguntas de forma prática. O conteúdo da publicação também pode ser útil para orientar pessoas que atuam no ramo jurídico.


Orientações - Entre as questões abordadas estão as formas de discriminação que podem ocorrer no trabalho, como o empregador deve proceder em caso de denúncia, quais as exigências possíveis em currículos e formulários de inscrição para emprego e quando uma dispensa é considerada discriminatória.

O guia é lançado em meio às comemorações pelos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humano e pelos 50 anos do decreto que promulgava a Convenção nº 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre discriminação em matéria de emprego e profissão.

O guia está disponível no portal do Ministério do Trabalho: http://trabalho.gov.br/publicacoes-do-trabalho/trabalho/inspecao-do-trabalho




Ministério do Trabalho

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