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quinta-feira, 25 de junho de 2015

26 de junho: Dia Nacional do Diabetes





Data serve para conscientização sobre a doença que atinge 14 milhões de pessoas no Brasil

O dia 26 de junho é considerado o Dia Nacional do Diabetes. Infelizmente, é fácil conhecer alguém que sofre ou tem na família um parente com diabetes. Somente no Brasil, estima-se que 7,6% da população urbana entre 20 e 69 anos é acometida pela doença. Isso corresponde a cerca de 14 milhões de pessoas que vivem com o mal no país, o quarto no ranking mundial do diabetes. Mas o que é exatamente o diabetes?

“Normalmente, os alimentos sofrem digestão no intestino e se transformam em glicose, que é absorvida para o sangue. A glicose no sangue é usada pelo organismo como energia pela ação da insulina. O diabetes acontece quando o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo ou quando este hormônio não é capaz de agir de maneira adequada”, explica Denise Costa, endocrinologista do Hospital Barra D’Or.

Existem basicamente três tipos de diabetes: os tipos 1 e 2 e o gestacional.  No diabetes de tipo 1, a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Por isso, os portadores deste tipo de diabetes necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais. O diabetes tipo 1 é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens, embora possa ocorrer em qualquer idade.

O diabetes tipo 2  é o mais comum, correspondendo a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade, embora, atualmente, apresente-se também em jovens, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana. Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina, porém sua ação é dificultada pela obesidade.

Aproximadamente metade dos portadores de diabetes tipo 2 desconhecem sua condição, uma vez que a doença é pouco sintomática. Em contrapartida, o diagnóstico precoce do diabetes é importante, pois o tratamento evita sua complicações. Entre os sintomas mais comuns estão o excesso de sede e urina, aumento do apetite, perda de peso, cansaço, vista embaçada e infecções frequentes, especialmente as de pele.

Já o diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher durante a gravidez. No entanto, alguns fatores podem facilitar o desenvolvimento da doença, como a idade materna avançada, ganho de peso excessivo durante a gestação, sobrepeso ou obesidade, história prévia de partos de bebês grandes (mais de 4 kg), hipertensão arterial e gestação de gêmeos.

“Um simples exame de sangue pode acusar o diabetes. Caso haja elevação da glicose, exames adicionais são realizados para confirmar o diagnóstico. Por isso, é importante realizar consultas médicas e exames periodicamente, sob orientação do médico”, alerta Denise. Segundo a médica, recomenda-se que todos os adultos maiores de 45 anos tenham a glicose de jejum aferida assim como os abaixo desta faixa que apresentem algum fator de risco como: parente de primeiro grau com diabetes, obesidade, hipertensão, aumento do colesterol, ovários policísticos e sedentarismo.

“É possível evitar o diabetes através da prevenção contra os fatores de risco. Por isso, é importante manter hábitos de vida saudáveis, como praticar atividade física regularmente, aumentar o consumo de fibras na alimentação, reduzir o consumo de sal e gorduras, e controlar o peso”, conclui a endocrinologista.

Os preenchedores e seus riscos à saúde




 Dr José Neder Netto alerta sobre os cuidados com o hidrogel e outros preenchedores

Hidrogel 
 O hidrogel de poliamida (plástico), vendido no Brasil com o nome comercial de Aqualift, trata-se de uma substância composta por 98% de água e 2% de poliamida, uma molécula sintética, absorvível que fica no organismo por um período que vai de 1,5 a 2 anos, dependendo do local onde foi injetado e das características do paciente.
O previsto é que, depois desse tempo, o produto seja absorvido pelo próprio organismo e, caso o paciente queira queira aumentar o volume, é necessário fazer uma nova aplicação, o produto só é indicado em situações muito específicas e em pequenas quantidades afirma o Dr. José Neder Neto.

Seu custo é bem alto e não há estudos suficientes que garantam a segurança da técnica em longo prazo, por isso é necessário ter cautela na ingestão. 

PMMA 
Já o PMMA (polimetil-metacrilato) é um preenchedor definitivo à base de material acrílico (plástico), portanto não é indicado para grandes aplicações e trata-se de procedimento permanente. Este produto pode mudar de lugar, levando a deformações, além de provocar degeneração nas células do organismo.
O PMMA tem um custo bem menor  que o hidrogel, facilitando assim  o uso irregular por pessoas que não são médicas e nem têm habilitação para esse tipo de procedimento.
A lista de contraindicações é extensa e inclui pacientes com doenças inflamatórias ou infecciosas agudas e crônicas, doenças do tecido celular cutâneo e subcutâneo na área de aplicação ou problemas nos vasos sanguíneos no local da injeção, entre outras.
Cada vez mais os preenchedores são utilizados, mas deve-se tomar muito cuidado com o produto escolhido, pois pode haver possíveis complicações e até permanentes.
Outras técnicas como implante de silicone ou lipoescultura são mais indicadas para quem quer aumentar os glúteos, por serem consagradas e seguras se realizadas por profissionais bem preparados (Cirurgião Plástico- Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), deste modo, o risco de complicações é menor.

Ácido Hialurônico
Outro preenchedor que também tem sido comercializado é o Ácido Hialuronico, é indicado para pequenos volumes, reabsorvível e biocompatível.
Trata-se de uma substância produzida pelo organismo humano, que tem uma enorme capacidade de reter a água nas células cutâneas, garantindo hidratação, o que a mantém lisa, elástica e bem hidratada, além disso, ela estimula a proliferação de células e de colágeno, favorecendo o rejuvenescimento.
Com o tempo a produção de AH no organismo diminui, comprometendo a hidratação dos tecidos e a sustentação da pele, o que favorece o aparecimento de rugas e ressecamento.
Surge então o ácido hialurônico sintético que é idêntico ao produzido pelo nosso corpo e vem sendo amplamente utilizado nos consultórios médicos para tratamento de rugas, vincos, lábios, sulco naso-labial, perda de volume facial, entre outros.
Assim como os demais preenchedores é importante que para efetuar este procedimento o paciente procure sempre por profissionais sérios, competentes e bem preparados como um cirurgião plástico- Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) ou dermatologista, para que um preenchimento não lhe traga riscos a sua saúde.

Dr. José Neder Netto - Cirurgião Plástico e Membro Associado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
CRM-SP 120985

Intestino fora do ritmo pode atrapalhar o foco de mulheres multitarefas




Bom funcionamento intestinal pode estar entre as respostas para a falta concentração no trabalho, nas atividades de casa ou até nos momentos de lazer
O acúmulo das funções de mãe, esposa e profissional fez das mulheres mestres em estarem envolvidas em diversas atividades simultâneas. Muitas vezes, entretanto, torna-se mais difícil manter o foco nas inúmeras tarefas do dia.  O funcionamento alterado do intestino pode ser uma das causas da falta de atenção e perda do foco.
A dificuldade em manter-se no foco quando o intestino está fora do ritmo é uma das principais queixas das mulheres entrevistadas pelo SIM Brasil (Saúde Intestinal da Mulher Brasileira), um estudo conduzido pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) para entender como a saúde intestinal impacta o dia a dia das mulheres no País. Entre os resultados da pesquisa, 8 em cada 10 brasileiras disseram que não conseguem manter o foco em atividades cotidianas quando estão fora do ritmo.
A psicóloga Pamela Magalhães explica que esse fato acontece quando a mulher não está atenta às suas necessidades primárias e se desconecta dela mesma, preocupando-se apenas com aquilo que está por vir, para dar conta de toda a rotina, esquecendo até de cuidar de si mesma.
“Ao não encontrar tempo para ir ao banheiro, pode surgir a proliferação de gases e o intestino ficar fora do ritmo. Com isso, o corpo sinaliza o tempo todo que existe algo que precisa ser eliminado e, consequentemente, dificulta a sua atenção e a entrega por completo nas atividades programadas para o dia. Logo, uma parte da cabeça pensa no desconforto e a outra tenta corresponder àquilo que deveria estar realizando”, comenta Pamela.
No estudo SIM Brasil, esse perfil foi identificado como a mulher “indisciplinada”, que não aceita o problema, fala sobre os incômodos com frequência, e só tem uma atitude curativa quando o desconforto aparece. Ela deixa que isso afete a organização da sua rotina, mas tem dificuldade de mudar os hábitos e se privar do que considera prazeres da vida.
Pamela dá a receita para solucionar a questão: “a mulher precisa entender que o intestino existe e quando ele dá o primeiro sinal de que precisa ir ao banheiro, ela deve dar atenção. Ir ao banheiro precisa fazer parte da sua rotina, de acordo com o tempo de cada uma, seja uma vez por dia ou três vezes na semana, mas todo o intestino precisa ter o seu tempo”, orienta.

Fundo emocional
Durante as pesquisas SIM Brasil, as entrevistadas que relataram ter o intestino fora do ritmo, por exemplo, relacionaram o desconforto às tensões emocionais, por causa do emprego ou de problemas familiares. Segundo a psicóloga, todo desconforto intestinal sempre tem um fundo emocional. Ela lembra que quando as pessoas estão em um momento muito bom da vida, dificilmente o trânsito intestinal é impactado.
 “Quando o desconforto é crônico, ou seja, é reincidente, é recomendado ir a um médico e procurar uma psicoterapia, por exemplo. Não  podemos entender o intestino como algo à parte no organismo, assim é importe analisar os acontecimentos no dia a dia que estão deixando o intestino fora do ritmo, ”finaliza Pamela.

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