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quarta-feira, 19 de abril de 2017

SBD, Exímia e Laço Rosa iniciam o 2o ano da campanha #fortalizese, que estimula doação de cabelos



1a edição recebeu mais de 13 mil doações por meio de uma plataforma online, que ajudou a impulsionar o projeto Força na Peruca. Este ano, além de levar a iniciativa a outras cidades, a novidade será o Corte Solidário, pelo qual o doador poderá batizar seu corte com o nome de um paciente que admira

Pelo segundo ano, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em parceria com Exímia, iniciam em abril a maior campanha nacional para estimular a doação de cabelos: #fortalizese. Em 2016, foram mais de 13 mil doações, que beneficiaram milhares de mulheres em tratamento do câncer em todo o Brasil através do trabalho da Fundação Laço Rosa, pioneira neste tipo de iniciativa solidária. A atriz Alexandra Richter segue como embaixadora da ação, que este ano, além de contribuir para elevar a autoestima, terá como mote o Corte Solidário. No vídeo, criado pela agência Camisa 10 e intitulado "Entrevista", Patrícia Gil, que estrelou o primeiro ano de #fortalizese, contracena com a paciente Dani Andrade, uma das milhares de mulheres que foram beneficiadas em 2016. Juntas, elas protagonizam um encontro emocionante que retrata a superação de Patrícia, já curada, e a luta de Dani no combate à doença, com o objetivo de sensibilizar e conscientizar toda a sociedade sobre a causa.

A campanha #fortalizese foi a precursora em receber doações de cabelos via plataforma online, em que o doador gera um código e rastreia suas madeixas até que elas cheguem à Fundação Laço Rosa. Nessa nova etapa, uma novidade será o Corte Solidário, onde cada doador assume um papel fundamental na campanha e é convidado a homenagear mulheres que seguem na luta contra o câncer. O colaborador procura um salão de beleza parceiro e batiza seu corte com o nome de uma paciente ou ex-paciente que admira. Depois, pode fazer sua doação por meio do site.

"O objetivo é incentivar a criação de outros tipos de cortes e atrair uma rede solidária de doadores, proporcionando a participação de toda a população. A campanha #fortalizese está alinhada com os princípios sociais da FQM Farmoquímica e visa apoiar, junto com a SBD e a Laço Rosa, pacientes em tratamento de câncer. Além disso, as ações realizadas reforçam o compromisso da empresa com a consciência pela vida", destaca Vitor Cunha, gerente de produtos da linha Exímia, explicando que, após dar o nome ao corte, o doador poderá inspirar outras pessoas postando nas redes sociais uma foto do seu novo visual e contando a história de carinho que o aproxima da pessoa homenageada, sem esquecer de mencionar: #fortalizese.

Marcelle Medeiros, presidente voluntária da Laço Rosa, conta que #fortalizese foi indispensável para engajar a população na nobre causa da doação de cabelos e, consequentemente, impactar a vida de famílias com o programa Força na Peruca, destinado à formação de peruqueiros. "Sentimos um aumento expressivo de doadores e uma organização do fluxo de doação incrível. Dessa forma, mais de 13 mil doadores foram inscritos na plataforma e o mais importante, houve uma mudança significativa no comportamento do doador ao direcioná-lo para uma plataforma de doação de cabelo. Em termos de impacto, transformamos a vida de 20 famílias com o programa piloto de capacitação Força na Peruca e ampliamos em 30% a produção de perucas para doação com a perspectiva de formação de uma rede solidária de peruqueiros para esse ano", comemora.

Segundo o Dr. José Antônio Sanches Junior, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia — que agremia os médicos dermatologistas que cuidam da pele, cabelos e unhas —, a instituição também cumpre suas finalidades em mais um projeto social que procura melhorar a autoestima de pacientes em tratamento de câncer. "A queda dos cabelos durante os tratamentos para o câncer, geralmente, causa perda significativa da autoestima. E pode ser minimizada por todos nós com compreensão, tolerância, mas, principalmente, com solidariedade", pontua, ressaltando que a SBD tem por dever liderar ações sociais que minimizem todo e qualquer tipo de sofrimento. "O simples ato de doar seus cabelos pode fazer muita gente feliz! Doe, seja solidário! Ajude-nos a trazer de novo a autoestima dos pacientes em tratamento para o câncer", convida o presidente da SBD.

A escassez de profissionais capacitados para a confecção das perucas fez com que a campanha #fortalizese — que começou a ser idealizada em 2015 pelo Laboratório FQM Farmoquímica e conta com a parceria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) —, apoiasse o projeto Força na Peruca, liderado pela Fundação Laço Rosa. O programa inédito em todo o país, visa capacitar novos profissionais, de comunidades carentes, para a confecção de perucas. Em 2016, o Força na Peruca foi responsável por formar três turmas de alunos. "Esse é um programa nacional inédito, que envolve todas as pontas — paciente, doador, sociedade civil e privada", comemora a presidente voluntária da Laço Rosa, Marcelle Medeiros, antecipando que, em 2017, seu segundo ano, o projeto Força na Peruca irá rodar o país em um caminhão de 7 metros com avanço lateral, totalmente equipado. A unidade móvel, produzida pela Truckvan — empresa especializada na fabricação de soluções sobre rodas e parceira do projeto —, irá aportar em cinco cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Salvador e Goiânia. O espaço será um ponto de encontro para promover aulas práticas, além de um canal de doação e coleta de cabelos. Já as aulas teóricas serão ministradas via plataforma à distância.

Ajude a fortalecer a autoestima de pacientes com câncer fazendo uma doação e compartilhando nas redes sociais a causa #fortalizese. Outras informações sobre a doação, coleta e Corte Solidário estão disponíveis no site: www.fortalizese.com.br

Sobre a Sociedade Brasileira de Dermatologia

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) é a única instituição reconhecida oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Médica Brasileira (AMB) como representante dos dermatologistas no Brasil. É uma das maiores sociedades médico-dermatológicas no mundo, com mais de 8 mil e 100 associados, e está presente em 23 estados brasileiros por intermédio de suas Regionais, bem como em 79 hospitais universitários credenciados. Fundada em 5 de fevereiro de 1912, a SBD é a terceira sociedade médica mais antiga do país.




Sobre a FQM Farmoquímica

A FQM Farmoquímica é uma indústria farmacêutica especializada em medicamentos de marca vendidos sob prescrição médica. Sua linha de produtos está presente em farmácias de todos os Estados do Brasil. A fábrica está localizada no Rio de Janeiro e possui a certificação de boas práticas, emitida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A sua missão é promover a saúde e o bem-estar, colocando à disposição da classe médica e profissionais de saúde, soluções terapêuticas modernas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida.


Sobre a Fundação Laço Rosa

Desde 2011, a Fundação Laço Rosa — que nasceu a partir da emocionante história de vida de três irmãs — já pôde contabilizar inúmeras conquistas de suas campanhas de conscientização sobre a detecção precoce de câncer de mama e o resgate da autoestima. Além do Banco de Perucas Online — um projeto de doação gratuita de perucas pela internet para pacientes em quimioterapia, que já atendeu famílias de todo o País — a Fundação Laço Rosa também está à frente de iniciativas como a Rosas do Morro, que leva a comunidades carentes informações sobre a doença e os direitos da mulher, e o Fórum de Política Públicas Câncer de Mama, desenvolvido pelo núcleo Advocacy da Laço Rosa.

 


Brasil registrou mais de 1000 casos de Meningite em 20161



24 de abril é o Dia Mundial de Combate à doença


Na próxima segunda-feira, dia 24 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Combate à Meningite.  A Doença Meningocócica Invasiva (DMI) é causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que possui 12 sorogrupos diferentes.2 Atualmente, cinco destes sorogrupos (A, B, C, Y e W) são responsáveis por quase todos os casos de DMI no Brasil.3 Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2016, foram notificados 1.083 casos de doença meningocócica no país, sendo que as regiões Sudeste (640 casos) e Sul (185 casos) apresentaram os maiores números de notificações.1

A doença meningocócica preocupa, pois pode levar a óbito, em média, uma pessoa a cada oito minutos no mundo.4 Estima-se a ocorrência de pelo menos 500 mil casos de doença meningocócica por ano no mundo, com cerca de 50 mil óbitos.5

Geralmente ela se manifesta como meningite, que é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Uma outra forma mais grave da doença é uma infecção direto no sangue, chamada de meningococcemia.2,5 Ambas podem ocorrer concomitantemente. 6

Os meningococos, bactérias que causam a doença meningocócica, podem ser transmitidos para outras pessoas por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de tosse, espirro, beijo, beber no mesmo copo ou comer com talheres de outra pessoa.2 A doença pode ocorrer em pessoas de qualquer faixa etária, porém é mais comum em crianças até cinco anos e mais rara em idosos.5

De acordo com Dr. Otávio Cintra, Diretor Médico de Vacinas da GSK Brasil, é de suma importância proteger as crianças no primeiro ano de vida1. “É nesse período que elas são mais vulneráveis. O risco de doença meningocócica em crianças que ainda estão sendo amamentadas, que chamamos de lactentes, é três vezes maior que uma criança de um a quatro anos de idade e é seis vezes maior comparado a uma criança de cinco a nove anos de idade. ”7

Uma das principais respostas para a mitigação dessa preocupação e logo, dos números de casos de meningite, é a vacinação8. Até o ano passado, a imunização para quatro sorogrupos da bactéria (A, C, W e Y) só estava disponível no país para crianças acima de um ano de idade. Hoje, a indicação de faixa etária da vacina conjugada com o CRM 197 para os grupos ACWY é a partir dos 2 meses de idade e, também, para adolescentes e adultos.9,10 Já a vacina para a proteção contra a doença meningocócica causada pelo meningococo B (MenB) é indicada para indivíduos dos dois meses aos 50 anos de idade11. Nos postos de saúde, apenas a vacina contra o meningococo C é gratuita, para crianças de 3 meses a 4 anos de idade12 e adolescentes de 12 a 13 anos.13

Uma pesquisa internacional conduzida pela GSK ano passado, revelou a falta de conhecimento de pais e mães brasileiros sobre a doença meningocócica e suas potenciais consequências. Quase sete em cada dez responsáveis disseram que não sabem o suficiente sobre os diferentes sorogrupos da meningite e sequelas que a doença pode causar. Em média, mais da metade dos responsáveis não sabiam ou não tinham certeza de que existem diferentes tipos de bactérias que causam a meningite. Mas ainda assim, entre 14 doenças com prevenção através da vacinação, a meningite é considerada a doença de maior risco à saúde dos filhos, para 64% dos pais e mães brasileiros entrevistados. *

*Informações internas - Dados fornecidos pela GSK Global.


Sobre a Meningite

Os sinais e sintomas iniciais da doença meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito — assemelham-se aos do resfriado e de outras doenças virais comuns.14 Na sequência, o paciente pode apresentar manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.14 Após 15 horas, o quadro geralmente evolui para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.5,14 Essa rápida progressão deixa pouco tempo para o diagnóstico e tratamento apropriados em tempo hábil, reforçando a necessidade de prevenção da doença por meio de vacinação.8

O diagnóstico inicial da doença meningocócica é clínico, feito por exclusão de outras doenças, já que seus primeiros sintomas são inespecíficos, tornando o diagnóstico geralmente dificultoso. O diagnóstico laboratorial é realizado a partir da análise e cultura de amostras de sangue e de líquor. A coloração pela técnica do Gram (exame simples e rápido) pode ajudar a aumentar o grau de certeza do diagnóstico clínico.2,5,15



GSK 





Referências:
1.      Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites "UF NOTIFICAÇÃO" para Linha, "FAIXA ETÁRIA" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, "2016" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, “Selecionar Sorogrupo desejado” para Sorogrupo e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Dados enviados pelo Ministério da Saúde através do Sistema de Informação ao Cidadão em 23 fev. 2017.
2.      WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal Meningitis Factsheet N°141. 2012. Disponível em:<http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs141/en/>. Acesso em 08 mar. 2017.
4.      NAGHAVI M, et al. (2013). Global, regional, and national age-sex specific all-cause and causespecific mortality for 240 causes of death, 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study. The Lancet, 385, pp.117-171.
5.  CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em:<http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em 08 mar. 2017.
6.  PARANÁ. Secretaria de saúde. Doença meningocócica – CID10 A39: doenças infecciosas e parasitárias. Disponível em:<http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=517>. Acesso em: 17 mar. 2017.
7.      CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Doença meningocócica: casos, coeficientes de incidência (por 100.000 hab) e porcentagens segundo faixa etária, estado de São Paulo, 1998 a 2016 [dados de 19/07/2016]. Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/meningites/dados/doenca_meningococica.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2017
8.      YOGEV R,  et al. Meningococcal disease: the advances and challenges of meningococcal disease prevention. Hum Vaccin. 2011;7(8):828-837.
9.      MENVEO® (vacina meningocócica ACWY conjugada). Bula da vacina.
10.  Diário Oficial da União - DOU. Ampliação de uso. Número 101 ISSN 1677-7042 pg 36.
11.  BEXSERO™ [vacina adsorvida meningocócica B (recombinante)]. Bula da vacina.
12.  MINISTÉRIO DA SAÚDE. Informe Técnico - Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente. Disponível em: <http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2016-09/informe-tecnico-campanha-multivacinacao-2016.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2017
13.  BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinas para adolescentes. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/11/vacinas-para-adolescentes.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2017
14.  THOMPSON MJ, et al. Clinical recognition of meningococcal disease in children and adolescents. Lancet. 2006;367(9508):397-403.
15.  IMMUNIZATION ACTION COALITION. Meningococcal: Questions and Answers. Information about the disease and vaccines. Disponível em: <http://www.immunize.org/catg.d/p4210.pdf>. Acesso em 08 mar. 2017.

BR/VAC/0049/17




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