Pesquisar no Blog
quinta-feira, 12 de maio de 2016
De volta a esperança
O Brasil sobreviveu e os brasileiros acordaram com a esperança renovada. Encerramos a primeira das mais importantes etapas da recondução do Brasil ao caminho do progresso, do desenvolvimento, da justiça e do direito.
Mais do que a esperança em dias melhores, nós empresários temos o direito a um país em que sejamos respeitados, onde o nosso trabalho seja reconhecido como a mola que impulsiona o país para um futuro melhor. Esperamos que o novo governo tenha no crescimento, no progresso e na geração de empregos, sua principal política de distribuição de renda e justiça social, ao invés do assistencialismo usado como moeda de troca.
Esperamos, mas atentos, que o novo governo não repita a prática dos anteriores, que deixaram de implantar a eficiência na máquina pública e tornaram o setor um cabide de empregos, inchando o Estado e fazendo a nação refém de políticas públicas equivocadas e perversas, punindo quem trabalha.
Não aceitamos o aumento da carga tributária, da burocracia e dos juros. Precisamos de um país que apoie o empreendedorismo, a livre iniciativa e o trabalho. Não é possível aceitar que seja mantida sobre os ombros dos empresários, especialmente daqueles que estão a frente das micro e pequenas empresas, essa injusta e vergonhosa carga tributária e as demais obrigações. Não podemos aceitar um país de empresas fechadas e portas baixadas.
Queremos um novo tempo, onde a prioridade dos que detém o poder, seja o melhor interesse do país. Onde o governo trabalhe para a nação e não como até hoje vivemos, onde quase metade do que é produzido pelo trabalho de todos, sirva para sustentar um Estado distante da realidade do país, ineficiente e infelizmente permeado de corrupção.
A esperança está renovada, o ânimo retomado e as forças restabelecidas. Vamos olhar para frente e construir um futuro melhor.
Mauricio Stainoff - Presidente da FCDLESP - Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo
A importância do MDIC e o diálogo com a sociedade
Ao
assumir o governo, foi positivo constatar a predisposição do presidente em
exercício Michel Temer de ouvir os setores produtivos, ao preservar o
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foi uma
postura sensata, já que o órgão é estratégico neste momento em que é
absolutamente prioritário revigorar a indústria brasileira, recuperar a sua
competitividade, melhorar sua produtividade, prospectar de modo mais amplo e
eficaz o mercado externo e gerar empregos. Acredito que sem a força motriz de
uma indústria de transformação forte, além dos setores de serviço e
agricultura, não será possível ao Brasil retomar o crescimento e a estabilidade
econômica e social.
Mais
do que preservar o MDIC, é importante manter no âmbito de suas atribuições a
área de comércio exterior. Isso é necessário para fortalecer a posição da
indústria nacional nas discussões de acordos e negociações internacionais,
multilaterais e bilaterais. A Pasta foi criada em 1960 e sua estrutura atual
foi estabelecida em 1961. Desde então, atua no sentido de fomentar, orientar,
proteger, regulamentar e fiscalizar o desenvolvimento industrial, nacional e regional
e a expansão do comércio externo. É preciso considerar que o
ministério e suas secretarias e organismos agregados têm longa experiência e
conhecimento acumulado em temas muito estratégicos para o País.
É
o caso da APEX Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos), que desempenha papel significativo, focado na busca de mercados
e promoção comercial: incentiva a capacitação dos empresários para a exportação,
visando à internacionalização de seus negócios; promove a imagem do Brasil e
seus produtos; atrai investimentos; e difunde a cultura brasileira em todo o
mundo.
Também
é importante o trabalho da Secretaria de Comércio Exterior, que tem dentre suas
funções a condução e gestão das políticas comerciais, as quais normaliza,
supervisiona, orienta, planeja, controla e avalia. Trata não só de
questões vinculadas às discussões da indústria em acordos e negociações
internacionais, bem como atua de maneira intensa em ações de legítima defesa
comercial, como processos antidumping, monitoramento do comércio exterior e
deferimento de atos concessórios de drawback, dentre outras atribuições.
A
ABDI (Agência de Desenvolvimento Industrial), do mesmo modo, desempenha missão
significativa no tocante à competitividade e avanço tecnológico. O setor têxtil
e de confecção, por exemplo, tem projetos relevantes com esse organismo, como o
estudo Têxtil 2030,
Agenda Tecnológica Setorial
e Confecção do Futuro.
Dois
outros órgãos vinculados ao MDIC também são fundamentais: o Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que cria fundamentos de
regulação, essenciais para a inserção global do Brasil e a celebração de
acordos multi e bilaterais; e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial
(INPI), que precisa ser revitalizado e ter sua atuação agilizada, de modo que o
registro de marcas e patentes ganhe velocidade compatível com o ritmo da
economia mundial.
A
preservação do MDIC atende, portanto, aos anseios de retomada da
competitividade industrial e aumento da participação do Brasil no mercado
global. Defendemos, sim, o enxugamento do governo e a redução de ministérios e
organismos, pois responsabilidade fiscal e modernização do Estado são cruciais,
mas sem prejudicar a premente retomada do desenvolvimento. Pagamos muito
caro pela indisposição de alguns governos ao diálogo com a sociedade. Dentre as
mudanças políticas que a Nação espera está a postura democrática e republicana
das autoridades de ouvir quem produz, investe e emprega!
Rafael Cervone
- presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção
(Abit).
Presidente da Associação Comercial de SP repercute afastamento de Dilma pelo processo de impeachment
|
Alencar
Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação
das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), comenta a
aprovação, pelo Senado, da abertura do processo de impeachment, resultando no
afastamento da presidente Dilma Rousseff.
"Os problemas não serão resolvidos num
passe de mágica. Mas, à medida em que forem sendo equacionados, permitirão
que os agentes econômicos se antecipem à melhora efetiva da economia,
contribuindo para que a retomada seja observada mais rapidamente", opina
Burti.
"O presidente interino Michel Temer
sinalizou com o caminho da austeridade e da racionalidade da política
econômica, escolhendo pessoas com experiência e competência comprovadas para
comporem a equipe responsável pela economia", diz.
Para o presidente da ACSP, o trabalho dessa
equipe permitirá "restaurar a confiança dos empresários, destravando os
investimentos, e dos consumidores, na medida em que vislumbrem a melhora da
economia".
Alencar Burti credita a desorganização da
economia ao "intervencionismo que caracterizou o governo nos últimos
anos, resultando em um completo descontrole fiscal".
Para ele, Temer precisa contar com a atuação
efetiva de todos os segmentos. "Os desafios só poderão ser vencidos com
apoio da sociedade e da classe política". Ele acrescenta que as
mobilizações dos últimos meses mostraram o desejo, da população, de
participar.
Burti também indica o primeiro passo a ser
dado. "Temer precisa começar trabalhando pela redução da burocracia
tributária e trabalhista. O desemprego é um dos piores problemas que o Brasil
vem enfrentando".
"Ao Congresso caberá a tarefa de aprovar
um amplo elenco de medidas indispensáveis para o equacionamento das finanças
e a maior eficiência da gestão governamental", pontua Burti. Ele
completa que essas medidas "precisam ser pautadas pelo interesse público
e não por conveniências pessoais ou partidárias".
Quanto à oposição, Burti comenta que
"deverá desempenhar seu papel fiscalizador sem impedir o governo de
governar".
"Temos esperanças de que, mais uma vez, o
País supere a crise antes do que muitos imaginam", finaliza o presidente
da ACSP e da Facesp.
Sobre a ACSP: A Associação Comercial de
São Paulo (ACSP), em seus 121 anos de história, é considerada a voz do
empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre
iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e
média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o
desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do
seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os
associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e
buscam soluções para os problemas de cada região.
Sobre a Facesp: A Federação das
Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), com 52 anos de
existência, promove a união das "forças vivas" do Estado de São
Paulo, estimulando os empreendedores paulistas a participar da vida política,
econômica e social do Estado e do País. É uma entidade de âmbito estadual,
com a missão de integrar o empresariado paulista por meio das Associações
Comerciais de cada município, atuando em ações que tenham por objetivo a luta
pelas liberdades individuais, o apoio à livre iniciativa, a unidade da classe
empresarial e a garantia da democracia e do desenvolvimento. Atualmente, mais
de 420 Associações Comerciais integram a Facesp e lutam, juntas, pela
bandeira do empreendedorismo.
|
Assinar:
Postagens (Atom)
Posts mais acessados
-
O uso exagerado de aparelhos eletrônicos e a falta de sono já são considerados marcas registradas das novas gerações. Mas será que ambo...
-
Nova linha combina a tecnologia patenteada Enerjuve ™, ingredientes botânicos e fragrâncias exclusivas A Amway, maior empresa ...
-
Desafio 1- Inclua 12 minutos de exercícios físicos na sua rotina Muita gente acredita que deve entrar na nova rotina saudável &...
-
As empresas devem dar primordial atenção e cuidado no oferecimento de um ambiente de trabalho saudável para os seus empregados, sob pena de ...
-
Especialista lista medidas que podem ser tomadas para combate-la É interessante como essa síndrome acontece cada vez mais com os...