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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Como adultos autistas ou pessoas com TDAH podem aliviar o estresse do final do ano e festas comemorativas nesta época do ano?

Para muitos, o final do ano é sinônimo de celebração e confraternização. No entanto, para adultos que convivem com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), essa época pode trazer desafios significativos. Se não forem bem gerenciados, esses desafios podem transformar as festividades em momentos de grande estresse. Segundo o Dr. Matheus Trilico, neurologista de renome em TEA e TDAH em adultos, é essencial compreender esses impactos para criar um ambiente mais inclusivo e acolhedor.



Dificuldades Sensoriais

"Muitas pessoas com TEA apresentam suas dificuldades sensoriais acentuadas", explica o Dr. Trilico. Com o final do ano, sons de fogos de artifício, luzes piscantes e ambientes lotados podem intensificar essas sensibilidades, gerando sobrecarga sensorial. É importante criar espaços tranquilos em eventos e utilizar algumas estratégias, como protetores auriculares, para minimizar o desconforto.



Mudanças de Rotina

O final de ano também vem acompanhado de alterações na rotina diária, algo que pode ser particularmente desafiador para pessoas com TEA e TDAH. "Pessoas com TEA geralmente encontram conforto em rotinas previsíveis. Desvios podem causar estresse significativo. Quem possui TDAH também precisa de rotina, embora tenha mais dificuldade em criá-la", informa o Dr. Trilico. Por isso, é aconselhável manter algumas constâncias diárias e comunicar antecipadamente quaisquer mudanças para suavizar a adaptação e o impacto negativo.



Exigências Sociais Extras

Um aumento nas reuniões sociais pode ser igualmente desafiador para adultos com TDAH e autismo, que podem se sentir rapidamente sobrecarregados. "A pressão para socializar pode exacerbar os sintomas tanto do autismo quanto do TDAH, como dificuldade em manter a concentração, seguir conversações complexas e um aumento da ansiedade nessas pessoas", enfatiza o neurologista. Estruturar encontros em pequenos grupos pode ser uma opção benéfica.



Expectativas e Pressões Festivas

O final de ano também traz expectativas e pressões extras, tanto externas quanto internas, que podem impactar a saúde mental de indivíduos com TEA e TDAH. "Muitos podem sentir uma pressão para “se conformar” aos moldes sociais durante as festividades, o que pode ser uma fonte significativa de ansiedade e geradora de crises, principalmente nos autistas", destaca o Dr. Matheus.



Estratégias de Suporte

Para mitigar os desafios desse período, Dr. Matheus Trilico recomenda:
 

  • Planejamento Antecipado: Criar um calendário das atividades festivas para ajudar na antecipação e preparação. Incluir pausas programadas pode evitar sobrecarga e estresse.
  • Comunicação Clara: Informar amigos e familiares sobre as necessidades específicas para ajustar expectativas e criar um ambiente de apoio. Oferecer exemplos de como um ambiente confortável pode ser criado facilita o processo para todos, sendo importante também pedir apoio para manter a configuração desse ambiente durante os eventos.
  • Autocuidado e Tempos de Descanso: Incorporar pausas e momentos de auto distanciamento durante atividades intensas. Praticar técnicas de relaxamento, como exercícios de respiração profunda ou meditação guiada, pode ajudar a manter a calma e a concentração.


"O final de ano pode ser desafiador, mas com ajustes adequados, também pode ser um tempo de alegria e celebração para indivíduos com TEA e TDAH. O Natal precisa ser celebrado com fé, respeito e amor, independente de quem você seja", conclui o especialista. 

Compreender e respeitar as necessidades particulares é fundamental para enriquecer essa experiência e promover o bem-estar. 

 

Dr. Matheus Luis Castelan Trilico - CRM 35805PR, RQE 24818. Médico pela Faculdade Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA); - Neurologista com residência médica pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR); Mestre em Medicina Interna e Ciências da Saúde pelo HC-UFPR; - Pós-graduação em Transtorno do Espectro Autista
https://blog.matheustriliconeurologia.com.br/


Como prevenir doenças bucais durante as festas de fim de ano

Luciane Lemos, professora e coordenadora da clínica de Odontologia da Faculdade Anhanguera, dá dicas práticas para aproveitar as delícias dessa época sem comprometer o sorriso 

 

As festas de fim de ano são marcadas por confraternizações, refeições fartas e uma variedade irresistível de doces e bebidas. No entanto, o aumento do consumo de alimentos ricos em açúcar, aliado à frequência das refeições e à possível negligência da higiene bucal durante os eventos, torna esse período um momento de risco para a saúde dos dentes. 

De acordo com a Dra. Luciane Lemos, coordenadora da clínica de Odontologia da Faculdade Anhanguera, a chave para evitar doenças bucais como exemplo a cárie está no equilíbrio. “É possível desfrutar dos alimentos típicos das festas sem causar danos à saúde bucal. O segredo está na moderação e nos cuidados básicos de higiene”, explica. Uma das principais dicas é controlar o consumo de açúcar, evitando excessos e, especialmente, alimentos pegajosos, como balas e caramelos, que têm maior aderência aos dentes e são mais difíceis de remover. 

Manter a higiene bucal em dia é essencial, mesmo durante viagens ou eventos festivos. A professora recomenda escovar os dentes após cada refeição e usar fio dental para alcançar áreas que a escova não consegue limpar. “Uma dica prática é carregar sempre um kit de higiene bucal na bolsa, com escova, creme dental e fio dental, para que o cuidado não seja negligenciado, independentemente da situação”, orienta. 

Outra recomendação é não esquecer de se hidratar, o consumo de água entre as refeições e bebidas açucaradas ou a base de álcool, deve ser sempre priorizado. Além disso, é importante evitar longos períodos sem higienizar os dentes, especialmente antes de dormir. “Mesmo que o dia tenha sido cheio de atividades e confraternizações, nunca deixe de escovar os dentes antes de dormir. É durante a noite que devemos dar maior atenção aos cuidados bucais.” alerta.

Por fim, a professora destaca a importância de agendar uma visita ao dentista a cada seis meses. Realizar um check-up odontológico ajuda identificar e tratar eventuais problemas precocemente, evitando tratamentos mais complexos no futuro. “A prevenção é sempre mais eficaz. Cuidar da saúde bucal durante as festas é o primeiro passo para começar o ano com um sorriso saudável”, conclui.

E para o check-up de início de ano, a Faculdade Anhanguera Sorocaba, também oferece serviços odontológicos, de segunda a sexta-feira, nos períodos da manhã, tarde e noite. Os tratamentos incluem periodontia, dentística, endodontia, próteses, exodontia, pediatria, hebiatria, geriatria e clínica para pessoas com deficiência. Os atendimentos são a custo social e requerem inscrição prévia pelo WhatsApp (15) 3031-9349. Horários de atendimento: segunda a sexta, das 07h30 às 21h.” lembrando a saúde começa pela boca, precisamos cuidar de nosso Sorriso “desejo a todos ótimas festas e nos vemos no próximo ano.


Como evitar inchaço e desconforto durante viagens: especialista do Hospital Ortopédico AACD dá 5 dicas

  Cuidados são essenciais para garantir o bem-estar e a circulação sanguínea durante viagens longas, de avião, ônibus ou carro

 

Com o período de férias e festas, o final de ano acaba sendo propício para viagens de longa distância e duração, seja de avião, ônibus ou carro, que podem provocar inchaço nas pernas e pés devido à circulação sanguínea reduzida. O médico ortopedista do Hospital Ortopédico AACD, Dr. Celso Cruz, explica como evitar esses problemas e o que fazer caso o desconforto surja.

 

1. Use meias elásticas para prevenir inchaço
Quando viajamos, permanecemos por longos períodos sem movimento, o que impede o retorno do sangue das pernas ao coração, gerando inchaço”, explica. Na visão do especialista, o recomendável é o uso de meias elásticas, principalmente em viagens que duram mais de duas horas, para minimizar o edema (acúmulo de líquido) e o risco de trombose.

 

2. Mova-se sempre que possível
Durante a viagem, é importante se movimentar. Se possível, a indicação de Cruz é para que se levante e caminhe a cada uma hora. Segundo ele, essa ação estimula a circulação sanguínea e reduz o risco de complicações. "Se não for possível caminhar, faça exercícios simples como ficar na ponta dos pés e abaixar várias vezes para ajudar no bombeamento sanguíneo", orienta o ortopedista.

 

3. Eleve as pernas sempre que possível
Uma técnica simples que pode ser aplicada durante a viagem é a elevação das pernas. “Se houver a oportunidade de recostar, mantenha as pernas elevadas para ajudar o sangue a retornar ao coração. A drenagem gravitacional facilita o fluxo sanguíneo e pode reduzir o inchaço nas pernas”, recomenda o médico.

 

4. Fique atento aos sinais de alerta
Se houver dor aguda, rigidez nas pernas ou inchaço persistente, pode ser um sinal de trombose venosa, alerta o ortopedista. “A trombose ocorre quando um coágulo impede o retorno do sangue, causando acúmulo de líquido nos tecidos. Caso sinta dor intensa e endurecimento na panturrilha, procure atendimento médico imediatamente”, pondera Cruz.

 

5. Hidrate-se regularmente

Manter-se hidratado é fundamental para evitar a retenção de líquidos, um dos principais fatores que causa o inchaço nas pernas, segundo o médico do Hospital Ortopédico AACD. “A água ajuda a manter a circulação adequada e previne a sensação de peso nas pernas durante longas viagens”, detalha.




Hospital Ortopédico AACD
 Para mais informações, acesse o site.


Médica do Hospital Paulista explica quais são as diferentes nuances de coloração, quantidade e aparência que esse tipo de secreção pode apresentar, e o que elas indicam em relação a possíveis doenças 

 

Transparente, amarelo-esverdeado, branco-acinzentado, vermelho-roseado, marrom quase preto... O catarro pode se apresentar nas mais variadas escalas de cores, assim como em diferentes viscosidades, quantidades e aparências. Algumas que, às vezes, até nos surpreendem.

É justamente nessas horas que bate aquela curiosidade em saber a razão disso. Afinal, essas diferentes características seriam indicativos de que alguma coisa não vai bem – ou, pelo contrário, de que a nossa saúde está em dia?

De acordo com a médica otorrinolaringologista Dra. Daniela Bautista, do Hospital Paulista – referência em saúde de ouvido, nariz e garganta –, há, sim, aspectos que podem ser bastante reveladores e nos ajudar a entender o que acontece no nosso corpo. Mas, claro, é sempre preciso uma investigação mais aprofundada.

"O muco que chamamos de catarro é uma barreira que as células que recobrem o aparelho respiratório produzem para hidratar e proteger o corpo contra agressões, como poeira, vírus, bactérias e agentes nocivos. Por ser uma barreira, é fácil pensar que ela aumenta ou muda sua característica frente alguma agressão. Portanto, se aumentar o volume, se estiver mais espessa, alterar a cor ou vier acompanhado de sintomas, é um sinal de alerta", explica a especialista, acrescentando que, em média, produzimos diariamente certa de 1,5 litro por dia de catarro.


Transparente, em volume normal

“Quando está tudo bem, ele costuma ser claro, transparente e não vir em excesso. Entretando, a partir do momento que o volume aumenta, mesmo que ainda transparente, isso pode indicar processos alérgicos ou irritativos, como cheiros fortes, e costuma vir com coceiras e espirros. Já quando associado à prostração, febre baixa e dores, pode indicar algum processo viral, como resfriados ou gripes”.

Dra. Daniela explica que a secreção mais espessa pode indicar a presença de células de defesas, combatendo infecções virais e quadro um pouco mais avançado. “Mas, ainda assim, isso não significa necessariamente que seja preciso de tratamento com antibióticos, como a maioria dos pacientes acredita", pondera a médica, sempre reforçando que é preciso uma investigação mais aprofundada – o que cabe aos profissionais. 


Secreções esverdeadas ou avermelhadas

O mesmo vale em relação às secreções esverdeadas, que, segundo ela, normalmente, indicam quadros mais longos e vinculados mais frequentemente a infecções bacterianas. “Esse tipo de secreção é mais vinculado a infecções por bactérias. Embora, conforme sempre pondero, seja preciso uma análise conjunta de outros sintomas, como febre, congestão nasal, dores no corpo, falta de ar, dores de cabeça e tosse antes de qualquer conclusão.”

Já em relação às secreções avermelhadas, que são bem menos comuns, mas assustam a gente, a médica afirma que não há motivo para pânico. "Em raros casos, o catarro pode vir associado a laivas de sangue, indicando lesão da mucosa com comprometimento de vasos sanguíneos. Mas isso não necessariamente indica alguma doença grave. O parâmetro principal que sempre deve ser levado em conta antes de recorrer a um especialista são os sintomas associados."


Secreção escura, acastanhada 

Quanto às secreções escuras e acastanhadas, a especialista do Hospital Paulista explica que essas costumam aparecer em regiões onde há grande concentração de poluentes e fuligem. Ou, também, entre pessoas que tem o hábito de fumar. "É um indicativo de necessidade de limpeza do corpo e melhoria da qualidade do ar respirado", resume.

 

Secreção recorrente

Além da questão da cor, da quantidade e aparência, Dra. Daniela destaca que é importante observar a recorrência desses quadros. “Secreção, mesmo clara, mas constante, ou secreção antes clara e que se torna mais amarelada ou esverdeada, devem ser observadas com atenção, especialmente quando se trata de crianças. “Mesmo se a secreção for somente em uma narina, caso tenha odor forte, já pode indicar presença de corpo estranho”, finaliza.





Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Exame genético detecta a predisposição para o melanoma e outros tipos de câncer

Conhecer seus genes e saber se você tem alguma predisposição genética pode ajudar na prevenção, mas também definir a melhor conduta médica para o paciente

 

O Dezembro Laranja, campanha nacional de conscientização sobre o câncer de pele, traz um alerta importante sobre o melanoma, o tipo mais agressivo da doença. Embora a exposição ao sol seja o principal fator de risco para o melanoma, é fundamental entender que o câncer também pode ter um componente genético. A hereditariedade pode desempenhar um papel importante no surgimento de diversos tipos de câncer, inclusive o melanoma, e a conscientização sobre isso é essencial.

Quando se fala em câncer, uma das principais questões que os médicos investigam é o histórico familiar do paciente. Afinal, muitas vezes a predisposição para a doença pode ser passada de geração em geração. No entanto, é importante destacar que o câncer, por si só, não é uma doença herdada de maneira direta. “O que ocorre é que algumas pessoas possuem características genéticas que aumentam o risco de desenvolver determinados tipos de câncer. Essas características podem ser herdadas, configurando o que chamamos de câncer hereditário”, explica Rafael Malagoli, CEO da Bioma Genetics.
 

A relação genética no melanoma

A hereditariedade do câncer ocorre quando uma pessoa herda uma predisposição genética que aumenta a chance de desenvolver a doença. Em relação à herança, existe uma chance de 50% de uma pessoa herdar a predisposição genética para o câncer de um dos pais. No entanto, essa predisposição não significa que a doença será necessariamente desenvolvida. “O risco real de uma pessoa vir a ter câncer depende de diversos fatores, como o tipo de gene envolvido e outros fatores ambientais”, pontua o especialista.

Pessoas com familiares próximos que tiveram melanoma ou outros tipos de câncer de pele possuem um risco maior de desenvolver a doença. Isso ocorre porque mutações genéticas, que podem ser passadas de pais para filhos, afetam a maneira como o corpo responde à exposição solar e como as células da pele se protegem dos danos causados pelos raios UV.


Como as mutações genéticas estão relacionadas ao melanoma?

O nosso material genético contém instruções que controlam a divisão e o crescimento celular. Cada célula tem dois alelos para cada gene – um herdado de cada um dos pais. Mutações patogênicas, que são alterações nos genes, podem resultar em falhas no processo de reparo do DNA ou no controle do crescimento celular. Em alguns casos, essas mutações podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento de câncer, incluindo o melanoma.

A mutação nos genes supressores de tumor, que são responsáveis por controlar o crescimento celular, pode aumentar as chances de desenvolvimento do melanoma. Quando essa mutação ocorre, o corpo pode ter mais dificuldades em controlar a divisão celular e reparar danos ao DNA. Por isso, é essencial que pessoas com histórico familiar de melanoma ou outros cânceres de pele realizem exames regulares de detecção, além de adotar práticas preventivas, como o uso de protetor solar e o evitar a exposição solar em horários de pico.

A boa notícia é que, com o diagnóstico precoce, o melanoma pode ser tratado com sucesso. É fundamental realizar autoexames regulares para verificar sinais suspeitos na pele, como alterações nas pintas ou surgimento de novas lesões. Além disso, consultas periódicas com dermatologistas, especialmente para quem tem histórico familiar de câncer de pele, são essenciais para o acompanhamento e prevenção.

Em caso de dúvida sobre a possibilidade de predisposição genética ao melanoma ou a outros tipos de câncer, é recomendável buscar a orientação de um geneticista. Exames genéticos podem identificar a presença de mutações que aumentam o risco de câncer e possibilitar um acompanhamento mais rigoroso para a detecção precoce da doença.

O Painel de Câncer Germinativo mapeia variantes genéticas em 144 genes através da Metodologia NGS. Além do melanoma, o painel mapeia a predisposição para Mama e Ovário, Próstata, Próstata HRR, Colorretal, Gástrico, Pancreático, Cerebral, SNC, Renal, Trato Urinário, Retinoblastoma, Tireoide, Neoplasia Endócrina Tipo 1 e 2 e Síndrome de Li-fraumeni.

 

Bioma Genetics
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Sem comprometer a dieta: nutricionista dá dicas de ceia saudável e nutritiva

A virada do ano é um momento de celebração, mas nem por isso deve ser um período para você descuidar da saúde e de todo progresso que conquistou no ano. Na maioria das casas, as ceias de festas são marcadas por pratos pesados que podem causar desconforto e dificultar a digestão. Para evitar esses problemas, é importante optar por alimentos mais leves, que proporcionem energia e satisfação, mas sem excessos.

De acordo com a nutricionista da rede Divina Terra, Paloma Zaccani, planejar a ceia com pratos naturais e equilibrados é uma maneira de unir saúde e sabor.

"Uma alimentação bem pensada para a virada do ano ajuda a manter o bem-estar, além de preparar o corpo para os desafios do ano que está por vir. Os alimentos naturais têm o poder de nutrir e renovar a energia, garantindo uma experiência mais leve e prazerosa", explica ela.

Pensando nisso, a especialista preparou três sugestões de pratos que são perfeitos para ocasiões especiais como o Réveillon. São receitas que combinam ingredientes frescos, sabores marcantes e benefícios à saúde, e com temperos que você pode encontrar na loja Divina Terra mais próxima de você. Confira as dicas da nutri:


 

Camarão salteado com leite de coco e gengibre

Uma opção elegante e nutritiva, com o camarão fornecendo boas quantidades de proteínas e dando leveza ao prato. O leite de coco aumenta a sensação de saciedade e o gengibre agrega sabor, propriedades anti-inflamatórias e facilita a digestão, essa combinação vai muito bem com aquela taça de espumante.

 

Peixe grelhado com crosta de ervas e limão 

Rico em ômega-3 e com baixa gordura, o peixe (pode ser tilápia ou prego, por exemplo) é uma alternativa saudável e sofisticada. A crosta de ervas com toque de limão traz sabor e aroma naturais ao prato, sem deixar ele pesado na hora da digestão.

 

Tartar de manga e abacate 

Um prato vegano, colorido e super nutritivo. A combinação de manga e abacate garante frescor, antioxidantes e gorduras saudáveis, ideal para o verão e que vai muito bem como entrada ou prato principal. 

“Apostar em pratos simples e feitos com ingredientes frescos e naturais, como os da Divina Terra, pode transformar sua ceia em uma experiência ainda mais especial. Além disso, são opções que agradam diferentes paladares e ajudam na sensação de leveza após as festas”, finaliza a Dra. Paloma.



Divina Terra


Deficiências Ocultas: médica ajuda a identificar e dá dicas de como conviver com esta modalidade

Pouco conhecimento sobre o tema acaba aumentando discriminação e negligência

 

Segundo dados do IBGE, cerca de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, das mais diversas modalidades. Dentre essas, existe um tipo considerada invisível, onde a pessoa portadora acaba sofrendo ainda mais discriminação e negligência. São as deficiências ocultas, aquelas que não são visíveis nem aparentes, mas acometem milhões de pessoas. 

Pegando como gancho o Mês Internacional da Pessoa com Deficiência, um momento para refletir sobre os desafios enfrentados e melhorias que devem ser feitas para garantir acessibilidade e inclusão social, a Inspirali, principal ecossistema de educação médica do país, convidou a Dra. Caroline Oliveira Romão, médica Psiquiatra e professora da UniBH, para esclarecer as principais dúvidas sobre esta modalidade tão pouco comentada. Confira:

 

- O que são deficiências ocultas?

R: Deficiências ocultas são condições físicas, mentais e/ou neurológicas que não são visíveis a olho nu, mas que impactam significativamente a vida da pessoa e, dessa forma, podem ser mal compreendidas, subestimadas ou muitas vezes ignoradas. Uma deficiência não visível é aquela em que você olha para a pessoa e não identifica nenhuma da deficiência aparente. Para ajudar nesta identificação social, foi criado, em 2016 no Reino Unido, o cordão de Girassol, como parte de uma iniciativa para tornar os aeroportos mais acessíveis, e hoje já é utilizado também aqui no Brasil.

É um acessório discreto utilizado como forma de identificar as pessoas com deficiências ocultas para sinalizar que elas podem precisar de suporte, compreensão ou paciência em determinada situação. Trata-se de um cordãozinho verde com estampa de girassol que é muito usado em aeroportos, estações, eventos públicos e outros lugares que ajudam a promover a inclusão e a acessibilidade. Pode usar o cordão de girassol todas as pessoas que têm alguma deficiência oculta, como autismo, TDAH, epilepsia, doenças crônicas como esclerose múltipla, perdas auditivas moderadas e qualquer outra deficiência não visível que requer algum suporte.

 

- Quais as principais deficiências ocultas?

R: As principais são os transtornos do espectro do autismo, as deficiências auditivas, leves e moderadas, alguns transtornos de aprendizagem, por exemplo, a dislexia, o TDAH, que é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, doenças mentais mais graves como esquizofrenia, epilepsia, algumas doenças autoimunes e neurológicas, por exemplo, Parkinson em estágio inicial, entre outras.

 

- Pessoas com deficiência oculta sofrem mais com discriminação? Por quê?

R: O fato da deficiência não ser visível gera sim muita discriminação, porque eu posso olhar para a pessoa e não entender, por exemplo, porque ela vai ter uma prioridade na fila e isso pode causar um julgamento das pessoas. As pessoas que olham de fora podem achar que a pessoa está tentando se aproveitar daquela situação, então essa falta de compreensão e de empatia agrava muito o estigma dessas doenças. Por isso, a criação do cordão de girassol, que eu comentei, para que elas possam ser identificadas com mais facilidade, evitando esses processos de discriminação.

É importante também dizer que o fato de muitas vezes essas deficiências ocultas não serem visíveis, faz com que as pessoas não acreditem nesses diagnósticos, ou nem os considerem uma deficiência. Tem a questão também dos espectros, por exemplo, o transtorno do espectro do autismo, que pode ser mais leve, moderado, severo, e isso cria essa ideia de que um problema mais leve não vai ser considerado uma deficiência, sendo que, mesmo as questões mais leves, têm um impacto muito grande na vida das pessoas.

 

- O que o SUS disponibiliza para estas deficiências?

R: O SUS disponibiliza os mesmos recursos para todas as deficiências. Então, ele oferece o diagnóstico e acompanhamento médico especializado, do neurologista, do psiquiatra ou do profissional que se fizer necessário, tratamento medicamentoso, reabilitação e terapias, pode ser necessário fisioterapia, psicoterapia, fonoaudiologia. Nesse caso, cada deficiência vai ser tratada de acordo com a necessidade gerada pela própria deficiência. Programas de saúde mental, suporte profissional, os CAPS, também podem ser necessários.

 

- Como trabalhar a inclusão de pessoas portadoras de deficiências consideradas ocultas?

R: A primeira coisa é sempre fazer educação e conscientização das pessoas para quebrar os estigmas. Criar mais políticas públicas que assegurem acessibilidade e equidade nos ambientes de trabalho, de estudo e nos ambientes sociais no geral. Adaptação de métodos de ensino e de avaliação, por exemplo, o tempo adicional para as provas, as provas em salas separadas, a possibilidade de ter um ledor, no caso das pessoas com dislexia. E ambientes que sejam, no geral, inclusivos e respeitem as limitações, oferecendo sempre o suporte que aquela pessoa vá necessitar. A educação e a conscientização sobre esses problemas é prioridade, pois eles precisam ser conhecidos para que as pessoas consigam respeitar e que os portadores de deficiências sejam cada vez mais incluídas na sociedade.

 

- Quais as especialidades médicas responsáveis pelas deficiências consideradas ocultas?

R: Podem ser várias especialidades, dependendo do diagnóstico. Elas são frequentemente tratadas pela psiquiatria, neurologia, psicologia, algumas deficiências auditivas necessitam de otorrino, laringologistas, para as doenças autoimunes já entra mais a reumatologia, os clínicos gerais, fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outras.

 

- Deficiências ocultas costumam ser diagnosticadas em qual fase da vida?

R: Vai depender da condição. Algumas dessas deficiências ocultas, talvez as que a gente mais se lembra, são o autismo, o déficit de atenção. Eles geralmente surgem na infância, mesmo que o diagnóstico seja feito de forma tardia. Os sintomas já vêm desde o início da vida e outros podem surgir no início da fase adulta ou com o envelhecimento, vai depender mesmo da condição.

 

- Uma pessoa portadora de deficiência oculta pode viver normalmente com independência?

R: Sim. Muitas pessoas com deficiências ocultas vivem de forma independente, principalmente se elas tiverem o suporte adequado e o diagnóstico correto. Muitas vezes esse diagnóstico tem que ser feito o mais precocemente possível para que seja possível dar esse suporte e criar o acompanhamento e as adaptações que forem necessárias para aquela pessoa. Claro que o impacto da deficiência em si vai depender da gravidade de cada caso e de cada condição. Como é o exemplo do transtorno do espectro do autista, onde as intervenções de nível 1, que é um autismo considerado mais leve, com menos sintomas, para um autismo de nível 3, que é um autismo considerado mais severo, com mais sintomas.

Elas podem ser parecidas, mas o ganho de habilidades pode ser diferente e, com o tempo, você pode estimular um pouco menos essa criança que está no nível 1 e você precise continuar estimulando mais fortemente a que está no nível 3, e isso vai variar no impacto que vai ter na vida dela lá pra frente. O trabalho é sempre esse, independente da gravidade da condição, estimular sempre a independência e a autonomia.

 

- As deficiências ocultas geralmente têm tratamento? E cura?

R: Muitas delas não terão uma cura definitiva. Porém, muitas vão ter tratamentos que ajudam muito a melhorar a qualidade de vida, como terapias, medicamentos, práticas de reabilitação. Vai depender da condição, mas no geral é possível ter tratamento e ter uma melhora na qualidade de vida, ainda que não seja possível ter uma cura.


Comilança e bebedeira de fim de ano impactam saúde a curto, médio e longo prazo

Dra. Ellen Durães, médica nutróloga, conta como passar pelo período de festas sem exageros e sem agredir fortemente a saúde

 
O fim do ano chegou e, com ele, um calendário lotado de confraternizações, encontros familiares, resenhas e festas. Esse período é marcado por momentos de celebração e alegria, mas também por mesas fartas de comidas calóricas, doces irresistíveis e copos de bebidas alcoólicas sempre cheios. É ótimo viver tudo isso, mas atenção porque essa combinação pode resultar em excessos que impactam drasticamente a saúde, tanto a curto quanto a longo prazo.

A médica nutróloga Ellen Durães, diretora da Clínica de Saúde Integrativa, alerta que exagerar no consumo de alimentos gordurosos, ricos em açúcar e, também, de bebidas alcoólicas pode trazer efeitos imediatos, como indigestão, sensação de mal-estar, cansaço e retenção de líquidos. “O organismo é sobrecarregado ao tentar metabolizar uma grande quantidade de gorduras e açúcares em pouco tempo, o que gera estresse metabólico”, explica.

Além dos sintomas imediatos, os hábitos alimentares desregrados típicos dessa época podem desencadear ou agravar problemas metabólicos. “O consumo exagerado de álcool e alimentos processados aumenta o estresse oxidativo e a inflamação no corpo. Isso pode levar ao aumento da glicemia, resistência insulínica e até ao ganho de peso significativo em um curto período”, afirma a médica.

Pesquisas corroboram esse ponto de Dra. Ellen Durães. Um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism aponta que períodos curtos de ingestão alimentar desregrada podem elevar os níveis de triglicerídeos e alterar a sensibilidade à insulina. Outro levantamento, da Obesity Society, revela que as festas de fim de ano são responsáveis por cerca de 60% do ganho de peso anual médio em adultos.

Depois disso a dúvida: como aproveitar as resenhas do final de ano? A chave para viver as festas sem prejudicar a saúde está no equilíbrio. Ellen Durães sugere algumas estratégias para uma socialização mais saudável. “Podemos fazer escolhas conscientes e optar por proteínas, saladas e frutas nas confraternizações, equilibrando o prato com moderação. Ao beber alcoólicos, beba com parcimônia e intercale os drinks com água para reduzir o impacto no organismo”, indica.

Tentar manter um mínimo da rotina também faz parte do segredo. “Não pule refeições. Chegar às festas com fome é um convite ao exagero. Faça um lanche leve antes do evento. E, claro, movimente-se. Aproveite o dia seguinte para incluir uma caminhada ou atividade física. Isso ajuda a reverter os efeitos do consumo excessivo”, aconselha a médica.

A médica reforça que não é necessário abdicar completamente dos prazeres gastronômicos das festas de fim de ano. “Tudo bem sair um pouco da rotina, desde que você tenha consciência de que esses excessos não devem se tornar uma constante. O importante é retomar hábitos saudáveis logo após as celebrações”, recomenda Dra. Ellen Durães.

Portanto, neste fim de ano, aproveite a socialização e os momentos felizes ao lado de quem você ama, mas lembre-se: o corpo não tira férias. Cuidar dele, mesmo nas festas, é garantir que o próximo ano comece com saúde e disposição.

 

Sol e pele: revelando verdades e minimizando riscos

 “Não existe bronzeado bom”

 

“A nossa pele é como se fosse a película do celular, a linha de frente recebendo os impactos. Os raios ultravioletas agem exatamente na pele, na camada externa do nosso corpo, provocando efeitos nocivos. Eles vão oxidar a pele através dos radicais livres, causando uma série de alterações na pele, embaralhando o DNA, causando mutações que podem gerar o câncer de pele”. 

A explicação acima é da Dra. Thais Helena Bello Di Giacomo, dermatologista pela USP especializada em câncer de pele. A especialista conta que começa a conversa com os pacientes dessa forma. No dia a dia de atendimentos, Dra. Thaís recebe muitas dúvidas sobre como tomar sol, uso de protetor solar e câncer de pele. Por isso, a médica reuniu os principais mitos que envolvem o assunto. Confira:

 

O sol diminuiu a imunidade da pele.

Dra. Thaís Bello Di Giacomo – Sim, diminui a imunidade da pele. A herpes, que costuma aparecer na boca após um dia de sol, é um ótimo exemplo de queda de imunidade da pele.

 

Bronzeado na medida certa, pode.

Dra. Thaís Bello Di Giacomo - Todo bronzeado significa que o sol chegou aonde não deveria. Se você bronzeou é porque o sol chegou no DNA da sua célula e começa a ter potencial de causar o câncer. Não existe bronzeado bom.

 

Posso usar o bronzeamento artificial para garantir o bronzeado e não me expor ao sol.

Dra. Thaís Bello Di Giacomo – Depende! Se for aquele de cama, de jeito nenhum! Antigamente, achávamos que apenas os raios UVB podiam causar câncer. Mas hoje sabemos que os raios UVA também são perigosos e o bronzeamento artificial ajudou a demonstrar isso. Essas câmaras bronzeiam apenas com os raios UVA. Nos locais em que são largamente utilizadas, surgiram muitos casos de melanoma, o tipo de câncer de pele mais agressivo. Os raios UVA são responsáveis pela piora e evolução do melanoma. 

Já se o bronzeamento com o uso de autobronzeadores em jato, spray, cremes ou mousses está liberado. O único cuidado que eu recomendo é hidratar bem a pele!

 

O sol prejudica o colágeno?

Dra. Thaís Bello Di Giacomo - Sim, o sol causa o estresse oxidativo e os radicais livres se grudam nas moléculas de colágeno, causando sua destruição. Quando o paciente se expõe muito ao sol, a textura e até a cor do colágeno quando visto ao microscópio sofrem alteração.

 

Se não houver histórico familiar, não há risco de câncer de pele.

Dra. Thaís Bello Di Giacomo - Embora o histórico familiar possa aumentar o risco, muitas pessoas desenvolvem câncer de pele sem precedentes genéticos. A exposição ao sol e outros fatores ambientais também desempenham um papel significativo.

 

Rosácea pode se transformar em câncer de pele?

Dra. Thaís Bello Di Giacomo - A rosácea, embora seja uma doença de pele e mais frequente em pessoas de pele clara (assim como o câncer de pele), ela não é um fator de risco. No momento do mapeamento para lesões cancerígenas, a rosácea às vezes pode dar um pouco de dúvidas, pois lesões iniciais de carcinoma podem estar camufladas entre as lesões de rosácea.

 

Protetor solar é tudo igual?

Dra. Thaís Bello Di Giacomo - Não! O filtro 15 bloqueia 93% dos raios UVB. O filtro 30, por exemplo, já bloqueia 97%, e o filtro 50 mais de 98% de proteção de raios UVB. 

Mas, mais importante que essa diferença na quantidade de raios UVB bloqueados, um filtro mais alto traz a vantagem de proteger dos raios UVA, responsáveis pelo envelhecimento da pele e pela piora do tipo de câncer mais agressivo, o melanoma.

 

Apenas pintas e manchas devem ser monitoradas para câncer de pele.

Dra. Thaís Bello Di Giacomo - O câncer de pele pode se manifestar de várias formas, incluindo feridas que não cicatrizam, protuberâncias ou mudanças na textura da pele. Qualquer alteração incomum persistente deve ser avaliada.

 

Passar protetor solar uma vez ao dia é suficiente.

Dra. Thaís Bello Di Giacomo - O protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas e após nadar ou suar, para garantir proteção contínua. O uso inadequado pode deixar a pele vulnerável à radiação ultravioleta. O ideal também é não contar apenas com o filtro solar para se proteger, mas também lançar mão de outras medidas de barreira física, como sombras, roupas, chapéus, óculos de sol e guarda-sol.

 

Apenas pessoas de pele clara podem ter câncer de pele.

Dra. Thaís Bello Di Giacomo - Embora o risco seja maior em pessoas de pele clara, indivíduos de todas as tonalidades de pele podem desenvolver câncer de pele. Pessoas com pele mais escura também precisam de proteção solar e exames regulares.

 

Preciso passar muito tempo no sol para produzir vitamina D.

Dra. Thaís Bello Di Giacomo – MITO! Precisamos ter níveis adequados de vitamina D para uma boa saúde, principalmente a saúde óssea, e o sol é um grande aliado, pois ele ativa a produção desse hormônio. Mas isso não quer dizer que é preciso ficar estatelado ao sol. 

No Brasil, estudos mostram que uma vida ativa já garante exposição solar involuntária suficiente para a síntese de vitamina D, não sendo necessário que as pessoas se exponham ao sol com essa finalidade.

 



Dra. Thais Helena Bello Di Giacomo - @drathaisbello - Médica pela Universidade de São Paulo (USP-2005) com Residência em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da USP-SP. Tem mestrado pelo Hospital A.C Camargo. É dermatologista com ênfase em Cirurgia Dermatológica, Dermatoscopia e Oncologia Cutânea. É membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, do Grupo Brasileiro de Melanoma, da Sociedade da Academia Europeia de Dermatologia e Venerologia. Também faz parte da International Dermoscopy Society (IDS). Atua em consultório privado e é membro do corpo clínico dos principais hospitais privados de São Paulo.


Mais de 4,1 milhões veículos devem trafegar nas rodovias concedidas durante o Natal

Divulgação: Novo Litoral

Toda operação de tráfego será supervisionada 24h pela Agência 


Durante a celebração do Natal, a ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo estima que mais de 4,1 milhões de veículos deverão passar pelas rodovias concedidas em direção ao litoral e ao interior paulista. A contagem de saída da capital e da Grande São Paulo começa a partir da segunda-feira (23).  As concessionárias que fazem parte do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo, sob a regulação da Agência, reforçarão suas equipes operacionais para que todos possam viajar com conforto e segurança.

 

AÇÕES OPERACIONAIS


Para garantir maior tranquilidade aos usuários, o Centro de Controle de Informações da ARTESP integrado com os Centros de Controles Operacionais (CCOs) das concessionárias realizará o monitoramento de forma ininterrupta em mais de 11 mil quilômetros de malha rodoviária concedida, operando de forma contínua com capacidade plena durante todo o período do feriado.

 

Além disso, os usuários que trafegam pelas  rodovias concedidas do Estado contam com uma rede de mais de 230 ambulâncias, 300 guinchos e 219 postos e bases de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU).


 

EXPECTATIVA DE FLUXO DE VEÍCULOS


No Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), a estimativa da concessionária Ecovias é que cerca de 753 mil veículos desçam a serra em direção às praias da Baixada Santista pelas rodovias Anchieta (SP-150) e Imigrantes (SP-160).

 

Aproximadamente 947 mil veículos circularão no Sistema Anhanguera-Bandeirantes durante os feriados do fim de ano. Para o Natal, os horários de maior movimento serão na segunda-feira (23), das 16h às 20h, na terça-feira (24), das 09h às 14h, na quarta-feira (25), das 16h às 21h e na quinta-feira (26) das 7 às 11h. No dia 25 entrará em vigor a Operação Caminhão, que direciona os veículos que se destinam à capital pela Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) para a Via Anhanguera (SP-330), no trecho do km 48 ao km 23, acessando a rodovia pela Saída 48 da Bandeirantes, para melhorar a distribuição do tráfego durante o feriado.

 

No Corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto (SP-070), a expectativa da Ecopistas para o período é que cerca de 1,2 milhão de veículos passem pelas quatro praças de pedágio das rodovias nos dois sentidos. O fluxo deve aumentar na segunda-feira (23), das 16h às 20h, terça-feira (24), entre 8h e 14h, na quarta-feira (25), entre 8h e 14h, na quinta-feira (26), entre 7h e 18h, e na sexta-feira (27), entre 14h e 19h.

 

Na Rodovia dos Tamoios (SP-099), que ligar ao Litoral Norte, a previsão é que cerca de 139 mil veículos circulem entre os dias 22 e 27.

 

Quanto ao Sistema Castello-Raposo, operado pela ViaOeste, é esperado um fluxo total de aproximadamente 749 mil de veículos no período. Os horários de maior movimento devem ocorrer na segunda-feira (23), entre 16h e 20h, terça-feira (24), das 9h às 14h, e no retorno do feriado, quarta-feira (25), entre 16h e 21h, e na quinta-feira (26) entre, 07h e 11h

 

As Rodovias Pedro Eroles (SP-088), entre Arujá e Mogi das Cruzes, Dom Paulo Rolim Loureiro (SP-098), entre Mogi das Cruzes e Bertioga, Doutor Manuel Hipólito Rego (SP-055), entre Bertioga e Santos e Padre Manuel da Nóbrega (SP-055), entre Praia Grande e Miracatu, que ligam os municípios do Alto Tietê à Baixada Santista e ao Vale do Ribeira, deverão receber 390 mil de veículos.

 

RODOANEL

Nos trechos Sul e Leste do Rodoanel Mario Covas, administrados pela SPMar, espera-se a circulação de mais de 935 milhão de veículos. O trecho Oeste, administrado pela RodoAnel, estima receber 1,1 milhão de veículos.

 

EM CASO DE EMERGÊNCIAS

Os usuários podem entrar em contato direto com as concessionárias que administram a malha rodoviária concedida. Confira aqui os telefones de emergência de cada uma delas.


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