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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Employee Experience: moldando a percepção da sua empresa

Qual é a percepção sobre a sua empresa? Os candidatos tiveram uma boa experiência no processo seletivo, no onboarding, no dia a dia e, até mesmo, em eventuais desligamentos? Garantir vivências positivas desde o primeiro contato com o candidato, uma prática conhecida como employee experience, molda toda a percepção que ele terá sobre a organização. Esse cuidado traz enormes benefícios para a imagem da marca, além de contribuir para a atração e retenção de talentos qualificados.

Para o RH, isso significa integrar práticas estratégicas à rotina do departamento, com foco em resultados não apenas financeiros, mas também em reputação e destaque competitivo. Segundo dados da Harvard Business Review, funcionários satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores.

Esses resultados mostram a importância de prezar pela felicidade dos profissionais em todas as etapas da jornada — desde o processo seletivo até um eventual desligamento. Isso reflete diretamente no desempenho, engajamento e satisfação dos times.

Para ajudar sua empresa a oferecer uma experiência excepcional, confira sete estratégias fundamentais para o RH aplicar:

#1 Atração: um processo seletivo bem estruturado aumenta as chances de os candidatos se identificarem com a cultura organizacional e permanecerem por mais tempo na empresa. O RH deve elaborar anúncios de vaga transparentes, detalhando responsabilidades, requisitos e etapas do processo. Otimizar essa jornada inicial é essencial para causar uma boa primeira impressão e criar uma conexão positiva.

#2 Onboarding: o onboarding é uma extensão natural de um bom processo seletivo, impactando diretamente a experiência do funcionário. A clareza na comunicação deve ser mantida, alinhando as expectativas com a prática diária. Uma boa estratégia é designar um profissional experiente como mentor do recém-chegado, que irá apoiá-lo nos primeiros meses, auxiliando tanto nas tarefas quanto na integração cultural.

#3 Rotina interna: o dia a dia na empresa também é determinante para moldar a experiência do funcionário. Modelos de trabalho mais flexíveis, como horários menos rígidos ou dias de home office, proporcionam maior liberdade aos profissionais, desde que essas práticas façam sentido para a operação e não comprometam os resultados.

#4 Benefícios atrativos: a remuneração deixou de ser o único fator decisivo na aceitação de uma vaga. Empresas que oferecem benefícios variados, como planos de saúde física e mental, parcerias com academias ou atividades de lazer, destacam-se no mercado. É importante acompanhar as tendências e oferecer opções viáveis para o orçamento da empresa, aumentando a satisfação dos times.

#5 Plano de carreira: sentir-se estagnado em um negócio é um dos principais fatores que levam ao desligamento. Desenvolva programas internos de desenvolvimento e capacitação, incentivando líderes a promoverem o crescimento de suas equipes. Momentos de troca, como palestras ou workshops interativos, também ajudam a fomentar o aprendizado coletivo e o progresso profissional.

#6 Ambiente saudável: mesmo com benefícios e incentivos, o ambiente de trabalho precisa ser saudável para que as iniciativas funcionem. Invista em uma cultura que valorize respeito, inclusão e diversidade, promovendo o bem-estar de todos. Isso cria um local onde as pessoas se sentem felizes e integradas.

#7 Reconhecimento: o reconhecimento é um dos principais motivadores no trabalho. Crie programas que premiem os melhores desempenhos, ofereça feedbacks públicos para destacar conquistas e considere bonificações financeiras como estímulo. O reconhecimento consistente fortalece o engajamento e a felicidade dos profissionais.

Essas estratégias são apenas o começo para melhorar o employee experience. Para garantir resultados efetivos, é indispensável monitorar métricas e colher feedbacks contínuos dos times. Assim, será possível ajustar o que funciona e aprimorar o que não gera os resultados esperados. Com esse acompanhamento, o RH pode construir equipes mais felizes, produtivas e engajadas, impulsionando o crescimento sustentável do negócio.

 

Camila Paiva - Diretora de Gente e Gestão da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de VoiceBot, SMS, e-mail, chatbot e RCS. 

 Pontaltech


Acordo Mercosul-UE: como pode alavancar a inovação no Brasil?

Marco histórico. Essa expressão foi amplamente utilizada com a notícia do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, objetivando alavancar o livre comércio entre os dois blocos. Considerando a ampla dominação global de grandes potências como os EUA e a China, a assinatura deste acordo traz, de fato, enormes expectativas às economias dessas regiões, com potencial de fomentar a inovação em seus países. No entanto, para que essa ideia saia do papel e gere valor, alguns cuidados deverão ser prezados.

Anunciado durante a Cúpula do Mercosul, realizada no Uruguai na última sexta-feira, o acordo vinha sendo construído desde 1999, motivo pelo qual foi tremendamente celebrado com sua conclusão. Suas normas, na prática, preveem, de maneira geral, a redução de tarifas comerciais e facilitação de investimentos, funcionando como um instrumento de fortalecimento de ambos os blocos.

Há ainda, evidentemente, algumas etapas mais burocráticas que deverão ser cumpridas para que esta proposta comece a valer. Porém, já é possível explorar possíveis benefícios que o acordo trará ao Brasil, com foco em melhorar a capacidade e desenvolvimento da nossa indústria, saindo da obsolescência e assumindo seu devido papel de destaque, com o qual temos forte capacidade para tal.

Isso porque, dentre as regras estabelecidas para a vigência deste acordo, está a obrigação das empresas nacionais melhorarem sua eficiência e estruturação interna, uma vez que estão defasadas em comparação às empresas europeias. Um exemplo prático disso está no amplo investimento desses negócios na Indústria 4.0, enquanto, por aqui, ainda estamos engatinhando neste tema.

E, para cumprir com essa norma, a melhor estratégia será investir na inovação para este objetivo, pois é através dela que será possível contar com o apoio de metodologias robustas que orientem nos melhores caminhos a serem seguidos e, com isso, não apenas cumprir com este requisito do acordo, como também tornar nossos empreendimentos mais competitivos.

Conforme os dados expostos no último Índice Global de Inovação (IGI), nosso país caiu do 80º lugar para o 125º na categoria de ambiente de negócios, o qual determina a garantia governamental de um ambiente político estável para se fazer negócios. Caso o acordo venha a, de fato, começar a valer, essa colocação e muitas outras podem ser melhoradas – mas, para isso, certos cuidados precisarão receber grande atenção por parte governamental e, claro, do empresariado. Veja as principais abaixo:

#1 Metodologias: a criação desta área de livre comércio criará uma série de normativas e acordos específicos para estes blocos, os quais, para que se mantenham efetivos perante sua proposta, precisarão ser desenvolvidos através de metodologias robustas que norteiem as ações necessárias para tal. Esse é o caso, como exemplo, da ISO de Inovação, metodologia internacionalmente reconhecida que fornece diretrizes a serem seguidas pelas empresas que desejam inovar – cabendo a cada uma delas determinar qual faz mais sentido conforme sua realidade e metas.

#2 Governança empresarial: para se fazer valer, positivamente, desta nova zona de comércio, cada empresa deverá ampliar sua visão holística acerca de suas operações, tendo uma melhor compreensão de seus pontos positivos e gaps a serem solucionados, prezando por uma governança minuciosa e assertiva que suporte todos os acordos almejados internacionalmente.

#3 Capacidade dos colaboradores: ainda segundo o ranking do IGI, o Brasil caiu da 49ª posição para a 57ª no segmento de capital humano e pesquisa, o qual reflete a piora do fomento ao ensino de qualidade de um país e seus investimentos em estudos. Basta olharmos para a área de TI, uma das mais prósperas, mas que está com cada vez menos profissionais formados e qualificados. Este item deve ser priorizado com a aprovação do acordo entre os blocos, incentivando programas de treinamento e capacitação que preparem nossos talentos para este dia a dia.

#4 Tecnologia: temos a nossa disposição uma extensa gama de recursos tecnológicos robustos capazes de auxiliar nas operações corporativas e negociações comerciais. Entretanto, não adianta implementar uma ferramenta que está “na moda”, sem garantir que ela faz sentido internamente, e que conseguirá ser manuseada a favor de resultados positivos. É preciso ter critérios muito bem definidos ao adotar qualquer tecnologia, assim como inteligência ao determinar como utilizá-la com eficácia.

#5 Realização de valor: muitas grandes ideias podem surgir a parte deste acordo. Mas, para que sejam, de fato, positivas, precisam gerar valor às empresas – seja financeiramente, na percepção de mercado, ou outros resultados favoráveis ao crescimento do negócio. Esse pilar, defendido, inclusive, pela ISO de Inovação, contribuirá, inclusive, para que as empresas atinjam feitos cada vez maiores, inovando em seus produtos, serviços, processos ou métodos.

Apesar de ainda faltarem etapas importantes a serem finalizadas para que possamos celebrar a assinatura deste acordo, as empresas que, desde já, prezarem pelo investimento nos cuidados destacados acima, certamente estarão melhor preparadas para potencializarem não apenas suas relações comerciais, como também a inovação internamente, abrindo portas para se tornarem referências de destaque frente à concorrência. 



Alexandre Pierro - mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.


ISO de inovação
www.isodeinovacao.com.br


BOLETIM DAS RODOVIAS

 

Tráfego congestionado nos dois sentidos da Castello Branco


 

A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta quarta-feira (18). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação 5x5 - Na rodovia Anchieta (SP-150), sentido capital, há lentidão do km 13 ao km 10 e entre o km 20 ao km 17. No sentido litoral, o tráfego é lento do km 63 ao km 65. Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), o tráfego é lento no sentido capital do km 16 ao km 14, sentido litoral o tráfego é normal. 

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, registra congestionamento do km 14 ao km 11+360, do km 111 ao km 104 e do 63 ao km 60, sentido interior o tráfego é lento do km 35 ao km 37. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), sentido capital, há congestionamento do km 18 ao km 13+360 e do km 54 ao km 50, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta tráfego congestionado no sentido capital do km 35 ao km 34, no sentido interior o tráfego é normal. Já a Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido capital, registra congestionamento do km 32 ao 24, do km 19+460 ao km 13+700 e do km 19 ao km 16 na pista expressa. No sentido interior há congestionamento do km 14 ao km 24 na pista expressa, do km 21 ao km 24 na pista marginal e do km 33 ao km 36.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor apresenta lento do km 24 ao km 16 no sentido capital, no sentido interior o tráfego é normal.

 

Rodovia dos Tamoios

Tráfego normal, sem congestionamento.


Projeção no Cristo Redentor celebra os 35 anos da campanha Papai Noel dos Correios

Iniciativa agradece o povo brasileiro e os empregados da empresa pela solidariedade demonstrada durante a maior campanha de Natal do Brasil

 

Nesta quarta-feira (18), das 20h30 às 22h30, a marca do Papai Noel dos Correios, maior campanha de Natal do Brasil, estará estampada no monumento ao Cristo Redentor no Rio de Janeiro. A projeção mapeada, inédita na história da estatal, marca os 35 anos da campanha e é viabilizada pela CNP Seguradora, parceira comercial dos Correios na venda de seguros nas agências da empresa – desde 2023, a seguradora também é uma das maiores apoiadoras do Papai Noel dos Correios, adotando centenas de cartas de crianças de Brasília/DF e São Paulo/SP. 

“É uma forma de agradecermos toda a solidariedade que o povo brasileiro demonstra durante a nossa campanha, e também a dedicação de cada uma das 85 mil pessoas que trabalham nos Correios. Graças à união desses esforços e ao empenho de todos, em 2023, pela primeira vez atendemos 100% dos pedidos feitos pelas crianças e neste ano nossa meta é repetir esse marco histórico: nenhuma criança vai ficar sem presente”, afirma o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos. 

“A CNP Seguradora tem como missão proteger o que é mais importante para as pessoas: suas vidas, seus sonhos, suas famílias. E é com esse compromisso que nos unimos a iniciativas como esta. Porque sabemos que, mais do que oferecer um seguro, nosso papel é contribuir para um futuro melhor, mais acolhedor e mais justo para todos. E é esse espírito que nos move, ao lado de parceiros tão importantes como os Correios, que têm, assim como nós, a missão de conectar as pessoas e de construir pontes de solidariedade”, diz o CEO da CNP Seguradora, François Tritz.   

A campanha realiza pedidos de crianças matriculadas em escolas da rede pública (do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, independentemente da idade) e de instituições parceiras, como creches, abrigos e núcleos socioeducativos. Também são recebidas cartas de crianças da sociedade, com até 10 anos de idade, em situação de vulnerabilidade social e de pessoas com deficiência (PcD) de qualquer idade. Neste ano, por meio de uma parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estão sendo atendidos os pedidos de 8 mil crianças que vivem em abrigos de todas as capitais brasileiras.

 

Novidade – Para celebrar os 35 anos da campanha, os Correios estão percorrendo as capitais do país com uma Carreata de Luz. A ação é uma forma de agradecer o apoio de milhares de madrinhas e padrinhos dessa corrente do bem de mais de três décadas, e também uma estratégia para aumentar a visibilidade e a participação da sociedade, instituições e empresas na campanha. 

Para adotar uma ou mais cartinhas, basta retirá-las em uma agência participante ou no site dos Correios (www.correios.com.br) e depois entregar o presente em uma das agências.  

Quem não tiver tempo de escolher uma cartinha, mas quiser participar doando presente, pode deixar em uma agência dos Correios participante. Entre os presentes mais pedidos estão: bola, boneca, carrinho, mochila, material escolar, kit de maquiagem e pelúcias. 

 

SERVIÇO: 

Projeção no Cristo Redentor: Celebração dos 35 anos da campanha Papai Noel dos Correios 

Data: 18 de dezembro de 2024 (quarta-feira)

Horário: Das 20h30 às 22h30 

Local: Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor 

Parceria: CNP Seguradora


terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Oftalmologistas alertam para o aumento de acidentes oculares com fogos de artifício

 Lesões oculares graves, como queimaduras e descolamento de retina, podem ser evitadas com precauções simples e responsabilidade


As festas de fim de ano são sinônimo de celebração, mas também trazem um alerta importante: os acidentes com fogos de artifício aumentam nessa época e podem causar danos graves, especialmente nos olhos. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) revelam que cerca de 70% das lesões oculares registradas no Brasil durante as festividades estão relacionadas a fogos de artifício, e 25% dessas podem resultar em perda parcial ou total da visão.

“Por mais bonitos que sejam, os fogos são extremamente perigosos. Apenas as faíscas queimam a mais de 1.000°C, temperatura suficiente para causar queimaduras térmicas e permanentes nos olhos”, alerta o Dr. Halim Féres Neto, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e Diretor da Prisma Visão. “Evitar o uso doméstico e optar por shows profissionais é a forma mais segura de celebrar”.

A Dra. Claudia Faria, oftalmologista do Hospital Israelita Albert Einstein, reforça que as lesões oculares mais comuns causadas por fogos incluem queimaduras oculares, lesões palpebrais, danos na córnea e hemorragias vítreas. Segundo a especialista, esses traumas variam em gravidade, mas alguns podem ser devastadores: “Ruptura do globo ocular, abrasões na córnea e descolamento de retina são danos graves que podem levar à perda total da visão”.

Nos Estados Unidos, a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo relatou mais de 10 mil feridos por fogos em 2022, sendo 15% das lesões localizadas nos olhos. Crianças e jovens adultos são as principais vítimas, o que reforça a necessidade de conscientização.

A prevenção é o melhor caminho para garantir a segurança durante as comemorações. Evitar o uso doméstico e respeitar as medidas de segurança pode salvar vidas:

  • Assista apenas a shows profissionais e mantenha 200 metros de distância.
  • Não permita que crianças manuseiem fogos, nem mesmo as velas sparklers, que queimam a temperaturas altíssimas.
  • Use proteção ocular adequada se estiver próximo a fogos.
  • Mantenha um balde de água por perto para emergências e nunca tente reacender fogos defeituosos.

Se ocorrer um acidente ocular, procure imediatamente um oftalmologista e evite medidas que possam agravar a situação:

  • Não esfregue os olhos
  • Não aplique pressão ou tente remover objetos presos
  • Não utilize pomadas ou medicamentos sem orientação médica

“Lesões oculares são emergências médicas e devem ser tratadas com urgência para evitar danos permanentes”, reforça a Dra. Claudia Faria.

Fogos de artifício fazem parte das tradições, mas a responsabilidade deve vir em primeiro lugar. Com prevenção e cuidado, é possível celebrar sem riscos e garantir que a alegria das festas não vire motivo de preocupação.




Dr. Hallim Feres Neto @drhallim - CRM-SP 117.127 | RQE 60732 , Oftalmologia Geral. Cirurgia Refrativa. Ceratocone. Catarata. Pterígio. Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa. Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery. Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology



Dra. Claudia Faria Oftalmologista - CRM 104.991 | RQE 120756. Formada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA); Residência Médica em Oftalmologia na mesma instituição; Título de Especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia em 2005; Curso de Oftalmologia “Dr Guillermo Pico Santiago” em Porto Rico (E.U.A.), pela Associação Panamericana de Oftalmologia em 2005; Estágio de plástica ocular na Universidade Federal de São Paulo / UNIFESP em 2006 e 2007; Fellow em Oftalmologia Pediátrica e Estrabismo pela Wright Foundation / Cedars Sinai Medical Center em 2008, em Los Angeles, Estados Unidos. O Dr Wright é um dos mais importantes e respeitados especialistas em estrabismo de todo o mundo. A Dra. Claudia é a única médica Brasileira que foi treinada pelo Dr Wright. Foi médica colaboradora do Setor de Estrabismo do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP / Hospital São Paulo e orientava ambulatórios naquela instituição de maneira voluntária. Esteve por 6 meses no ano de 2016 acompanhando o setor de plástica ocular do Rigshospitalet, em Copenhague na Dinamarca.

 

Festas de final de ano: exagerar apenas uma noite afeta a saúde?

Ainda que os cuidados sejam necessários ao longo de todo o ano, apenas uma refeição repleta de abusos pode, sim, causar grandes transtornos

 

Chegou aquela época em que é difícil manter a rotina, a dieta e a disciplina que os cuidados com a saúde exigem, principalmente daqueles que já têm uma doença crônica diagnosticada. Os eventos sociais se multiplicam e, junto às reuniões, fartas, calóricas, gordurosas e açucaradas refeições. Com os exageros, o momento que era de celebração, pode trazer prejuízos. 

“Pratos preparados com excesso de sal e que usam produtos industrializados fazem mal, principalmente para quem tem hipertensão, insuficiência cardíaca e problema renal. Cada cubo de tempero pronto tem cerca 1,6g de sódio, quase 70% da necessidade diária”, explica o cardiologista e nutrólogo do Hcor, Dr. Daniel Magnoni. 

As Diretrizes de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia recomendam o limite diário de sódio de 2g, o que corresponde a 5g de sal, ou uma colher de chá. No Brasil, o consumo médio é de 9,3g/dia. “O excesso pode levar a um ‘pico da pressão’ e desencadear dor no peito, acidente vascular cerebral e infarto, por exemplo”, alerta. 

O cenário se complica ainda mais dependendo do prato preparado. “Alimentos com carnes muito gordurosas, como lombo de porco gordo, pernil e bacon, além de terem muito sal, têm muita gordura saturada, uma combinação que favorece o desenvolvimento ou o agravamento de doenças cardiovasculares”, esclarece. Isto acontece porque o organismo passa a acumular ‘placas de gordura’ nas artérias, o que dificulta ou impede a passagem de sangue, levando a uma ‘morte’ dos tecidos que eram irrigados por elas. 

Outro vilão é o açúcar. “Doces em excesso fazem mal para qualquer um, tem muita caloria, ainda mais para quem tem diabetes, pré-diabetes ou está obeso. Além de estar presente nas sobremesas, o açúcar pode ser consumido por meio de carboidratos, como pão, arroz e batata, frutas (inclusive as secas), bebidas alcoólicas e refrigerante”, ressalta o especialista. 

Para que as festas de final de ano possam ser aproveitadas plenamente, sem nenhuma intercorrência, o médico reforça que “é fundamental ingerir água, sucos e chás porque ajudam na hidratação do organismo, principalmente nesta época do ano, já com temperatura elevada. Além disso, é importante consumir alimentos do reino vegetal porque fornecem vitaminas, minerais, líquidos e ajudam a funcionar o intestino”. 

Com o objetivo de ajudar os pacientes no comportamento festivo e saudável, o Dr. Daniel Magnoni criou o “Decálogo das festas de final de ano”: 

1. Evite pratos muito salgados

2. Evite ou reduza doces açucarados

3. Reduza o consumo de massas

4. Evite embutidos, enlatados e envidraçados

5. Evite molhos com chance de deterioração com o calor (maionese, molhos brancos, chantilly) - cuidado com armazenamento de alimentos

6. Reduza o consumo de pratos com carnes gordurosas

7. Reduza ou tenha mais cuidado com excesso de álcool

8. Abuse de alimentos do reino vegetal (frutas, legumes, saladas)

9. Abuse de água, sucos e chás

10. Coma de modo parcimonioso, evitando excessos

 

Hcor


Dezembro Laranja: prevenção e diagnóstico precoce são essenciais na luta contra o câncer de pel

Segundo o INCA, estima-se que mais de 220 mil novos casos são diagnosticados por ano


O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil e no mundo, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Dados do órgão apontam que, anualmente, mais de 220 mil novos casos são diagnosticados, sendo que o melanoma, apesar de menos frequente, é responsável por 75% das mortes relacionadas à doença. A exposição solar desprotegida continua sendo o maior vilão, mas avanços no diagnóstico precoce e tratamentos inovadores vêm mudando o panorama dessa condição que pode ser evitada e tratada com sucesso na maioria dos casos. 

A exposição solar sem proteção é o principal fator de risco para o desenvolvimento de cânceres de pele, como os carcinomas basocelular, espinocelular e o melanoma. Os raios UVA e UVB provocam danos ao DNA das células, favorecendo o surgimento de diferentes tumores.
 

O melanoma, embora menos comum, é o mais agressivo entre os cânceres de pele. Ele frequentemente aparece como pintas escurecidas com bordas irregulares, crescimento rápido e, em alguns casos, sangramentos. Já os carcinomas espinocelulares se manifestam em áreas de queimaduras e apresentam lesões avermelhadas e descamativas. Por outro lado, os carcinomas basocelulares são mais comuns e surgem como nodulações em áreas expostas ao sol, como nariz, orelhas, testa e lábios. 

“É essencial estar atento a qualquer alteração na pele, como pintas que mudam de cor, aumentam de tamanho ou apresentam sangramento. O diagnóstico precoce pode salvar vidas, especialmente no caso do melanoma, que tem alta taxa de mortalidade se não tratado a tempo”, explica o Dr. Thiago Assunção, oncologista do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC).
 

Avanços no tratamento 

Nos estágios iniciais do câncer de pele, o tratamento cirúrgico é prioritário. No entanto, avanços significativos têm sido alcançados nos últimos anos, especialmente no uso de imunoterapia para o melanoma. “A imunoterapia tem mostrado resultados surpreendentes, inclusive em casos iniciais, oferecendo novas perspectivas de cura e qualidade de vida para os pacientes”, destaca o Dr. Thiago. 

Além disso, terapias como radioterapia e medicamentos-alvo, como o vismodegibe, têm sido eficazes em situações específicas, ampliando as possibilidades de tratamento para pacientes com diferentes tipos de câncer de pele.
 

A Importância da prevenção 

De acordo com o especialista, o uso de proteção solar é a medida mais eficaz para prevenir o câncer de pele. “O uso regular de filtros solares, roupas com proteção UV e a redução da exposição solar, especialmente nos horários de pico, são ações indispensáveis para evitar os danos causados pelos raios ultravioleta”, orienta Dr. Thiago. 

Pessoas com histórico familiar de câncer de pele, particularmente aquelas com mutações genéticas como no gene BRCA, possuem risco elevado e precisam de acompanhamento dermatológico mais frequente. O mapeamento digital de pintas também pode ser um recurso valioso para indivíduos com múltiplos sinais na pele ou fatores de risco adicionais. 

“Combinando prevenção, diagnóstico precoce e os avanços nos tratamentos, podemos reduzir significativamente os impactos do câncer de pele na população. A conscientização é a nossa melhor aliada nessa luta”, concluiu o oncologista.

 

Novo Protocolo e Diretrizes de câncer de mama amplia opções de tratamento para pacientes brasileiros

Documento inédito direciona a prática clínica para os cuidados com a doença no sistema público e é atualizado com novas opções terapêuticas

 

O novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT)[1] de câncer de mama acaba de ser publicado[2], trazendo uma nova perspectiva para os pacientes da patologia no Brasil. O documento, já utilizado para outras doenças, é o primeiro a ser desenhado para o câncer e atualiza não só as opções terapêuticas para os cuidados com a enfermidade, mas também orienta a forma de atuação dos profissionais de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). 

O PCDT de câncer de mama tem como principal mudança em relação a Diretrizes Diagnósticas e Terapêutica (DDT) a inclusão da classe de medicamentos inibidores de ciclinas, incorporadas pela CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) em dezembro de 2021[3]. Essas terapias-alvo que interrompem a atividade de enzimas promotoras de células cancerosas são, atualmente, as com melhores resultados clínicos para o tratamento de câncer de mama avançado HR+/HER2-. 

Há quase 20 anos[4], o Sistema Único de Saúde (SUS) não recebia atualização de medicamentos para este subtipo de câncer de mama, que representa 70% dos casos diagnosticados. Estima-se que pelo menos dez mil pacientes podem se beneficiar dessa classe de medicamentos todos os anos.[5] A partir de agora, os profissionais de saúde contam com essa novidade no atendimento público. 

Um estudo avaliou que a expectativa de vida de uma paciente com câncer mama avançado no SUS, com os tratamentos disponibilizados até então, é de 26 meses versus 5 anos de expectativa de vida de mulheres em uso dos inibidores de ciclinas.5 “É um novo momento para o tratamento de um dos cânceres mais incidentes no país. A atualização abre novos caminhos para o manejo da doença, aumentando as opções para os profissionais de saúde definirem a melhor estratégia terapêutica para os pacientes”, destaca Maria Cristina Figueroa Magalhães[6], oncologista clínica do Grupo Oncoclínicas de Curitiba e do Hospital Evangélico Mackenzie. 

Desde 2020, o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres com 24,5%, dos casos, sendo ainda a principal causa de mortalidade por câncer (15,5% dos óbitos, estimados em 684.996[7]. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), estimam-se 74 mil novos casos de câncer de mama por ano até 2025, correspondendo a um risco estimado de 66,54 casos novos a cada 100 mil mulheres.[8]

 


Novartis
www.novartis.com




[1] PORTARIA CONJUNTA SAES/SECTICS Nº 17, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2024. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Câncer de Mama https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/pcdt/arquivos/2024/portaria-conjunta-no-17-pcdt-cancer-de-mama

[2] Portaria Conjunta SAES/SECTICS Nº 17, DE 25 DE novembro DE 2024 - Portaria Conjunta SAES/SECTICS Nº 17, DE 25 DE novembro DE 2024 - DOU - Imprensa Nacional

[3] Diário Oficial da união, seção 1. Disponível em: <https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/portaria/2021/20211207_portaria_73.pdf>. Acesso em: 6 ago. 2024.

[4] Relatório de Recomendação. CONITEC Novembro de 2021. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2021/20211207_relatorio_678_abemaciclibe_palbociclibe_ribociclibe_carcinoma_mama_final.pdf>. Acesso em: 6 ago. 2024.

[5] Reinert T, Pellegrini R, Rol R, Werutsky G, Barrios CH. Estimation of the Number of Brazilian Women Living With Metastatic Breast Cancer. JCO Glob Oncol 2020;6:307-312. DOI: 10.1200/JGO.19.00404.

[6] Maria Cristina Figueroa Magalhães – CRM 22643/PR

[7] INCA Conceito e Magnitude. Disponível em: <https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude>.

[8] INCA. INCA estima 704 mil casos de câncer por ano no Brasil até 2025. Disponível em: <https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/noticias/2022/inca-estima-704-mil-casos-de-cancer-por-ano-no-brasil-ate-2025>.


O impacto do estresse no prazer sexual


A correria de final de ano junto com a rotina estressante pode impactar, entre outros, na saúde sexual. Segundo a fisioterapeuta pélvica e sexóloga Débora Pádua da capital paulista, se não tratado, a dor na relação sexual pode virar crônica e com essa memória de dor consolidada, acontece o vaginismo. 

“O estresse leva à tensão muscular, inclusive na região pélvica, que é extremamente sensível. Isso pode resultar em dores durante a relação sexual, diminuição da libido e dificuldades para atingir o orgasmo”, explica a especialista. Além disso, o estresse pode interferir na produção hormonal, reduzindo os níveis de estrogênio e testosterona, hormônios essenciais para o desejo sexual. 

Débora explica que o problema tem solução por meio de técnicas de relaxamento, manobras manuais e exercícios para a musculatura do assoalho pélvico. “Quando reduzimos a tensão local, conseguimos melhorar a percepção corporal e assim fica mais fácil restaurar o equilíbrio muscular e a melhorar a circulação sanguínea, que é o que vai impactar positivamente na resposta sexual e deixar a relação sem dor”, finaliza. 



Débora Padua - educadora e fisioterapeuta sexual. Graduada pela Universidade de Franca (SP) durante 5 anos fez parte do corpo clínico da Clínica Dr. José Bento de Souza e foi responsável pelo setor de Uroginecológia do Centro Avançado em Urologia de Ribeirão Preto (SP). Hoje atende em consultório particular especializado.
Rua Machado Bittencourt 317 sala 71 - Vila Mariana - São Paulo- SP
Telefone: (11) 3253-6319
www.vaginismo.com.br


Aids: número de mortes é o menor da década no Brasil, mas número de novas infecções aumentaram

Médico da SBPC/ML afirma que educação e conscientização também são necessárias para diminuição das ocorrências
 

De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde (MS), a taxa de mortalidade de Aids no Brasil foi a menor dos últimos dez anos. No ano de 2023, a taxa apresentada foi de 3,9%, cerca de 10,3 mil óbitos, a menor desde 2013, quando houve o início da série histórica. Entretanto, o número de novos casos aumentou 4,5% em relação ao ano de 2022. Por isso, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML) faz o alerta: além do crescimento dos casos de HIV, há também o aumento das infecções sexualmente transmissíveis como sífilis, clamídia e gonorreia. 

A estimativa, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é que mais de um milhão de ISTs curáveis e não virais ocorram diariamente no planeta em indivíduos com idade entre 15 e 49 anos. Em outubro de 2023, dados divulgados pelo MS mostraram que os casos detectados de sífilis por 100 mil habitantes aumentaram em 23%. 

Celso Granato, médico infectologista e patologista clínico da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML), afirma que é necessário mais educação e conscientização para diminuir esses percentuais. Um dos motivos para o crescimento das outras ISTs pode ser também o uso de Profilaxia Pré-Exposição (PREP), o medicamento para ser usado antes da exposição ao vírus por pessoas que não adotam o preservativo como método de prevenção. 

Segundo o boletim 2023 da UNAIDS - programa conjunto das Nações Unidas que tem como objetivo liderar e coordenar a resposta global à epidemia de HIV/AIDS, cerca de 39,9 milhões de pessoas no mundo estavam vivendo com HIV em 2022, sendo 1,3 milhão de pessoas infectadas naquele ano. Entre eles, 38,6 milhões tinham 15 anos ou mais; 1,4 milhão tinham menos de 15 anos e 53% de todas as pessoas vivendo com HIV eram mulheres e meninas. Cerca de 5,4 milhões de pessoas não sabiam que estavam vivendo com HIV em 2023. Desde 2010, as novas infecções por HIV por ano diminuíram 39%, de 2,1 milhões para 1,3 milhão em 2022. No entanto, essa redução está muito longe da meta de ficar abaixo de 370 mil até 2025. 

As mortes relacionadas à AIDS foram reduzidas em 51% desde 2010. Em 2023, cerca de 630 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS em todo o mundo, comparado a 1,3 milhão em 2010. A meta para 2025 é de menos de 250 mil. E apesar do Brasil apresentar, nos últimos dez anos, queda de mais de 25% na mortalidade, segundo o governo, cerca de 30 pessoas ainda morrem por conta dessa condição a cada dia no país. 

Diante da maior prevalência mediana entre certos grupos de pessoas - 2,3% maior entre mulheres jovens e meninas de 15 a 24 anos na África Oriental e Austral; 7,7% maior entre homens que fazem sexo com homens; 3% maior entre profissionais do sexo; 5% maior entre pessoas que usam drogas injetáveis; 9,2% maior entre pessoas trans; e 1,3% maior entre pessoas privadas de liberdade. 

No Brasil, os dados apontam que em 2023, 70,7% dos casos novos foram notificados em pessoas do sexo masculino, 63,2% em pessoas pretas e pardas e 53,6% em homens que fazem sexo com outros homens. A faixa etária com mais casos é a de 20 a 29 anos de idade, com 37,1% dos casos.
 

Último avanço no combate ao HIV: Profilaxia Pré-Exposição (PREP)

A PrEP é uma das formas de prevenção mais recentes do HIV. O tratamento consiste em tomar determinadas medicações, com prescrição médica, que preparam o organismo a um possível contato com o vírus. Essa profilaxia pode ser feita de duas formas: a diária, que consiste em tomar continuamente os comprimidos, e a sob demanda, que ocorre quando a pessoa toma a PrEP somente numa possibilidade de exposição. 

“A PrEP tem enorme importância, mas é para um público muito restrito dentre essa população que corre mais risco, não pode ser banalizada e usada por todo mundo que não quer usar camisinha porque não gosta tanto. A preocupação no momento é que o número de infecções por HIV e outras ISTs – como clamídia, sífilis, gonorreia – aumentou em relação a anos anteriores. Não basta usar um medicamento para evitar a contaminação pelo HIV e se descuidar para outras doenças. As pessoas precisam, primeiramente, eleger o preservativo como melhor método de precaução e não usar apenas em casos muito específicos mesmo, e em segundo, estarem fazendo continuamente o monitoramento por meio de exames. Por meio do SUS, há testagem rápida para HIV, sífilis, hepatites B e C em diversas unidades de saúde”. 

Para o médico, é necessário um trabalho de conscientização pelos órgãos de saúde pública. “Eu acho que é muito importante passar a mensagem de que é muito importante a pessoa se proteger de uma forma mais ampla”, ressalta.

 

E o que fazer caso houver exposição de risco a HIV e outras ISTs?

De acordo com Granato, os exames de sangue geralmente podem detectar o vírus após duas a três semanas da contaminação. No site do Ministério da Saúde, tem uma série de medidas a serem seguidas em situações de exposição ao HIV e outras ISTs, principalmente em casos de violência sexual. Mas, segundo Celso Granato, não existe um protocolo único, ele deve ser feito caso a caso conforme os sintomas. 

“Se a pessoa tiver uma ferida, no caso da sífilis, ela pode fazer exame após 5 a 10 dias. Se a pessoa for uma mulher, por exemplo, e ela tiver uma secreção que mudou suas características, aumentou o volume, ficou com cheiro mais forte, ela pode fazer o exame assim que essa mudança de secreção aparecer”, recomenda. 

Ele enfatiza ainda que o médico deve estudar e estar preparado para entender as características da sífilis, do HIV, da gonorreia, do herpes. “Isso é uma coisa que tem que estar na cabeça do médico para saber quando pedir os exames, porque, infelizmente, essas situações estão ficando cada vez mais comuns”, esclarece Granato.

 

SBPC/ML - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial


Verão impacta na saúde respiratória de crianças

Freepik

Embora o verão ainda não tenha começado oficialmente, as altas temperaturas já dominam o país, trazendo consigo os desafios típicos da estação. A mudança no clima exige atenção redobrada dos pais, principalmente em relação à saúde pulmonar dos pequenos. Durante os meses mais quentes, especialmente em dezembro e janeiro, o risco de problemas respiratórios aumenta consideravelmente devido a fatores como a poluição do ar, as alergias sazonais e a maior circulação de vírus respiratórios.

Estudos recentes do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), uma iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Unifase, revelam que as internações por problemas respiratórios em bebês bateram recordes no ano passado. Foram registradas 153 mil internações, uma média de 419 por dia, marcando um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é atribuído principalmente às mudanças climáticas, que provocam condições meteorológicas extremas, e a baixa cobertura vacinal infantil, que torna as crianças mais suscetíveis a infecções respiratórias graves.


Nebulização: uma ferramenta essencial no tratamento de doenças respiratórias

A nebulização é uma das práticas mais eficazes no tratamento de doenças respiratórias infantis, como crises de asma e bronquiolite, muito comuns durante o verão. Esse método facilita a hidratação das vias aéreas, a eliminação de secreções e a administração de medicamentos de forma eficiente, aliviando os sintomas respiratórios e proporcionando maior conforto para as crianças.

De acordo com Pedro Henrique Abreu, gerente de Marketing e Produtos da G-Tech, empresa líder no segmento de equipamentos para monitoramento domiciliar e hospitalar, a nebulização tem sido essencial para reduzir as internações. “Estudos clínicos mostram que o uso de nebulizadores pode diminuir significativamente a necessidade de hospitalização em casos de asma e bronquiolite. Um estudo publicado no Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences revelou que a nebulização reduz o tempo médio de internação em bebês com bronquiolite aguda”, explica Abreu.

A G-Tech, que oferece nebulizadores infantis, tem investido em soluções que tornam o tratamento mais confortável e até lúdico para as crianças. “É amplamente reconhecido que o uso de elementos lúdicos em tratamentos de saúde infantil oferece maior conforto físico e emocional. Pensando nisso, lançamos recentemente um nebulizador em formato de cachorrinho, para que os pequenos possam transformar esse momento de fragilidade em algo mais leve e divertido”, comenta o executivo.


Cuidados essenciais para a saúde pulmonar das crianças

Além do uso de nebulizadores, há outras medidas que os pais podem adotar para prevenir e tratar problemas respiratórios em seus filhos:

  • Hidratação: Garantir que a criança esteja bem hidratada ajuda a fluidificar as secreções e facilita a eliminação do muco.
  • Umidificação do ambiente: O uso de umidificadores ou a colocação de bacias de água nos cômodos ajuda a evitar o ressecamento do ar, algo comum em períodos de calor intenso. No entanto, deve-se tomar cuidado para não criar ambientes excessivamente úmidos, que favorecem a proliferação de fungos e mofo.
  • Lavagem nasal: Lavar o nariz com soro fisiológico mantém as vias respiratórias limpas, prevenindo o acúmulo de secreções.
  • Vacinação: Manter a vacinação em dia, especialmente contra a gripe e o VSR (vírus sincicial respiratório), é fundamental para evitar infecções respiratórias graves.
  • Alimentação saudável: Uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e minerais, ajuda a fortalecer o sistema imunológico das crianças.
  • Ambiente livre de poluentes: Evitar a exposição à fumaça de cigarro e reduzir o uso de produtos químicos no ambiente doméstico são medidas fundamentais para proteger a saúde respiratória dos pequenos.

Com essas medidas preventivas, aliados ao uso adequado de nebulizadores e umidificadores, os pais podem ajudar a minimizar os impactos das doenças respiratórias nas crianças durante o verão. Além disso, é importante ficar atento aos sinais de dificuldades respiratórias e procurar orientação médica sempre que necessário, garantindo que as crianças possam aproveitar a estação com saúde e bem-estar.


Ação gratuita para detectar próstata aumentada alerta para condição comum em homens acima dos 50 anos

Com o apoio da Redepharma, campanha da Apsen promove exames de PSA em drogarias espalhadas pelo Brasil, acelerando o diagnóstico precoce da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)

 

No último trimestre deste ano, a campanha "Feliz Idade", idealizada pela Apsen em parceria com a Abrafarma, disponibilizou 6 mil exames gratuitos de PSA (antígeno prostático específico) através de redes de farmácias espalhadas por várias cidades do Brasil. A ação, que vai até o dia 20 de dezembro, tem como principal objetivo identificar níveis elevados do antígeno prostático em homens que desconheciam estar no grupo de risco para a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Nesse contexto, a Redepharma foi uma das protagonistas do projeto e realizou os testes de PSA em suas Pharmaclínicas instaladas pelo país. 

A iniciativa de prevenção tem a participação de farmacêuticos treinados e orientados, por meio de uma plataforma educacional, para mapear os pacientes com potencial de risco de ter ou desenvolver a doença (HPB ou próstata aumentada). Após fornecer mais informações sobre a enfermidade, os profissionais convidavam os clientes a responder ao questionário “Teste de avaliação dos sintomas” (Teste VPSS), disponível no site Link. A partir da triagem e do preenchimento do documento, os indivíduos elegíveis recebem um voucher para a realização, gratuita, do exame de PSA. 

O foco do mutirão realizado nas farmácias parceiras foi ampliar a conscientização sobre a HPB, conhecida como próstata aumentada, condição que afeta uma parcela significativa dos homens acima de 50 anos. Uma pesquisa recente da Apsen, com as Sociedades Brasileiras de Urologia do Rio de Janeiro e de São Paulo (SBU-RJ e SBU-SP), identificou que 60% dos homens desta faixa etária estão em atraso com o exame que detecta próstata aumentada e 36% nunca realizaram o exame de toque retal, PSA ou ultrassonografia, que são medidas importantes para o diagnóstico da HPB. 

"Na Apsen, acreditamos que cuidar da saúde de nossos pacientes é um compromisso diário. Essa iniciativa, em parceria com a Redepharma, está totalmente alinhada com o nosso propósito de cuidar de vidas e levar mais informação e acesso à prevenção para mais pessoas, especialmente para os homens que ainda enfrentam tabus ao cuidar da própria saúde", destaca Fernanda Lima, Diretora de Marketing da Apsen.

A Redepharma participou da campanha social, teve um papel de protagonismo e marcou presença na iniciativa como um hub de saúde dedicado à atenção primária com foco na conscientização e no cuidado com a saúde.


Campanha FelizIdade 

A campanha tem como objetivo não só conscientizar a população sobre a hiperplasia prostática benigna, mas também promover ações que incentivem os homens a investigarem possíveis sintomas. Idealizada pela Apsen, a campanha tem apoio das SBU-RJ, SBU-SP, da Associação Brasileira e ABRAFARMA (Associação Brasileira Redes Farmácias Drogaria), e parceria com Clinicarx, RD (Raia Drogasil) e Digital Favela. A curadoria científica é dos doutores Vitório Kemp, Marcelo Langer Wroclawski, Maria Cláudia Bicudo, curadoria de conteúdos: podcast Papo com Urologista Dr. Giovanni Scala Marchini e programa Saúde Brasil da TV Cultura. Para fortalecer ainda mais a ação de conscientização sobre a HPB, a Apsen anunciou o ator, cantor e compositor Seu Jorge como apoiador da causa social do projeto para distribuir exames de HPB para homens da periferia gratuitamente.

 

 Apsen
Mais informações: Link 

 

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