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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

BOLETIM DAS RODOVIAS

Principais rodovias do Estado apresentam lentidão na manhã desta sexta-feira


A ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo informa as condições de tráfego nas principais rodovias que dão acesso ao litoral paulista e ao interior do Estado de São Paulo na manhã desta sexta-feira (16). 

 

Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI)

Operação Normal 5x5. Na Rodovia Anchieta (SP-150), sentido litoral, há pontos de lentidão do km 40 ao km 49 e do km 64 ao km 65. No sentido capital, tráfego normal. Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), sentido capital, há lentidão do km 16 ao 14, e no sentido litoral, tráfego normal e sem congestionamento. 

 

Sistema Anhanguera-Bandeirantes

A Rodovia Anhanguera (SP-330), sentido capital, apresenta tráfego lento do km 61 ao km 60 e do km 106 ao km 104, no sentido interior, o tráfego é normal. Na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), o tráfego é normal nos dois sentidos. 

 

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares

A Rodovia Raposo Tavares (SP-270) apresenta tráfego normal nos dois sentidos. A Rodovia Castello Branco (SP-280), sentido capital, apresenta lentidão do km 32 ao km 27, e no sentido interior, há lentidão do km 19 ao km 22.

 

Rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto

O corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP-070), no sentido capital, apresenta tráfego lento do km 18 ao km 15, no sentido interior, tráfego normal. 

 

Rodovia dos Tamoios 

Tráfego normal, sem congestionamentos.

 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Volta às aulas: como manter a higiene bucal das crianças no pós-férias

Imagem: Gum
Consultora da GUM® dá dicas de como realizar a higiene bucal durante o ano letivo

 

As férias são marcadas por momentos divertidos e descontraídos, resultando muitas vezes na alteração dos hábitos alimentares e da rotina de higiene bucal das crianças. Com o retorno às aulas, é importante entender e reforçar os cuidados com a saúde do sorriso, mantendo os dentes sempre saudáveis e prevenindo problemas futuros.  

Pensando nisso, Gabriella Mundim, consultora da GUM®, marca especialista em produtos inovadores para cuidados bucais, traz algumas dicas de como manter a higiene mesmo com as mudanças na rotina. Confira:


Monte um kit de higiene personalizado 

Muitas vezes a criança não se motiva a executar tarefas relacionadas a higiene, por isso é importante ter produtos lúdicos que a estimule nesse sentido. “Na hora de fazer a mochila das crianças é bom lembrar de colocar na necessaire itens que facilitam a limpeza entre os dentes e introduza o pequeno nesta fase em que estão desenvolvendo habilidades motoras. Opte por produtos didáticos e de personagens que a criança gosta de assistir”, explica.
 

Rotina matinal

Durante a agitação matinal, reserve um momento para a escovação dos dentes. “Ajude a criança a se lembrar da importância da higiene bucal após o café da manhã. Para isso, estabeleça lembretes visuais, como post-its ou imagens de escovas de dentes. Essa é uma maneira divertida e eficaz de criar o hábito de cuidar do sorriso antes de sair de casa”, explica.
 

Hora do lanche

Escolha lanches que não apenas forneçam nutrientes, mas também auxiliem na limpeza dos dentes. “Optar por alimentos como palitos de cenoura e frutas crocantes, como maçãs e morangos, é uma ótima opção, visto eles não só proporcionam vitaminas essenciais para o corpo humano, mas também auxiliam na limpeza dos dentes da criança. Além disso, evite lanches ricos em carboidratos simples, como o açúcar e amido, pois contribuem para a formação da cárie”, indica Gabriella. 


Ingestão de água  

Incentive o consumo de água na escola adicionando uma garrafa de água na mochila do pequeno. “É importante que a criança tenha em mente que a hidratação é fundamental para saúde bucal. A saliva atua na limpeza dos dentes e na manutenção do pH bucal. Ou seja, quanto menor a quantidade de saliva, maiores são as chances de surgir problemas bucais. Essa prática também ajudará a remover resíduos alimentares, mantendo as gengivas sempre saudáveis”, finaliza.


Paciente renal crônico tem mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares

 Monitoramento da pressão arterial, cuidados com a alimentação e acompanhamento médico multidisciplinar estão entre os cuidados fundamentais 

 

Os rins e o coração são órgãos vitais para o organismo, e a relação entre eles é fundamental para o bom funcionamento do corpo. Ambos trabalham juntos e quando um deles apresenta algum problema em sua funcionalidade, prejudica o desempenho do outro. Isso significa que uma doença renal pode favorecer o desenvolvimento de doenças cardíacas e vice-versa. 

“Os rins são responsáveis por filtrar os resíduos e o excesso de fluidos do sangue, mantendo o equilíbrio eletrolítico e a pressão arterial adequada”, explica Dr. Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal. “E a saúde cardiovascular é responsável por fornecer o sangue e o oxigênio necessários para o funcionamento adequado dos rins”, complementa. 

Quando o paciente é diagnosticado com doença renal, o organismo passa a acumular toxinas que deveriam ser filtradas pelos rins, o que pode desencadear, por exemplo, a calcificação dos vasos sanguíneos, um fator de risco para doenças cardiovasculares. 

Segundo artigo publicado no Jornal Brasileiro de Nefrologia, a prevalência de doenças cardiovasculares em pacientes com doença renal crônica (DRC) é mais elevada do que na população geral, inclusive naqueles que se encontram na fase pré-dialítica.
Pacientes renais crônicos têm mais chances de apresentar hipertrofia de ventrículo esquerdo (condição cardíaca em que o músculo da principal câmara de bombeamento do coração se torna anormalmente espesso), doença isquêmica (dores ou desconfortos no peito, que ocorrem quando uma parte do coração não recebe sangue suficiente para bombear de maneira adequada) e insuficiência cardíaca (quando o coração não consegue bombear sangue ou se encher de sangue adequadamente). 

A alta prevalência do desenvolvimento dessas patologias em pacientes com DRC se deve, em parte, à elevada taxa de doenças preexistentes, como diabetes, hipertensão e obesidade. 

A prevenção ainda é a melhor forma de evitar problemas com a função destes órgãos. Adotar um estilo de vida saudável é fundamental para que o organismo funcione corretamente. “Não fumar, ingerir baixa quantidade de gordura e se exercitar regularmente são alguns dos hábitos para manter uma rotina equilibrada”, destaca Zawadzki. 

Reduzir a ingestão de sal e açúcar, manter o peso ideal, evitar estresse e cuidar da saúde mental também auxiliam nos cuidados não só dos rins e do coração, mas de todo o organismo. 

O paciente renal deve ter um acompanhamento médico multidisciplinar, principalmente com um cardiologista para entender os riscos e auxiliar na prevenção de problemas do coração. 

 


DaVita Tratamento Renal 



Referências:
A Importância dos Cuidados Cardiovasculares para a Saúde Renal - Blog da Dialise - DaVita Tratamento Renal
Fatores de risco da doença cardiovascular nos pacientes com doença renal crônica - Brazilian Journal of Nephrology (BJN) (bjnephrology܂org)


Como se recuperar da ressaca pós-Carnaval

O uso de isotônicos, chás, água de coco e sucos, ajudam na recuperação 

 

Durante o Carnaval, o consumo de bebida alcoólica costuma ser maior do que o normal. Sabe-se que uma das bebidas mais consumidas durante os cinco dias são as alcoólicas e, seguindo o clichê de que “tudo é festa”, algumas pessoas acabam exagerando. Dor de cabeça, náuseas, vômitos, sede, tontura, indisposição e diarreia são sintomas da ressaca. Alguns cuidados com a alimentação e com a hidratação também são indispensáveis.

Glaucia F. Braggion, nutricionista e professora do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, faz um alerta sobre o uso excessivo de bebida alcoólica na folia de Carnaval. “Divirtam-se com consciência e respeito ao próprio corpo. Álcool é legal, mas em excesso, como tudo na vida, traz mais prejuízos do que benefícios”, disse.

A seguir, a nutricionista dá dicas de como se divertir no Carnaval, sem prejudicar a saúde.


Beber bastante água. Por quê?

A água é considerada o solvente universal, participa de todas as reações do organismo, e justamente, por isso, permite a adequada filtração do sangue pelos rins para o organismo eliminar todas as impurezas e toxinas do corpo. Além de hidratar e permitir uma manutenção da temperatura corporal durante os dias de calor e folia.


O uso de isotônicos, chás, água de coco e sucos, também podem auxiliar na recuperação. Quais chás e sucos podem ser consumidos?

Sim. Bebidas como essas são excelentes opções para hidratar o corpo e ainda ajudam a repor eletrólitos, ou seja, substâncias geralmente perdidas junto com o suor para resfriar o corpo nos momentos de folia. Chás diuréticos ajudam a eliminar os excessos de retenção hídrica e inchaço. São boas opções o chá de hibisco, o de gengibre, os chás de frutas como maçã, laranja e abacaxi. Misturas de chás com frutas ingeridos gelados são uma boa dica. Por exemplo: bater chá de hortelã gelado com abacaxi fresco fica um suco bem saboroso. Bater chá gelado de gengibre com morango fica um suco muito refrescante.


Qual alimentação é mais indicada quando a pessoa exagera na bebida alcoólica?

A pessoa inicialmente não deve exagerar na bebida. Vale a pena registrar que se deve beber com moderação! Mas sabemos que no Carnaval as pessoas às vezes ultrapassam o limite e, nesse caso, refeições leves, de fácil digestão ajudam muito. Evitar excesso de gordura e frituras é a melhor dica. Sugestões: saladas com várias folhas e legumes cozidos, purê de batata ou mandioquinha, omelete ou filé de frango desfiado e, de sobremesa, frutas frescas, cítricas.


Dormir também ajuda na recuperação?

Sim. Dormir é essencial para a recuperação. Cuidar da higiene do sono é importante: local arejado, bem escuro, sem excesso de ruído e de preferência evitar luz de tela de celular, tv ou computador até 30 minutos antes de dormir.


Comer um docinho pode ajudar?

A oferta de carboidratos é interessante para ajudar a se recuperar da ressaca. Por outro lado, as fontes de carboidratos podem ser melhores do que os doces muito açucarados. Uma salada de frutas, uma compota de frutas ou até mesmo geleias sem adição de açúcar podem ser boas opções, consumidas com pães, biscoitos integrais e tapioca, por exemplo.


Se alimentar antes de beber, ajuda a evitar a ressaca?

Sim. Mas deve ser evitada a gordura em excesso na refeição prévia para não sobrecarregar ainda mais o fígado.


Intercalar com água: para cada copo de bebida alcoólica, beba uma de água. Evita a ressaca?

Essa estratégia acaba ajudando, pois causa saciedade e limita a quantidade de bebida alcoólica ingerida. Auxilia na diurese também, eliminando os excessos mais rapidamente.

 

Faculdade Santa Marcelina


FIDI registra um total de 14,6 mil achados de Doenças Raras, um aumento significativo nos últimos 5 anos

A conscientização sobre as Doenças Raras é um assunto explorado cada vez mais pela ciência em prol da qualidade de vida da população 

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil ¹. Celebrado oficialmente no dia 29 de fevereiro, o mês é inteiramente dedicado para a conscientização e sensibilização das doenças raras que podem estar relacionadas a origens crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo além disso ser degenerativas, causando grande impacto na qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares, causando até à morte precoce.  

Como forma de mobilização em torno dessa data, a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), instituição privada sem fins lucrativos que faz a gestão completa de diagnósticos por imagem, traz informações sobre o tema bem como o incentivo de estudos e pesquisas para potencializar o tratamento dessas doenças.   

Dados da FIDI de 2019 a 2024, apontam um total de 14,6 mil achados referentes a oito tipos de doenças raras, identificadas por meio dos exames diagnósticos, sendo elas: Desmielinizante, Doença de Crohn, Doença Inflamatória Intestinal, Esclerose Múltipla, Fibrose Pulmonar Idiopática, Neuromielite Óptica, Pneumonia Intersticial Usual e Retocolite ulcerativa.  

O número de achados nesses exames, que podem indicar a doença após a confirmação de outros indicadores, vem aumentando a cada ano. Segundo dados as doenças raras diagnosticadas pela FIDI estão mais presentes em idosos com 7,9 mil achados, em seguida em adultos com 5,7 mil achados, adolescentes com 715 e por último crianças com 301 achados. 

Esses dados também mostram que o público feminino é o mais atingido pelas doenças raras, representando um total de 7.961 mil achados, enquanto nos homens este número equivale a 6.636 mil, uma diferença de aproximadamente 1,4 mil achados.  


Conhecendo algumas doenças raras 

Dentre as doenças diagnosticadas pela FIDI, é importante destacar a Desmielinizante e a Esclerose Múltipla (EM) que afetam mais as mulheres e também a Pneumonia Intersticial Usual com maior concentração em idosos.  

As doenças Desmielinizante se referem a doenças em que a camada de proteção (mielina) ao redor dos nervos é danificada. Com a mielina danificada, os nervos não conduzem os impulsos de forma adequada, podendo afetar a comunicação entre os nervos causando sintomas neurológicos. Segundo a FIDI, 1.645 mil mulheres apresentaram achados desta doença, enquanto nos homens foram 750 achados.  

Já a Esclerose Múltipla (EM), mais frequente em mulheres entre 20 e 40 anos, é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca a mielina nos nervos, resultando em problemas de comunicação entre o cérebro e o corpo, podendo causar uma variedade de sintomas neurológicos. No público feminino foram achados cerca de 1,1 mil, enquanto no masculino esse número caí para 507 achados.  

Dados epidemiológicos indicam que a maioria dos casos de esclerose múltipla ocorre de 2 a 3 mulheres para cada homem afetado. “No entanto, é importante reforçar que apesar dessa tendência, a esclerose múltipla pode afetar pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade, por isso independente dos dados é importante que toda população mantenha os exames diagnósticos em dia”, explica Dr. Harley de Nicola 

Outro dado que requer atenção é o número de achados em idosos referente à Pneumonia Intersticial Usual, um tipo de inflamação pulmonar crônica que afeta os tecidos intersticiais dos pulmões, levando à cicatrização e dificultando a respiração. Os números indicam cerca de 6,4 mil achados em idosos de janeiro de 2019 a janeiro de 2024, utilizando a TC de Tórax, com a maior concentração nas idades de 90+ com 382 achados, seguido dos 72 anos que apresenta 272 achados da doença. Os achados em Pneumonia Intersticial Usual registram uma crescente a cada ano, de uma média de 23% desde 2019. Segundo Dr. Harley, “no geral, as pessoas que vivem com doenças raras são acometidas com quadros crônicos e multissistêmicos que as colocam em um grupo de risco, como por exemplos os idosos que possuem uma maior vulnerabilidade física e psicossocial”. 

Por fim, compreender quais são essas doenças e como elas estão presentes na sociedade é importante para a sensibilização sobre o tema. “Além disso, assistência médica nunca é demais, por isso é essencial manter os exames diagnósticos em dia para o bem da saúde e da qualidade de vida de todos. Neste Dia Mundial das Doenças Raras, que possamos olhar com mais carinho e atenção para o tema, nos informando cada dia mais sobre esse assunto que é tão relevante para a sociedade”, concluí Dr.Harley de Nicola. 

 

FIDI é uma Fundação privada sem fins lucrativos que reinveste 100% de seus recursos em assistência médica à população brasileira, por meio do desenvolvimento de soluções de diagnóstico por imagem, realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão médico-científica, ações sociais e filantrópicas.
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Referências:
[1] https://www.gov.br/saude/


Hábitos saudáveis são essenciais para reduzir riscos de câncer

 Até 2025, 704 mil novos casos de câncer são esperados por ano no Brasil


Maus hábitos e um estilo de vida sedentário desempenham um papel importante nos riscos associados ao câncer. O tabaco continua sendo um dos principais vilões, junto com a obesidade e consumo de bebidas alcoólicas, todos contribuindo significativamente para a incidência da doença. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que até 2025 o Brasil deverá registrar 704 mil novos casos de câncer por ano.


O Dr. Rafael Kaliks, médico credenciado Omint e especialista em Oncologia Clínica, reforça que infecções e predisposições genéticas também podem desencadear o desenvolvimento do câncer. “O tabagismo ainda é o principal fator de risco, seguido de um estilo de vida desregrado, sedentarismo e alimentação desequilibrada. Mas, predisposição genética hereditária corresponde a 5 a 10% dos casos de câncer diagnosticados”, comenta.


“É importante identificar pessoas sob risco com base no histórico familiar ou em testes genéticos positivos. Nesses casos, é essencial conversar com um médico e seguir as recomendações necessárias. Após a identificação de uma predisposição genética ao câncer, é essencial que cuidados médicos sejam adotados em colaboração com um especialista em oncogenética”, reforça Kaliks.


Além disso, os cânceres têm ocorrido progressivamente com maior frequência em populações mais jovens. Para reduzir as chances de desenvolver a doença ou auxiliar na detecção precoce, o especialista recomenda: não fumar; manter uma alimentação saudável e equilibrada; manter as vacinas em dia (HPV e Hepatite B); praticar atividade física regularmente; evitar a obesidade; realizar exames médicos periódicos; e evitar a exposição ao sol sem proteção.

 

Tratamento  

 

A redução da mortalidade por câncer observada em países desenvolvidos se deve principalmente ao tratamento em fases mais precoces da doença, assim como aos avanços medicamentosos. A imunoterapia, utilizada há quase uma década, revolucionou o tratamento para diversos tipos de câncer.

 

No que diz respeito à radioterapia, o avanço tecnológico possibilitou que tratamentos mais curtos fossem tão eficazes quanto os tratamentos longos. Além disso, as terapias-alvo estão sendo desenvolvidas e aprovadas para uso a uma velocidade surpreendente, auxiliando no tratamento de pacientes cujo câncer apresenta determinadas mutações.





Omint


Minuto a minuto: entenda como bebidas energéticas agem no organismo

  

Crédito: Envato
Energéticos afetam várias áreas do organismo; pesquisas indicam possíveis efeitos, incluindo pensamentos suicidas 

 

Bastam alguns goles no meio de um dia cheio para que qualquer tarefa pareça menos cansativa. As bebidas energéticas, com sua composição potente, realmente ajudam a ficar mais alerta e ter mais atenção, mas o preço pode ser alto. Pesquisas indicam que os efeitos dessas substâncias no organismo são variados e nem sempre benéficos.

Recentemente, um estudo divulgado no Public Health Journal apontou que o consumo de bebidas energéticas, ricas em cafeína, taurina e açúcar, pode afetar seriamente a saúde mental de crianças e adolescentes, incluindo a ocorrência de pensamentos suicidas. Essa conclusão veio após a análise de 51 estudos anteriores, feitos com mais de 1,2 milhão de crianças. Ansiedade, dificuldades de aprendizagem, depressão e insônia foram alguns dos efeitos relatados. De acordo com a cardiologista e professora de Medicina da Universidade Positivo, Chiu Yun Yu Braga, “exagerar no consumo dessas bebidas pode causar dependência de cafeína e está associado a comportamentos de risco”.


Lance a lance

À medida que a cafeína, o açúcar e outros ingredientes, como a taurina, começam a surtir efeito no organismo, os consumidores podem experimentar diferentes sensações físicas. Além dessas mudanças perceptíveis, outros efeitos mais discretos também podem ocorrer.

Logo após a ingestão de um energético, nos primeiros dez minutos, já se nota, por exemplo, um aumento significativo da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. A especialista explica que “a alta dose de cafeína age como um estimulante no corpo, provocando a elevação da frequência cardíaca e da pressão”. Esse efeito tende a ser mais agudo em consumidores mais jovens. A cafeína pode estar presente nos energéticos em doses de até 150 mg. Segundo estudos, a dose segura de cafeína é de até 400 mg por dia.

Depois de 15 ou 20 minutos, a cafeína pode deixar as pessoas mais alertas e concentradas. No entanto, esse efeito é passageiro, visto que, aproximadamente uma hora depois, os níveis dessa substância caem de repente, o que pode levar a sensações de cansaço ou mesmo exaustão. “O excesso de cafeína provoca uma resposta do fígado, que absorve todo o açúcar rapidamente, causando uma queda repentina nos níveis de açúcar no sangue e, consequentemente, cansaço. Muitas vezes, esse cansaço pode ser ainda maior do que aquele que se pretendia evitar antes de consumir a bebida”, esclarece Chiu.

Por fim, o aumento súbito nos níveis de açúcar, cafeína e concentração proporcionado pelos energéticos pode ter consequências nocivas, mesmo muitas horas depois do consumo. Entre 12 e 24 horas mais tarde, o consumidor pode sentir dores de cabeça, irritabilidade e até mesmo prisão de ventre.

É possível manter uma relação saudável com os energéticos, desde que o consumo seja moderado. “Você pode consumir um energético eventualmente, quando precisa manter-se alerta por alguma razão específica. O importante é evitar o consumo rotineiro, que pode levar à dependência de cafeína. Uma vez dependente, o corpo exige doses cada vez maiores dessa substância, o que pode estar associado ao risco de arritmias cardíacas”, completa a cardiologista.

 

Universidade Positivo
up.edu.br/


Os efeitos danosos da venda sem receita de medicamentos tarjados em drogarias

Nos últimos meses, alguns medicamentos ficaram “famosos” ao se tornarem extremamente populares no país. Como exemplos, temos o Ozempic (semaglutida), concebido para tratamento de diabetes, mas que tem sido usado para acelerar a perda de peso; e o Venvanse (dimesilato de dexanfetamina), que é indicado para pessoas com TDAH, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, mas que tem sido utilizado por indivíduos saudáveis, como estudantes e executivos, para melhoria da concentração e foco em tarefas cotidianas. 

Trata-se do uso off label de medicamentos, que não é proibido no Brasil. Médicos costumam prescrever certas drogas pelos efeitos secundários que promovem, que são diferentes dos que constam em bula. O problema ocorre quando a venda é feita sem o suporte da prescrição de um profissional habilitado. 

Medicamentos com tarja vermelha somente podem ser vendidos sob prescrição médica. No entanto, não é obrigatório às farmácias fazer a retenção de segunda via para escrituração das receitas, o que somente ocorre com antibióticos, entorpecentes e psicotrópicos listados pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa). 

A não exigência de retenção de receita ocasiona uma das maiores distorções da lógica regulatória do varejo de medicamentos:  qualquer pessoa que solicite remédios de tarja vermelha no balcão da farmácia conseguirá comprá-lo sem apresentar a prescrição médica. 

Este é o caso do Ozempic. Para as drogas que precisam de retenção, o mercado ilegal e paralelo de receitas responde pelo desvio, para fornecimento a pessoas que não tem indicação médica. 

Nos balcões das drogarias, atendentes afirmam com convicção que medicamentos sem retenção de receitas são de venda livre, o que absolutamente não procede. Mesmo assim, há anos essas vendas ocorrem sem qualquer restrição e sem que a fiscalização tenha mecanismos para identificar as vendas irregulares. 

Como consequência, temos a falta de medicamentos no mercado, prejudicando pacientes que realmente precisam. Além disso, pessoas que não possuem indicação e acompanhamento médico podem sofrer complicações e efeitos adversos graves ocasionados pelo seu uso. 

Por que não vemos uma fiscalização mais efetiva por parte da vigilância sanitária para coibir esses abusos? 

Nas farmácias de manipulação, toda receita precisa ser registrada em sistema (Livro de Receituário), com nome e registro profissional do prescritor, mesmo que não seja obrigatória sua retenção. A fiscalização para esses estabelecimentos é rígida, mas o mesmo não ocorre com as drogarias. 

Outro exemplo do tratamento regulatório desigual: as farmácias de manipulação são proibidas até mesmo de anunciar através da internet medicamentos isentos de prescrição, além de cosméticos e suplementos que podem perfeitamente ser fornecidos a qualquer pessoa interessada. Já as drogarias colocam esses produtos à disposição de consumidores, no balcão das lojas ou em meios virtuais, mesmo quando há a exigência de prescrição médica para aquisição. 

A legislação sanitária traz critérios bastante objetivos para saber se um medicamento ou um produto para saúde é classificado como isento de prescrição médica. 

Dentro deste cenário fica uma questão: a quem interessa que o medicamento industrializado tarjado possa ser vendido livremente sem qualquer controle? 

A indústria farmacêutica não se opõe a esta prática, mesmo quando os remédios ficam em falta no varejo. Obviamente, os recordes de vendas são vantajosos para o segmento. Quando os lotes são falsificados, a indústria notifica a Anvisa, que age para divulgar os lotes falsos. 

Portanto, é necessário que se retome o debate sobre mudanças importantes na regulação e fiscalização para evitar essa distorção do mercado e também a venda desenfreada de medicamentos que podem colocar em risco a saúde da população.

 

Claudia de Lucca Mano - advogada, consultora empresarial, especialista na área de vigilância sanitária e assuntos regulatórios, fundadora da banca DLM e responsável pelo jurídico da associação Farmacann.


Menopausa: sintomas, tratamentos e dicas

Ginecologista Loreta Canivilo explica tudo sobre esse período da vida da mulher 

 

Toda mulher que menstrua inevitavelmente atravessa o curso natural do envelhecimento, enfrentando a transição do período fértil para o infértil.

A fase de transição para a menopausa, conhecida como perimenopausa, é um período que ocorre ao longo de aproximadamente 5 a 7 anos antes da última menstruação. Durante essa fase, o corpo feminino passa por diversas mudanças, sendo uma das mais evidentes a irregularidade no ciclo menstrual, que pode se manifestar com ciclos mais curtos (com menos de 23 dias) ou mais longos (com mais de 40 dias), conforme explicado pela ginecologista obstetra Loreta Canivilo.

A menopausa representa o estágio na jornada da mulher em que a menstruação cessa naturalmente devido à interrupção da produção dos hormônios femininos pelos ovários. “Esse período é oficialmente reconhecido quando a ausência consecutiva da menstruação se estende por 12 meses. Geralmente, isso acontece entre os 45 e 55 anos, assinalando o término da capacidade reprodutiva”, explica Dra. Loreta.

No entanto, é crucial ter o conhecimento dos sinais que indicam o início dessa fase, assim como compreender alguns dos sintomas predominantes e as opções de tratamento. Isso se revela fundamental para manter uma qualidade de vida adequada ao longo desse processo.


Sintomas

  • Alterações no ciclo menstrual;
  • Ganho de peso;
  • Fogachos (ondas súbitas de calor);
  • Diminuição da libido;
  • Sudorese noturna e dificuldade para dormir;
  • Secura vaginal;
  • Flutuações de humor;
  • Episódios de ansiedade e depressão.

 

Tratamento

O tratamento para enfrentar esse período da vida varia conforme as necessidades individuais de cada mulher. “Não há uma abordagem correta ou errada, mas sim aquela que melhor se adapta a cada paciente”, relata Canivilo que ressalta que pode haver o uso de reposição hormonal, anticoncepcional e até mesmo o uso de anti-inflamatórios.


Dicas para manter a qualidade de vida

É possível lidar com os efeitos da menopausa equilibrando a qualidade de vida seguindo algumas dicas.

  • Mantenha-se hidratada, consumindo uma quantidade adequada de água;
  • Vista roupas leves para garantir conforto e diminuir o calor;
  • Incorpore uma rotina regular de exercícios para fortalecer os músculos;
  • Evite o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
  • Escolha refeições mais leves e faça refeições com maior frequência;
  • Aproveite a luz solar para adquirir vitamina D.

“É fundamental lembrar que qualquer tratamento deve ser discutido com um profissional de saúde qualificado. Cada pessoa é única, e o uso de medicamento deve ser baseada em necessidades individuais, a saúde e conselhos médicos”, conclui a especialista. 

 

Dra. Loreta Canivilo - Médica ginecologista, obstetra e ginecoindócrino Loreta Canivilo, é especialista em reposição hormonal feminina, estética íntima feminina e tratamentos de doenças do útero e endométrio. A profissional possui diversas pós-graduações em instituições de referência como: Reprodução, Ginecologia Endócrina no Hospital Sírio Libanês e Medicina em Estado da Arte no Hospital Albert Einstein. É especialista em Nutrologia e Endocrinologia pela Faculdade Primum, referência em educação em medicina. Nas redes sociais, Loreta já possui mais de 30 mil seguidores - @draloreta, e oferece conteúdo explicativo sobre assuntos relacionados à saúde da mulher, gestação, reposição hormonal e implantes. Loreta Canivilo também é idealizadora de projeto social, em parceria com o Instituto Primum – onde também ministra aulas -, que promove atendimento de saúde feminina gratuito a mulheres em situação de vulnerabilidade.


Fevereiro Roxo: medicina nuclear ajuda na detecção de Alzheimer e Fibromialgia

 

Apesar de não haver exame conclusivo, exames de imagem de medicina nuclear podem ser auxiliares importantes na confirmação ou exclusão das doenças

 

Fibromialgia e Alzheimer são doenças diferentes, mas que apresentam pelo menos um ponto em comum: são incuráveis. A campanha Fevereiro Roxo foi criada em 2014 como forma de conscientizar a população para a importância do diagnóstico precoce dessas enfermidades. 

A Fibromialgia - caracterizada por dor no corpo, principalmente na musculatura - é vista em pelo menos 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia. De cada 10 pacientes com Fibromialgia, sete a nove são mulheres. Além disso, estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a doença de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. 

De acordo com o especialista em medicina nuclear pela Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Dr. Diego Pianta, para o Alzheimer não há um exame específico que detecte a patologia, mas há alguns que corroboram ou afastam a hipótese. “Exames de imagem de medicina nuclear podem ser auxiliares importantes na confirmação ou exclusão desta possibilidade. Os mais consolidados são cintilografia de perfusão cerebral e o PET-CT neurológico com FDG, que avaliam a atividade cerebral e, mais recentemente, o PET-CT com marcador amiloide, capaz de demonstrar a presença de placas amiloides no cérebro - que está sempre presente em paciente com Doença de Alzheimer”. 

Além disso, o especialista em medicina nuclear fala sobre o novo exame PET Amilóide. É um procedimento que permite ver se tem ou não um grupo de doenças raras, causadas pelo depósito de proteínas insolúveis no cérebro. O material usado se liga nas placas amiloides, então se tiver, vai aparecer (com ótimas sensibilidade e especificidade) e se não tiver, o exame é negativo. Permite diferenciar doenças neurológicas, especialmente Doença de Alzheimer e Demência frontotemporal. 

Por sua vez, o diagnóstico da Fibromialgia é feito por exclusão. Ou seja, o paciente apresenta dores nos músculos, ossos, ligamentos e articulações (osteomusculares) em diversos pontos definidos, sem causa aparente que justifique as dores. “Neste arsenal diagnóstico, entram diversos exames de imagem, como a cintilografia óssea, para a exclusão de outras causas que possam explicar os sintomas”, explica o Dr. Diego. 

O médico nuclear alerta em relação à idade em que as patologias podem aparecer. “Doença de Alzheimer é uma doença eminentemente de pacientes adultos e idosos. Casos raros podem comprometer pacientes adultos precocemente, mas pouco provável antes dos 50 anos. Fibromialgia acomete mais as mulheres que os homens, sendo que o diagnóstico ocorre mais comumente no grupo de mulheres entre os 30 e os 50 anos de idade”.

Por fim, o Dr. Diego lista certos cuidados que as pessoas devem ter, para prevenir o Alzheimer e a Fibromialgia. “Alimentação adequada, rica em nutrientes e pobre em alimentos inflamatórios, prática de exercícios físicos, fazer exames regularmente, sono regular (7 a 8 horas) e consultar um médico se notar qualquer sintoma de fibromialgia ou de declínio cognitivo, são alguns dos exemplos do que deve ser feito”. 

 

Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear - SBMN


SEXO SEM PROTEÇÃO PODE AUMENTAR O RISCO DE INFERTILIDADE

Transmissão de infecções sexuais pode comprometer a fertilidade de homens e mulheres. Diagnósticos se aproximam de um milhão por ano

 

Uma série de infecções que acometem o aparelho reprodutor masculino e feminino pode evoluir para quadros clínicos mais graves, em que a capacidade reprodutiva acaba comprometida[i]. São muitas as chamadas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que juntas alcançam em torno de 1 milhão de casos diagnosticados, segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em parceria com o Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[ii]. 

Muitas infecções têm evolução silenciosa, sem sinais e sintomas nas fases iniciais. Mesmo assintomáticas, elas podem ser transmitidas em relações desprotegidas, sem uso de preservativos masculino ou feminino. “Caso a pessoa tenha uma relação desprotegida, ela deve avaliar com seu médico a necessidade de exames para a detecção precoce de ISTs. Quanto antes o tratamento, melhor a chance de não comprometer a fertilidade”, explica a Dra. Maria do Carmo Borges de Souza, ginecologista com área de atuação em reprodução humana e ex-presidente da Red Latinoamericana de Reproducción Asistida (Redlara). 

As infecções por clamídia estão entre as IST mais comuns em todo o mundo. Causada pelo germe Chlamydia trachomatis, ela pode afetar homens e mulheres. Quando não tratada, pode resultar nas mulheres em Doença Inflamatória Pélvica (DIP) e levar à infertilidade, devido à obstrução ou aderências nas trompas, e até aumentar o risco de gestação ectópica (gravidez fora do útero)[iii]. 

Nos homens, pode provocar orquite, que é a inflamação dos testículos, também com risco de interferir na produção de espermatozoides. Entre os principais sintomas estão a ardência ao urinar, corrimento uretral com a presença de pus e dor nos testículos[iv]. 

Outra IST comum é a gonorréia, causada pela bactéria Neisseria Gonorrheae. Assintomática em 80% dos casos, ela acomete principalmente a uretra. Nos homens, a gonorréia atinge o testículo e o epidídimo (estrutura responsável pelo armazenamento dos espermatozoides), enquanto nas mulheres pode chegar ao útero, às tubas uterinas e aos ovários, se tornando fator de risco para infertilidadeii. 

Dor ou ardor ao urinar, incontinência urinária, corrimento braco-amarelo e vontade frequente de urinar são os sintomas mais frequentes. “O tratamento para clamídia e gonorréia é realizado com antibióticos”, destaca a ginecologista. Quando administrados corretamente, é possível erradicar a bactéria por completo do organismo. 

Além das ISTs citadas, outras enfermidades podem apresentar feridas, corrimentos e verrugas anogenitais. São elas: herpes genital, sífilis, tricomoníase e infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). O uso de preservativos nas relações sexuais é o método mais eficaz para evitar o contágio de infecções, preservando a saúde e a fertilidade[v].

 


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[i] Como as DSTs mais comuns podem afetar a fertilidade - Associação Brasileira de Reprodução Assistida | SBRA
[ii] Pesquisa Nacional de Saúde – 2019.
[iii] ISTs: riscos para a fertilidade - Genesis Clínica de Reprodução Humana (genesispf܂com܂br)
[iv] Clamídia — Ministério da Saúde (www܂gov܂br)
[v] IST: saiba quais são os principais sintomas e formas de prevenção — Ministério da Saúde (www܂gov܂br)


Volta às aulas: a importância dos cuidados com a visão das crianças no retorno às atividades escolares

 Atenção à saúde visual dos pequenos deve ser contínua, com visita anual ao oftalmologista, estímulo às atividades ao ar livre, além do uso equilibrado de telas

 

Com o retorno às atividades escolares, a atenção à saúde visual das crianças torna-se um aspecto fundamental para garantir um desenvolvimento educacional e pessoal adequado. A visão é um dos sentidos mais importantes para o aprendizado, e problemas visuais podem afetar significativamente o desempenho escolar e o bem-estar geral das crianças. Nesse contexto, pais e responsáveis devem estar atentos a algumas medidas essenciais para cuidar da saúde ocular dos pequenos. 

“O primeiro passo é a atualização do exame de vista. É recomendável que as crianças façam uma consulta oftalmológica anual, especialmente antes do início do ano letivo. Este exame ajudará a detectar qualquer mudança na visão que possa ter ocorrido durante as férias”, afirma o Dr. Francisco Irochima, médico oftalmologista e consultor da HOYA Vision Care, empresa japonesa que produz lentes para óculos de alta tecnologia desenvolvidas para correção de problemas da visão. Segundo o especialista, alterações na visão podem ocorrer rapidamente na infância, e uma verificação regular é fundamental para assegurar que as crianças tenham a correção visual adequada, se necessário, para um aprendizado eficaz. 

Para as crianças que já utilizam óculos, é importante avaliar o estado atual das lentes. Lentes arranhadas, desatualizadas ou inadequadas podem prejudicar a visão e, consequentemente, o desempenho escolar. “É essencial garantir que as armações estejam bem ajustadas e confortáveis e que as lentes estejam em boas condições e com a prescrição correta”, completa Irochima. 

O controle do uso de telas é outro ponto vital. O excesso de tempo em frente a dispositivos eletrônicos pode levar à fadiga ocular, olho seco, e estar associado com a maior progressão da miopia e a longo prazo, afetar negativamente o sono e o relacionamento socioeducativo. Para Irochima, é recomendável limitar o tempo de tela e encorajar as crianças a participarem de atividades ao ar livre. A exposição ao sol, com proteção adequada, é benéfica para a saúde ocular e geral, promovendo a produção de vitamina D e melhorando o humor e a energia. 

Por fim, uma atenção especial deve ser dada às crianças míopes. “A miopia pode progredir rapidamente durante os anos escolares. Monitorar de perto a progressão da miopia é crucial para evitar complicações futuras. Tratamentos como óculos especiais e uso de colírio podem ser recomendados por um oftalmologista para controlar sua progressão. Além disso, é importante incentivar as crianças a fazerem pausas regulares durante as atividades de leitura ou uso de dispositivos eletrônicos para reduzir a tensão ocular”, reforça o médico oftalmologista. 

Ao prestar atenção a esses aspectos essenciais, pais e responsáveis podem desempenhar um papel significativo na manutenção da saúde visual das crianças, contribuindo assim para um retorno às atividades escolares mais seguro e produtivo.


Inovação no mercado de lentes

A fim de mitigar esse cenário, a HOYA Vision Care, empresa japonesa e líder global, que produz lentes de óculos de alta tecnologia desenvolvidas para correção de problemas da visão, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia - traz em seu portfólio, a MiYOSMART, lentes de óculos que reduzem a progressão da miopia infantil. O produto conta com a tecnologia D.I.M.S. (Defocus Incorporated Multiple Segments), patenteada pela HOYA e desenvolvida em colaboração com a Universidade Politécnica de Hong Kong e tem como objetivo, corrigir o defeito visual em toda a sua superfície. Possui uma área de tratamento em forma de favo de mel para diminuir e até frear a progressão da miopia.

Para mais informações, consulte: Link


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