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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Goiás é pioneiro ao colocar em prática a lei que dá às mulheres direito ao teste genético para câncer de mama herdado

kjpargeter
Parceria entre o governo do Estado e a Universidade Federal de Goiás (UFG) permite a realização do exame pelo SUS e representa um grande avanço para salvar vidas


Goiás é o primeiro Estado brasileiro a disponibilizar teste genético para câncer de mama herdado. Uma das cinco unidades federativas a dispor de uma lei para Detecção de Mutação Genética dos Genes BRCA1 e BRCA2 custeada pelo SUS, o governo estadual assinou, na última quinta-feira (19/10), contrato de parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) que permite, efetivamente, a realização do exame. Para a mastologista Rosemar Rahal, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Mastologia (SMB), a oportunidade de fazer o teste representa um impacto positivo na sobrevida de pacientes portadoras de mutação.

Com a Lei nº 7.049/2015, conhecida como “Lei Angelina Jolie”, o governo do Rio de Janeiro foi pioneiro em firmar convênio com o SUS para a realização de exames em mulheres com histórico familiar de diagnóstico de câncer de mama ou de ovário em todo o Estado. Minas Gerais, em 2019, foi o segundo Estado a aprovar uma legislação com mesma finalidade, seguido de Goiás e Distrito Federal, em 2021, e Amazonas.

Mulheres com mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, segundo a Rosemar Rahal, têm mais chances de desenvolver cânceres de mama e ovário. De acordo com a especialista, a mutação no gene BRCA representa um risco de 80% para câncer de mama e 40% para o de ovário. “Embora a legislação exista, podendo beneficiar uma grande parcela da população, ainda não foi de fato implementada onde foi promulgada”, destaca.

Mas desde a última quinta-feira, a exceção entre as cinco unidades da federação é o Estado de Goiás. A partir da assinatura do convênio com a UFG, o painel genético para câncer de mama herdado será realizado pelo Centro de Genética Humana do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, que dispõe de sequenciador, estrutura e recursos técnicos para a realização dos exames.

A partir da identificação da mutação, medidas profiláticas, como as cirurgias de mastectomia e ooforectomia (retirada dos ovários), impactam diretamente na sobrevida das pacientes. “Hoje, além das cirurgias profiláticas, existem medicamentos específicos para as mulheres com câncer de mama e portadores desta predisposição genética”, afirma a mastologista da SBM.

Para Rosemar Rahal, a parceria entre o governo de Goiás e a UFG serve de espelho para o País. “É fundamental que os Estados coloquem, de fato, as legislações em prática”, diz. Em tramitação federal, o Projeto de Lei nº 265/2020 propõe a realização de testes genéticos para prevenção, diagnóstico e tratamento dos cânceres de mama e ovário no âmbito do SUS em todo o País. O direito já assiste as mulheres no sistema suplementar operado pelos planos de saúde desde 2014. “Neste sentido, o convênio também é um estímulo para que o Brasil, como um todo, ofereça o teste para as mulheres”, conclui a representante da Sociedade Brasileira de Mastologia.

 

No Dia Nacional da Saúde Bucal, SBGG alerta para a importância da boa higiene bucal em idosos

Segundo a entidade, uma má limpeza oral durante a vida pode acarretar consequências negativas em relação à saúde

 

O dia 25 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Saúde Bucal, uma data que foi instituída pela Lei nº 10.465/2002 e possui o objetivo de chamar a atenção para a importância da saúde oral. A saúde bucal é um dos indicadores de bem-estar e qualidade de vida e é essencial para a mastigação, fala, respiração e autoestima. Ela também pode ajudar a prevenir doenças sistêmicas, como diabetes, doenças cardíacas e pneumonia. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças orais estão entre as mais predominantes no mundo, atingindo cerca de 3,5 bilhões de pessoas, sendo que 75% desses indivíduos vivem em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. Questões como disponibilidade e preço baixo do açúcar e a falta de o acesso à atenção profissional são relevantes na prevalência de doenças orais. A separação entre a atenção médica e a atenção odontológica também é apontada como grande problema. 

As doenças bucais são prevalentes na população idosa e resultam em desafios específicos relacionados à dor, mastigação e alimentação. A saúde oral precária entre os idosos pode afetar negativamente as atividades diárias e, assim, contribuir para a fragilidade geral. 

De acordo com o especialista em gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Dr. Almir Oliva, a higiene oral é uma atividade que mobiliza muitas habilidades cognitivas, com isto, a população idosa tende a ter mais dificuldades em realizar a ação. “A população idosa vem tendo um aumento da expectativa de vida, que está associado a um aumento de déficits cognitivos e demência. Apesar de, para a maioria das pessoas, parecer uma atividade simples, a higiene bucal é complexa”. 

O Dr. Almir reitera que muitas doenças orais podem ser prevenidas e tratadas com ações conhecidas que também são efetivas na prevenção de outras doenças não transmissíveis, fazendo com que a atenção odontológica seja parte integrante das medidas globais de promoção de saúde. “Desenvolver hábitos saudáveis de higiene oral, controle e uso racional de açúcar, associado a consultas regulares ao dentista são imprescindíveis para a saúde bucal em todas as fases da vida”.


 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG

 

Pesquisa avalia o conhecimento das mulheres brasileiras sobre câncer de mama

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Estudo Datafolha/Gilead Oncology indica que 69% das entrevistadas se consideram bem informadas;

 99% reconhecem a importância do Outubro Rosa como campanha para a prevenção da doença 

 

Pesquisa realizada para avaliar o nível de conhecimento sobre o câncer de mama no Brasil revela que 69% das mulheres se consideram bem informadas a respeito da doença. No estudo feito pelo instituto Datafolha, a pedido da Gilead Oncology, 61% dizem se informar sobre o assunto. Para 26%, os esclarecimentos estão na internet; para 25%, em consultas médicas. O Outubro Rosa, conhecido por 98% das entrevistadas, é considerado por quase a totalidade das participantes uma “campanha muito importante para conscientizar as mulheres sobre os perigos do câncer de mama”, o segundo tipo mais comum nas mulheres e a principal causa de morte entre elas.

“Do ponto de vista qualitativo, a pesquisa é importante para sabermos como as mulheres buscam informações sobre o câncer de mama” afirma Bruno Laporte, mastologista titular da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Para o especialista, também é necessário para entender o quanto o Outubro Rosa, as campanhas realizadas pela SBM e por todos os mastologistas no Brasil “são fundamentais na mudança de conceito, na geração de conhecimento e na percepção que essas mulheres têm em relação ao câncer de mama, à prevenção e saúde”.

O estudo Datafolha/Gilead Oncology ouviu 1.007 mulheres, com média de idade de 43 anos, em capitais e regiões metropolitanas (44%) e no Interior (56%). O SUS (Sistema Único de Saúde) é o acesso de saúde para 75% das entrevistadas, sendo 91% das classes D/E e 87% com ensino fundamental. Os planos de saúde compreendem o acesso de 20% e o particular, de 18%.

Se 69% se consideram bem informadas sobre o câncer de mama, de acordo com a pesquisa, o grupo “Mais ou menos informada” representa 31% das respondentes e é formado por mulheres entre 25 e 29 anos (45%), da classe D/E (42%), negras (35%), com ensino fundamental (35%) e usuárias exclusivas do SUS (36%). “Este grupo, em especial, evidencia a necessidade e a importância de políticas públicas e estratégias específicas de informação para o conhecimento e o rastreamento da doença”, ressalta Laporte.

As mulheres que buscam informações sobre a doença são 61%, segundo o levantamento. A internet aparece como a principal fonte para sanar dúvidas (26%), seguida da consulta médica (25%). “É importante notarmos no estudo que ‘matérias, divulgação e propaganda’, ‘redes sociais’, ‘palestras’ e ‘campanhas do Outubro Rosa’ representam quase um terço das informações obtidas e, portanto, são canais a serem mais explorados com esclarecimentos sempre precisos”, pontua o mastologista da SBM.

Sobre o Outubro Rosa, reconhecido por 99% das entrevistadas pela importância da conscientização sobre os perigos do câncer de mama, há dados relevantes, segundo Laporte. “A campanha motivou 70% das mulheres a procurarem um médico, e 40% foram estimuladas a fazer mamografia.”

Para 97% das respondentes, o diagnóstico da doença em fases iniciais aumenta as chances de cura. O autoexame é tido como “fundamental” entre 98% das participantes do levantamento para a prevenção contra o câncer de mama. “O autoexame mensal tem limitações e não diminui a mortalidade quando empregado isoladamente”, diz o especialista. “O conceito que propõe uma abordagem mais moderna, leve e efetiva que o autoexame mensal é o ‘conhecimento do próprio corpo’, com atenção aos sinais e alterações do organismo”, completa. Para o mastologista, o novo conceito deve estar associado à importância da mamografia como método de rastreamento da doença, “sendo o único exame com diminuição de taxa de mortalidade em mulheres de risco habitual”.

Entre as mulheres que fazem a mamografia, 49% têm o exame como rotina, sendo 60% das classes A/B e 37% das classes D/E. Duas em cada dez entrevistadas (21%) realizaram por solicitação médica, e 16% porque “sentiram caroço ou nódulo” nas mamas.

Ser jovem (42%) e não ter o pedido do médico (30%) são os principais motivos para as mulheres ouvidas nunca terem feito uma mamografia. “A pesquisa não estratifica a idade dessas mulheres, mas é importante ressaltar que 15% não realizaram o exame porque estavam assintomáticas; 10% nunca pensaram em realizá-lo”, observa o médico. Problema de acesso para fazer a mamografia foi relatado por 6%. “Isso nos faz pensar, por todos os motivos apresentados no estudo, que a dificuldade para a realização do exame pelo SUS pode não ser a principal causa da baixa taxa de cobertura de rastreamento no País”, destaca.

Nove entre dez participantes da pesquisa não souberam apontar algum subtipo de câncer de mama ou estágio da doença. No entanto, no consenso geral, 62% citaram a quimioterapia e 43% a radioterapia como tratamentos. Somente 21% citaram a cirurgia, sendo 20% especificamente a mastectomia. “É muito importante informar que a mastectomia com a retirada total da mama é indicação a uma pequena parcela de pacientes”, afirma. A cirurgia conservadora, indica o especialista, é uma opção e uma estratégia a ser considerada, visando a segurança, a manutenção da feminilidade e a autoimagem da mulher.

“Tão importante quanto apresentar pesquisas relevantes, como a realizada pelo Datafolha/Gilead Oncology, é ouvir e envolver entidades e associações como a Sociedade Brasileira de Mastologia para que o entendimento da população brasileira sobre o rastreamento, a prevenção, o diagnóstico e as alternativas de tratamento do câncer de mama sejam sempre ampliados”, conclui Bruno Laporte.

 

Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama.

Número de novos casos de câncer de mama no Brasil chega a 73.610, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA)

 

Leonardo Valladão, médico ginecologista, explica os 16 mitos e verdades sobre o diagnóstico e tratamento


 

Segundo dados mais recentes do Inca, ao menos 73.610 mulheres foram diagnosticadas com câncer de mama em 2023.


A principal causa de morte pela doença entre mulheres se dá justamente ao atingir a mama, mas o diagnóstico precoce pode levar à cura em 90% dos casos.


Além disso, quando precocemente descoberto pode-se evitar o procedimento cirúrgico de retirar a mama por completo ou ainda evitar intervenções complementares como quimioterapia ou radioterapia, aumentando a sobrevida das pacientes e reduzindo a morbidade.


Para esclarecer pontos sobre a doença, seu diagnóstico e tratamento, o médico ginecologista da equipe Parto com Amor, Leonardo Valladão, explica algumas dúvidas recorrentes.

 

Conheça os Mitos e Verdades sobre câncer de mama:

 

1.   Todo caroço no seio é câncer de mama?


Mentira. Nem todo nódulo na mama é causado por doença maligna. Os nódulos sugestivos de câncer são indolores, têm contornos pouco definidos, são bastante endurecidos e fixos, não se movendo durante a palpação.


 

2.   Menopausa e reposição hormonal não trazem risco para o câncer de mama?


Verdade. A evidência disponível apoia uma relação causal entre a terapia hormonal da menopausa (THM) e o câncer da mama. Por outro lado, o uso a curto prazo da terapia combinada estrogênio-progestógeno (menos de quatro anos se não houver uso prévio de estrogênio) parece não aumentar significativamente o risco de câncer de mama, embora possa tornar a detecção mamográfica mais difícil.

Os riscos atribuíveis de câncer da mama às mulheres na faixa dos 50 anos, o grupo com maior probabilidade de fazer terapia hormonal para os sintomas da menopausa, são muito baixos. Esse risco adicional estimado de câncer de mama de três casos adicionais por 1.000 mulheres durante cinco anos de uso combinado de acetato de medroxiprogesterona e estrogênio conjugado. Durante cinco anos de uso de estrogênio conjugado sem oposição, o risco estimado foi de 2,5 casos a menos.


 

3.   O câncer de mama só afeta quem tem histórico familiar?


Mentira. O câncer de mama pode afetar qualquer mulher, contudo pode ocorrer em famílias com determinadas alterações genéticas que favorecem esse tipo de câncer.


 

4.   Usar anticoncepcionais desde a infância pode desencadear câncer?


Verdade. Os anticoncepcionais hormonais orais parecem estar associados a pouco ou nenhum risco aumentado de câncer da mama com base em dados observacionais.


 

5.   Quem faz o autoexame não precisa de mamografia?


Mentira. O autoexame não exclui a necessidade de mamografia; A mamografia tem grande importância no rastreamento do câncer de mama pois detecta lesões não palpáveis e precoces, melhorando o prognóstico da paciente pois ao ser diagnosticado precocemente o tratamento é conservador e preserva a mama, e a sobrevida e taxa de cura da paciente é maior.


 

6.   Amamentar protege do câncer de mama?


Verdade. Amamentar além de um ato de amor e de ser importantíssimo para o recém-nascido e lactante, protege contra o câncer de mama.


 

7.   Usar sutiã apertado causa câncer de mama?


Mentira. Não causa câncer de mama usar sutiã apertado


 

8.   Mulheres mais velhas têm mais chance de desenvolver o câncer de mama?


Verdade. Ele tem maior chance de se desenvolver em mulheres acima de 40 anos.


 

9.   Atividades físicas ajudam prevenir o câncer de mama?


Mentira. Não está claro se há ou não proteção do surgimento de câncer de mama em mulheres com atividade física. Entretanto, devido aos inúmeros benefícios da atividade física, é importante que a mulher sempre seja encorajada a realizar.


 

10. O câncer de mama pode ter cura?


Verdade. Principalmente quando diagnosticado precocemente. Por esse motivo o rastreamento é importantíssimo.


 

11. O câncer de mama pode ser causado por uma pancada nos seios?


Mentira. O que ocorre é que após um trauma mamário, mulheres que não costumam se tocar na mama passam a tocar devido ao trauma e podem então sentir a presença de nódulos que não haviam notado antes.


 

12. Pessoas acima do peso têm mais chances de ter câncer de mama?


Verdade. Um IMC mais elevado e/ou ganho de peso na perimenopausa têm sido consistentemente associados a um maior risco de câncer de mama entre mulheres na pós-menopausa.

Ao contrário das mulheres na pós-menopausa, um IMC aumentado está associado a um menor risco de cancro da mama em mulheres na pré-menopausa, particularmente no início da idade adulta.

 

 

13. Quem menstrua cedo ou tem filhos tarde tem mais chance de ter câncer de mama?


Mentira. Não tem nenhuma ligação quando se menstrua tardiamente ou tem filhos mais tarde de mulheres terem câncer de mama.

 

 

14. O câncer de mama só aparece em mulheres?


Mentira. Não, o câncer de mama apesar de mais raro, também pode acontecer em homens.


 

15. Próteses de silicone podem dar câncer de mama?


Mentira. Não há correlação entre próteses mamárias de silicone e câncer de mama.


 

16. Dor no seio significa câncer de mama?


Mentira. Não. Aliás, é importante frisar que os nódulos malignos têm como característica não doer. 

 

Dr. Leonardo Valladão - Ginecologista e Obstetra da Clínica Parto com Amor- CRM: 112961. Formado na Faculdade de Medicina de Jundiaí, fez residência médica na Santa Casa de São Paulo onde foi chefe do centro obstétrico e pré-natal de alto risco por mais de 10 anos. Foi professor da faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo. Título de especialista em ginecologia e obstetrícia, além do título de especialista em Medicina Fetal, ambos pela Febrasgo. Pós-graduação em Reprodução Assistida na faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo com estágio no Centro IVI Barcelona. Mestrado em ginecologia e obstetrícia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. No momento, dedica-se à humanização no atendimento no Pré-Natal, Parto e puerpério e é fundador da Equipe Parto com Amor, equipe multidisciplinar de atendimento obstétrico e acompanhamento de parto humanizado, onde é Coordenador médico. https://partocomamor.com.br/


Vacinação: Informação é fundamental para derrubar mitos e notícias falsas em torno da imunização

Nos últimos anos, principalmente os três em que o mundo enfrentou a pandemia da Covid-19, as vacinas ganharam mais evidência global. Extensamente e extremamente estudadas, as vacinas salvam vidas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), proteger a nós mesmos e às pessoas que nos rodeiam são os dois principais motivos para se vacinar. Para reforçar com a população a importância dos imunizantes e esclarecer sobre mitos e verdades acerca do tema, no Brasil o dia 17 de Outubro é o Dia Nacional da Vacinação.

Recentemente, várias correntes de notícias falsas recaíram sobre vacinas, por exemplo sobre a tríplice viral - que protege contra sarampo, caxumba e rubéola – e sua relação com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), uma das principais pesquisas sobre o assunto avaliou 95.727 crianças, durante mais de 10 anos nos Estados Unidos, e confirmou que a vacinação com uma ou duas doses da tríplice viral não estava associada ao risco aumentado de TEA em qualquer idade. 

“Vacinas são produtos amplamente estudados cientificamente, de modo que a população deve ficar tranquila sobre sua segurança. Os chamados para campanhas nacionais e para manter a carteira de vacinas em dia são oportunidades de adquirirmos proteção contra doenças infectocontagiosas diversas, com raríssimos eventos adversos associados”, diz o médico Infectologista, Argus Leão Araújo, integrante da direção Regional de Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Imunizações e da equipe de Infectologia Clínica da Rede Mater Dei de Saúde.

Calendários para todas as idades - Existem calendários vacinais para todas as idades e também os individualizados para gestantes e pacientes especiais, como os portadores de doenças crônicas, algumas delas imunossupressoras, que os predispõem a riscos maiores quando comparados à população geral. “Não temos como prescrever uma receita única, para atender uma população tão diversa, mas podemos citar alguns exemplos comuns, como a necessidade de reforços da vacina dupla adulto (difteria e tétano) de 10 em 10 anos; vacina influenza anual; reforços das vacinas contra Covid-19; vacina contra hepatite B (esquema de três doses para não vacinados previamente); vacina contra a febre amarela; e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Na rede privada e na Mater Dei há vacinas contra hepatite A, meningites, herpes zoster, HPV, dentre outras”, reforça o infectologista.

Na Rede Mater Dei de Saúde há um completo serviço de imunização - o Mater Dei Vacina, que pode ser feito regularmente na unidade hospitalar ou em atendimento domiciliar. Estão disponíveis vacinas (e pacotes de vacinação) para recém-nascidos, crianças, adolescentes, adultos até a terceira idade, como por exemplo, as vacinas pneumocócicas, meningocócicas, rotavírus, HPV, Influenza, Herpes Zóster e várias outras. “O tema é complexo e relevante e o profissional deve estar atento às recomendações e às constantes atualizações sobre vacinas e seus esquemas de aplicação”, acrescenta o médico. 

Programa Nacional - No Brasil, o calendário vacinal é definido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, e prevê a aplicação de doses desde o nascimento até o final da vida, sendo parte dos imunizantes disponibilizados na rede pública e parte também na rede privada.  

”O PNI, conseguiu ao longo de décadas, por meio de elevadas coberturas vacinais, controlar a maioria das doenças imunopreveníveis no nosso meio - conseguiu erradicar a varíola, eliminar a poliomielite (paralisia infantil), o sarampo e a rubéola do nosso país. No entanto, esse “case” de sucesso do nosso PNI tem sido recorrentemente ameaçado pelas quedas nas coberturas vacinais, que culminam na criação de bolsões na população de suscetíveis a diferentes doenças, pois ficam sem proteção. O sucesso das vacinas está se virando contra elas, quando a drástica redução na incidência das doenças provoca essa temida ausência da percepção do risco: ‘Se eu não vejo mais a doença, por que me vacinar?’. O raciocínio é justamente o inverso: ‘Devo me vacinar para continuar não vendo mais a doença’”, esclarece o infectologista.  

Segundo Argus Leão, novos casos de tétano ocorrem periodicamente no Sudeste; e testemunhamos surtos recentes de febre amarela, sarampo, enquanto é temida a reintrodução dos vírus da poliomielite e da rubéola, com a síndrome da rubéola congênita. 

“Há um desconhecimento por grande parte da população sobre o passo-a-passo a que toda vacina, assim como os medicamentos, têm que percorrer até chegar no braço do indivíduo. São realizados estudos de segurança e eficácia das vacinas para serem aprovadas, e mesmo após adquirida a licença para uso na população, sempre são realizados estudos de seguimento a fim de se identificar possíveis efeitos não antes reconhecidos ou identificados. Ainda existem diversas questões que envolvem acondicionamento, transporte adequado, técnicas de preparação do imunobiológico, tudo isto seguindo rigorosas normas pré-estabelecidas internacionalmente”, explica. 

 

Rede Mater Dei de Saúde 

 

No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose, doença que causa 200 mil mortes por ano

Em outubro é comemorado o Dia Mundial da Osteoporose e traz um alerta sobre a patologia e os métodos de prevenção

 

A osteoporose é uma doença provocada pela perda progressiva da densidade da massa óssea, tornando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas. A maior causa da doença está associada a deficiência hormonal de estrogênio, que ocorre após a menopausa, atingindo principalmente às mulheres. De acordo com informações da Abrasso (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo), uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens em todo o mundo, a partir dos 50 anos, sofrerão uma fratura causada pela osteoporose. O Ministério da Saúde estima que cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a doença que ocasiona 200 mil óbitos por ano. 

Há dois tipos de osteoporose: a primaria e a secundária. A primaria se subdivide em duas: a osteoporose primaria tipo 1 é mais prevalente em mulheres após a menopausa, fase da vida feminina em que há redução significativa dos níveis de estrógeno, principal hormônio feminino. Além disso, o envelhecimento também é uma das causas mais prevalentes para a osteoporose primaria tipo 2, que se manifesta com o a falta de reservas de cálcio.

Já a osteoporose secundária está associada a insuficiência renal crônica, hipertireoidismo, uso de medicamentos como corticoides, doenças hepáticas e inflamatórias intestinais e artrite reumatoide. 

Os impactos das fraturas causadas pelo enfraquecimento ósseo provocados pela osteoporose são alarmantes, a Abrasso estima que até 24% dos pacientes morrem um ano após sofrerem fraturar no quadril e que 40% desses pacientes precisam de ajuda para se locomover e ainda 33% dos pacientes com fratura de quadril ficam totalmente dependentes ou em casa de repouso no ano seguinte à fratura. 

Segundo a Dra. Marcia Veloso, reumatologista do Centro de Saúde da Mulher da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a osteoporose inicialmente não incomoda as pessoas. Dessa forma, a ausência de dor pode prejudicar o diagnóstico precoce. Geralmente, os incômodos surgem com a fratura dos ossos, que pode ocorrer de forma espontânea ou em decorrência de traumas. Nesse contexto, as fraturas de costelas, punho, úmero e colo do fêmur são as mais comuns e dolorosas, afirma a especialista.
 

Atividade física, sol e boa alimentação são aliados na prevenção da osteoporose

A prática regular e adequada de exercícios aeróbicos e musculação são essenciais na prevenção e tratamento da osteoporose. Além disso, a adoção de uma dieta balanceada desde a infância, até para as pessoas com faixa etária mais avançada é fundamental. A orientação é ter uma alimentação rica em leite e derivados, e no consumo de outros alimentos com boa concentração de cálcio e vitamina D, como sardinha, espinafre, repolho, castanha-do-pará e ovos, já que esses produtos favorecem o ganho de massa óssea.

Outro ponto importante, é evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica e abandonar o tabagismo, e com isso, reduzir os fatores de risco à osteoporose, esclarece a Dra. Marcia Veloso. 

Para realizar o tratamento da osteoporose é interessante que as pessoas busquem ajuda médica para avaliar seu quadro clínico, como a realização de exames de rotina para checar a dosagem de vitamina D e como está o cálcio no sangue e urina, independentemente de sua faixa etária, pois essa é uma doença silenciosa. De acordo com a Dra. Marcia Veloso, os ensinamentos sobre os cuidados com a saúde devem ocorrer ainda na primeira infância. “Em qualquer fase da vida, mais precisamente na fase inicial, as crianças que realizarem uma dieta saudável composta por elementos oriundos do cálcio, por exemplo, terão um desfecho melhor na vida adulta sobre problemas relacionados a fraturas ósseas”, disse. 

Ainda segundo a especialista, o tratamento é individualizado, além de poder ser complementado com a prescrição de medicamentos ou até mesmo pela realização de cirurgias, que ocorrem nos casos de fraturas no punho, quadril e próximo ao osso do braço, conhecido como úmero, dependendo da gravidade do caso. Além disso, as especialidades de fisioterapia e nutrição, devem trabalhar em conjunto com a reumatologia e a ortopedia para auxiliar na reabilitação dos pacientes e na prevenção de novas fraturas.

 

Dicas para um ambiente seguro e prevenir quedas

  • Manter espaços entre os móveis para garantir melhor circulação;
  • Aumentar a iluminação dos ambientes e assim, evitar se locomover em locais escuros;
  • Procurar sentar-se para colocar e retirar vestimentas, como calças, meias e sapatos;
  • Eliminar tapetes dos ambientes;
  • Nos banheiros, pisos antiderrapante, barras de apoio e vaso sanitário elevado são fundamentais;
  • Colocar proteção nas quinas dos móveis;
  • Manter os objetos na altura das mãos;
  • Utilizar calçados com solado antiderrapante.

  

Hospital Alemão Oswaldo Cruz
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Outubro é o mês de conscientização da Epidermólise Bolhosa, condição que afeta cerca de 500 mil pessoas no mundo

Durante o período marcado pela sensibilização e conhecimento da patologia, Mölnlycke enfatiza a importância dos tratamentos e cuidados da doença rara 

 

Dentre as diferentes patologias que podem acometer a pele dos seres humanos, a Epidermólise Bolhosa (EB) atinge cerca de 500 mil pessoas em todo o mundo.¹ A enfermidade, condição genética e hereditária rara, é incurável e não contagiosa, levando à formação de bolhas em pele e mucosas como resposta a pequenos atritos ou traumas. No Brasil, são mais de 2.300 pessoas diagnosticadas com essa condição, segundo a Associação DEBRA². Com o firme propósito de conscientizar a população sobre a EB, a Mölnlycke, empresa líder em curativos de silicone focados na prevenção e tratamento de feridas, intensifica seus esforços sobre tratamentos e cuidados da doença, especialmente durante o mês de outubro, período marcado com o Dia Mundial da Conscientização da Epidermólise Bolhosa, em 25 de outubro. 

"Independentemente de ser uma condição rara e em muitos casos grave, se houver diagnóstico precoce, cuidado adequado, e quando necessário algumas adaptações, os pacientes poderão participar de atividades diárias como qualquer outra pessoa sem a doença. Quanto maior o conhecimento da sociedade a respeito da doença, maior será a conscientização e desmitificação de crenças limitantes e equivocadas. Eliminar o preconceito e promover a compreensão não apenas melhora a qualidade de vida dos afetados, mas também nos ajuda a construir uma sociedade mais inclusiva e compassiva, onde todos possam viver plenamente, independente das suas condições de saúde", ressalta Elaine Godoy, enfermeira estomaterapeuta e Coordenadora Clínica Latam da Mölnlycke.
 

O apoio da Mölnlycke no enfrentamento dos desafios da Epidermólise Bolhosa 

A patologia pode se manifestar desde o nascimento, em ambos os sexos e diferentes etnias, resultando em isolamento social por parte de pacientes e familiares principalmente devido ao desconhecimento da população em relação à doença bem como pelo receio daqueles que convivem com a EB. Além disso, é comum que a Epidermólise Bolhosa cause dor devido às lesões e comorbidades associadas à doença, gerando um impacto significativo na vida cotidiana, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Por isso, a Mölnlycke está comprometida em reduzir as complicações associadas a essa condição. 

Devido à fragilidade da pele das pessoas com EB, existe a necessidade frequente de trocar curativos e a utilização desses produtos com segurança e eficácia é altamente recomendada para prevenir danos adicionais e aliviar a dor. Os curativos à base de silicone oferecidos pela empresa não só são mais fáceis de aplicar e remover em comparação com os métodos tradicionais, mas também proporcionam proteção à ferida e à pele circundante, criando um ambiente propício para a cicatrização eficaz. 

Durante o tratamento, também é crucial manejar as bolhas da maneira correta. Elas devem ser perfuradas com agulha estéril em seu ponto mais baixo para evitar sua expansão e danos ao tecido. É possível utilizar cotonetes ou gaze estéril para esvaziar completamente as bolhas. Além disso, após a perfuração dessas bolhas, é importante a utilização de coberturas de silicone não aderentes e macias para evitar que as feridas grudem em roupas ou sangrem. Para a fixação dos curativos podem ser utilizadas malhas tubulares que devem ser aplicadas de forma a não exercer pressão adicional sobre a ferida permitindo a liberdade de movimentos.

 

Programa EBA: aliado do paciente e familiares 

A Mölnlycke criou o Programa Estamos de Braços Abertos (EBA), especialmente dedicado aos pacientes, familiares e cuidadores de pessoas com EB. O intuito é orientar às pessoas envolvidas sobre os cuidados necessários para o dia a dia e instruir sobre a utilização correta dos produtos desenvolvidos pela Mölnlycke para o tratamento da Epidermólise Bolhosa.   

"O EBA aborda a importância do acolhimento ao discutir a doença e foi criado com o propósito de estreitar laços e oferecer suporte a todas as pessoas que enfrentam essa condição. A patologia demanda um nível significativo de cuidados, mas, com o tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade de vida, bem como oferecer apoio aos familiares e profissionais de saúde envolvidos. A criação do site do EBA bem como das redes sociais dedicadas ao programa, vieram para somar e representam uma abordagem ainda mais eficiente para expandir o conhecimento à população, acolhimento e suporte à pacientes, familiares e profissionais da saúde", enfatiza Elaine. 

O Programa também desenvolveu kits com manuais teóricos sobre os cuidados com a doença além de curativos de alta tecnologia para auxiliar na prevenção e na forma de cuidar de pessoas com Epidermólise Bolhosa em ambientes hospitalares e ambulatoriais. O objetivo é proporcionar melhorias às pessoas com EB e amparar profissionais da saúde com base em evidências clínicas.

Acesse o site.

 


Mölnlycke


Campanha Poder da Gentileza
site


Tatuagens na Mama: ressignificação e fortalecimento após a jornada na luta contra o câncer

Freepink

WinSocial, linha de produtos da MAG Seguros voltada para doenças crônicas, elenca 5 ideias de tatuagens nos seios

 

A tatuagem nos seios após a batalha contra o câncer de mama é muito mais do que uma forma de expressão artística; é uma poderosa ferramenta de empoderamento e autoestima para as vencedoras. A cicatriz resultante de cirurgias como a mastectomia pode ser uma lembrança constante de desafios enfrentados, mas a tatuagem oferece a oportunidade de transformar essa marca em uma verdadeira obra de arte.
 

Confira aqui cinco ideias de tatuagens inspiradoras selecionadas pela WinSocial:
 

1)  Tatuagens Florais: flores delicadas, como rosas ou lírios, podem simbolizar beleza, renovação e feminilidade, abraçando a vida após o câncer.

 

Foto: Alison Habbal


2)  Mandalas de Cura: mandalas são símbolos de equilíbrio e cura. Ter uma no peito pode representar a restauração da saúde e a reconexão com o próprio corpo.

 

Foto: Gazeta do Povo

 

3)  Tatuagens de Fênix: a fênix é um símbolo de ressurgimento das cinzas. Ela indica a superação do câncer e o renascimento.

Foto: Pinterest


4)  Borboleta: a borboleta passa por uma metamorfose, transformando-se de uma lagarta em um inseto colorido e alado. Por isso, muitas pessoas veem a borboleta como um símbolo de transformação pessoal, mudança e renovação em suas próprias vidas.

Foto: Pinterest


5) 
Mamilo realista: tatuagem de reconstrução do mamilo é um símbolo de resiliência, superação e renovação na luta contra o câncer de mama. Essa opção é frequentemente escolhida por mulheres que passaram por mastectomia como parte de seu tratamento contra o câncer de mama, quando a cirurgia resultou na remoção total ou parcial de um, ou ambos os seios.

Foto: Elisa Savioli

O seguro de vida para pessoas com doenças crônicas

Na linha WinSocial, pessoas com condições crônicas também podem se planejar financeiramente. O objetivo é valorizar as atitudes saudáveis e recompensar financeiramente aqueles que são ativos, independente de uma condição pré-existente como, por exemplo, o câncer de mama.

Isso é possível por meio de uma moderna tecnologia que ao utilizar informações referentes ao preenchimento do questionário de saúde e estilo de vida, consegue não só aceitar automaticamente pessoas que convivem com alguma condição crônica, como também, proporcionar um valor personalizado do seguro de vida.

Para mais informações, acesse o site.

 

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