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sábado, 18 de fevereiro de 2023

Autismo e Síndrome de Asperger são a mesma coisa?

O dia 18 de fevereiro é conhecido por representar o Dia Internacional da Síndrome de Asperger, que visa a integração da sociedade com as pessoas que têm a condição.

 

Desde maio de 2013, quando foi lançada a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), a versão mais recente pelo qual a Associação Americana de Psiquiatria determina as características diagnósticas dos mais diversos transtornos da mente, o termo Síndrome de Asperger caiu em desuso. Esse termo passou a ser incorporado como Transtorno do Espectro Autista (TEA); equivalente ao Nível I, considerado um quadro mais leve e funcional do Espectro Autista.

O TEA inclui um grupo de alterações do neurodesenvolvimento com graus e manifestações amplamente variados, geralmente iniciados na primeira infância e caracterizados por problemas na comunicação e interação social, juntamente com questões comportamentais, como interesses restritos e comportamentos repetitivos. 

 

Quais são os sintomas de comportamento?

Higor Caldato (@drhigorcaldato), médico psiquiatra e sócio da Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares, explica que a principal característica é a dificuldade social, porém não apresenta atraso intelectual e nem alterações importantes da fala. Podem estar presentes outras características como dificuldade nas relações afetivas podendo parecer apresentar interesse reduzido por interações sociais; problemas sensoriais; dificuldade de adaptação às novas rotinas; problemas para organização e planejamento são obstáculos à independência da pessoa.

“Em suma são crianças, jovens ou adultos que normalmente levam de maneira literal tudo o que ouvem; podem ter alguns atrasos mas pode ter uma comunicação funcional sempre que ela precisa”, diz o psiquiatra.

 

Como identificar a Síndrome?

Segundo o médico geneticista Alexandre Lucidi (@alucidi), atuante em Neurogenética e Neuroimunologia, uma vez que a triagem e acompanhamento do desenvolvimento indica um risco para o diagnóstico, uma avaliação diagnóstica é indicada para a confirmação e análise da necessidade de intervenção precoce.

Uma avaliação psiquiátrica que envolve uma entrevista completa com pacientes e cuidadores é necessária para obter uma história completa, que inclui descrições de comportamento durante funções, relatos de comportamento em outros ambientes, atividades educacionais e comportamentais passadas e atuais, história familiar e questões psicossociais relevantes. A história e o exame devem ser conduzidos com cuidado.

É importante ter atenção a outros diagnósticos em potencial. Condições concomitantes podem afetar a sintomatologia do TEA de diferentes maneiras e em diferentes idades da vida. Portanto, a avaliação formal da linguagem, funções cognitivas, motoras, sensoriais e adaptativas é uma parte importante do processo diagnóstico.

“Avaliação com Médicos Geneticistas e o Aconselhamento Genético: deve ser oferecida uma avaliação para todas as famílias como parte da investigação etiológica. Os benefícios potenciais de se estabelecer um diagnóstico etiológico incluem o aconselhamento fornecido ao paciente e à família, quanto à morbidade e condições médicas associadas, refinando as opções de tratamento e evitando testes adicionais desnecessários”, completa Lucidi.

 

Tipos de exame:

Neuroimagem: a ressonância magnética não é recomendada para avaliação de rotina, embora possa ser indicada na presença de certas condições, como regressão, micro ou macrocefalia, convulsões ou exame neurológico anormal.

EEG: não é recomendado para avaliação de rotina, embora possa ser indicado em certos casos com convulsões, regressão atípica ou outros sintomas neurológicos.

Exame físico: completo e direcionado para o diagnóstico diferencial, é essencial para orientar a investigação adequada. Isso inclui avaliação de crescimento, organomegalia, características dismórficas, anormalidades neurológicas e manifestações cutâneas de distúrbios neurocutâneos.

 

Tratamento

Higor comenta que o tratamento geralmente exige um conjunto de intervenções multidisciplinares. É muito comum que necessite de intervenção de linguagem, farmacológica e de adaptação escolar.

Muitas pessoas ainda têm a ideia de que os indivíduos com TEA não tem interesse em interagir com outras pessoas, quando, na realidade, esses indivíduos muitas vezes não dispõem das habilidades necessárias para a competência social. Sendo assim, é importante que sejam aplicadas estratégias terapêuticas no campo das habilidades sociais, bem como orientação familiar conduzida por equipe especializada.

 

É uma condição genética?

Entre os fatores estudados associados ao TEA, a contribuição genética é descrita. Os dados de sequenciamento do genoma indicam que existem centenas de genes ligados ao TEA, embora nenhuma mutação específica seja reconhecida como exclusiva do TEA. E é estimado que 400 a 1.000 genes possam estar associados a uma predisposição ao autismo. Os genes que contribuem para o TEA estão envolvidos em uma variedade de funções biológicas relacionadas ao desenvolvimento e funcionamento do cérebro. 

É nosso entendimento que esses fatores genéticos prejudicam o desenvolvimento do cérebro por meio da interrupção de importantes vias biológicas, o que levará ao desenvolvimento de doenças. Estudos de neuroimagem mostraram alterações em diferentes regiões do cérebro, como córtex frontal, hipocampo, cerebelo e núcleo da amígdala. A maior incidência de autismo em irmãos em comparação com a população em geral, a forte participação da herança em gêmeos com 98% de concordância em monozigóticos e 53% a 67% de concordância em gêmeos dizigóticos, e as estimativas de herdabilidade variam de 64% a 91% e distribuição desigual do sexo (predominância masculina), são alguns dos suportes para a contribuição genética substancial para o desenvolvimento do TEA.



FONTE:
Alexandre Lucidi (@alucidi) - médico geneticista, atuante em Neurogenética e Neuroimunologia.

Higor Caldato (@drhigorcaldato) - médico psiquiatra e sócio da Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares.


Transpiração infantil: qual a idade para o uso de desodorante

 Freepik
Especialista explica quais os sinais para o início da utilização do produto e quais os tipos mais indicados para os pequenos

 



Com a volta às aulas é comum que as crianças tenham mais atividades durante o dia, incluindo atividades extracurriculares, como esportes. Após esse período é comum ver os pequenos bastante suados, mas alguns deles possuem maior predisposição a transpirar excessivamente. Nestes casos, o suor pode ser um motivo de vergonha entre os colegas, além de trazer um possível constrangimento com a presença de mau cheiro.

A transpiração é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas. Já o excesso de transpiração é conhecido como hiperidrose e é causado pela hiperatividade das glândulas. Porém, a hiperidrose infantil não é tão comum quanto em adultos. Estima-se que esta condição afeta apenas cerca de 5% das crianças no Brasil. A transpiração é considerada excessiva quando se observa presença de regiões do corpo excessivamente úmidas como o rosto, cabeça, axila, pés e mãos.

“A transpiração excessiva pode levar a desconforto para as crianças pela possibilidade de causar odores desagradáveis, atrapalhar o manuseio de objetos, a escrita, além de causar um mal-estar social. Momentos de tensão, ansiedade e nervosismo acabam estimulando a produção de suor que, nos casos de hiperidrose, é ainda mais intensa”, explica Clodoaldo Abreu da Silveira Júnior, pediatra do Hospital São Francisco de Brasília.



Uso de desodorantes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso de desodorantes em crianças a partir dos 12 anos, mas especialistas afirmam que essa idade pode ser alterada dependendo de cada caso. Para casos de necessidade com a idade inferior, a sugestão é que sejam usados aqueles na forma de creme ou roll on, com pouca ou nenhuma fragrância.

“Não há idade específica para o uso desodorante na infância, mas o consenso é que seja após o início da puberdade. No entanto, a puberdade se inicia aos 8 anos nas meninas e aos 9 anos nos meninos de uma forma geral. Como um dos primeiros sinais da puberdade é a adrenarca (presença de odor nas axilas) pode ser necessário o uso destes produtos a partir dessa idade”, explica Clodoaldo. O especialista afirma ainda que é importante que a criança mantenha acompanhamento clínico periódico com o pediatra de rotina ou hebiatra (pediatra especialista em adolescência) anualmente e, caso sejam identificados sinais de hiperidrose, é importante uma avaliação com um endocrino-pediatra. “Além dos responsáveis ficarem de olho no comportamento das crianças, o acompanhamento médico é indispensável para que o tratamento seja mais assertivo", conclui o pediatra.


Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo

Na data, o CROSP destaca a importância dos profissionais da Odontologia no processo de prevenção e tratamento


O consumo de drogas e de álcool em excesso é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), patologia que afeta também a saúde bucal dos indivíduos. No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o dia 20 de fevereiro como o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. Ainda de acordo com a OMS, as drogas ilícitas respondem por 0,8% dos problemas de saúde em todo o mundo, enquanto o cigarro e o álcool, juntos, são responsáveis por 8,1% desses problemas.

O consumo excessivo de drogas lícitas e ilícitas, além de afetar a vida familiar, provoca impactos de natureza social, econômica e reflete-se, sobretudo, nos diversos setores da saúde pública.

Com base nos atendimentos realizados pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (CRATOD), ligado à Secretaria do Estado de Saúde, as doenças bucais mais recorrentes e diagnosticadas nos dependentes químicos são infecções como candidíase, causadas pela imunossupressão dos pacientes; lesões de cárie aguda, periodontite, abscessos periapicais e periodontais, queimaduras em mucosa e lábios, hiperqueratoses nicotínicas e cânceres.

No âmbito da Odontologia, o presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Dr. Braz Antunes, destaca que os casos de câncer de boca estão, muitas vezes, associados ao consumo de álcool e tabaco. Sendo assim, o Cirurgião-Dentista exerce importante papel na detecção, tratamento e também na prevenção. “O combate às drogas e ao alcoolismo é um assunto extremamente importante, que a classe odontológica, principalmente as que são ligadas aos órgãos públicos, precisam atuar na prevenção e no combate”.

Crack

Já a Cirurgiã-Dentista e presidente da Comissão Temática de Políticas Públicas CROSP, Dra. Sandra Marques, explica os perigos do uso de crack para a saúde bucal. “O uso do cachimbo de crack, além de promover lesões nos lábios pela alta temperatura, também propaga esse calor aos dentes e mucosa gengival o que, em associação com as substâncias tóxicas liberadas pela substância (ácido clorídrico, ácido sulfúrico, cal, talco, coca e solventes), e abrasão por atrito, contribuem para um desgaste acentuado das faces oclusais dos dentes anteriores inferiores”. 

A importância da anamnese

A anamnese (processo de coleta de informações sobre sintomas, dores, preocupações e histórico do paciente durante consulta) sempre é um ponto importante nos atendimentos odontológicos. Por meio dela, segundo a Dra. Sandra, é possível identificar sinais de que o paciente faz uso de substâncias lícitas ou ilícitas.

Entre os principais indicativos de uso de tais substâncias, a especialista cita a euforia, que pode evoluir para uma disforia (mudança transitória do estado de ânimo); aumento das percepções sensoriais (sexuais, auditivas, táteis e visuais); diminuição do apetite; taquipnéia (ritmo respiratório acelerado) e taquicardia (ritmo cardíaco acelerado) entre outros.

Tratamentos Odontológicos

A recaída ao uso de drogas às vezes faz parte do processo de recuperação do paciente. Dra. Sandra explica que diante dessa situação, a abordagem a respeito do uso concomitante com outras drogas utilizadas na clínica deve ser bem esclarecida ao paciente, já que o organismo do usuário também tem alterações no processo de resposta imunológica (o que os torna mais suscetíveis às infecções) e cicatricial. Além disso, por serem usuários de drogas, eles possuem tolerância aos efeitos de anestésicos locais (derivados de opióides) por exemplo, o que dificulta alguns procedimentos que requerem analgesia. Existem ainda alterações vasculares e respiratórias.

Vale destacar que intervir de maneira séptica é importante. Contudo, é fundamental o olhar humanitário e uma abordagem acolhedora, receptiva e em nenhum momento incriminatória. “Cabe, sim, uma orientação adequada e séria a respeito das questões de saúde em geral”.

A especialista explica, ainda, que o Cirurgião-Dentista deve avaliar não só a parte clínica, mas também a psicossocial. Segundo ela, deve-se observar sinais e sintomas que os pacientes relatam, que podem estar associados ao transtorno, às fissuras e à síndrome de abstinência.

Dra. Sandra Marques deixa o alerta para novos hábitos prejudiciais que poderão entrar nas estatísticas. “Os Cirurgiões-Dentistas devem ficar atentos aos usuários das novas formas de entrega de nicotina como os cigarros eletrônicos, pois os estudos já demonstram alterações importantes da microbiota oral”.

Direito à assistência

Quanto à assistência, Dra. Sandra destaca que a estruturação dos serviços deve estar configurada em redes assistenciais, priorizando os dispositivos extras hospitalares de atenção psicossocial articulada à atenção primária, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nossa missão no CRATOD, por exemplo, é fazer o acolhimento e o atendimento dos dependentes químicos. O tratamento odontológico realiza a reabilitação estética e funcional dos usuários, possibilitando sua reinserção social, uma vez que além do tratamento clínico,

instalamos as próteses dentárias, resgatando a dignidade e autoestima dos pacientes, garantindo, inclusive sua reinserção no mercado de trabalho”.

Ações preventivas

Para o membro da Câmara Técnica de Saúde Coletiva do CROSP, o Cirurgião-Dentista Prof. O Dr. Paulo Frazão, a implementação de ações de informação, educação e promoção da saúde voltadas a evitar o uso excessivo de álcool, tabaco e, de uma grande variedade de drogas lícitas e ilícitas, inclusive medicamentos, é de suma importância, pois, segundo ele, a exposição contínua a essas substâncias pode gerar dependência química, a qual está associada várias doenças crônicas não transmissíveis que são causas de mortes evitáveis.

Dr. Paulo avalia que existem duas possibilidades para o enfrentamento de problemas relacionados ao consumo abusivo de álcool e ao uso de drogas lícitas e ilícitas. A primeira envolve o planejamento de intervenções em nível individual que, segundo ele, inclui a clínica médica e a clínica psiquiátrica, onde pode ser, inclusive, identificadas causas relacionadas a problemas no âmbito familiar, profissional e do relacionamento interpessoal, além dos fatores genéticos, dificuldades financeiras, problemas psicológicos, entre outros.

A segunda possibilidade, vista pelo Cirurgião-Dentista como mais efetiva, diz respeito às intervenções no plano coletivo. Ele cita como exemplo as políticas e medidas de controle do tabaco que começaram a ser implementadas no Brasil desde os anos 90, e que provocaram uma queda considerável do número de fumantes no país, nas últimas duas décadas.

 

Serviço

Se você conhece alguém que possa estar nestas situações, encaminhe-o a uma unidade de saúde mais próxima para tratamento.

O Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas (CRATOD), Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD) A unidade do CRATOD está situada na Rua Prates, 165 – Bom Retiro, São Paulo

Informações: (11) 3329-4455.

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Pets podem participar do bloquinho de Carnaval?

Confira as recomendações da veterinária responsável pela plataforma TioChico sobre o assunto!

 

O Carnaval é uma das épocas mais esperadas do ano no Brasil. Quem é pai ou mãe de pet geralmente quer incluir o seu peludo em todas as comemorações. Mas assim como em outras festas, os foliões exigem certos cuidados e ponderamentos. Afinal, os animais de estimação geralmente não se sentem muito confortáveis em lugares barulhentos e agitados. 

A médica veterinária responsável pela plataforma de teleorientação veterinária, TioChico, Fernanda Loss, explica que a decisão exige uma avaliação criteriosa. “Os animais de estimação chegam a ser quatro vezes mais sensíveis auditivamente que os humanos. Além disso, nem todos estão acostumados com a presença de multidões e nem com o calor excessivo. Portanto, assim como em outras festas, como o Ano Novo, por exemplo, o ideal é que eles fiquem em um lugar tranquilo e em que se sintam seguros”, explica. 

“Claro que, a decisão exige uma avaliação das características do pet, é necessário entender como ele reage na presença de muitas pessoas, se está acostumado a se relacionar com outros da mesma espécie, entre outras particularidades. Mesmo assim, caso o tutor julgue que o contato não causará risco ao animal, o recomendado é que o bloquinho seja específico para pets, ou seja, um bloquinho pet friendly, um evento que tenha sido criado pensando em todas as necessidades dos nossos amigos de quatro patas, caso contrário, o ideal é não levá-lo. Isso porque, as chances do pet se assustar ou acabar se perdendo em uma grande multidão, são elevadas”, reforça a médica veterinária. 

Então, se a decisão for deixar o pet confortável em casa, Fernanda orienta que o ambiente seja preparado para oferecer distração e cuidados básicos. “Deixe à disposição água, comida e os brinquedos preferidos. Assegure-se que o ambiente manterá uma temperatura agradável e que não ofereça nenhum risco ao animal. Deixar a televisão ligada também ajuda na distração, pois os pets se sentem mais seguros quando escutam vozes humanas”, destaca.

 

TioChico

www.tiochico.vet

 

Pet imunizado: entenda a importância da vacinação e os cuidados que envolvem este processo

Divulgação
Veterinária da Fórmula Animal alerta que atenção com os filhotes e visitas ao médico veterinário são parte essencial do processo de imunização, que contribui não só com a manutenção da saúde do pet, como de toda a família


A pandemia de covid-19 alertou as pessoas sobre a importância da vacina e do processo de imunização como um todo. E não há motivos para acreditar que seja diferente com os pets: vacinar o animalzinho é, na verdade, tão importante quanto vacinar uma pessoa e pode ser determinante para o curso de sua vida. Isso porque a longevidade do animal está diretamente ligada com a sua qualidade de vida, que inclui uma alimentação balanceada, a prática de exercícios e uma rotina livre de doenças que são evitáveis e podem levar a sérias complicações de saúde.

“É primordial levar os pets, ainda enquanto filhotes, ao médico veterinário, para que o profissional possa estabelecer o calendário vacinal e definir o protocolo de vacinação mais adequado para o animal. A imunização do pet reflete, também, em seus tutores, já que algumas doenças comuns nos animais podem ser transmitidas aos humanos”, afirma Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada.

E para esclarecer as dúvidas dos tutores com relação ao processo de vacinação dos bichinhos, Gisele preparou um guia sobre o assunto. Confira!


1. Qual a importância em vacinar os pets?

A vacinação é uma importante forma de proteção para cães e gatos contra diversas doenças, incluindo as graves e potencialmente fatais, como cinomose, parvovirose e leptospirose, no caso dos cachorros; e panleucopenia, rinotraqueíte e clamidiose, no caso dos felinos. A vacinação previne a propagação de doenças entre pets de forma eficaz e prepara o sistema imunológico do animal para responder rapidamente se ele entrar em contato com a doença no futuro.  


2. Como funciona o calendário vacinal de um animal? Há diferenças entre as espécies e raças?

Sim, há diferenças entre cães e gatos, mas não entre raças. O calendário de vacinação pode variar de acordo com o fabricante da vacina ou de acordo com o protocolo escolhido pelo médico veterinário através da avaliação do animal. De forma geral, a recomendação da primeira dose em filhotes é a partir de 6 a 8 semanas de idade, com reforços em intervalos definidos pelo veterinário.  


3. Por que vacinar o animal ainda enquanto filhote?

Como os filhotes ainda estão em desenvolvimento, eles não possuem imunidade natural contra muitas doenças. Por isso, é importante que eles adquiram essa imunidade por meio da vacinação, antes que possam contrair as doenças. A vacinação ajuda a proteger os filhotes contra patologias importantes nessa idade, como a cinomose e a parvovirose, por exemplo.  


4. A quem o tutor deve confiar o calendário de vacinação do pet?

Sempre a um médico veterinário, já que somente ele é capaz de avaliar o animal e definir o melhor protocolo de vacinação para o pet.  


5. Qual a diferença entre vacinas essenciais e não essenciais?

As vacinas essenciais são aquelas consideradas necessárias para todos os cães e gatos, com administração em intervalos recomendados e que são capazes de fornecer proteção contra doenças infecciosas que podem ser contraídas em qualquer lugar. Já as vacinas não essenciais são aquelas que somente serão recomendadas por meio de uma avaliação prévia da necessidade de administrá-las, sendo aplicadas somente em casos específicos.  


6. Há cuidados além das vacinas que podem ajudar na manutenção da saúde dos pets?

Além das visitas periódicas ao médico veterinário, é importante que o tutor sempre esteja atento a administração de vermífugos e antipulgas/carrapaticidas, que também deve ser orientada pelo médico veterinário do animal.  


7. Como lidar com o medo que os pets têm de ir ao veterinário/se vacinar?

É importante acostumar o animal desde filhote à caixinha de transporte, com passeios no carro e com as visitas ao veterinário, sempre recompensando o pet com petiscos e brincadeiras. Porém, em muitos casos podemos recorrer aos florais formulados para medo e/ou ansiedade; aromaterapia, por meio do uso de óleos essenciais compropriedades calmantes e relaxantes; e, em casos mais graves, podem ser prescritos medicamentos calmantes. Lembrando que todas essas alternativas devem sempre ser orientadas pelo médico veterinário.  


8. É verdade que imunizar os pets significa proteger também a si próprio? Por quê?

Sim, a vacinação também é importante para a saúde pública, já que algumas doenças dos animais podem ser transmitidas aos humanos, como a raiva por exemplo.  


9. Quais são as principais vacinas para cães e gatos?

São aquelas com proteção múltipla, chamadas de polivalentes, como a V8 e V10 para cães e a tríplice ou quádrupla para gatos. Além disso, a vacina antirrábica, que protege contra a raiva, também é recomendada para cães e gatos. A decisão sobre quais vacinas são apropriadas para o animal deve ser feita pelo médico veterinário, que levará em consideração alguns fatores como o estilo de vida do animal e seu risco de exposição às doenças.  


10. As vacinas costumam ser em dose única ou necessitam de reforço periódico?

Sim, é recomendado reforço periódico. Em alguns casos o veterinário pode sugerir titulação sorológica para avaliação da imunidade do animal, decidindo, assim, a necessidade de reforço da vacina em questão.  


11. Existem efeitos colaterais à vacina?

Nenhuma vacina é totalmente livre dos riscos relacionados a efeitos adversos. Esses efeitos podem variar entre locais ou sistêmicos, dependendo da resposta de cada animal. Por isso, é necessário enfatizar a importância da avaliação pré-vacinal pelo médico veterinário. 


12. Existe alguma mudança no comportamento dos animais quando são vacinados?

Alterações no comportamento podem variar de animal para animal, mas, comumente, os animais podem ficar mais quietos ou com sensibilidade no local da aplicação. Em casos de febre, vômito, diarreia ou reações mais graves é importante procurar o veterinário para que ele avalie o animal e, caso seja necessário, entre com o tratamento adequado.  


13. Depois da vacina, é possível dar banho no pet? 

É importante evitar qualquer tipo de situação de estresse após a vacinação, já que o estresse é um fator que pode atrapalhar a imunidade do pet.  


14. Quais os cuidados necessários depois da vacinação do pet? Há alguma recomendação no âmbito da alimentação ou da higiene?

Deve-se seguir a rotina normal do pet, apenas observando-o caso haja alguma alteração em seu comportamento. Porém, é importante lembrar no caso dos filhotes, passeios na rua e o contato com outros animais, somente são recomendados após o pet receber todas as doses vacinais necessárias para adquirir imunidade. Assim, é possível evitar o contato com doenças infecciosas antes de o sistema imunológico estar preparado. 

 

Fórmula Animal

 

Cachorródromo® convida tutores para curtir a folia com seus pet

pixabay
A festa é garantida entre tutores e pets no espaço pet friendly


O carnaval é uma das épocas mais esperadas do ano. Curiosamente, em muitas cidades existem blocos dedicados à pets. Em atenção ao público do Cachorródromo®, maior parque indoor da América Latina, localizado no bairro da Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, convida tutores e pets a entrarem no clima carnavalesco. O evento acontece dia 25/02, sábado, a partir das 10h, com direito a abadá para mães e pais de pet, mais o concurso de melhor marchinha. 

“ Neste dia o público poderá desfrutar de um bom clima de carnaval junto aos seus mascotes, com tranquilidade e carinho. Aqui, no Cachorródromo promovemos encontros que levam em consideração o conforto de quem busca uma experiência incrível e cuidadosa para seu pet”, comenta Karen Fujiwara, fundadora do Cachorródromo®. 

Desde que surgiu o carnaval como se conhece hoje com seus foliões e bloquinhos espalhados por diversas cidades brasileiras, sempre nos deparamos com marchinhas, fantasias e todo o colorido em torno dessa época, aliás é umas das principais festas de febre nacional. E para deixar o dia mais divertido, teremos a tradicional foto com todos os presentes às 14h. E o CÃOpeonato da Melhor Marchinha pet, às 15h.  

Em destaque, aos fins de semana o dog point segue cedendo espaço para adoção de pets que buscam um lar. O transporte é por conta dos tutores adotantes. Os cães estão vacinados, castrados e não há taxa de cobrança.  

As entregas dos abadás são limitados. Consulte o regulamento.

Cachorródromo - maior parque indoor para cães da América Latina. Com mais de 2.500 m², o espaço conta com piscina indoor, espaço para atividades agility, lounge para tutores e salas de eventos. O Cachorródromo aposta em três diferenciais: Diversão: opções de atividades e entretenimento para interação; Segurança: espaço cercado e monitorado e Conforto: tudo o que o tutor busca para o seu cão em um só local.

https://www.cachorrodromobrasil.com.br/ https://www.instagram.com/cachorrodromo/https://www.facebook.com/cachorrodromo.br

 

Carnaval Pet do Cachorródromo®

Dia 25/02, sábado, às 10h.

Endereço: Rua Francisco Duarte, 33. Vila Guilherme

Horário de Funcionamento:

Terça à Sábado das 10h às 19h e Domingo das 10h às 18h

Cachorródromo® Day Care (Creche)

De segunda à sexta-feira das 7h às 19h

*O último horário para uso da piscina é duas horas antes de fechar o Cachorródromo

Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/carnavauuu-do-cachorrodromo/1859519


Pedigree® realiza eventos de adoção em ritmo de Carnaval

Crédito: Rosemary Ketchum (Pexels)
Programa “Pedigree® Adotar é Tudo de Bom” acontece em diversos pontos da capital paulista entre os dias 18 e 19 de fevereiro 

 

Carnaval é sinônimo de alegria, mas sabe outra coisa que também traz felicidade? Ter um pet em casa e neste mês, em ritmo de carnaval, a programação dos eventos de adoção do programa PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom acontecem em diversos pontos da capital paulista entre os dias 18 e 19 de fevereiro, marcando as festividades do maior feriado brasileiro. 

No dia 18 (sábado), os eventos serão realizados no Centro de Adoção da ONG Associação Natureza em Forma e nas unidades da Cobasi no Braz Leme, Teodoro Sampaio e Carrão. Já no dia 19 (domingo), ocorrerá a continuidade da feira no centro de adoção da ONG e nas unidades da Cobasi Braz Leme e Pompeia. 

Há 15 anos em ação, o programa de adoção da Mars Petcare mudou a vida de mais de 80 mil cães abandonados pelo mundo, sendo 55.700 adoções só no Brasil e 220 mil cães alcançados com doações para 1.5 mil ONGs e protetores ajudados. 

Os interessados em transformar a vida do pet e dar um lar feliz para eles, devem apresentar originais e cópia do RG, CPF e comprovante de endereço. Além disso, todos passarão por uma entrevista de avaliação de perfil.

 

O que levar em consideração ao adotar um pet? 

A PEDIGREE® acredita que um cachorro é capaz de levar alegria para a família e despertar o melhor nas pessoas, mas é de extrema importância que a adoção seja feita com responsabilidade e consciência. A posse responsável exige deveres, obrigações e muito comprometimento.

Confira 5 dicas antes de tomar a decisão final de adotar um cãopanheiro: 

1. Tenha certeza da sua decisão: é preciso ter a certeza de que você terá condições financeiras para garantir tudo o que o animal precisa, incluindo alimentação, vacinação, consultas ao veterinário, tempo para dedicar ao pet e entre outros;

2. Reserve um local adequado: é essencial que você possa oferecer um local limpo e aconchegante, protegido o pet contra o frio, calor e chuvas;

3. Alimentação adequada: existem rações específicas para diferentes portes e necessidades de nutrientes que cada animalzinho precisa;

4. Consultas veterinárias: A saúde do seu bichinho é muito importante, por isso, é preciso manter a periodicidade das consultas veterinárias;

5. Momentos de diversão e lazer: é preciso que os tutores ofereçam momentos de diversão para os pets e é indicado separar períodos durante o dia para passeios e brincadeiras.

 

SERVIÇO: 

Eventos de Adoção PEDIGREE® Adotar é Tudo de Bom  

Data: 18 de fevereiro (sábado) e 19 de fevereiro (domingo)

 

Locais/Horários: 

 

18 de fevereiro 

Centro de Adoção (Rua General Jardim, 240 - Vila Buarque) - 10h às 16h

Cobasi Braz Leme (Av. Braz Leme, 278 -- Casa Verde) -- 11h às 15h

Cobasi Teodoro Sampaio (R. Teodoro Sampaio, 1933 - Pinheiros) - 11h às 16h

Cobasi Carrão (Rua Serra de Botucatu, 1759 - Vila Gomes Cardim) - 15h às 21h

 

19 de fevereiro 

Centro de Adoção (Rua General Jardim, 240 - Vila Buarque) - 10h às 16h

Cobasi Pompeia (R. Carlos Vicari, 106 - Pompeia) - 9h às 15h

Cobasi Braz Leme (Av. Braz Leme, 278 - Casa Verde) - 13h às 17h

 

Mars 


Carnaval com os CãoDulas no Rio Open 2023!

CãoDula no Rio Open 2022 (Crédito: Divulgação Rio Open)
Cães para adoção vão “desfilar” sua alegria e pegar bolinhas na quadra junto aos tenistas


Um verdadeiro “bloCÃO” vai entrar em quadra neste carnaval no Rio de Janeiro! Será no Rio Open 2023, torneio que acontece de 18 a 26 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro. A iniciativa é da PremieRpet®, empresa especialista em alimentos naturais de alta qualidade para cães e gatos, e visa promover a causa da adoção no maior torneio de tênis da América do Sul. 

Na terça-feira de Carnaval (21/02), alguns dos melhores tenistas do mundo vão dividir os holofotes e o coração do público – em clima de confetes e serpentinas – com os CãoDulas (“cães gandulas”). Botinha, Nando, Bandit, Shoyu, Narizinho e Carlão formam a ala de 4 patas que vai "desfilar" pegando as bolinhas que saírem da quadra durante um bate-bola com os atletas, após a partida das 19h na quadra central. 

Os seis integrantes do bloCÃO estão disponíveis para adoção e atualmente sob os cuidados da Associação Quatro Patinhas. Desde 2004, a ONG, localizada em Guapimirim (RJ), trabalha no recolhimento e restauração da saúde de animais em situação de risco, além de investir na educação da população, divulgando a legislação de direito dos animais e a guarda responsável. 

“Ao levar os CãoDulas para a quadra no Rio Open, colocamos em evidência a causa da adoção de uma forma criativa, em busca de visibilidade para estes e tantos outros animais que aguardam um lar. A iniciativa mostra que não importa a origem ou idade dos cães, quando recebem estímulos positivos, amor e nutrição de alta qualidade, desenvolvem seu potencial, tornam-se companheiros, brincam, aprendem coisas novas e podem realizar grandes feitos”, afirma Madalena Spinazzola, diretora de Marketing Corporativo e Planejamento Estratégico da PremieRpet®.

Há muitos anos a empresa apoia a causa da adoção e subsidia a alimentação de milhares de cães e gatos de ONGs em todo Brasil por meio de seu braço social, o Instituto PremieRpet®. Desde 2016 os CãoDulas reforçam essa causa dando um show nas quadras brasileiras, demonstrando todo o seu companheirismo e alegria, independentemente de seu passado de abandono.

Conheça o bloco dos CãoDulas:


 

  




 Adoção responsável

Quem se interessar em levar um dos CãoDulas para casa deve ter em mente que a adoção envolve uma série de cuidados para oferecer um lar amoroso ao novo membro da família. “O objetivo é proporcionar melhores condições de vida ao pet e garantir a sua segurança, saúde e bem-estar. Adotar é um momento de amor, mas também de muita responsabilidade”, explica Madalena. 

Para isso, o adotante deve seguir algumas orientações importantes, como:

· Considerar que o tempo médio de vida de um cão é superior a 12 anos;

· Informar-se sobre as características e necessidades do pet;

· Oferecer abrigo, alimento de alta qualidade, vacinas e fazer um acompanhamento constante com o médico-veterinário;

· Educar o cão, mas sempre respeitando suas características;

· Manter uma plaqueta de identificação no pescoço do animal com um telefone de contato e fazer o Registro Geral do Animal (RGA);

· Castrar o pet, seja macho ou fêmea, a fim de conter o aumento desenfreado da população animal e, consequentemente, o abandono, além de ser uma medida preventiva a doenças do aparelho reprodutor;

· Ter paciência com a adaptação do pet e dar muito amor e carinho.

 

Serviço:

CãoDulas no Rio Open 2023

Data: 21 de fevereiro de 2023, após a partida das 19h, na quadra central

Local: Jockey Club Brasileiro - Praça Santos Dumont, 31, Gávea, RJ

Mais informações sobre o Rio Open: https://rioopen.com/

 

PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).


Carnaval para pets no Hard Rock Cafe Curitiba

Carnapet no Hard Rock Cafe Curitiba
Divulgação
O CarnaPet acontece no sábado e basta levar seu bicho fantasiado para participar

Vai ficar em Curitiba com seu pet durante o feriado de Carnaval? Então vale a pena aproveitar o CarnaPet super especial do Hard Rock Cafe Curitiba neste sábado (18). O Carna Pet apresenta um concurso de fantasias para os bichinhos - basta chegar com o pet fantasiado para participar - e um parcão com atividades sensoriais a partir das 15h. Durante todo o dia, os shows ficam por conta de 4youDuo, Varal do Wando, 4youTrio, Geração Coca Cola e Euphoria, em apresentações das 9h às 20h. 

 A programação do Carnaval do Hard Rock Cafe Curitiba começa na sexta-feira (17) com Renan Henrique tocando às 11h30 e 16h, seguido de Varal do Wando às 19h e Geração Coca Cola às 20h.  No domingo é a vez dos vovôs e vovós com o Baile dos Avós com banda e muitos drinks ocupando o 3rd Floor do Cafe. 4youDuo, Varal do Wando, 4youTrio e Geração Coca Cola tocam em diversos horários das 9h às 20h.  

A segunda-feira é dedicada aos pequenos e suas famílias, com a Matinê Kids trazendo muita música, fantasias, menu infantil a partir das 15 horas. As bandas Geração Coca Cola, 4youtrio, Czar Rock e banda CarnaRock agitam o Hard Rock Cafe Curitiba das 11h30 até às 20h.  

Para fechar o Carnaval com tudo, a terça-feira começa com Geração Coca Cola às 11h30, seguido de 4youDuo às 16h e, encerrando essa semana intensa, Varal do Wando às 19h.   

O couvert artístico será cobrado todos os dias com valor de R$ 30. O Hard Rock Cafe Curitiba fica na Rua Buenos Aires, 50. Abre de segunda a quinta das 11h30 às 24h, sexta das 11h30 a 1h, sábado de 9h a 1h e domingo de 9h às 24h.


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