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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Plataformas de e-commerce: 4 pontos cruciais que você deve levar em conta na hora de escolher a sua

Especialista comenta principais aspectos que influenciam a performance de vendas e os resultados do negócio


 

Estimativas apontam que quase 800 e-commerces são criados por dia no Brasil. Segundo levantamento da PayPal, entre julho de 2020 e julho de 2021, 288 mil novas lojas virtuais foram criadas. Ao todo, são mais de um milhão e meio de empresas do setor atuando no país e muitos outros empreendedores planejando abrir seu negócio e aproveitar esse boom do comércio eletrônico. Segundo dados da Neotrust, em 2021, o e-commerce cresceu 27%. A projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) é de crescimento também para 2022 - em torno de 12%. Nessa corrida por um espaço no mercado, a escolha da plataforma utilizada pode ser um diferencial.

 

“A plataforma tem uma enorme participação na performance do negócio. Há diversos quesitos que são de suma importância para garantir uma experiência positiva para o consumidor. Além disso, a operacionalidade, a estabilidade do sistema, a segurança e as funcionalidades que ele disponibiliza são fundamentais. Uma plataforma de qualidade, além de facilitar a criação do e-commerce e seu funcionamento, deve permitir que o negócio seja gerido de forma prática e eficaz. Hoje, grandes referências no mercado são a Adobe Commerce e a VTEX, cada uma com suas peculiaridades, e, para quem está nessa busca, há alguns pontos de atenção que devem ser considerados na escolha”, ressalta Eric Vieira, head de e-commerce do Grupo FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa a transformação dos negócios ao prover desenvolvimento e soluções tecnológicas.

 

Pensando nisso, o executivo elenca quatro elementos importantes que devem ser considerados na escolha de uma plataforma de e-commerce: 

 

Performance e SEO

Para otimizar um e-commerce, as técnicas de SEO são essenciais para a plataforma, pois ajudam nos mecanismos de busca e também na visibilidade da empresa. E, quando falamos de performance, é importante ressaltar a evidência que os canais de comunicação precisam ter, garantindo acessibilidade, rapidez e, consequentemente, melhora na experiência do consumidor.

 

Integração com redes sociais e marketplaces

Manter-se competitivo é importante e isso passa por ter uma plataforma que integra a loja aos principais marketplaces do país, o que aumenta a visibilidade e o alcance do negócio. É importante ainda que a plataforma possua uma infraestrutura que permita a integração com as redes sociais e com tecnologias como sistemas de busca e recomendação. 

 

Customização e personalização

A plataforma deve ser flexível a ponto de ser customizada conforme a identidade do negócio e também de maneira que permita gerenciar suas funcionalidades para que o consumidor tenha uma experiência personalizada, incluindo aqui recursos que facilitem a análise do comportamento dos usuários.

 

Segurança e estabilidade

Uma plataforma de qualidade necessita ter seus dados criptografados, APIs com autenticação, monitoria contra ataques, meios de pagamentos seguros, garantindo que os sistemas e protocolos de segurança estejam sempre atualizados para se manterem efetivos.

 


 Grupo FCamara

 www.fcamara.com.br/

 

Conta digital compartilhada versus conjunta: qual é a melhor para você?

CEO e fundador de fintech brasileira que oferece conta compartilhada, uma espécie de conta conjunta reinventada, aponta os principais diferenças entre elas

 

A Cumbuca é a primeira fintech brasileira a oferecer conta compartilhada gratuita via aplicativo. Novidade criada pela empresa, a conta digital compartilhada permite que os participantes compartilhem saldos e despesas. Os membros de uma conta conseguem ter visibilidade do uso do dinheiro, acompanham os comprovantes e fazem pagamentos. A proporção de uso do dinheiro não precisa ser igual no momento de um pagamento. É uma forma de liberdade com o seu dinheiro.

De acordo com o CEO e fundador da Cumbuca, Daniel Ruhman, a conta compartilhada tecnicamente mantém os saldos individuais dos participantes, porém, permite que esses saldos sejam combinados na hora de pagar. “O aplicativo oferece a visibilidade e funcionalidade que uma conta conjunta tem, mas sem os riscos jurídicos e estruturais. É muito menos burocrático, a conta é aberta diretamente pelo app, de forma super rápida”, explica.

A gestão transparente das despesas dos envolvidos é uma das vantagens do app da Cumbuca, pois todos os membros da conta conseguem enxergar as movimentações, tanto de depósitos quanto de retiradas. O pagamento também se torna mais fácil, já que funciona como se duas ou mais pessoas estivessem dando o dinheiro para pagar um boleto, porém, todo o processo é automatizado pelo aplicativo. Então se um boleto de aluguel tem valor de R$2.500, por exemplo, é possível que R$1.000 saiam do saldo de um dos membros e R$1.500 do outro, sendo que o boleto é pago de uma só vez.

Para Ruhman, a conta compartilhada surgiu para facilitar as transações, já que a conta conjunta tradicional é juridicamente mais complexa, pois exige várias burocracias para ser aberta, incluindo taxas de cesta e serviços. “Dependendo do banco, você só pode ter duas pessoas em uma conta conjunta, o que limita bastante. Enquanto na conta compartilhada da Cumbuca, você pode ter quantos membros quiser”, ressalta.

Além disso, a conta conjunta tradicional apresenta problemas que a compartilhada não tem, como o fato de considerar todo o dinheiro disponível como sendo de ambos e que qualquer empréstimo tomado passa a ser uma dívida dos dois. Vale destacar que se um dos integrantes tiver débito em uma conta individual, for processado e sofrer uma execução, é possível que os recursos da conta conjunta sejam bloqueados, o que não ocorre na conta compartilhada da Cumbuca.

A conta compartilhada é capaz de evitar conflitos entre os participantes, afinal, não é uma conta bancária padrão e sua existência é resultado da evolução das tecnologias recentes. Esse processo permite que as pessoas tenham acesso ao dinheiro para fazer pagamentos de forma segura e juridicamente mais simples. “A conta compartilhada tem os benefícios da conta conjunta tradicional, porém, sem os problemas que existem pelo lado jurídico da conta conjunta”, reforça Ruhman.

Para ter uma conta compartilhada é simples: basta baixar o aplicativo da Cumbuca, colocar os dados cadastrais e confirmá-los. A conta é aberta em menos de 5 minutos e tudo é feito pelo app. A partir disso, você convida os participantes para sua conta, e quando eles entrarem, vocês já estão em um grupo, podendo adicionar dinheiro e fazer pagamentos.

No entanto, as inovações da Cumbuca não param na conta compartilhada. A empresa lançou recentemente o primeiro débito automático compartilhado do mundo, e já está com fila de espera aberta para seu cartão compartilhado. Para se cadastrar na fila do cartão, basta criar conta no aplicativo, clicar na opção "Cartão Cumbuca" e seguir os passos exibidos na tela.

 

Cumbuca é a primeira fintech brasileira a oferecer conta compartilhada gratuita via aplicativo, uma espécie de conta conjunta reinventada. O serviço financeiro tem o objetivo de facilitar a centralização e a divisão do pagamento das despesas de casais, famílias e grupos. Em 2021, foi eleita para participar do programa de aceleração da Y Combinator. Atualmente, a empresa integra a Associação de Iniciadoras de Pagamento (ITPs), cujo objetivo é contribuir com todo o ecossistema do open finance, ao lado de grandes players, como Mercado Pago, Quanto e Finnet.

O app permite que os usuários possam centralizar saldos e pagamentos, e dividir as despesas de forma simples e prática, se assim desejarem. Para ter acesso à ferramenta, os interessados devem baixá-la e adicionar os cônjuges, familiares ou amigos à carteira. Com saldos individuais, os integrantes da conta decidem a quantia que cada um contribuirá para o pagamento das despesas, que pode ser realizado via PIX ou boleto bancário. O aplicativo está disponível para download nos sistemas Android e iOS. Mais informações no site.

 

Democratização do crédito na era digital

Em um ambiente marcado pela instantaneidade, soluções de crédito fazem a diferença.


 

A transformação digital vem operando mudanças na cadeia de produção humana, e o acesso a spaceworks virtuais permite que toda a comunicação e trabalho sejam feitos apenas por um notebook, ou mesmo por um celular. Nesse atual contexto tecnológico, a portabilidade se transformou em um fator determinante no cotidiano e passou a influenciar em quase todos os setores da vida humana.

 

O cenário atual exigiu e provocou mudanças em processos que antes eram caracterizados pela presença e fisicalidade: a virtualização trouxe ao âmbito digital, por exemplo, novas possibilidades de trabalho, negócios e demais atividades de impacto direto e instantâneo. Essa transformação digital se deu a partir de uma evolução tecnológica que encontrou seu ponto de inflexão ainda ao começo do milênio, com o surgimento de telefones sem fio. Seguido por computadores sem cabos, a revolução da internet através das ondas e, finalmente, o domínio desta pelos smartphones, o celular se tornou o centro das mudanças tecnológicas, uma vez que a concentração de um volume elevado de informação em um espaço cada vez menor viabilizou a possibilidade de uma vasta comunicação internacional ao alcance de qualquer um.

 

Se a partir da primeira década no novo milênio tudo girava em torno do smartphone e sua faculdade de se integrar à vida cotidiana, tornou-se necessário que o aspecto financeiro também se adaptasse. Isto começou com os aplicativos de bancos tradicionais, até a criação dos bancos digitais. Os aplicativos de entrega rápida, viagens e identidade transformaram o smartphone em uma conveniência, e hoje o aparelho desempenha um papel fundamental no dia a dia.

 

Seguindo a linha desse processo de adaptação tecnológica, o surgimento de novas soluções para questões de amplo interesse faz-se importante - e a alternativa de crédito é uma delas. Mais especificamente, uma alternativa de crédito em que as pessoas possam usar os bens de que dispõem como garantia, visando a uma solução que seja corriqueira e segura.  Considerando a falta de recursos entre as classes mais baixas, a flexibilização do acesso ao crédito, somada à ubiquidade dos smartphones, torna sua utilização como garantia de pagamento uma alternativa mais viável para um grande número de pessoas.

 

Esta solução permite que qualquer um que disponha de um smartphone possa contrair um empréstimo, adquirir um cartão de crédito ou mesmo obter um financiamento para realizar uma compra na loja da sua preferência, mediante a utilização do aparelho como garantia. Isso vem democratizando o acesso ao crédito pelo cliente, uma vez que há uma redução do risco do financiador envolvido, em comparação a procedimentos tradicionais sem garantia.

 

Ao concentrar a operação na escala imediata de um smartphone, o processo permite uma mitigação de possíveis riscos para ambos os lados: para o credor, que tem uma garantia real, e também para o cliente que, diante de uma eventual impossibilidade de pagamento, tem a possibilidade de realizar a entrega do celular como forma de reembolso parcial - ou mesmo total - de seu débito.

 

Pioneira neste tipo de solução, a Brelo oferece a empresas concessoras de crédito uma infraestrutura que avalia o estado do celular de um potencial tomador de empréstimo e, após a aprovação do aparelho, com o consentimento do tomador, efetua a instalação de um aplicativo que, em caso de inadimplência, irá bloquear, pouco a pouco, as funcionalidades do dispositivo, conforme a política de cobrança do credor. Dessa forma, a empresa atua no sentido de fomentar o acesso ao crédito fácil, e o faz por meio de uma operação sintonizada com as transformações digitais do mundo contemporâneo.

 

Para os clientes em atraso, com o celular bloqueado que o credor não consegue recuperar, a Brelo também oferece a possibilidade do recebimento de um valor a partir do acordo do usuário a entregar o aparelho. Assim, o credor aciona a Brelo, que será encarregada de coletar o dispositivo, pagar para o credor o valor pré-combinado e, posteriormente, revender o celular no mercado de seminovos.

 

Brelo - empresa brasileira pioneira no uso do celular como garantia de crédito. 


PRESIDENTE RUSSO ASSINA ANEXAÇÃO DE QUATRO REGIÕES UCRANIANAS


As Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, regiões de Zaporizhzhia e Kherson, agora integram a Federação Russa, conforme documento assinado hoje, dia 5, pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. A anexação formal de mais de 15% do território da Ucrânia foi assinada, mesmo enquanto as forças russas lutavam contra as ofensivas ucranianas em várias regiões. 

Para Gunther Rudzit, professor de relações internacionais da ESPM e especialistas em Segurança Internacional e Ásia, o maior impacto se dá na transformação da população em cidadãos russos. “Aqueles que têm ascendência russa, com certeza vão gostar. Mas, aqueles que têm ascendência ucraniana, não”, diz.  

A anexação visa justificar a guerra, principalmente agora que as forças russas estão sofrendo derrotas constantes. Para o especialista, politicamente estes territórios passam a ser parte da Federação Russa, e, por isto, com as forças ucranianas avançando, o presidente Putin pode alegar que a integridade territorial do país está em risco e declarar mobilização total. E, no extremo, justificar o uso de uma arma nuclear tática contra essas forças. 

“A atitude aumenta a instabilidade de segurança da Europa com o não reconhecimento e mais sanções. Mas, o maior impacto é no eleitorado, que pode ver essa anexação como uma ameaça real, e apoiar seus governos nesse momento de dificuldade com a crise energética”, destaca. 

 

Fonte: Gunther Rudzit - professor de Relações Internacionais da ESPM e coordenador do Núcleo de Estudos e Negócios em Oriente Médio (NENOM/ESPM). É doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, mestre em National Security por Georgetown University (USA), mestre em Geografia Humana - Geopolítica pela Universidade de São Paulo.


Um novo pacto global do alimento, a oportunidade do Brasil

É vital refazer as pazes com a esperança. É possível, sim, construir um mundo melhor imediatamente e tecer a lógica de uma nova ordem econômica, social e ambiental que empreste sentido à trajetória das Nações desenvolvidas; das mais pobres; das pessoas – especialmente os jovens, protagonistas do futuro; e do Planeta.

Os imensos os desafios desta Era exigem repensar paradigmas políticos, de gestão e planejamento. E fortes doses de empatia e coragem para aproximar conquistas científicas e tecnológicas da realidade nas sociedades. Omissão, aqui, não é alternativa.

Nesse sentido, o poderoso acervo de saber reunido pelas Ciências praticadas na zona tropical pode surpreender. Este o objetivo do livro  “As Soluções Sustentáveis que vêm dos Trópicos”, coordenado pelo Instituto Fórum do Futuro, na pretensão de instigar uma reflexão global sobre o potencial transformador desses conhecimentos.

Não é simples, nem fácil. Mas, é lógico, desejável e factível.

Até 2050, alguns nexos centrais guiarão anseios e buscas de soluções estruturantes: o aumento da população (vamos a perto de 10 bilhões); e o incremento das demandas: alimentar (200 mil novas bocas a cada dia); de energia, mais 50%; de Água (mais 40%).

Porém, nunca tivemos tantos meios científicos e tecnológicos para atuar   na redução da desigualdade, no combate à fome (preço dos alimentos) e à inflação via aumento da oferta; no enfrentamento da transição climática, na contenção de fluxos migratórios forçados.

A agenda do clima não é negociável, nem o desmatamento uma opção. Porém, no mesmo plano estão a segurança alimentar e a inclusão social e tecnológica.

O Brasil é referência em democratização alimentar, assentada nos pilares da Ciência e do empreendedorismo, resultado concreto do segundo maior salto da oferta de alimentos da História, nos anos 1970, embora poucos tenham assimilado este fato. 

A humanidade nos pede agora o Terceiro Salto: mais comida e de melhor qualidade; redução de perdas e desperdício; regeneração, recuperação e preservação da biodiversidade; métricas seguras de monitoramento de ampla aplicação; e controle na governança de processos sustentáveis (ESG).

Intenções que Fórum do Futuro tenta corporificar, na Amazônia, em Polos Demonstrativos do Projeto Biomas Tropicais, modelos replicáveis da potencialidade civilizatória dessa proposta.

O Brasil dispõe de um acervo tecnológico capaz de inserir seus próprios excluídos (cerca de 4,5 milhões de estabelecimentos agrícolas) e, ao mesmo tempo, orientar o desenvolvimento sustentável de dezenas de milhões de famílias rurais na América Latina, na África e nas estepes asiáticas.

Com prefácio do Banco Mundial e introdução da FAO, elos internacionais naturais da proposta, o livro traz 40 autores: da  EMBRAPA; do SEBRAE (ponte entre o estado da arte das tecnologias e os pequenos e médios atores); do CNPq, das Universidades, USP (ESALQ); UNICAMP; das Federais UFLA, UFV, UFMG e UNIR; FGV/AGRO, FUNDECT, EMATER-MG, FAPERO-RO, SICOOB-RO e do setor produtivo, parceiros do Projeto Biomas, e do Fórum do Futuro.

Dar visibilidade a essas tecnologias quase milagrosas ressignifica o Agro Tropical, diante da sociedade brasileira e da comunidade global:

a)Impacto Mínimo da Produção de Alimentos sobre a Natureza (ILPF)  Para a ESALQ/USP, o sistema de integração e intensificação da  produção é capaz de dobrar  o volume de alimentos sem promover  desmatamentos. Materializa o valor econômico da floresta em pé, várias vezes maior do que a do extrativismo e da floresta tombada:

b)Sequestro de CO2 – Parte considerável das emissões globais  pode ser sequestrada para solos do Agro Regenerativo Tropical, indicam estudos de instituições brasileiras.

c)Gestão Sustentável da Água – Sistemas modernos de irrigação ampliam a eficiência no uso e a qualidade da água. Sustentabilidade/Produtividade.

d)Bioenergia – Brasil, pioneiro no combustível de biomassa (o Pró-Álcool, dos anos 1970), estuda agora a viabilidade de transformar o Etanol em Hidrogênio Verde.

E há muito mais.

Na visão de Estado, a inclusão social e tecnológica dos Povos Tropicais é um anseio, mas também um dever. Cabe redirecionar recursos e energia empregados nas consequências para focar na origem dos problemas. Condenados ao extrativismo, sem acesso às tecnologias sustentáveis, pequenos e médios produtores são forçados a reproduzir o modelo desmatador, de baixa produtividade e graves efeitos.

Podemos gerar milhões de empregos. Verticalizada sua produção, a Amazônia pode se transformar no maior celeiro global de produtos naturais. E disseminar transbordamentos econômicos, sociais e ambientais a partir das oportunidades de negócios e de Renda que a bioeconomia tropical oferece. Aí o pilar-mestre do próximo ciclo de expansão do capitalismo brasileiro.

A possibilidade de um alinhamento estratégico que redireciona o curso da história é uma chance singular.

No mercado internacional do trabalho, a bioeconomia é a fatia onde as Nações tropicais podem competir. Esse direito e suas repercussões sobre o futuro da humanidade justificam o debate sobre um novo Pacto Global do Alimento.

A inclusão social e tecnológica remove preconceitos, conecta o Agro ao projeto contemporâneo de sociedade e o reprograma como ativo num novo mapa da rota civilizatório.

É mais barato, estratégico e econômico incluir pessoas e valorizar a Ciência do que pagar a conta do prejuízo hoje compartilhado entre todos. Trata-se de uma mobilização sociedade, mas é imperioso o reposicionamento do Estado – Executivo, Legislativo e Judiciário.

Uma grande causa para um dos momentos mais dramáticos da história humana.

 

Alysson Paolinelli - agrônomo pela Universidade Federal de Lavras, um dos responsáveis pela fundação da Embrapa, ex-ministro da Agricultura e atual presidente do Fórum do Futuro.

 

Nova lei flexibiliza normas trabalhistas para pais e mães

O Programa Emprega + Mulheres, agora previsto expressamente pela Lei n.º 14.457, de 21 de setembro de 2022, vem como importante esforço normativo em defesa dos direitos fundamentais trabalhistas das mães, incluindo medidas de inclusão no mercado de trabalho.

Apesar de falarmos principalmente em "mulheres", por serem as grandes destinatárias do programa, ele é ainda mais abrangente, englobando direitos àqueles que possuem vínculo socioafetivo maternal, paternal ou qualquer outro que resulte na assunção legal do papel de realizar as atividades parentais. Com razão, a lei não se limita à mãe ou a pessoas casadas, por exemplo. 

Abaixo, confira as principais novidades:

  • Flexibilização da prorrogação da licença-maternidade do Programa empresa cidadã, permitindo que a mãe divida os 60 dias com o pai ou troque por 120 dias de jornada parcial;
  • Desobriga-se o empregador da instalação de local para a guarda e a assistência de filhos de empregadas no período da amamentação se implementado o Benefício do reembolso-creche aos que possuam filhos com até 5 anos e 11 meses de idade;
  • Aumento para 6 consultas ou exames complementares de acompanhamento a esposa ou companheira com falta justificada;
  • Criação do selo Emprega + Mulher para empresas que se destaquem na promoção de políticas de ascensão profissional de mulheres;
  • Inovações para a qualificação de mulheres, em áreas estratégicas para a ascensão profissional e facilidades para o retorno, após o término da licença-maternidade;
  • Possibilidade de participações em cursos e programas de qualificação com a suspensão do contrato de trabalho;
  • Previsão de medidas de prevenção e combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no âmbito do trabalho;
  • Apoio à parentalidade na primeira infância: empregados e empregadas que tenham filho, enteado ou pessoa sob sua guarda com até 6 anos de idade ou com deficiência, passam a ter prioridade ao regime de tempo parcial, regime de compensação da jornada por banco de horas, horários de entrada e saída flexíveis, antecipação de férias individuais e jornada em escala de 12x36.

 

Mudanças trazem novidades para sociedade brasileira

Em relação ao “pai”, é interessante a previsão que possibilita o empregador suspender o contrato de trabalho com a empresa por até cinco meses para ficar em casa com o bebê quando acabar a licença-maternidade da esposa/companheira. Para isso, deve haver requerimento do pai, bem como ele precisará realizar um curso de forma não presencial, com carga horária máxima de 20 horas semanais, oferecido pelo empregador.

Como se vê, a lei perdeu a oportunidade de incluir casais homoafetivos e transgênero. 

Também é importante perceber que grande parte dos benefícios previstos não são de implementação obrigatória, mas atenção que, quando implementados, deve-se respeitar o princípio da isonomia, ou seja, trabalhadores e trabalhadoras nas mesmas condições devem ser tratados com igualdade material. 

Ainda, ao implantar qualquer benefício, é importante que o empregador estabeleça internamente regramento sobre a sua instituição, como, por exemplo, estabelecer que no caso de trabalharem na mesma empresa dois empregados que possuem o vínculo socioafetivo com a criança, apenas um deles terá direito a determinado benefício. 

Veja também que alguns benefícios há previsão expressa de que a empregada ou empregado deve requerer o benefício, sendo recomendável que o empregador para se resguardar solicite uma declaração de próprio punho dessa trabalhadora ou trabalhador. 

Por fim, é relevante a alteração da nomenclatura oficial da “CIPA”, que passa a ser “Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio”, incluindo já em seu nome um assunto de alta relevância, qual seja, prevenção e combate ao assédio sexual e demais formas de violência no âmbito do trabalho.  

É importante lembrar que a Convenção 190 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre a Eliminação da Violência e do Assédio no Mundo do Trabalho ainda não foi ratificada pelo Brasil.

 

Dra. Izabela Borges Silva - Advogada do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Asssociados. Bacharela em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 2013, pós-graduada lato sensu em Direito do Trabalho e Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil/SP sob o n.º 337.111

 

Empresas: “organizações sem reservas estarão sempre ameaçadas”, alerta especialista

Em tempos de vacas gordas, com os indicadores da economia a favor do desenvolvimento empresarial, as conversas informais, naquele tradicional "bom dia na padaria",  têm o tom de perspectivas animadoras. São estes os tempos desejados pelos empreendedores, como se não houvesse desafios significativos, se a empresa estiver vendendo bem. 

Ao primeiro sinal de contração - contração, não recessão - os ânimos se alteram abruptamente, como se os governos fossem os únicos responsáveis pelo declínio dos negócios.  

Essas afirmações são do especialista em gestão financeira Vinicius Guarnieri, que vem alertando os empresários sobre a necessidade dos empreendimentos estarem sempre precavidos com reservas que são extremamente necessárias em tempos de crise. 

Vale esclarecer, segundo ele, que entramos em recessão técnica, quando o PIB deixa de crescer por dois trimestres seguidos. Antes disso, uma retração na economia é sentida por todos os segmentos de mercado, pois afeta diretamente o consumidor, que deixa de comprar.  

“Educadores Financeiros recomendam que a reserva financeira mínima, a fim de cobrir as despesas pessoais de uma família, ou de uma pessoa física, seja de seis meses. Ou seja, por esse prazo, se não houver entradas de dinheiro, a vida será mantida nos mesmos patamares de necessidade e conforto”, iniciou. 

Para uma empresa, ainda conforme Vinicius, ocorre o mesmo. Organizações sem reservas estarão sempre ameaçadas pela própria incapacidade de fazê-las, no tempo em que as vendas atingiram os níveis ótimos. 

“Sabemos, entretanto, que não bastam as vendas serem excelentes. O Lucro deve ser auferido. Logo, a solução depende da qualidade da gestão. Eficiência recomendada e Eficácia atingida, o que significa processos respeitados e resultados financeiros assegurados”, disse. 

“É na hora das vacas magras, portanto, que esses indicadores ganham valia”, emendou. 

Mas, se umas empresas sentem mais do que outras, pelo fato de haver produtos e serviços essenciais, o que o empreendedor deve fazer para se precaver, reconhecendo que a economia mundial é afetada por fatores "incontroláveis", como conflitos, guerras, pandemias e outros? 

Sobre isso o especialista enumerou seis recomendações:

 

1. Ter números fidedignos, confiáveis, e controlar suas entradas e saídas corretamente;

 

2. Severidade na gestão de gastos: redução frequente deve ser a meta.

 

3. Estabelecer excelência na gestão de pessoas para garantir o bom clima organizacional e  produtividade crescente;

 

4. Visar à reserva financeira - seis meses de lucros reservados - como um pulmão de sobrevivência;

 

5. Respeitar os limites de retirada dos sócios, mantendo a empresa saudável. 

 

6. Inovar processos, produtos e serviços, assegurando a satisfação do cliente.

 

“O empreendedor que se mantiver firme no propósito de ter uma empresa perene e próspera precisa agir dentro dos critérios de uma gestão consciente”, finalizou.

 

Miguel Vinícius Guarnieri de Almeida Ferreira -  ou Vinícius Guarnieri, é Engenheiro Agrônomo e especialista em Gestão Financeira. Fundador do Instituto de Transformação de Empresas (ITEM). Graduado em Engenharia Agrônoma pela Universidade Federal de Lavras (MG). É educador financeiro da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN); consultor especialista em recuperação e reestruturação de empresas e treinamentos de equipes e desenvolvimento pessoal, além de ser palestrante, professor universitário, escritor e autor de vários livros.

 

Pesquisa revela que 85% dos profissionais não consideram seu ambiente de trabalho ideal para a saúde mental

Estudo conduzido pela área de Educação in Company do Administradores identificou sintomas de ansiedade, depressão e burnout entre os participantes

 

A saúde mental se tornou uma pauta constantemente discutida no mercado ao longo da pandemia — infelizmente, por motivos negativos. Sobrecarregados com as demandas de trabalho e isolados em suas casas, relatos de ansiedade, depressão e problemas emocionais derivados cresceram ainda mais neste período, desencadeando problemas sérios para o cotidiano de muitos. Isso é o que comprova a pesquisa “Saúde Emocional e Carreira” realizada pela área de Educação in Company do Administradores Premium, streaming de educação para negócios do Administradores. Seus dados revelam que cerca de 85% dos profissionais não consideram seus ambientes de trabalho como lugares ideais para sua saúde mental.

Em uma autoavaliação acerca de sua saúde emocional, apenas 17,6% a declaram como muito boa — uma parcela pequena e preocupante. “A sobrecarga de trabalho e o excesso de atividades são alguns dos maiores influenciadores desses resultados, o que acende um alerta para as empresas prestarem mais atenção em seus times e na qualidade de vida de todos”, ressalta o pesquisador e terapeuta Vasco Patú, professor do “Respira: Programa de Combate ao Estresse e Ansiedade”, no Administradores Premium.

Dentre os problemas de saúde mental mais relatados, 33,7% disseram terem sido diagnosticados com ansiedade, junto com 15,3% que sofrem com depressão e 7% com estresse crônico. Conforme destaca Patú, o diagnóstico de um profissional capacitado é essencial para o direcionamento do melhor tratamento a ser seguido. Na prática, entretanto, são poucos os que buscam essa solução.

A pesquisa identificou que, dentre aqueles que suspeitavam estarem enfrentando alguma doença mental, apenas 20,5% decidiram buscar o auxílio de um psicólogo, junto com 21% que optaram por consultar um médico. Mas, infelizmente, 31,5% nunca procuraram a ajuda de um especialista nesta área para terem o apoio necessário para lidarem com a situação. Os demais preferiram apenas conversar com amigos, colega de trabalho, familiar ou líder religioso.

Dos profissionais que nunca tiveram diagnóstico formal, 48% disseram suspeitar estarem sofrendo de ansiedade, 14% de estresse crônico e 12% de burnout. “A saúde mental não é, até hoje, tida como essencial para muitas pessoas. Mas, já está mais do que na hora de mudar este pensamento, uma vez que qualquer um desses sintomas pode trazer consequências sérias para cada um”, explica Vasco Patú.


Estudo quer colocar luz sobre o tema

Todos os dados foram coletados com base na amostra de 662 respondentes de todos os estados do Brasil, entre os dias 18 e 21 de setembro de 2022. A pesquisa é uma iniciativa da área de Educação Corporativa do Administradores Premium, plataforma de educação para negócios do Administradores.com. A íntegra do estudo será liberada gratuitamente no dia 30 de setembro. Para recebê-la quando for divulgada, acesse: https://lps.administradores.com.br/pesquisa-saude-emocional.

“Por aqui, já treinamos mais de 100 mil profissionais, dos mais variados níveis e segmentos. Seja na liderança ou no chão de fábrica, as questões emocionais estão sempre presentes. Percebemos que tanto quem lidera quanto quem é liderado têm dificuldades para lidar com o assunto. Com esse levantamento, esperamos colocar luz sobre o tema e ajudar o mercado a construir ambientes de trabalho mais saudáveis”, afirma Simão Mairins, que lidera a área de Educação in Company do Administradores e coordenou o levantamento.

No mês em que se celebra o Setembro Amarelo, colocar sobre a mesa a discussão sobre a saúde mental e emocional se mostra essencial para garantir um ambiente equilibrado, evitando, assim, danos irreversíveis. “O isolamento social trouxe impactos drásticos para a vida de muitas pessoas. Por isso, as empresas precisam, mais do que nunca, priorizar a construção de locais de trabalho saudáveis para todos, por meio de ações que combatam esses diagnósticos e façam com que todos se sintam felizes em sua rotina”, finaliza Patú.

 

Vasco Patú - neurobiologista, terapeuta analista do comportamento aplicado a Ansiedade, PhD, pesquisador da Ansiedade, depressão e estresse crônico, apresentador do Podcast Ansiedade zero que conta com ouvintes em mais de 72 países.

 

Administradores

https://administradores.com.br/


Como as empresas devem lidar com as inúmeras normas tributárias no Brasil?

Não é novidade que o contribuinte no Brasil precisa lidar com um emaranhado de normas das diversas esferas tributárias (União, Estados, DF e Municípios), o que confere ao nosso sistema tributário um grau de extrema complexidade.

No Brasil sempre vivemos a inflação normativa tributária, são cerca de 831 normas tributárias criadas por dia útil, gastamos quase 1400 horas somente para o preenchimento de obrigações acessórias com a finalidade de cumprir as normas e recolher os tributos, cuja carga chegou em 33,9% do PIB.

Estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT)[1] demonstrou que para uma empresa estar em dia com suas obrigações tributárias, precisa cumprir o que consta em 4.626 normas, quantidade essa que se fossem impressas, em folha de formato A4, certamente ocupariam a avenida Paulista, ida e volta, cerca de 6,5 quilômetros de extensão!

Fora isso, no Brasil cerca de 2,21 norma tributária é editada por cada hora útil. São mais de 3 mil palavras por norma[2].

Um mesmo contribuinte, por exemplo, na maioria das vezes, tem que lidar com a legislação federal, estadual e municipal, tentando estar em compliance com essas normas para seguir com o seu negócio. Não é uma tarefa fácil, em termos de legislação tributária e fiscal a complexidade é enorme.

As propostas de reforma e simplificação do sistema tributário e redução do contencioso tributário estão em curso, mas ainda caminham a passos de tartaruga e são muito tímidas, além de enfrentarem as costumeiras barreiras criadas pelas próprias administrações, sob o useiro e vezeiro fundamento de se evitar queda na arrecadação.

Fato é que para se chegar ao efetivo recolhimento do tributo, o contribuinte precisa passar por uma “via crucis”, cumprindo uma série de obrigações e normas acessórias para apresentar ao fisco, as quais são alteradas periodicamente dando a sensação de que se está correndo atrás do próprio rabo numa guerra sem fim.

Diante desse cenário, em que pese nossa busca contínua e incessante pela simplificação e pela reforma tributária, sabemos que tais alterações não virão da noite para o dia, de modo que a orientação consultiva e preventiva é a melhor forma de lidar com tais questões para o contribuinte não ser pego de surpresa quanto às obrigações acessórias, palco de inúmeras autuações por parte do fisco.

Estar em conformidade tributária é adotar ações internas nas empresas, com as respectivas áreas envolvidas (tributária, fiscal, compras, TI), para que a informação final que o fisco receberá esteja de acordo (em compliance) com o que ele (o fisco) espera, sob pena das “pontas” ficarem soltas originando as costumeiras autuações fiscais por inconsistências de informações e obrigações.

O cruzamento de informações, num cenário de constante inflação normativa, deve ser muito bem mapeado evitando o envio de dados equivocados que colocam o contribuinte em risco.

Neste sentido, hoje as empresas têm dois caminhos a trilhar, o corretivo e o preventivo.

No corretivo, a empresa trabalha com a autorregularização, fazendo um mapeamento das inconsistências e adotando um plano de ação percebendo o que precisa ser mitigando antes do fisco iniciar sua ação fiscal (evitando autuações desnecessárias).

Por sua vez, no preventivo, a empresa busca olhar para o futuro ao adotar as medidas de compliance como forma de um planejamento contínuo para que não incorram em erros com as mudanças na legislação, mantendo um histórico saudável.

O fato de a administração tributária ter prazo de 5 anos para fiscalizar o contribuinte, não pode ser motivo para deixar de adotar as medidas corretivas e mitigadoras, bem como as preventivas no processo de preenchimento das obrigações acessórias, evitando autuações que sempre serão retroativas, com a inclusão de juros e multas.

Ao adotar um plano de ação, com a participação das principais áreas envolvidas no cumprimento das obrigações tributárias, o contribuinte estará em conformidade, pois, além de mitigar riscos, evitando perda de recursos, existem contrapartidas interessantes, tem-se, como exemplo, o programa da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo denominado “nos conformes”, e a recente possibilidade de apropriação de créditos acumulados do ICMS de forma mais simplificada, mas tão somente para aqueles contribuintes que estão em conformidade com as normas estaduais de ICMS.

A conformidade tributária é um investimento de suma importância para as empresas, seja na área fiscal, tributária, TI, sistemas, consultorias externas de apoio etc., pois o compliance tributário melhora a concorrência, traz transparência e aumenta a visibilidade positiva das empresas, conferindo maior competitividade ao negócio.

 


Caio Cesar Braga Ruotolo - advogado e sócio do escritório Luiz Silveira Sociedade de Advogados. Consultor Jurídico da ABIMAQ. Juiz do Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo. Membro do Conselho de Assuntos Tributários da Fecomércio em São Paulo. Foi Coordenador Jurídico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Foi membro da Comissão de Direito Tributário da OAB/SP (2017/2018) e da Comissão de Assuntos Fiscais da CNI (2014-2020). Pós Graduado com Especialização em Direito Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional e em Gestão de Recursos Humanos. Experiência consultiva e contenciosa nas áreas de direito tributário, empresarial, ambiental, aeronáutico e crimes contra a ordem tributária. 

 

[1] Estudo do IBPT sobre quantidade de normas tributárias é citado em diversas matérias jornalísticas - IBPT Instituto. Acesso 13.09.2022. 

[2] Em comemoração aos 33 anos da Constituição Cidadã, IBPT divulga novo estudo - IBPT Instituto. Acesso 12.09.2022.

 

Chegando a hora do 13º Salário - saiba como fazer os cálculos


Para os trabalhadores contratados pelo modelo CLT, o período de fim de ano acompanha um ganho extra muito importante: o pagamento do 13º salário, o valor muitas vezes desafoga a vida financeira das pessoas. Já para os empregadores esses valores podem representar problemas. São constantes as reclamações em função dos problemas que esses valores ocasionam no caixa das empresas ou dos empregadores domésticos. O resultado é que frequentemente ocorrem atrasos, o que não é permitido por lei. 

Lembrando que a primeira parcela do 13º salário dos trabalhadores deve ocorrer até 30 de novembro, podendo ser antecipada caso a empresa tenha dinheiro em caixa. Já a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro deste ano. É importante lembrar que quem possui empregados domésticos também são obrigados a pagar esse valor. 

Para entender melhor, a Confirp Contabilidade respondeu as principais dúvidas sobre o tema:
 

O que é o 13º salário 

O 13º salário é uma obrigação para todos os empregadores que possuem empregados CLT, e o seu não pagamento ou atraso é considerado uma infração, podendo resultar em pesadas multas se for autuado por um fiscal do trabalho. 

"Para se ter ideia, o valor é de 160 UFIRs (R 170,25) por empregado, e esse é dobrado em caso de reincidência. Lembrando que é uma multa administrativa em favor do Ministério do Trabalho e que, além dessa, terá que efetuar o pagamento e dependendo da convenção coletiva da categoria, pode ocorrer a correção do valor pago em atraso ao empregado", alerta o consultor trabalhista da Confirp Consultoria Contábil, Josué Pereira de Oliveira.
 

Como é feito o cálculo? 

O 13º é devido por mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias. Desta maneira, se o empregado trabalhou, por exemplo, de 1º de janeiro à 14 de março, terá direito a 2/12 (dois doze avos) de 13º proporcional, pelo fato da fração do mês de março não ter sido igual ou superior a 15 dias. Desta forma, o cálculo é feito mês a mês, observando sempre a fração igual ou superior a 15 dias.


"As médias dos demais rendimentos como hora extra e comissões adicionais são também somadas ao valor do salário usado como base para o cálculo do décimo terceiro. Trabalhadores que só recebem comissão devem calcular o valor baseando-se na média aritmética das comissões recebidas durante o ano ou conforme Convenção Coletiva da categoria, seguindo sempre o que for considerado mais benéfico", acrescenta o consultor da Confirp.
 

Existem descontos? 

Como em um salário normal, também ocorrem uma série de descontos no décimo terceiro do trabalhador, porém somente na 2ª parcela, que são Imposto de Renda (IR), a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Pensões Alimentícias, quando mensurado nos ofícios, e as famosas contribuições associativas previstas em algumas convenções coletivas. 

No que tange a impostos, no intuito de fracionar o pagamento aos empresários, diferente dos descontos, o FGTS é pago nas duas parcelas, juntamente com a remuneração salarial do mês do pagamento, seus percentuais variam: 8% para empregados celetistas e domésticos quando aplicável e 2% no caso de menor aprendiz.
 

E em caso de demissões? 

Ponto importante é que é que o valor deverá ser pago na rescisão de contrato em casos de demissão sem justa causa, pedido de dispensa, fim de contrato por tempo determinado (inclusive os contratos sazonais, por safra) e aposentadoria, e o valor deverá ser proporcional aos meses em serviço. Já quando ocorre a demissão com justa causa, o trabalhador perde esse benefício e caso já tenha sido paga a primeira parcela, como o mesmo perdeu o direito ao recebimento, o valor efetivamente adiantado deverá ser abatido do saldo de salário ou demais verbas rescisórias. 

"Caso a data máxima de pagamento do décimo terceiro caia em um domingo ou feriado, o empregador deve antecipar o pagamento para o último dia útil anterior. O pagamento da gratificação em uma única parcela, como feito por muitos empregadores, normalmente em dezembro, é ilegal, estando o empregador sujeito a multa", alerta Josué Pereira de Oliveira. 

Já os períodos de suspensão temporária do contrato de trabalho não deverão ser computados como tempo de serviço para cálculo de décimo terceiro salário e de período aquisitivo de férias, salvo, quanto ao décimo terceiro, quando houver a prestação de serviço em período igual ou superior ao previsto no §2º do art. 1° da Lei nº 4.090, de 1962.


 

Fonte - Confirp Contabilidade


Serasa Experian abre inscrições para Programa de Estágio com bolsa auxílio inicial de R$ 1,5 mil

Inscrições vão do dia 05/10 até dia 02/11

 

A Serasa Experian abriu as inscrições para a edição de 2022 do seu Programa de Estágio. Estão sendo oferecidas 25 vagas e não há restrição de cursos de formação. É fundamental que o aluno tenha afinidade com a área de tecnologia. A bolsa auxílio inicial é de R$ 1,5 mil, com a possibilidade de progressão de até 20% no final do programa. Podem concorrer estudantes do ensino superior de todo o Brasil, já que são oferecidas vagas nos modelos remoto, presencial e híbrido. As inscrições podem ser feitas até o dia 02 de novembro de 2022 pelo site

 

Os selecionados terão a oportunidade de ingressar em um programa de capacitação completo e exclusivo, composto por uma trilha de aprendizagem que guiará o desenvolvimento de competências técnicas, incluindo linguagens de programação para as áreas de tecnologia, comportamentais e voltadas ao negócio.

 

As expectativas da jovem Júlia Porto são altas. A estagiária que atua na área de Analytics entrou na empresa como Jovem Aprendiz e agora participa do programa de estágio. “Nesses 2 primeiros meses como estagiária eu pude perceber o quanto a Serasa Experian se preocupa mesmo em formar talentos e nos dá suporte e auxílio para tudo. Minha integração com o time é incrível também. Todos são muito pacientes e minha líder faz questão de estar presente e auxiliar em tudo. Tem sido uma experiência muito enriquecedora, de verdade. As expectativas são altas! Sei que é uma empresa com bastante desafios e isso nos instiga a dar nosso melhor sempre.”

 

A diretora de Atração de Talentos e Marca Empregadora da Serasa Experian, Mayara Gomes, destaca que o programa irá desenvolver habilidades modernas e bem avaliadas no mercado de trabalho. “A capacitação contempla o que há de mais moderno em tecnologias digitais e metodologias ágeis, promovendo uma visão geral sobre a transformação digital e possibilitando aos jovens ter o conhecimento necessário para atuar no dia a dia e desenvolver habilidades profissionais valorizadas no mercado de trabalho. Essa iniciativa foi criada especialmente para contribuir com o desenvolvimento de novas competências e para abrir novas possibilidades de carreira para os jovens. A ideia é que esta trilha esteja conectada ao nosso negócio ao longo do período do estágio.” 

A Serasa Experian é uma empresa inclusiva e busca contemplar a diversidade durante a seleção dos seus talentos. Além da bolsa, a empresa oferece para os estagiários uma série de benefícios como vale-transporte, vale-refeição, seguro de vida, assistência médica, assistência odontológica, Gympass. O programa tem duração de 24 meses, a depender do desempenho, o estudante pode ser efetivado a partir do 9° mês de estágio. Mesmo depois da efetivação, o progresso de cada pessoa será acompanhado por 24 meses. As inscrições podem ser feitas pelo endereço: https://99jobs.com/serasa-experian-s-a/jobs/270923?preview=tru

  

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


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