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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Saúde 4.0 tem desenvolvimento barrado pela falta de dados estruturados e investimentos na digitalização na ponta

Cada vez mais essencial para todos os setores, o acesso à internet faz absoluta diferença na qualidade da Saúde praticada no País. A automação de uma série de serviços, desde recepção e histórico de atendimento, até o monitoramento individual de cada paciente durante uma internação ou bateria de exames. Os sistemas operacionais do hospital e a gestão das próprias equipes também podem, atualmente, ser facilmente administrados digitalmente. 

No entanto, a todo tempo, percebemos dois “Brasis”. O Brasil dos hospitais de ponta nos grandes centros urbanos e o Brasil dos postos de saúde sem eletricidade, equipamentos, insumos e profissionais. Que dirá internet e inteligência artificial. 

Outra adversidade é a falta de atuação na Saúde Primária, notória a ausência de investimentos até mesmo em saneamento básico. Em todas as cidades, incluindo as metrópoles mais ricas do país, existem bairros e comunidades, onde a população ainda não tem acesso a água tratada e esgoto, condição sanitária mínima. 

Sem contar a economia de recursos financeiros que poderia acontecer principalmente na Saúde Terciária, já que uma população mais saudável e atendida em primeira instância (UBSs e Usafas, por exemplo) evitaria ou diagnosticaria precocemente doenças graves. E teria maior possibilidade de sucesso em tratamentos no início dos sintomas, evitando custos ao sistema em procedimentos de alta complexidade, como internações e cirurgias. 

Essas dificuldades enfrentadas pelo setor podem ser divididas entre Básicas e Técnicas. 

As básicas incluem acesso à internet nas unidades de saúde e nas residências em locais mais distantes, o que facilitaria a ampliação da telemedicina no Brasil; além da falta de computadores e smartphones para coleta de dados e, para os profissionais, treinamento e entendimento do benefício da tecnologia na formação e atuação no mercado da Saúde. Este último aspecto, principalmente, de muita resistência em boa parte das implantações. 

Já no âmbito técnico, os principais impasses estão diretamente relacionados à falta de dados estruturados, sistemas para digitalização de tais dados e históricos clínicos, e falta de processamento adequado para todo esse conteúdo. Sem contar a falta de padronização nos sistemas, porque cada um “fala sua própria língua” e não conversam entre si. 

Esta digitalização superficial dos hospitais e clínicas limita-se quase exclusivamente às áreas administrativas e financeiras, não alcançando a ponta do serviço, no atendimento ao paciente por médicos e enfermeiros. 

Superados tais desafios, o Brasil em toda sua extensão territorial tem potencial para desenvolver amplamente soluções e tratamentos. É o que nós, com a missão de aplicar tecnologia a saúde, esperamos e trabalhamos para conseguir. 

 

Cristian Rocha - diretor executivo e cofundador da Laura, healthtech que oferece soluções de inteligência artificial para a democratização do acesso à saúde


Meningite é uma doença grave e pode levar a morte

Ao suspeitar da patologia é urgente a procura por um pronto-socorro hospitalar para avaliação médica 

 

Casos, recentes, de Meningite em São Paulo acendem o sinal alerta para a doença que representa risco à saúde pública e que pode trazer diversas complicações. Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), São Paulo registrou 56 casos de meningite, com nove mortos. A letalidade da Meningite Meningocócica, corresponde em torno de 10% em países desenvolvidos e 20% nos países em desenvolvimento já a letalidade da doença Meningocócica com meningococcemia é de cerca 70%.

A enfermeira da Unidade de Vigilância em Saúde do município de São Paulo, coordenadora do curso de Pós-graduação em Saúde da Família e professora do curso de Enfermagem da Faculdade Santa Marcelina, Dra. Raquel Xavier de Souza Saito, explica que a doença é endêmica no Brasil. “Isso significa que todos os anos temos casos da doença sem que isso signifique uma epidemia.  No entanto, uma suspeita de Meningite é sempre um alerta que dispara uma série de ações para o controle da transmissão”, explica.

Os sintomas mais comuns são: febre, vomito, cefaleia, rigidez de nuca, fotofobia, artralgia e mialgia, tontura, sonolência e confusão mental. Na meningocócica é um sinal importante, manchas vermelhas (petéquias e sufusões hemorrágicas). Dependendo da gravidade de cada caso, as complicações e sequelas podem ser, perda ou diminuição da audição e visão, problemas com memória, concentração, coordenação motora, equilíbrio, aprendizado e fala, epilepsia e paralisia cerebral. “As formas de prevenção da Meningite é lavar as mãos frequentemente com água e sabão e vacinação, incluindo meningite C”, finaliza a Dra. Raquel.

A Meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas. Em algumas situações como, processos inflamatórios decorrentes de câncer (metástases para meninges), lúpus, reação a algumas drogas, traumatismo craniano e cirurgias cerebrais, podem causar meningite. Meningites bacterianas tende a evoluções mais graves, principalmente causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo).

A seguir, a especialista explica como a doença pode ser transmitida e as formas de prevenção.

Transmissão da Meningite - Em geral, a transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre a transmissão fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes.

Sintomas da meningite - O quadro clínico é grave, por isso quando perceber que você ou alguém estiver com sintomas de meningite deve procurar atendimento médico o mais rápido possível. Um médico pode determinar se você tem a doença, o tipo de Meningite e o melhor tratamento.

Diagnóstico da Meningite - Na suspeita de Meningite, deve ser coletado amostras de sangue e líquido cefalorraquidiano (líquor). O laboratório testa as amostras para detectar o agente que está causando a infecção. A identificação específica do agente é importante para o médico saber exatamente como deve tratar a infecção.

Tratamento da Meningite - Devido à gravidade da doença e do quadro clínico, os casos suspeitos de Meningite sempre são internados nos hospitais. Ao suspeitar de Meningite é urgente a procura por um pronto-socorro hospitalar para avaliação médica.

Tratamento das Meningites bacterianas - Feito com antibiótico em ambiente hospitalar.

Tratamento das Meningites virais - Na maioria dos casos, não se faz tratamento com medicamentos antivirais.

Tratamento das Meningites fúngicas - Tratamento é mais longo, com altas e prolongadas dosagens de medicação antifúngica.

Prevenção da Meningite - Vacina meningocócica C (conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C.

Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo Meningite.

Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como Meningite, e contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.

Vacina contra Meningite ACWY: Confere proteção contra Meningites e infecções generalizadas, causadas pela bactéria meningococo dos sorogrupos A C, W e Y.

  

Faculdade Santa Marcelina

 

Brasil endividado: preocupação com dinheiro afetou a saúde mental de 53% dos brasileiros, de acordo com pesquisa da Onze


A crise econômica observada nos últimos anos, com alto índice de desemprego e endividamento, tem gerado pressão direta sobre o bem-estar físico e mental da população. É o que aponta pesquisa realizada pela Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada que buscou entender como o dinheiro pode afetar a saúde mental dos brasileiros e desenvolver ou agravar doenças de ordem psíquica. 

Das 3.172 pessoas entrevistadas de todo o Brasil, 53% já tiveram a saúde mental afetada por questões financeiras, sendo que 48% se sentem preocupadas e ansiosas ao pensar em dinheiro e 18% ficam tristes e desanimadas. 

O principal motivo apontado para os sentimentos ruins foi a falta de perspectiva para a realização de sonhos e objetivos (38%), seguida pela diminuição do poder de compra pela alta da inflação (28%). Em terceiro lugar, aparecem as dívidas, com 27% das respostas, e em quarto lugar vêm as despesas maiores que a renda, com 26% dos entrevistados.

 

Brasil endividado 

A maioria dos entrevistados possui alguma dívida. O cartão de crédito concentra a maior parte do endividamento dos brasileiros, com 45% das respostas,  seguida de empréstimo pessoal (20%) e crédito consignado (15%). 

Dos ouvidos, 40% apontam que a renda cobre apenas os gastos mensais e 44% afirmam que o montante recebido mensalmente não cobre as despesas. Além disso, 84% não possuem reserva de emergência - o que só é realidade para 11% dos entrevistados, que têm até dois meses de despesas garantidas.

O que observamos, portanto, foi que o endividamento e a renda insuficiente somados à insegurança de não ter uma reserva acabam se tornando uma combinação perigosa, levando boa parte dos brasileiros a desenvolver ansiedade, insônia e depressão (problemas mais relatados pelos entrevistados). 

Profissionais da psicologia apontam que uma pessoa com a saúde mental afetada entra no modo “sobrevivência”, o que pode acarretar piora da capacidade cognitiva. Todo esse quadro agrava a tomada de decisão e deixa as pessoas mais propensas a agir por impulso e a ter maior dificuldade no planejamento a longo prazo.

"Sabemos que o endividamento e o estresse financeiro são realidade para a maioria da população brasileira. Além de prejudicar a produtividade no trabalho e gerar conflitos de relacionamento, a falta de recursos pode causar inúmeros problemas de saúde e abalar a autoestima. Uma das saídas é a educação financeira para que as pessoas aprendam a gerir melhor os próprios recursos e se planejarem a longo prazo”, afirmou Samuel Torres, consultor financeiro da Onze

 

Onze

 

6 pilares para criar um bom currículo na visão dos recrutadores

A busca por um novo trabalho ou por uma recolocação é o momento em que muitas pessoas se deparam com a necessidade de atualizar ou até mesmo criar um novo currículo mais atrativo. Peça importante em qualquer processo de seleção, o documento é uma espécie de vitrine e é o primeiro contato entre o candidato à vaga e a empresa.

Um bom currículo pode garantir mais contatos e entrevistas para os candidatos, bem como mais precisão e agilidade para as empresas com processos seletivos abertos . Mas afinal, o que é preciso para garantir a atenção dos recrutadores?

O Infojobs, empresa de tecnologia para recrutamento, destacou 6 pilares para contribuir com um currículo estratégico e efetivo.  

  1. Cronologia - As informações mais atuais devem estar disponíveis na parte superior do currículo, com ordem cronológica destacando primeiramente os trabalhos mais recentes.
  2. Volume de informação: Menos é mais - Alguns candidatos colocam no currículo todos os lugares nos quais trabalharam e cursos que fizeram, e isso pode deixá-lo extenso, prolixo e pouco convidativo a quem lê. O ideal é colocar as informações principais, preferencialmente as que têm mais a ver com o cargo desejado no momento.
  3. Valorize atividades extracurriculares - Hoje em dia o setor de recursos humanos valoriza a experiência do profissional para além dos cargos ocupados. Trabalho voluntário, cursos de idiomas, experiência internacional, tudo isso conta o recrutador conhecer o perfil do profissional e identificar o candidato com maior afinidade ao que a empresa busca.
  4. Seja transparente - Alguns candidatos “floreiam” habilidades no currículo esperando com isso ter maior chance durante o processo seletivo. Porém, ser sincero sobre suas habilidades é o melhor caminho para não tropeçar nessa etapa. Ainda não tem a habilidade requerida pela empresa? Descreva a sua disponibilidade em aprender ou alcançar tal conhecimento. Ser transparente além de ser o melhor caminho, transmite mais confiança e evita constrangimentos.
  5. Adeque o currículo à vaga - Alguns profissionais procuram simultaneamente ocupações em diferentes cargos e nesse caso, muitos utilizam o mesmo currículo. O ideal é analisar a vaga a que se está candidatando e observar, dentro de sua experiência profissional, quais atividades mostram sua aptidão ao trabalho em questão. Vale editar o currículo antes de se candidatar a cada oportunidade, assim, as informações mais relevantes chegarão ao recrutador e facilitarão a escolha do candidato.
  6. Mantenha seus dados atualizados nos sites de emprego - Algumas empresas, em vez de pedir o currículo tradicional, podem solicitar que o candidato preencha formulários em sites especializados em recrutamento. Plataformas como o Infojobs facilitam esse processo tanto para o usuário como para os profissionais de RH, onde a candidatura pode ser feita a própria plataforma, ou com soluções de recrutamento como o software PandaPé, desenvolvido pelo Infojobs, que digita e centraliza as informações para migrá-las automaticamente. Para os profissionais de RH, as plataformas trazem uma visão mais estratégica dos processos seletivos, com simplificação e mais assertividade nas contratações. 

De acordo com Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, o uso da tecnologia no momento em que as empresas procuram candidatos é uma realidade cada vez mais presente. “Diversas companhias já fazem processos seletivos por meio de ferramentas tecnológicas que otimizam os processos, lêem as informações preenchidas pelos candidatos e relacionam às vagas disponíveis. Por isso é primordial para o candidato criar seu currículo destacando as informações mais relevantes de sua carreira e que melhor descrevem suas experiências relacionadas ao cargo desejado”, afirma a executiva. 

 

Infojobs 


Conta digital cresce e atrai correntistas para o novo modelo

Foto de Cup of Couple
Paws Bank se consolida como a pioneira no setor financeiro voltado para o segmento pet, incluído tutores e empreendedores no mesmo patamar

 

Em 2010 foi quando surgiram as primeiras contas digitais no Brasil. A tecnologia fez os olhos brilhar de quem já utilizava smartphones, algo que ainda era limitado no país. Com a proposta de facilitar o dia a dia do cliente, e com facilidades que podem ser resolvidas através de um toque no aplicativo de celular e em qualquer lugar ou horário, impulsionou a adesão. Com isso, as propostas digitais cresceram no mercado com uma gama de ofertas em serviços e produtos sem cobrança de tarifas e anuidades, diferente dos bancos tradicionais.

Um levantamento apresentado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em 2021, indica que 202 milhões de contas digitais foram abertas, acima da tradicional forma que era a presencial. “O reflexo disso, é a tecnologia e atenção das empresas para atender a particularidade de cada público, pois o consumidor, cliente não quer somente o digital, mas quer sentir o valor daquilo”, comenta Eliezer Martins, CEO e Fundador da Paws Bank.

A Paws Bank é uma fintechs segmentadas que aposta no setor pet. A conta apresenta soluções para pessoas físicas com animais de estimação e pessoa jurídica que abriu um negócio no segmento, oferecendo desde facilidades para animais de estimação como plano de saúde como empréstimos para o pequeno empreendedor.

O fundador da fintech, reforça que tem como filosofia ser um facilitador financeiro para mercado pet, e isso é visto de forma clara nas opções de serviços que simplificam a vida do empreendedor e tutor de pet. Ele listou algumas facilidades e diferenciais que uma conta segmenta oferece, e destaca a Paws Bank com:

  • Empréstimos com taxas que variam de 1,99% e 1,49% conforme cadastro: pessoa física ou jurídica.
  • Seguro acidentes pessoais.
  • Comissão para lojistas.
  • Descontos em compras de produtos em distribuidores parceiros.

É importante existir diversos meios de análise para oferecer um crédito a determinada pessoa ou empresa, porém, a demora nesse retorno impactava muito e desanimava aquele que tentava. O proprietário de pet shop de bairro que tinha como objetivo aumentar sua loja, ou sair do aluguel, hoje encontra formas possíveis dentro da nossa plataforma de conquistar isso, como um consórcio para sair do aluguel, empréstimo com aprovação rápida, e acontece isso, pois entendemos e vivemos o mesmo segmento que ele”, finaliza Eliezer Martins, CEO e Fundador da Paws Bank.

 

Paws Bank

www.pawsbank.com.br

 

Dia da Micro e Pequena Empresa evidencia a importância dos empreendedores para o Brasil

Setor é responsável por 99% dos empreendimentos nacionais, 72% dos empregos criados no país no primeiro semestre do ano e 30% do PIB

 

Não há freio para os pequenos negócios no Brasil. Em mais um Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (MPE), o setor comemora a marca de 72% dos empregos gerados no país somente no primeiro semestre de 2022, chegando a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e 99% dos empreendimentos brasileiros, ou seja, 18,5 milhões de pequenos negócios. “Não é exagero afirmar que as micro e pequenas empresas voltaram a ser a locomotiva que puxa a economia brasileira”, argumenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles, neste 5 de outubro de 2022.

A maioria desse contingente expressivo de negócios é formada por Microempreendedores Individuais (MEI), profissionais que decidiram apostar no empreendedorismo faturando até R$ 81 mil por ano e que hoje já são 11,5 milhões espalhados por todo o país. Já as microempresas, aquelas cujo faturamento não ultrapassa R$ 360 mil, e empresas de pequeno porte, com caixa entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões, somam 6 milhões e 1 milhão de CNPJs, respetivamente.

O Sudeste continua a concentrar o maior percentual de MPE, com 51% dos números totais. Atrás estão o Sul, com 19%, e o Nordeste, com 17%. Centro-Oeste e Norte ficam mais distantes, com 9% e 5%, nessa ordem. Com relação ao tipo de atividade, também mantém a liderança o segmento de Serviços, respondendo por 9,1 milhões de cadastros. Comércio vem em segundo, com 6,1 milhões de pequenos negócios; já a Indústria contabiliza 1,8 milhão de empresas.

Os bons números se mantêm mesmo com os últimos anos desafiadores em decorrência da pandemia de Covid-19. Boa parte dos empreendedores precisou buscar mais recursos para seguir com seu negócio. Levantamento do Sebrae mostra que, até setembro de 2022, o sistema bancário concedeu mais de 390 mil empréstimos somente neste ano.

Em termos comparativos, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que em 2022 passou a incluir os MEI na sua nova fase, que teve início em julho, já viabilizou R$ 27,8 bilhões em operações para pequenos negócios. O Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), gerido pelo Sebrae, bateu R$ 2,9 bilhões, enquanto o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC) atingiu R$ 6,8 bilhões.

Para Melles, um mercado de crédito mais acessível para os pequenos negócios, combinado com uma maior qualificação e capacitação dos empreendedores, pode gerar um grande crescimento e desenvolvimento econômico. “As micro e pequenas empresas já mostraram que, na medida em que recebem o suporte de políticas públicas eficientes, são capazes de responder imediatamente com a geração de novos empregos, aumento da geração de renda e arrecadação de tributos”, frisa o presidente do Sebrae. “É preciso evoluir na disponibilidade e concessão de crédito direcionado e incentivado aos pequenos negócios, reduzindo o custo, a burocracia e as exigências de garantias, buscando também a simplificação da documentação”, complementa.

A fim de continuar mantendo o bom desempenho dos pequenos negócios brasileiros, o Sebrae fornece apoio aos empreendedores por meio do fomento à inovação e qualificação. Ao todo, são 280 capacitações on-line e gratuitas e 2.840 unidades de atendimento de operação. E, em 2022, a instituição reforça seu compromisso com os donos de micro e pequenas empresas no Brasil, completando 50 anos ao lado dos empreendedores.


Sobre o Sebrae 50+50

Em 2022, o Sebrae celebra 50 anos de existência, com atividades em torno do tema “Criar o futuro é fazer história”. Denominado Projeto Sebrae 50+50, a iniciativa enfatiza os três pilares de atuação da instituição: promover a cultura empreendedora, aprimorar a gestão empresarial e desenvolver um ambiente de negócios saudável e inovador para os pequenos negócios no Brasil. Passado, presente e futuro estão em foco, mostrando a evolução desde a fundação em 1972 até os dias de hoje, com um olhar também para os novos desafios que virão para o empreendedorismo no país. 

Clique aqui e confira a homenagem do Sebrae às MPE.

 

Tecnologia é fundamental para que o setor industrial possa retomar o crescimento

Tecnologia é alternativa para tornar processos mais eficientes, reduzir gastos e evitar perda de capital


Especialista mostra como o uso de tecnologia integrada aos sistemas de gestão e produção de indústrias pode aumentar lucratividade e reduzir gastos desnecessários


Dados recentes divulgados pelo IBGE apontam que a produção industrial teve crescimento de 0,6% em julho se comparado com o mês de junho. Porém, se comparado com o mesmo período de 2021, a indústria teve recuo de 0,5%.

Dentro de um cenário econômico instável e flutuante, que ainda sofre grande impacto da política internacional, com a alta dos combustíveis e guerra da Rússia e Ucrânia, e tentando se recuperar depois dos anos em pandemia, o setor industrial tem buscado soluções para tornar processos mais eficientes, reduzir gastos e evitar perda de capital.

Pixabay
Por isso, o uso de tecnologia tem sido peça-chave para que empresas e indústrias possam retomar o quadro de crescimento. Com o advento da indústria 4.0, muitos processos passaram a ser integrados, e tudo isso é possível por conta de como a tecnologia tem chegado no mercado focada em resolver problemas e aumentar a eficiência, tanto de gestão como de produção das indústrias.

“Um processo de informatização pode aumentar muito a produtividade e reduzir as perdas em uma indústria. A porcentagem varia de empresa para empresa, quanto de seu processo está automatizado e quanto pretende investir para aumentar a produtividade. Dependendo da situação, a melhoria pode chegar, no mínimo, em 10% em produtividade, mas temos uma média de 30 a 40% na redução de perdas e aumento de efetividade”, diz Áureo Bordignon, CEO da Golden IT.

A empresa tem desenvolvido, há mais 20 anos, soluções inteligentes para empresas e indústrias, especialmente do ramo de Food Service. Ele aponta alguns fatores preponderantes de como um processo bem integrado pode rapidamente encontrar os gaps e aumentar a produção e lucratividade.

Tudo começa na gestão. Muitos gestores, às vezes, caem em uma rotina e não têm tempo para fazer melhorias nos processos. Para isso, é preciso ter ferramentas, como um ERP, que o permita “enxergar” onde estão os problemas nos processos. É fundamental e faz uma diferença muito grande quando o gestor tem a informação que precisa na hora em que precisa. 

No caso de empresas de Food Service, um dos nichos de expertise da Golden IT, existem processos e rotinas específicas para esse ramo, e o ERP e soluções implementadas devem levar isso em conta. Com mais de 200 indústrias atendidas, a empresa foi desenvolvendo soluções que atuam desde a gestão de estoques, roteirização de entregas,  automação de forma de vendas. No último ano, por exemplo, eles desenvolveram uma solução que permite o pagamento por Pix aos clientes, como na entrega de um produto, integrado já com a parte financeira da empresa, na qual o sistema faz a baixa automática no sistema e alerta o entregador via push notification. Isso reduziu drasticamente os erros manuais e trouxe agilidade aos processos.

“Quando você começa a fazer customizações para adequar o sistema ao processo é onde começam a aparecer os custos e as dores de cabeça. Falando em indústrias alimentícias, hoje nosso sistema está parametrizado para centenas de cenários, então, do início da implantação até a informatização de 90% da empresa, não precisamos adaptar nada. Isto significa redução de custos e tempo de implantação. Já conseguimos implantar o sistema em uma empresa em menos de 30 dias”, explica o CEO da Golden IT.

Um case emblemático para a empresa foi com a Cymco Alimentos. Mesmo com a pandemia, a empresa conseguiu bom crescimento nas vendas e precisava aumentar a capacidade produtiva, mas não sabia exatamente como. Como a construção de uma fábrica nova é um processo bem demorado, a Cymco precisava resolver problemas pontuais na fábrica atual.

Com uma empresa parceira, a Golden IT desenvolveu a automatização do chão de fábrica, iniciando o processo de digitalização dos apontamentos. Como a Cymco já tinha o ERP da Golden, buscar os dados e trabalhar em cima da automação cortou muitos caminhos. Já na primeira fase, durante a análise, foram identificados os gargalos da produção e feito investimentos assertivos. Desde o início do processo, a empresa teve crescimento de 30% das vendas, conseguindo atender com tranquilidade a demanda. Com isso, a construção da nova fábrica pode ser feita com mais tranquilidade.

 

Golden IT

https://www.goldenit.com.br/

 

Mais do que abrir o próprio negócio: a jornada do empreendedor brasileiro é uma aventura sem fim

 

O que você quer ser quando crescer? Uma pergunta difícil de responder em qualquer fase da vida e que nos rodeia desde cedo, na infância. Assim como muitas crianças brasileiras, no passado eu também fui questionado por meus pais sobre o futuro. Lembro bem que a minha resposta foi, no mínimo, curiosa para a época: aventureiro. 

 

Naquele momento, eu não tinha dimensão nenhuma do que me aguardava e nem certeza do que tinha afirmado. Não era explícito ou consciente, nem sabia direito o que significava essa palavra, mas já era um indício do que eu esperava no horizonte. De certa forma, graças a uma intuição prematura, estava trilhando o início da minha jornada empreendedora. 

 

Somente após muito tempo entendi o que simbolizava embarcar em uma aventura: estar aberto ao novo, aproveitar as oportunidades, antever os desafios e lidar com os imprevistos que uma hora ou outra apareceriam no meio do percurso. No fim, tudo isso eram atributos imprescindíveis ao empreendedorismo, uma atividade que a cada dia cresce mais no país.

 

Por exemplo, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o país saiu da 13ª colocação no ranking de empreendedorismo mundial e assumiu a 7ª posição, com 43 milhões de empreendedores. Em 2021, 14 milhões de pessoas de 18 a 64 anos, ou 9,9% da população adulta, lideravam empresas com mais de 3,5 anos. O percentual representa uma alta de 1,2 ponto percentual em relação a 2020.


Ou seja, apesar da crise sanitária mundial, do cenário macro e microeconômico, as pessoas estão colocando suas ideias em prática e abrindo seus negócios. No entanto, temos como cenário adverso o encerramento de outras companhias. De acordo com os dados do Mapa de Empresas, realizado pelo Ministério da Economia, mais de 1,4 milhão de empresas fecharam em 2021, um aumento de 34,6% se comparado ao ano de 2020. 


Frente a este panorama, o que fazer para diminuir a taxa de fechamento de empresas em nosso país? Não existe uma fórmula mágica ou apenas uma direção, mas o primeiro passo essencial é recalibrar o olhar para o mercado e entendê-lo não apenas antes, mas durante e após a abertura do CNPJ. Os empreendedores precisam saber como funciona seu nicho de atuação e de que forma seu produto ou serviço resolvem as dores nesse contexto.


Escolher um produto ou serviço inovador também pode aumentar o sucesso do candidato a empreendedor, porém não é garantia. Afinal, quem deseja empreender, tem que planejar e ajustar a rota quantas vezes forem necessárias. Conhecer a demanda e alinhar a solução oferecida ao consumidor proporcionará sobrevida ao negócio em momentos de crise.


Aliás, essa solução inovadora não está atrelada somente à tecnologia ou criação de algo novo, mas em propósito, gestão e melhoria contínua. Hoje em dia é fundamental pensar nos valores e na missão que regem o negócio. A novidade é importante, contudo os pilares são essenciais para o crescimento sustentável e perene. 

 

Então, vale ter em mente algumas competências que são inerentes ao empreendedorismo e importantes para desenvolver um perfil empreendedor:

·  Gostar de desafios e atingir o potencial máximo;

·  Tornar-se resiliente e ajustar-se frente aos obstáculos;

·  Não ter medo de assumir riscos inesperados ou calculados;

·  Ser criativo, visionário e gerar soluções diferenciadas;

·  Manter alto o senso de oportunidade e o radar para ameaças;

·  Posicionar-se com responsabilidade em todas as situações.

O empreendedorismo brasileiro tem avançado e abrir uma empresa hoje está mais simples do que há uma década. Focando no prisma positivo: existem muitas oportunidades e não há mais obrigação de enfrentar uma burocracia sem fim, uma vez que já estão disponíveis inúmeras alternativas para simplificar essa trajetória. Este movimento é transformacional.


Agora, mais maduro e experiente após desbravar diversos caminhos desconhecidos, repito a pergunta a quem pretende abrir o próprio negócio: o que você quer ser quando crescer? Independentemente da resposta, antecipe-se e prepare-se para o inesperado que virá pela frente, assim você terá a segurança de estar pronto quando chegar a hora. 

 

 

Vitor Torres - CEO e fundador da Contabilizei, maior escritório de contabilidade do país

 

Novas regras do SAC


Estão em vigor as novas regras do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), instituídas no novo decreto n.º 11.034/2022.

 

Henrique Rocha e Leandro Bussoli, ambos sócios do escritório Peck Advogados, desenvolveram algumas análises sobre o assunto e estão à disposição para repercutir o tema. Podemos agendar uma entrevista?


 

Sobre novas regras do SAC


Em decorrência da transformação digital intensificada nos últimos anos, o Direito Digital tem papel fundamental no comércio eletrônico, que apresenta novos desafios aos fornecedores. Os direitos e deveres instituídos no Código de Defesa do Consumidor (CDC)  passaram a sofrer adaptações a essa nova realidade, que, inclusive, motivou a instituição do Decreto nº 7.962, que regulamentou o CDC no âmbito de contratação no e-commerce, assim como o recente Decreto n.º 11.034/2022, que modernizou o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), o qual passará a viger no início de outubro de 2022.

 

A primeira norma regulamentadora dispôs sobre a obrigatoriedade de informações claras sobre os produtos e/ou serviço, a facilitação do atendimento ao consumidor e a forma de exercício do direito de arrependimento, de modo a compatibilizar esses deveres ao cenário virtual. Diante disso, as empresas têm parâmetros claros sobre o modo de adequação e os critérios de conformidade necessários para respeito aos direitos dos consumidores, como a prestação de informação relevante, objetiva e estritamente necessária para a finalidade do consumo, o atendimento eficaz e assertivo em canais disponibilizados ao público, com equipe hábil para execução da atividade, e o respeito ao direito de desistência da compra, com restituição da quantia desembolsada, em tempo e forma apropriados.

 

Já a segunda norma previu a adequação dos canais de atendimento disponibilizados ao público, de acordo com o perfil dos consumidores atendidos e o modelo de negócio adotado, garantindo flexibilidade ao fornecedor ao mesmo tempo em que se exige a efetividade do tratamento das demandas, o que será objetivo de monitoramento próximo da Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON), o que assegura às companhias o aperfeiçoamento dos canais de atendimento segundo bases bem definidas.

 

Por fim, outras legislações correlatas, como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), contribuem para balizar a atividade das empresas quanto  às obrigações e à estrutura das plataformas de vendas online e à operação de tratamento de dados pessoais necessária ao negócio, efetivando, assim, as garantias individuais e fomentando os princípios da confiança e segurança que regem a relação de consumo.



SONHO AMERICANO: COMO CONSEGUIR UM ESTÁGIO NOS ESTADOS UNIDOS?

Confira dicas e orientações para conseguir o tão sonhado emprego na terra do tio Sam

 

A ideia de viver o “sonho americano” não é algo que ocorre só nos filmes de Hollywood, cada vez mais brasileiros vão em busca de oportunidades fora do país, pois além de adquirir uma boa experiência na sua área em uma empresa estrangeira, ao mesmo tempo conseguem vivenciar uma outra cultura. O que é bem compreensível, já que essa experiência é de extrema importância tanto para o crescimento profissional quanto pessoal do estudante. 

Contudo, é preciso deixar claro que existem regras e exigências bem específicas, pois não há muitos países que abrem suas portas para que estrangeiros possam estagiar por lá de forma remunerada. “O governo dos Estados Unidos é um dos únicos no mundo que permite tal experiência para estrangeiros. Além do mais, receber um alto salário não deve ser prioridade do candidato, tendo em vista que o objetivo a ser alcançado é outro.” – destaca a empresária Arleth Bandera, brasileira que hoje vive nos EUA e é CEO da agência Eagle Intercâmbio.  

Além de ter a oportunidade de aperfeiçoar o inglês, de acordo com a especialista, neste tipo de intercâmbio a pessoa terá a chance de desenvolver várias habilidades profissionais, vivenciando o cotidiano dentro de uma empresa norte-americana, e ainda poderá conhecer pessoas de diversas regiões do planeta. “Para poder participar de um programa de estágio nos Estados Unidos é necessário que o intercambista seja um estudante de graduação, pois só assim é possível se tornar um estagiário ou trainee.” – explica. No entanto, caso já tenha se graduado em algum curso, só é possível se aplicar para o programa se ainda é recém-formado, com a colação de grau realizada nos últimos 12 meses. 

Todo o processo seletivo envolvendo as empresas e os candidatos é realizado no Brasil, e o estudante já sai daqui sabendo onde irá trabalhar. “Geralmente o tempo do programa é de até 12 meses, porém é possível estender a duração do mesmo por mais 6 meses. Contudo, depois disso não é possível prolongar mais a sua permanência em território norte-americano, tendo em vista que esse é o tempo máximo de estadia que o visto necessário para estagiar permite.” – pontua.  

Existem diversas áreas do conhecimento que permitem a aplicação, dentre elas: Negócios; Engenharia; Turismo e Hospitalidade; Mídia e Comunicação; Direito e Administração Pública; Serviço Social, além de outras. E para poder se aplicar para um estágio os Estados Unidos, Alerth Bandera pontua que não existe uma idade certa, o único pré-requisito é que somente pessoas maiores de 18 anos podem participar do programa. “Há também uma idade limite que pode variar de acordo com o programa escolhido, então é bom que o participante fique atento quanto a isso.” – finaliza. 

 

Eagle intercâmbio

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ITBI: base de cálculo é questionada no Judiciário

Thinkstock

Amparados por decisões judiciais, contribuintes buscam reduzir carga tributária na compra de imóveis 

O ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) é um tributo antigo que surgiu no Direito Brasileiro em 1809 com nome de "sisa", que vem do francês, significando posse. De acordo com historiadores, o imposto chegou a incidir sobre o tráfico de escravos.

O imposto apareceu pela primeira vez em uma Constituição em 1891 e ao longo dos anos passou por diversas alterações, principalmente em relação à base de cálculo e ao ente tributante - já foi de competência dos Estados.

Com a Constituição de 1988, o tributo passou a ser administrado pelos Municípios e atualmente é cobrado dos compradores de imóveis, inclusive na planta, sobre o valor do negócio, com recolhimento obrigatório para o registro do bem e a conclusão da escritura.

O imposto tem sido alvo de inúmeras ações judiciais movidas por contribuintes que questionam o uso de uma base de cálculo, determinada por alguns municípios, que não corresponde ao valor da transação do imóvel.


A DISPUTA

A base de cálculo é o valor venal do bem imóvel transmitido ou do direito real cedido, conforme o art. 38 do CTN (Código Tributário Nacional), equivalente ao valor de mercado ou preço de venda. 

Ocorre que muitos municípios, como São Paulo, costumam se basear em um Valor Venal de Referência, geralmente determinado pelos valores de cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), complementados com dados de mercado.

O uso para o cálculo do imposto desse “valor de referência” tem gerado uma avalanche de processos na Justiça, movidos por contribuintes que buscam a devolução de eventual diferença entre os valores fixados pelas prefeituras e o valor negociado.

As ações judiciais em curso têm sido motivadas por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), anunciada pela 1ª Seção do Tribunal, com efeito vinculante para juízes e desembargadores de todo o país.

No julgamento, ficou definido que o ITBI deve ter como base o valor da transação declarado pelo contribuinte, e não uma base derivada de um valor sugerido de forma unilateral pelo município.

Segundo estimativas da Abrasf (Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais), o município de São Paulo tem recebido em média 200 processos por semana, um movimento que se repete no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

As ações em curso se dividem em preventivas ou de repetição de indébito (a maior parte), neste último caso para reaver valores já pagos. Os contribuintes têm até cinco anos a contar da data do pagamento do ITBI para poder entrar com pedido de restituição.

O caso no STJ - que serve como precedente para os demais no Judiciário - tem o município de São Paulo como parte. Os procuradores estão tentando levar a discussão para o STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com Diego Viscardi, advogado especialista em direito tributário e planejamento sucessório, a decisão do STJ é interessante para o contribuinte porque reflete o valor da operação, acordado entre as partes. O conflito certamente deve chegar ao STF, que definirá a questão.

O advogado lembrou que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) também já se posicionou a respeito do tema. Para o tribunal, a base de cálculo do ITBI corresponde ao valor venal para fins de IPTU, afastando definitivamente o uso do Valor Venal de Referência.

Para recolher o tributo sem que a base de cálculo seja o Valor Venal de Referência fixado pelo Município, é preciso ingressar com Mandado de Segurança. Também é possível ingressar com ação judicial para pedir a devolução da diferença de valores pagãos dos últimos cinco anos.


PARTICULARIDADES

O ITBI tem finalidade fiscal, ou seja, a de obter recursos financeiros para os municípios e Distrito Federal. É um imposto direto, cujo ônus econômico recai direta e definitivamente sobre o contribuinte.

De acordo com a previsão constitucional, é qualificado como um tributo incidente sobre a propriedade, por incidir sobre a transmissão de bens imobiliários – prédios, casas etc - ou de direitos. Cada município estabelece suas regras de cobrança, dentro dos parâmetros constitucionais.

O município competente para instituir o ITBI é aquele onde se encontra o imóvel a ser transferido ou cujos direitos reais ou relativos à sua transmissão serão cedidos. As alíquotas são igualmente determinadas pelos Municípios.

Em média, a alíquota adotada é de 2% sobre o valor de mercado do imóvel ou valor de referência determinado por alguns municípios. São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador, por exemplo, cobram 3%.

De janeiro a julho deste ano, a arrecadação do município de São Paulo com o ITBI, no período de janeiro de julho deste ano, somou R$ 1,48 bilhão. Em termos de receita tributária, é o terceiro maior tributo, atrás do ISS (Imposto sobre Serviços) e do IPTU.  

 

Silvia Pimentel

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/itbi-base-de-calculo-e-questionada-no-judiciario

 

Maratona Enem: Cursinho da Poli transmite online e ao vivo para todo o país gratuitamente no próximo domingo, dia 9

Estudantes de fora de São Paulo que querem se preparar terão oportunidade pela primeira vez de acompanhar a maratona à distância e em tempo real;

 

Cursinho da Poli preparou imersão completa das 8h às 17h20;


 

Mais de 3 milhões de pessoas se inscreveram para a edição deste ano do Enem, que acontece nos dias 13 e 20 de novembro. E assim como o Exame Nacional do Ensino Médio, que terá duas versões - impressa e digital - a Maratona Enem, desenvolvida pelo Cursinho da Poli, também contará com versão online/ao vivo, no próximo dia 9 (domingo), a partir das 8h (horário de Brasília), gratuitamente e com vagas ilimitadas* para estudantes de todo o Brasil.

 

*Para se inscrever, basta acessar o link abaixo ou escanear o QR Code da imagem.

 

“As 350 vagas para acompanhar a maratona presencial na unidade do Tatuapé do Cursinho da Poli já se esgotaram. Mas, temos uma oportunidade única: garantir que estudantes de todo o país tenham acesso à distância e em tempo real a este conteúdo completo e de alto nível pedagógico que produzimos aqui. Este é o nosso propósito: transformar vidas”, comenta o diretor do Cursinho da Poli, Giba Alvarez.

 


AGENDA - MARATONA ENEM

QUANDO: 9 de outubro de 2022 (domingo) das 8h às 17h20

ONDE:

PRESENCIAL: 350 vagas/ esgotadas - Cursinho da Poli Metrô Tatuapé (Rua Bom Sucesso, 342)

ONLINE/AO VIVO (VAGAS ILIMITADAS): Inscrições pelo site https://www.sympla.com.br/maratona---enem---9out__1712646

 

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