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quarta-feira, 6 de julho de 2022

Como manter a boa forma nas férias

No campo, na praia, no parque e até em casa, o que é certo e o que é errado comer? 

É difícil resistir às delícias desta época do ano onde as férias se juntam à vontade de comer. Para não cair em tentações e não deixar que as férias e passeios de inverno deixem de ser saborosos, a médica nutróloga, Dra. Ana Luisa Vilela da capital paulista deixa algumas dicas do que é certo e do que é errado comer.
 

No campo

CERTO

ERRADO

 

Pinhão cozido

Fondue de queijo para molhar legumes

Sopa de legumes engrossada com caldo de couve flor

 

 

 

Porções fritas

Chocolate ao leite

Fondue apenas com pães

Sopas cremosas com creme de leite

 

 

Na praia

CERTO

ERRADO

 

Picolé de frutas

Agua de coco

Queijo coalho

Milho verde cozido

 

 

 

Porções fritas

Sorvete a base de leite

Açaí

Pastel

 

No parque

CERTO

ERRADO

 

Pipoca

Chás gelados

Sanduiche natural

Frutas

 

 

Refrigerante

Cachorro quente

Algodão doce

Pipoca doce

 

Em casa

CERTO

ERRADO

 

Biscoito polvilho

Gelatina

Castanhas

Iogurte

 

 

 

Brigadeiro

Salgadinho

Bolachas recheadas

Macarrão instantâneo

 

 

 

FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá -- MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo -- HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.

draanaluisavilela


Celular pode afetar o desempenho da memória e levar pessoas a perderem interesse pelos estudos

Pesquisador Renato Alves explica que pessoas acostumadas a uma verdadeira enxurrada de estímulos, por conta do celular, desenvolvem cérebros mais preguiçosos

 

O celular que facilita a vida em diversos aspectos, como fazer chamadas, enviar mensagens, usar o GPS, compras, transações bancárias, entre outras ações, necessita que a sua utilização seja feita com inteligência, para não afetar negativamente algumas funções necessárias do cérebro. O uso excessivo pode ser nocivo, inclusive para os estudos.

Renato Alves, escritor, pesquisador, palestrante internacional e o primeiro a receber o título de Melhor Memória do Brasil, mostra que a neurociência coletou dados importantes e que chamam atenção para esses danos. E os exemplos aparecem em costumes aparentemente inofensivos. “A calculadora do celular, por exemplo, é uma aliada para confirmar os resultados de uma conta complexa do trabalho ou da faculdade, mas a partir do momento em que ela começa a substituir a capacidade lógico-matemática, isso se torna um problema”, alerta.

O motivo, segundo o especialista, é que quanto mais se usa a calculadora, mais lento o cérebro fica. “E quando as pessoas precisam fazer uma conta e não tiverem nenhuma calculadora por perto, o cérebro vai demorar mais para raciocinar”, revela.

Renato explica que, nesse mesmo contexto, a memorização pode ser afetada. “Até poucos anos atrás era preciso estimular a própria memória para encontrar um número de telefone e conseguir ligar para alguém. Agora, isso acontece com um único clique, ou dando um comando de voz. Ou seja, estamos perdendo a habilidade de guardar números na memória”, constata.

O pesquisador mostra, ainda, que o celular se tornou um “sequestrador de atenção”. “Quantas vezes alguém estava fazendo algo importante e bastou chegar uma notificação para perder o foco e começar a vagar sem rumo pelas redes sociais? Esses alertas que chegam de forma constante no celular funcionam como um gatilho neurológico”, adverte.

O problema, segundo Renato, é que esse gatilho não tem hora para disparar. “E cada vez que chegar uma notificação ou uma mensagem, o usuário vai receber uma descarga de  hormônios como o cortisol, quando reconhece que o conteúdo da mensagem é algo estressante ou de dopamina, quando o assunto for causa de prazer e bem-estar”.

A dopamina, assim como o efeito das drogas no cérebro, provoca uma vontade maior de utilizar o celular, funcionando como um verdadeiro estímulo. “Ou seja, antes, 15 minutos no celular eram suficientes para provocar satisfação e agora são necessárias horas para conseguir atingir essa sensação”, analisa.

Circular pela casa com o celular nas mãos, checando-o todo o tempo, provoca uma perda de 40% do tempo produtivo do cérebro. Há, também o risco de entrar em estado de preguiça mental. “Alguns pesquisadores descobriram que pessoas acostumadas com essa enxurrada de estímulos por conta do celular desenvolvem cérebros mais preguiçosos”.

Outro dado que também chama a atenção são os danos do celular em cérebros que ainda estão em formação, ou seja, de crianças e adolescentes, que precisam receber estímulos do ambiente, ter contato com a natureza e com experiências diferentes. “Porém, ao interagir muito com o celular, esse contato fica prejudicado e a criança pode sofrer dificuldades na linguagem, em lidar com as próprias emoções e com outras pessoas”, alerta.

E o que fazer para evitar esses efeitos negativos? “Na verdade, a resposta é bem simples: assumir o controle, ou seja, equilibrar a vida com o uso da tecnologia. Uma forma de atingir esse objetivo é deletar os aplicativos que drenam a sua energia e também restringir o uso do celular em momentos em que a atenção é crucial, como, por exemplo, durante os estudos. Para fazer isso, é possível colocar o celular em outro cômodo ou desligá-lo enquanto estiver lendo ou estudando”, recomenda.

 

 Professor Renato Alves - primeiro brasileiro a receber, por meio de homologação oficial, o título de Melhor Memória do Brasil certificado pelo livro dos recordes. A conquista inédita foi resultado da aplicação de um método inovador de memorização. Estudou Ciências Cognitivas e Filosofia da Mente pela UNESP, foi membro do GAEC (Grupo Acadêmico de Estudos Cognitivos) e tornou-se principal autor brasileiro nas áreas de aprendizagem, concentração e memória com 9 livros publicados, dentre eles: O Cérebro com Foco e Disciplina; Os 10 Hábitos da Memorização; Faça seu Cérebro Trabalhar para Você e Não Pergunte se ele Estudou, que juntos já conquistaram mais 1 milhão de leitores. Em 2004 fundou a Memory Academy, que hoje é a maior escola online de memorização do mundo. Neste período capacitou mais de meio milhão de estudantes levando milhares deles ao topo na lista dos aprovados em concursos públicos e vestibulares. https://renatoalves.com.br/


3 provas que socializar faz bem para a saúde mental

Crédito: Canva
Ir ao cinema, sair com amigos ou dedicar-se a um hobby ajudam a manter o equilíbrio e previnem contra o aparecimento de doenças como a depressão e a ansiedade; dr. Ariel Lipman, diretor da SIG Residência Terapêutica, explica

 

Você sabia que alguns pequenos hábitos saudáveis, se inseridos na rotina, ajudam a manter a saúde mental? Parece corriqueiro, mas atitudes simples do dia a dia são grandes “aliadas” quando o assunto é prevenção de doenças mentais. Isso inclui desde bater papo com um amigo até comer em um restaurante ou ir ao cinema em boa companhia.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 23 milhões de brasileiros - cerca de 12% da população - apresentam algum tipo de transtorno mental, número que aumentou com o início da pandemia da Covid-19, principalmente quando falamos de duas doenças comuns dentro da psiquiatria: depressão e ansiedade.

Ainda segundo dados da OMS, desde março de 2020, quando a pandemia se instalou no mundo todo, os casos de depressão e ansiedade aumentaram 25%, o que pode ser explicado pelo isolamento social, de acordo com o psiquiatra Ariel Lipman, diretor da SIG Residência Terapêutica. “Entre os diversos problemas psíquicos que a pandemia contribuiu a produzir, o afastamento das pessoas foi um dos piores, sem dúvida”, afirma o psiquiatra.

É fato que a grande maioria das pessoas possui a necessidade de fazer coisas que as façam sentir bem - como ir ao cinema, ao shopping, se reunir com amigos em um bar ou em um restaurante. “Esse contexto faz parte da socialização, uma ação simples, porém extremamente importante e eficaz no combate de transtornos mentais. Uma pessoa que não socializa tem maiores chances de diminuir o seu bem estar psíquico, e isso pode contribuir para o adoecimento. Depressão e ansiedade estariam entre os transtornos de maior risco”, explica o Dr. Ariel.

A depressão afeta cerca de 4% das pessoas de todas as idades em todo o mundo e tem origem multifatorial, mas totalmente controlada junto a um tratamento certeiro e eficaz. Já a ansiedade, um distúrbio na saúde mental que consiste em extrema preocupação a ponto de interferir na vida cotidiana do indivíduo que a obtém, pode até gerar ataques de pânico e TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).

Depressão e ansiedade aumentaram com isolamento social 

Não é segredo para ninguém que, com a pandemia, cresceram os casos de depressão e ansiedade no mundo todo, principalmente por conta do isolamento social, o que mostra que sair, encontrar amigos e socializar  faz bem à saúde.

Os transtornos psiquiátricos tiveram um “boom” no período: 25% a mais, de acordo com um estudo científico da OMS. “Sem dúvida, a pandemia de covid-19 foi um dos fatores mais estressantes que as últimas gerações já vivenciaram”, avalia  o Dr. Ariel.


Depressão atinge mais as pessoas que moram sozinhas

Homens e mulheres que moram sozinhos têm até 80% mais chances de desenvolver depressão quando comparados com pessoas que moram com mais gente, de acordo com um estudo da BMC Public Health, desenvolvido no Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional.

A pesquisa deixa explícito que, até mesmo quando falamos de pequenos e simples contatos do dia a dia, como com os pais, marido e filhos, estamos falando também de uma poderosa arma no combate a doenças mentais.


Amizade aumenta a felicidade

É claro que estar perto dos amigos é a melhor forma de socializar-se. Por isso, estar em um bar, no cinema, no shopping, sair com os amigos para um almoço, ou encontrá-los em diferentes lugares - academia, trabalho, faculdade - são momentos de bem-estar, onde a pessoa é capaz de esquecer seus problemas e tirar um tempo para se divertir.


Respeitando os limites

Manter a socialização é essencial, mas é importante não “forçar” uma situação, já que a interação deve acontecer de forma confortável e de acordo com a capacidade e possibilidade de cada um. “Um paciente ainda fragilizado por alguma doença, por exemplo, provavelmente suportará um tempo menor e ‘programas’ mais simples e que exigem menos deslocamento”, comenta o Dr. Ariel.

O especialista ressalta que as pessoas não são iguais e possuem interesses e características distintas. “É fundamental entender o porquê da pessoa não querer socializar. Houve uma mudança? Antes a pessoa gostava e de repente parou de gostar? Há outros sintomas associados? Ao responder essas perguntas, conseguimos entender se há algum quadro psiquiátrico envolvido e dessa forma abordar de maneira correta”,  esclarece o médico psiquiatra.

Por outro lado, se uma pessoa socializa pouco e se sente bem dessa forma, não é necessário que ela se force a fazer algo que não é do seu agrado. “Portanto, se há alguma dúvida nesse sentido, o melhor é sempre procurar ajuda especializada”, conclui ele.

 

 Sig


Gravidez na adolescência: os impactos físicos, psíquicos e sociais

 

Evasão escolar e transtornos mentais são algumas das consequências da gravidez precoce

 

Desde 2019, o número de mães na adolescência, com idades entre 10 e 19 anos, diminuiu cerca de 18%, segundo levantamento do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), do Governo Federal. Os casos registrados em 2018 foram de 456,1 mil, enquanto em 2020 foram 380,7 mil gestações nesta fase da vida. Em comparação a 2010, a redução foi de 31% (552,6 mil registros). 

Entretanto, nosso índice é 50% maior do que a média mundial. A taxa mundial é estimada em 46 nascimentos por cada mil meninas, enquanto no Brasil estão estimadas 68,4 gestações nesta fase da vida. O cenário é ainda mais preocupante quando analisamos o recorte de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Em 2020, foram registradas 17,5 mil mães nesta idade. Na última década, a região Nordeste foi a que teve mais casos de gravidez com este perfil: foram 61,2 mil, seguido pelo Sudeste, com 42,8 mil.

 

Riscos para mãe e bebê

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a mortalidade materna é uma das principais causas de óbito entre adolescentes e jovens de 15 a 24 anos na região das Américas. Globalmente, o risco de morte materna se duplica entre mães com menos de 15 anos em países de baixa e média renda. As mortes perinatais são 50% mais altas entre recém-nascidos de mães com menos de 20 anos na comparação com recém-nascidos de mães entre 20 e 29 anos. 

“A adolescente está em plena fase de formação fisiológica, e uma gestação nesse período acaba gerando uma série de riscos para mãe e bebê, a começar pelo duplo anabolismo, quando há uma competição biológica entre a mãe e o feto pelos mesmos nutrientes”, afirma Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP, Membro da FEBRASGO e Especialista em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. 

Segundo ele, o risco acontece principalmente em menores de 16 anos ou quando a ocorrência da primeira menstruação foi há menos de dois anos. 

Além desse, há fatores de risco como: 

- A bacia não estar desenvolvida o suficiente para o parto (desproporção pélvica-fetal) 

- Pré-eclâmpsia

 - Rotura Prematura de Membranas Ovulares 

- Infecção do Trato Urinário 

- Doenças hipertensivas 

- Síndromes hemorrágicas 

- Depressão pós-parto  


Já as complicações neonatais englobam: 

- Prematuridade 

- BPN (baixo peso ao nascimento)

 - Crescimento intrauterino retardado

 - Má formação de órgãos

 

Estas complicações estão associadas ao ingresso tardio do pré-natal e, consequentemente, ao seguimento incorreto do prognóstico materno e perinatal. “Os ciclos menstruais irregulares nos dois anos pós-menarca, a falta de conhecimento do próprio corpo e a não aceitação da gravidez são alguns dos motivos que atrasam o início do pré-natal”, pontua o ginecologista. 

Associado a isso, há a frequente exposição materna a medicamentos, álcool, tabaco e outras drogas no início de uma gestação ainda não identificada ou reconhecida pela adolescente. 

“O binômio informação e acesso aos centros de saúde são os que ditam as regras da contracepção, pois a maioria não sabe se prevenir de forma adequada, não compreendendo o funcionamento de cada método, utilizando-o de maneira errônea ou, simplesmente, abandonando seu uso por questões pessoais”, alerta Carlos Moraes. 

Daí a importância do acesso à educação sexual, seja para prevenir uma gravidez precoce como para evitar infecções sexualmente transmissíveis.

 

Como fica a saúde mental?

“Se uma gravidez para uma mulher madura já envolve uma série de sentimentos conflitantes, imagine para uma menina?”, reflete Danielle H. Admoni, psiquiatra geral e da infância e adolescência, preceptora na residência da Escola Paulista de Medicina UNIFESP e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). 

Segundo ela, a adolescência é o período de formação da personalidade, da identidade, da criação de vínculos sociais. É uma fase de descobertas e de preparação para a vida adulta. Com a gestação, este ciclo natural se rompe. 

“A gravidez precoce exigirá que a adolescente deixe de ser apenas filha e passe a assumir o papel de mãe. Com os hormônios da adolescência a mil, mais os hormônios gerados pela gestação, a menina estará mais suscetível a desenvolver transtornos mentais, principalmente depressão pós-parto e até psicose puerperal. Nestes casos, o acompanhamento psiquiátrico será fundamental”.

 

Quais os impactos na vida social

De acordo com o Ministério da Saúde, 66% das gestações entre adolescentes são indesejadas. Além disso, segundo o Ministério da Educação, 18% dos motivos de evasão escolar estão relacionados à gravidez na adolescência. Dados do IBGE mostram que a proporção de adolescentes e jovens brasileiras de 15 a 19 anos que não trabalham ou não estão na escola são maiores do que aquelas que nunca tiveram filhos. 

De fato, uma gravidez tem impacto na vida toda, desde a rotina com os amigos e os momentos de lazer, até os estudos e as escolhas profissionais. As prioridades mudam radicalmente, fazendo com que a adolescente tenha que se desdobrar para cuidar do bebê e, ao mesmo tempo, não deixar outras responsabilidades de lado. 

“Por isso, a efetivação dos direitos das meninas, adolescentes e mulheres jovens como mães deve levar em consideração a importância de frequentar a escola e ter oportunidades de participar de atividades sociais e espaços para mães na mesma situação. Tudo isso incentiva as adolescentes a não pararem no tempo e planejarem seu futuro profissional. Pais e escola devem ser parceiros nesta jornada, juntos com os adolescentes e jovens. Geralmente, são os dois referenciais mais fortes que os indivíduos têm nessa fase da vida”, finaliza Danielle Admoni.

 

GSH Banco de Sangue de São Paulo alerta

Aproveitem as férias escolares, mas doem sangue antes de viajar!

 

As férias escolares de julho chegaram. Mas, o que isso tem a ver com queda nas doações de sangue, uma vez que crianças não podem doar? É nesse momento em que muitas famílias, em que pais e mães são doadores regulares, viajam para curtir as férias e deixam a doação de sangue em segundo plano. 

Por isso, o mês de julho é um período muito crítico para os bancos de sangue de todo o país. Somados à questão das férias escolares, as temperaturas frias do inverno também afastam os doadores, assim como as doenças respiratórias típicas da estação e, atualmente, os novos casos crescentes de Covid. 

No GSH Banco de Sangue de São Paulo a situação não é diferente. Para se ter uma ideia, há várias semanas a unidade sofre com a falta de doadores, fato que pode ser atribuído às razões mencionadas acima. 

“Estamos recebendo uma média de 50 doações por dia quando o ideal seria 160. Essa situação tende a se agravar agora com as férias, se as pessoas não se mobilizarem e se conscientizarem sobre a importância de doarem sangue neste momento”, diz Mayara Santos, líder de captação do GSH Banco de Sangue de São Paulo. 

Ela explica ainda que, é justamente neste período em que a demanda por transfusões aumenta em decorrência de acidentes de trânsitos, pois há mais pessoas nas estradas viajando. “Por isso, temos que estar prontos com estoques saudáveis para atender casos de emergência, caso ocorram, além dos casos que já atendemos de pacientes em tratamentos nos hospitais”, enfatiza Mayara. 

A dica do GSH Banco de Sangue de São Paulo é que todos aproveitem bem as férias, mas não deixem de doar sangue. “Faça sua doação antes de viajar, o procedimento é rápido e não dói, dura em média 40 minutos e ainda dá tempo de curtir as férias com a família e amigos”, conclui a líder de captação.

E para que os doadores tenham mais opções de horários, a instituição atende diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso.

 

Requisitos básicos para doação de sangue:

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;
  • Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;
  • Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

 

Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;
  • Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 30 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;
  • Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 30 dias após o último contato com essas pessoas;
  • Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).

 

Serviço:

GSH Banco de Sangue de São Paulo

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000 l WhatsApp: (11) 97117-3886
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local.

 

Guia de sobrevivência: dicas para dormir com alguém que ronca

40% da população adulta brasileira sofre com esse tipo de distúrbio do sono 

 

De acordo com a Associação Brasileira do Sono, 40% da população adulta sofre com ronco. Em indivíduos acima de 60 anos os números são ainda maiores e mais preocupantes, cerca de 60% dos homens e 40% das mulheres. Ou seja, a possibilidade de sofrer com esse distúrbio ou dormir com alguém que tenha é grande! 

“Além de ser um distúrbio bastante comum, o ronco é um tópico de discórdia entre parceiros. Muitas vezes, quem sofre com isso não está ciente de como é estrondoso e perturbador. Ele ou ela só está ciente se seu parceiro abruptamente acordá-lo no meio da noite, dando origem a irritabilidade e um ciclo de sono interrompido. O parceiro, por outro lado, é geralmente extremamente privado de sono e muitas vezes abriga um crescente ressentimento em relação ao ronco”, explica a psicóloga especializada em terapia cognitiva comportamental para insônia e cientista do sono na Emma Colchões, Theresa Schnorbach.  

Por isso, a equipe de pesquisadores e cientistas da Emma preparou algumas estratégias e dicas para ajudar a superar essa situação, antes que os temperamentos aflorem e alguém acabe dormindo no sofá por período indeterminado.

 

  • Abafe os roncos 

Esta, provavelmente, é uma das dicas mais simples da lista que a equipe da Emma preparou. Se ambos conseguem dormir com ruído branco ou música, que tal abafar os roncos com um som agradável? Existem inúmeros aplicativos de ruído branco disponíveis para download ou até mesmo playlists específicas que ajudam a relaxar e a induzir o sono. Vale destacar que nem todo mundo é capaz de dormir com barulho, mas existe um período de ajuste que é necessário para essa abordagem funcionar.  Agora, se o ronco é muito mais alto que a música ou o ruído branco, essa tática pode acabar sem ter o efeito desejado.

 

  • Tampe as orelhas

 Os protetores auriculares também são uma solução bastante comum utilizada para aliviar o barulho constante do ronco de seus parceiros. A boa notícia é que existe uma ampla variedade de modelos e tipos de protetores e você pode escolher o que melhor se adapta. Os de silicone com cancelamento de ruído, por exemplo, são os mais indicados para as “vítimas” de ronco ensurdecedores. Agora se o seu ronco favorito é mais leve e causa apenas um pequeno incômodo, talvez um protetor de espuma faça o trabalho. Outra alternativa seria utilizar fones de ouvido com cancelamento de ruído.

 

  • Ajuste o travesseiro 

“A posição errada do pescoço e da cabeça é uma das causas do ronco e esta pode ser uma boa oportunidade para investir em um travesseiro de qualidade como o da Emma, em que é possível ajustar a altura e firmeza correta. É muito comum que as pessoas não saibam qual o grau de espessura do travesseiro é melhor, então ter um modelo que possa ser ajustado seria o ideal. Muitos casais esquecem de mudar o travesseiro porque parece tão óbvio, mas às vezes, a solução mais óbvia é a solução certa”, explica a especialista em insônia da Emma, Theresa Schnorbach.  

 

  • Seja criativo 

Situações extremas pedem medidas extremas. Sendo assim, que tal utilizar a técnica da bola de tênis? Isso envolve costurar ou colocar uma bola de tênis na parte de trás do pijama do parceiro que ronca. Isso evitará que ele durma de costas, a posição mais comum para ronco. Em vez disso, por conta da bola, o parceiro será forçado a dormir de lado ou de bruços, onde é menos provável que ele ronque. Parece um pouco maluco, mas se você esgotou todas as opções, por que não tentar?

 

  • Procure um médico 

Por último, mas não menos importante, procure um médico. Existem todos os tipos de produtos sendo vendidos como solução para o ronco, como alças de queixo, tiras nasais e purificadores de ar. Antes de gastar dinheiro em um produto que pode ou não funcionar é importante fazer uma visita ao médico, visto que casos graves de ronco podem ser atribuídos à apneia do sono, que deve ser tratada por um profissional. É sempre importante procurar orientação médica quando há um problema persistente, independentemente de o ronco ser percebido como uma condição grave ou não.

“Dormir com alguém que ronca pode ser incrivelmente frustrante e levar a problemas dentro do relacionamento quando é uma questão constante. Certifique-se de falar sobre o problema com o parceiro, antes de acontecer uma discórdia entre ambos. Como qualquer coisa em um relacionamento, a comunicação é fundamental”, finaliza Theresa.

 

 Emma – The Sleep Company 


Quais são os minerais e vitaminas que fortalecem a imunidade


Quando a imunidade está baixa, o organismo fica mais exposto às chamadas doenças oportunistas

 

Segundo a Fortune Business Insights, o consumo global de suplementos atingiu cerca de US$ 129,6 bilhões em 2021, um crescimento de 8,3% em relação ao ano anterior. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), os suplementos deverão atingir quase R$ 3 bilhões este ano, registrando um incremento de 12%. 

Em relação aos suplementos específicos para a saúde imunológica, a Fatpos Global prevê um crescimento médio ao ano de 6,5% para atingir US$ 30,93 bilhões até 2030. Segundo Paula Molari Abdo, farmacêutica pela USP e diretora técnica da Formularium, o mercado teve impacto positivo devido à pandemia de covid-19. 

“Já havíamos notado um crescimento na busca de maior qualidade de vida. Com a pandemia, essa preocupação foi intensificada, principalmente em relação ao desenvolvimento do sistema de defesa natural do organismo”, afirma Paula, que também é especialista em Atenção Farmacêutica pela USP e Membro da ANFARMAG (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais). 

Segundo ela, o sistema imunológico é composto por uma série de células que mantêm a defesa do corpo, protegendo o organismo contra doenças e infecções causadas por agentes externos como bactérias, vírus e parasitas. Quando a imunidade está baixa, o corpo encontra dificuldade para se proteger, deixando o organismo mais exposto às chamadas doenças oportunistas. 

Daí a importância de adotar hábitos saudáveis, incluindo o consumo de vitaminas e ativos que sejam específicos para o bom funcionamento do sistema imunológico. Confira os principais:

 

Zinco

A deficiência do zinco no organismo é um convite para infecções virais, já que ele atua diretamente na manutenção do sistema imunológico, desde a barreira da pele até na síntese das hemoglobinas. Também um aliado da cicatrização de feridas, o zinco é encontrado em alimentos como ostras, camarão, carnes, cereais, grãos, castanhas, frutas secas, legumes, hortaliças e tubérculos.

 

Selênio

Por ser um importante antioxidante, protege o corpo contra o estresse oxidativo. Dentre suas funções, faz o controle dos radicais livres, atuando na resposta do sistema imunológico a infecções. Castanha-do-brasil, nozes, castanha-do-pará, cogumelos e abacate são alimentos ricos em selênio. 

“Lembrando que o consumo em excesso do selênio pode ser tóxico ao organismo, sendo indicado somente cerca de 50 microgramas ou uma castanha-do-pará pequena ao dia”, alerta Paula Abdo.

 

Vitamina A

Dentre suas propriedades, a vitamina A é anti-inflamatória e possui a função de modular a imunidade. É essencial para a manutenção de estruturas externas, como a pele e mucosas. Pode ser encontrada em alimentos de origem vegetal (carotenoides) como espinafre, abóbora, batata-doce e cenoura, e também em alimentos de origem animal (retinoides) como fígado bovino e ovos.

 

Vitamina B6

Também conhecida como piridoxina, a vitamina é necessária para a manutenção das células no sangue, sendo que sua deficiência pode ocasionar doenças cardiovasculares. Principais fontes alimentares: frango, peixes, nozes, grão-de-bico, milho, banana, batata, abacate, atum, salmão e semente de girassol.

 

Vitamina B12

Assim como a B6, também é fundamental para a formação de células sanguíneas, além de auxiliar no funcionamento do sistema nervoso e na síntese do DNA. A B12 é encontrada em alimentos como frutos do mar, fígado bovino, leite e sardinha.

 

Ômega 3

Trata-se de um ácido graxo responsável por combater a baixa imunidade e estimular o bom funcionamento do sistema nervoso e imunológico, além de proteger a saúde cardiovascular. Também potencializa a atividade das células brancas do sangue, impedindo que bactérias patógenas causem doenças e infecções. 

O ômega 3 está presente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta e cavala. “Neste caso, o consumo diário recomendado é de cerca de 1,8 gramas, ou seja, 300 gramas de peixe por semana”, diz Paula Molari Abdo.

 

Vitamina C

Pela sua função antioxidante, ela protege o organismo dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. Além disso, possui papel preventivo contra doenças que afetam o sistema respiratório. Os alimentos ricos em vitamina C são frutas como abacaxi, laranja, acerola, goiaba, limão, tangerina, morango, caju e kiwi, e nos legumes e verduras, como pimentão, rúcula, alho, cebola, tomate, agrião e alface.

 

Vitamina D

Muito além da saúde óssea, essa vitamina é essencial para diminuir o risco de doenças que afetam o trato respiratório e infecções que atingem o sistema imune. Pode ser obtida por meio da exposição solar e em alimentos como atum, salmão e ovos.

 

Vitamina E

Assim como a vitamina A, ela modula as funções do sistema imune, atuando no combate a doenças infecciosas. Além disso, a vitamina E possui um antioxidante (α-tocoferol) que retarda o envelhecimento das células, auxilia na cicatrização dos tecidos do corpo e previne doenças do sistema nervoso, como Parkinson e Alzheimer. 

A vitamina pode ser obtida em óleos vegetais (soja, amendoim, palma, milho, girassol e oliva), nozes, amêndoas, sementes de girassol, kiwi, abacate, espinafre, grãos integrais, peixes e leite de cabra.

 

Cobre

O mineral ajuda na produção de glóbulos brancos e vermelhos na defesa do organismo, além de propiciar o transporte de ferro no sangue e oferecer uma defesa natural contra os radicais livres. Exemplos de alimentos ricos em zinco: frutos do mar, sementes e nozes.

 

Folato

Atuando em conjunto com a vitamina B12, o folato também auxilia na formação de glóbulos vermelhos, sendo fundamental para a atividade das células do sistema nervoso. Pode ser encontrado em feijões, lentilha, aspargos e morangos.

 

Ferro

O mineral é fundamental no transporte de oxigênio pela hemoglobina no sangue, no metabolismo energético das células e no desenvolvimento dos organismos de defesa imunológica. Neste caso, a boa aliada é a vitamina C, que ativa a absorção do ferro, aumentando a prevenção do envelhecimento precoce das células e a propensão de doenças oftalmológicas. 

O ferro está presente em vários alimentos como carnes vermelhas, gema de ovo, ostra, tofu, cereais, vegetais verde-escuros, como alface, espinafre e brócolis, frutas secas, oleaginosas como castanhas e nozes e grãos como a ervilha, feijão e o milho. 

“Vale lembrar que caso seja difícil manter a ingestão adequada de alimentos em meio a correria do cotidiano, é possível consumir todos estes nutrientes sob a forma de suplementos e complexos vitamínicos. Entretanto, busque antes o acompanhamento de um médico ou nutricionista. Estes profissionais podem ajudar a descobrir suas deficiências nutricionais e os suplementos indicados para você”, finaliza Paula Molari Abdo.


Saiba quando usar a reposição com testosterona em mulheres

Segundo a ginecologista e obstetra, dra. Viviane Monteiro, menopausa e baixa libido são os principais agentes na busca pela reposição hormonal

 

A reposição hormonal é um assunto cada vez mais abordado devido às atualizações de tecnologias e métodos que permitem um melhor estudo sobre o corpo. Com a menopausa e, eventualmente, a baixa libido e a perda de desejo sexual, a busca por tratamentos como a reposição com testosterona tem sido cada vez mais frequente. Mas qual o método é o melhor para o meu caso? 

De acordo com a ginecologista Dra. Viviane Monteiro, há vários fatores que envolvem o funcionamento da testosterona no corpo. “Embora seja considerado um hormônio masculino, a testosterona também está presente em uma concentração de 20 a 30 vezes menor nas mulheres. Ela é produzida pelos ovários e células adrenais e está em equilíbrio com outros hormônios sexuais”, explica. 

Quando está em seus níveis ideais, o hormônio é um importante componente regulador das funções biológicas do organismo. “A situação cientificamente respaldada para se repor testosterona é a mulher pós-menopausa, com queda da libido (tecnicamente chamada de Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo -- TDSH), mas é preciso avaliar o quadro completo, composto por menopausa juntamente com a queda na libido. O que indica a necessidade é a queixa da mulher”, destaca a médica. 

Ainda não há estudos que comprovem, mas pode ser indicada para auxiliar na disposição e ganho de massa magra, por exemplo. “Em outras situações em que ela é aplicada, ainda faltam estudos que consigam comprovar a eficácia direta para isso. É preciso avaliar o quadro completo da paciente, principalmente quando falamos em menopausa e queda da libido”, reforça. 

Como todos os tratamentos, a médica ressalta os efeitos colaterais. “O uso exagerado do hormônio pode levar a acne, queda capilar, aumento da oleosidade da pele, irregularidades hormonais e até alterações hepáticas. Por isso, é necessário que haja sempre um respaldo médico e indicação precisa para que os efeitos colaterais compensem os benefícios.


 

Viviane Monteiro - @dravivianemonteiro - Formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), fez residência médica no Instituto Fernandes Figueira (IFF) onde atualmente é doutoranda em Pesquisa Aplicada à Saúde da Criança e da Mulher. É especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO), em Medicina Fetal, Gestação de Alto Risco e Ultrassonografia Obstétrica e Ginecológica pelo Colégio Brasileiro de Radiologia. É Membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ) e mestre em Ciência Médicas pela Universidade Fluminense (UFF).


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