Pesquisar no Blog

sexta-feira, 13 de maio de 2022

CPS divulga calendário do Vestibulinho das Etecs para o segundo semestre de 2022

                O período de inscrições para o Vestibulinho será entre os dias 19 de maio e 6 de junho

Foto: Roberto Sungi


Processo seletivo têm vagas para ingressar nos cursos Técnicos, Especializações Técnicas e para vagas remanescentes das Etecs de todo o Estado; período para solicitar redução na taxa de inscrição começa dia 16
 

Os interessados em se candidatar a uma vaga nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) no segundo semestre de 2022, já podem conferir as datas do calendário do Vestibulinho. Os candidatos podem se inscrever para os cursos Técnicos e Especializações Técnicas. Também será possível concorrer às vagas remanescentes de segundo módulo dos cursos técnicos. As avaliações acontecerão de forma presencial, com
aplicação de provas.
 

Desde o segundo semestre de 2020, as provas haviam sido substituídas pela análise de histórico escolar, em respeito às medidas de distanciamento social recomendadas pelo Governo do Estado de São Paulo e autoridades sanitárias, a fim de controlar a disseminação da Covid-19. 

As inscrições para o Vestibulinho podem ser feitas entre os dias 19 de maio e 6 de junho e a aplicação da prova está marcada para o dia 7 de julho. No dia 16 de maio tem início o período para solicitar redução da taxa de inscrição, que será de R$ 39. 

Veja abaixo, as principais informações e datas para não perder essa oportunidade: 

16 a 18 de maio – até 15 horas: Prazo para cadastrar o pedido de redução para o pagamento da taxa de inscrição do Vestibulinho.

19 de maio a 06 de junho: Período de inscrição para o Vestibulinho

25 de maio: Resultado do pedido de redução da taxa de inscrição

30 de junho: Divulgação dos locais de prova

03 de julho: Dia da aplicação das provas

 

Vestibular das Fatecs 

Em breve, o Centro Paula Souza vai divulgar o calendário do processo seletivo das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) para o segundo semestre de 2022.

 


Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 226 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil alunos.


Investimento em moeda forte ajuda a diversificar carteira

Na opinião do empreendedor Leandro Sobrinho, investidor não deve apenas pensar na aquisição da moeda, mas buscar negócios que sejam dolarizados

 

A recente oscilação do dólar, que sofreu forte queda entre os meses de março e abril, chegando a ficar abaixo de R$ 5 e que agora voltou a esse patamar, não deve desestimular os investidores, na opinião de Leandro Otávio Sobrinho, empreendedor brasileiro e sócio fundador da Raise Investor, empresa que atua com investimentos no mercado imobiliário dos, EUA.

Para ele, diversificação é a palavra-chave para quem deseja investir. E isso não significa só mudar para aplicação em renda variável ou renda fixa, mas mudar de economia, de posicionamento de mercado, de modo que investir em dólar é uma estratégia e uma opção de proteção. “A moeda americana é forte, o mercado respeita muito esse movimento, porque em qualquer turbulência, a primeira coisa que o investidor faz é ter parte do seu patrimônio dolarizado para se proteger”, recomenda.

Segundo Leandro, são diversos fatores que contribuem para essa volatilidade do dólar. O primeiro deles, que justifica a queda significativa que a moeda teve neste ano, foi o aumento do valor das commodities. “O Brasil é um país que atrai investidores pelas suas commodities, então isso atraiu bastante capital. Outro ponto foi o aumento da taxa básica de juros que também atrai esse outro perfil de investidor, já que as taxas praticadas nos Estados Unidos são mais baixas, o que também faz os emergentes se destacarem”, enumera.

Por outro lado, ele considera a recente alta na taxa de juros básica feita pelo FED, o Banco Central americano, deve reverter o fluxo de investimentos para os Estados Unidos, pois os investidores preferem aplicar seus recursos em uma economia mais segura, especialmente pelo fato de o Brasil estar em um ano eleitoral, com indefinições sobre a condução dos rumos econômicos do País.


Opções

Leandro Sobrinho ressalta que os Estados Unidos é um país que não impõe dificuldades para investidores estrangeiros. Desde abrir uma conta bancária para ter liquidez e até mesmo utilizar em viagens de férias até para abrir uma empresa de gestão de patrimônio ou participar de fundos de investimentos, compra de imóveis ou participação em projetos de incorporação, como os conduzidos pela Raise Investor, mas sempre orientado por um contador licenciado para ter um planejamento e estar dentro das normas.

A Raise Investor atua no desenvolvimento de projetos residenciais com a construção de casas na região central da Flórida.

O empreendedor brasileiro afirma que investir em imóveis nos EUA pode trazer diversos benefícios para brasileiros que buscam uma renda passiva. “É uma forma de rentabilizar o capital, proteger o patrimônio e diversificar a carteira. Seja comprando um imóvel pronto ou se associando à construção de algum empreendimento, a valorização irá acontecer e esse empreendedor contará com uma rentabilidade bem interessante”, relata.

Outro ponto que ele recomenda é o investidor não ficar pensando limitado e apenas se manter nos investimentos bancários tradicionais. “É preciso diversificar a carteira, dolarizar o patrimônio. A informação está na palma da mão. É possível abrir uma conta nos Estados Unidos à distância, basta um passaporte, você não precisa nem vir ao Estados Unidos para ter essa movimentação”, finaliza.

 


Leandro Otávio Sobrinho - graduou-se em Direito, mas foi empreendendo que se encontrou profissionalmente. Foi proprietário de restaurante, franquias no segmento de moda, escola profissionalizante e investidor imobiliário. Hoje, morando nos EUA, Leandro conseguiu adaptar seu modelo de gestão em diferentes segmentos a uma empresa de investimentos e incorporadora de imóveis. Atuando na Flórida com foco no público local americano e residentes. 

www.raiseinvestor.com

Instagram raise.investidor


Os cinco maiores erros no processo de apurações fiscais

O sistema tributário do Brasil se configura como um dos mais complexos do mundo. E, se adequar a tantas normas e leis prevista pela Constituição Federal, continua sendo um dos grandes desafios enfrentados por diversas organizações.

Segundo dados do Instituto Brasileiro do Planejamento e Tributação (IBPT), cerca de 32 mil normas tributárias foram criadas no país desde a Constituição Federal, de 1998 – totalizando uma média de 46 novas regras a cada dia útil nesse período.

Esse número elevado de informações e regras a serem seguidas impacta, diretamente, em diversos problemas das empresas na hora de administrar a área fiscal. Até porque, em muitos casos, a falta de conhecimento amplo de todas as normativas previstas em lei e dificuldades sistêmicas para execução de tarefas, corrobora ainda mais com as complexidades existentes da área.

Nesse cenário, listo os cinco maiores erros no processo de apurações fiscais cometidos pelas organizações:

#1 - Falta de análise de aderência das atualizações fiscais: com a constante criação de diversas regras, é dificultado o acompanhamento por parte da equipe fiscal. Isso reverbera na interpretação equívoca das novas normativas e internalização de tais alterações dentro do cenário da empresa.

#2 - Inserir dados incorretos na emissão de documentos fiscais: é importante levar em conta que qualquer erro declarado em documento fiscal pode acarretar multas pesadas para a empresa – o que se reflete automaticamente nos impactos financeiros a serem sentidos pela organização.

#3 - Falta de agenda tributária e monitor de obrigações para o controle de vencimentos: a ausência de tais itens impossibilita o ganho de agilidade no fluxo de trabalho. Sendo que, através da aquisição da agenda tributária, é permitido um maior controle de vencimentos e acesso facilitado de consulta de informações através da atualização eficiente dos status.

# 4 - Falta de investimento em tecnologia e soluções fiscais embarcadas no ERP: investir em tecnologia é uma importante ferramenta para reduzir o tempo de fechamento fiscal e custos da companhia. Através de uma solução fiscal robusta, torna-se possível automatizar tarefas normalmente executadas de forma manual

#5 - Falta de histórico e backup das informações: ao utilizar uma solução fiscal como repositório único das informações e armazenamento, torna-se possível acessar de forma rápida o histórico das obrigações.

Diversas são as razões que desencadeiam tais erros cometidos pelas companhias. Dentre elas, está a falta de investimentos necessários na área tributária, considerada ainda por diversas culturas como um departamento do Fisco dentro da empresa.

Outro ponto que também pode ser apontado é que, mesmo diante de tamanhos avanços tecnológicos, ainda existe uma falta de ofertas de sistemas que automatizem e digitalizem as operações. Assim, tarefas com alto teor de complexidade são desempenhadas de forma manual, estando ainda mais suscetíveis a erros.

Por isso, o meio eficaz de corrigir as taxas de erros e realizar uma apuração fiscal eficiente é através do uso de sistemas embarcados em tecnologia de gestão. Essa medida viabiliza os processos e auxilia na assertividade e implantação das constantes mudanças presenciadas no setor tributário. Até porque, não basta apenas identificar os problemas, é necessário ir atrás da solução.

 

Ricardo Rocha - especialista em inteligência fiscal na Seidor, empresa dedicada ao fornecimento de soluções tecnológicas na área de consultoria de software e serviços de TI.

 

Seidor

http://www.seidor.com.br


CDB vs. Poupança: veja o que rende mais com a Selic em 12,75%

Educador financeiro do C6 Bank compara opções de investimentos de renda fixa

 

A taxa básica de juros do Brasil saltou de 2% ao ano em março de 2021 para os atuais 12,75% ao ano. A mudança de cenário levou muitos investidores a repensar a distribuição de suas carteiras de investimentos, pois a alta dos juros favorece a renda fixa.

 

“Muitas aplicações de renda fixa têm sua rentabilidade atrelada à Selic e, por isso, ficaram mais atrativas nos últimos meses. Com isso, muitos investidores perceberam que não precisavam se expor tanto à volatilidade da renda variável para obter bons rendimentos”, afirma Liao Yu Chieh, educador financeiro do C6 Bank.

 

Mas nem todos os investimentos de renda fixa são iguais. A poupança, por exemplo, fica ainda mais prejudicada no comparativo com outras opções de renda fixa quando os juros estão altos como agora. Liao explica que isso acontece porque a rentabilidade da caderneta é calculada de duas formas. “Quando a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança é de 70% da taxa Selic + TR (Taxa Referencial), que atualmente está em torno de 0,05% ao mês. Já quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, como agora, o rendimento da poupança é de 0,5% ao mês prefixado + TR. É pouco comparado a outros produtos de mesmo risco”, explica.

 

Para facilitar, o professor fez as contas de quanto renderiam R$ 5 mil investidos durante um ano na poupança e em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária e rendimento de 101% do CDI. Na poupança, depois de um ano, o investidor teria R$ 5.345,55, estimando uma TR de 0,70% ao ano. Já no CDB com liquidez diária, usando o CDI estimado pela curva de juros da B3, o investidor teria R$ 5.546,95, ou seja, R$ 201,41 a mais.

 

Além do rendimento maior, o educador financeiro do C6 Bank explica que os CDBs e a poupança de um mesmo banco oferecem o mesmo risco de crédito e a mesma garantia. “Tanto a poupança quanto o CDB possuem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC)”, explica Liao.

 

O professor alerta, porém, que a poupança pode ser boa opção de investimento em um único caso. “Para quem não tem conhecimento e nem disciplina financeira, a poupança pode ser um bom ponto de partida. Para essas pessoas, não guardar na poupança significa, na maioria das vezes, gastar o dinheiro com coisas desnecessárias e ficar desprotegida em casos de emergência. Com o tempo, adquirindo conhecimento e o hábito de investir, a pessoa pode migrar para investimentos melhores”, diz Liao.

 

 C6 Bank

https://www.c6bank.com.br


Marketing Digital pode ser o pulo do gato ou a destruição de um E-commerce

O Brasil, atuamente, possui mais de 930 mil E-commerces. Em 2020, com mais de 300 milhões de pedidos, o E-commerce conquistou seu lugar ao sol no coração do brasileiro. Grande parte destas compras virtuais ocorreram por conta da quarentena. No primeiro trimestre de 2021 as vendas cresceram 57,5% em relação ao mesmo período de 202 e os gastos aumentaram 9,4% do ticket médio. 

Tudo isso serve para mostrar que contra dados não há argumentos. Contudo, essa galinha dos ovos de ouro pode se tornar um pesadelo. Apesar da oportunidade de vendas, a loja virtual precisa atrair seus clientes. É como se fosse uma rua na 25 de março com todo mundo gritando "compre aqui"! Só que com o aumento a possibilidade de compra, o cliente se tornou mais exigente. Quer mais facilidade, quer mais confiança. Onde ver isso? A Agência de SEO Hedgehog Digital anualmente, desde o começo da pandemia, realiza a State Of Search Brasil .  Uma pesquisa realizada com consumidores brasileiros para entender como eles compram. 

25% dos entrevistados compram mais por smartphone. Eletrodomésticos, alimentação e moda são os ítens mais comprados e os Marketplaces ganharam ainda mais visibilidade. 

Neste cenário, o marketing digital, principalmente o SEO (Search Engine Optimization) pode ser um diferencial para quem quer sobressair à concorrência. Além disso, pode ser a chance de um pequeno E-commerce brigar diretamente com grandes players. Sim, é possível. Para Felipe Bazon, C.S.O da Hedgehog Digital "com um trabalho de SEO bem feito eu já consegui que um E-commerce com poucos produtos estivesse à frente de marcas multinacionais". O SEO expõe o valor de um produto e ajuda o cliente a comprar com facilidade. O pulo do gato para as vendas é o SEO. As redes sociais, email... ajudam a trazer o usuário ao site. Mas, para comprar e querer voltar a comprar ele precisa ter uma boa experiência. Além disso, o posicionamento no Google é imprescíndivel para o aumento de tráfego. Quanto melhor posicionado, mais chances de tráfego.'Afirma Bazon. 

O desafio das lojas virtuais é grande. Passa por sempre renovar a comunicação para ser visto e lembrado, prover uma boa experiência ao cliente dentro do site, unir estratégias que são tendência e por fim agradar. 


Engenharia de cardápio: 4 dicas para alavancar as vendas de restaurantes

 Dicas foram preparadas pela Sodexo Insights, plataforma de pesquisas da Sodexo Benefícios e Incentivos que realiza estudos e análises relevantes do mercado 

Basta uma ida aos supermercados para os brasileiros perceberem que está cada dia mais caro consumir os alimentos essenciais do dia a dia. Por exemplo, o tradicional prato feito, composto por arroz, feijão, alface, tomate, batata frita e carne bovina, registrou uma alta de 23% nos últimos 12 meses encerrados em março 2022, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). E esse custo é sentido não apenas no bolso da população, como também afeta as contas de milhares de restaurantes que, para manter o seu negócio ativo e o público fidelizado, seguram ao máximo o repasse de preços. Diante desse cenário desafiador, a Sodexo Insights, plataforma de pesquisas, estudos e análises relevantes no mercado e para o mercado, preparou um passo a passo de como usar a técnica de engenharia de cardápio para alavancar as vendas de estabelecimentos que atuam com alimentação fora do lar.

“A maioria dos consumidores leva, em média, 109 segundos para ler um cardápio. Isso significa que os estabelecimentos têm menos de 2 minutos para conseguir conquistar o cliente com fotos e informações sobre os pratos. Mas, a partir da aplicação da técnica de engenharia de cardápio, o bar ou restaurante consegue determinar quais pratos são mais populares e lucrativos para serem mantidos no cardápio”, afirma Antonio Alberto Aguiar, o Tombé, diretor executivo rede de estabelecimentos.

 

Confira a seguir as dicas 

  • Utilize a metodologia dos quatro quadrantes: essa matriz permite fazer uma classificação dos pratos que vão do sucesso ao fracasso. Para aplicar esse método, classifique-os nos seguintes quadrantes :
  • Estrelas (stars ou winners): as opções mais pedidas entre clientes que mais impactam na lucratividade do negócio;
  • Burros de carga (plowhorses): os pratos com boa saída no restaurante, mas sem muita lucratividade;
  • Quebra-cabeças (puzzles): os pratos que não têm muita saída, mas que contribuem para a lucratividade do empreendimento;
  • Cães (dogs ou losers): itens com baixa demanda e pouca lucratividade. 
  • Otimize as informações: o ideal é dar prioridade e destacar os pratos que são mais rentáveis para o restaurante. Isso impacta a quantidade de itens comercializados e diminui de forma considerável a indecisão do cliente sobre qual opção escolher, facilitando o pedido. 
  • Pense no aspecto visual: o visual do cardápio é outro ponto a se considerar para quem quer aumentar o gasto médio dos consumidores no restaurante. Invista em imagens chamativas que despertem o desejo dos clientes, organize os tipos de pratos, separando-os por entrada, opção principal e sobremesa. Crie também categorias para comidas veganas e vegetarianas, assim, você consegue ampliar o seu público. 
  • Capriche nas descrições do cardápio: descrever detalhadamente os itens, mostrando quais são os ingredientes usados na preparação do prato e, se possível, indicando a procedência dos insumos, é uma boa maneira de facilitar o pedido dos clientes.

 

Para acessar o conteúdo na íntegra, clique aqui.

 

Agente virtual de voz: qual sua importância para fortalecer o atendimento ao cliente?

Garantir um atendimento próximo e assertivo é um desafio constante no mundo corporativo. É preciso buscar sempre por alternativas que tragam a melhor experiência possível, através de uma comunicação personalizada, veloz e eficiente. Dentre todos os mecanismos disponíveis no mercado, o agente virtual de voz é, sem dúvidas, um instrumento poderoso a ser investido pelas empresas.

Altamente beneficiado pelos avanços tecnológicos, o desenvolvimento de agentes de voz humanoides já se tornou uma realidade no universo corporativo. Programados para resolver as dúvidas mais presentes dos consumidores, trazem em sua essência uma objetividade extremamente importante para a satisfação dos clientes.


Quais os benefícios do agente virtual de voz para o atendimento ao cliente?

A facilidade e agilidade em solucionar uma demanda são fatores cruciais valorizados pelos usuários. Quando resolvidos com eficácia, a credibilidade na marca e a confiança em seu atendimento se tornam imensamente favorecidos, fazendo com que os clientes se sintam seguros para tirar dúvidas sobre os produtos ofertados, renegociar dívidas, ou qualquer outra solicitação.

Todos esses ganhos podem, ainda, ser conquistados via um excelente custo-benefício – levando em consideração a superação dos gastos de um atendente humano quando comparado com o agente virtual de voz. Mesmo se tratando de um recurso tecnológico, a qualidade na conversação permanece elevada, contribuindo para uma satisfação de relacionamento que, quando não correspondida, pode ocasionar em sérios problemas para a reputação da empresa.

Em um relatório divulgado pelo New Voice Media, cerca de 74% dos clientes afirmam que deixam de procurar pela marca novamente caso tenham uma experiência negativa.  Financeiramente, o estudo identificou uma média de US$ 62 bilhões de prejuízos anualmente, em casos de atendimentos ineficazes. Quanto mais precisa, clara e direcionada for a comunicação e informação ao público-alvo, melhor será sua performance no mercado – demandas que esta tecnologia pode, sem dúvidas, sanar com grande assertividade.


Como implementar o agente virtual de voz?

Migrar do atendimento 100% humano para o de voz não é fácil – tanto para as empresas quanto para seus clientes, que já estavam acostumados a conversar com um profissional para atender suas necessidades. Toda mudança exige um período de adaptação, e o mesmo ocorrerá com a implementação do agente virtual de voz.

Contar com o apoio de uma equipe especializada no ramo será fundamental. A tecnologia precisa ser adaptada para cada negócio, conforme seu segmento de atuação, metas e exigências de seus consumidores. Por isso, estes profissionais deverão compreender a fundo cada um desses pontos, criando um fluxo aderente ao seu público-alvo.

Uma vez entregue, o ciclo de operação deve continuar sendo aprimorado constantemente, em prol de uma entrega de atendimento mais personalizado possível. A companhia deve sempre acompanhar as tendências de seu mercado, o que está sendo exigido e, atualizar o agente virtual de voz para que acompanhe os pedidos de seus consumidores.

Mesmo diante da intensa popularidade dos canais de atendimento por mensageria, o agente virtual de voz se torna uma ótima solução para agilizar e otimizar a resolução de inúmeras dúvidas dos consumidores. Para aqueles que querem finalizar a comunicação em outra plataforma, as empresas podem conciliá-lo com outros canais de atendimento, permitindo que o usuário escolha aquele que lhe for mais confortável.

Vale ressaltar que, até hoje, a voz é um dos meios de comunicação mais inclusivos do mercado, capaz de abordar a maior parte do público com maior desempenho do que diversas outras ferramentas. Sempre vise implementar soluções que tragam um fluxo permanente e amigável na conversa, priorizando uma experiência excepcional – assim, seu cliente, certamente, lembrará e recomendará sua marca para futuras compras.

 

 

Leonardo Coelho - Head de Customer Sucess e Product Manager do Voice Bot na Pontaltech, empresa especializada em comunicação omnichannel.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/

 

Benefícios flexíveis: por que eles se tornaram decisivos nos processos de recrutamento e seleção?

Altos salários já deixaram de ser os maiores atrativos de uma vaga. Com as mudanças no mercado impulsionadas pela pandemia, novos critérios de seletividade emergiram, abrindo espaço para outros atrativos que são muito valorizados pelos profissionais. Dentre eles, os benefícios flexíveis são alguns dos mais populares e importantes tanto para a atração quanto retenção de talentos.

Um dos maiores ensinamentos proporcionados pelo isolamento social foi a importância da qualidade de vida em nossa rotina. Fugindo de modelos rígidos e sobrecarregados, propostas empregatícias que permitam conciliar as reponsabilidades profissionais com lazer e entretenimento ganharam força – assim como remunerações que estimulem essa união, em prol de uma maior satisfação dos times.

Indo ao encontro dessa nova demanda, os benefícios flexíveis surgem como aliados perfeitos, em especial nos processos de recrutamento e seleção. Quando ofertados, podem ser personalizados e adaptados para todas as necessidades e realidades, independentemente do porte ou segmento de atuação da companhia. Dentre os mais vistos no mercado – fora o plano de saúde corporativo – estão o vale-cultura, cupons para cinemas, teatros, viagens, e muitas outras opções de entretenimento e descontração.

A concessão destes benefícios flexíveis pode ocorrer de formas variadas. Uma das opções mais vantajosas e, que vem crescendo no mundo corporativo, são os famosos cartões de débito. Neles, toda a quantia condizente aos benefícios é depositada diretamente, permitindo que cada funcionário aloque o valor conforme suas preferências.

Optar pelo uso destes cartões evita o pagamento de taxas e cobranças excessivas do Imposto de Renda tanto para a empresa quanto para o colaborador. A redução de custos é imensa – permitindo, até mesmo, que não precisem dispor de um alto salário para determinadas vagas. Um pacote de benefícios flexíveis atrativo possui grandes chances de compensar uma remuneração menor.

Como prova de tamanhas vantagens, um estudo feito pela consultoria Willis Towers Watson mostrou que 78% das empresas pretendem diferenciar seus benefícios oferecidos nos próximos anos, como estratégia primordial para atender as necessidades individuais de seus funcionários. Ao escolher uma vaga ideal, os profissionais vão olhar para um todo: desde a possibilidade de aprendizado, ao salário e pacotes complementares. Em meio a este novo cenário, o segredo de sucesso é, justamente, conseguir equalizar e trazer a melhor balança dentre esses três aspectos.

Muitas soluções estão emergindo no mercado, abrindo portas para que os empreendimentos escolham o conjunto que esteja de acordo com seu orçamento e desejo dos times. Mas, além de suprir a demanda interna, sempre busque entender os anseios dos talentos que deseja atrair, e de que forma conseguirá se diferenciar dos concorrentes para chamar sua atenção.

O futuro do trabalho será pautado, dentre tantas mudanças, nas individualidades dos profissionais. Hoje, não há mais como imaginar um modelo de negócios rígido e impermeável, que não se preocupe em proporcionar uma boa qualidade de vida a todos os envolvidos no negócio. É preciso lidar com cada funcionário de maneira personalizada, trazendo uma novidade para sua rotina e, fazendo-o se sentir valorizado pela gerência. Assim, sua empresa não apenas conseguirá reter talentos fundamentais para seu destaque no mercado, como também criará um esplêndido ativo de atração dos melhores talentos da sua área.

 

 

Jordano Rischter - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/

 

Vendas online do Dia das Mães crescem mais de 130% desde 2019 com marketing de afiliados

Média de conversão quase triplicou (+198,5 p.p.) dentre os principais anunciantes que utilizaram a plataforma da Rakuten Advertising para impulsionar as vendas na semana que antecedeu o Dia das Mães nos últimos três anos



As vendas do e-commerce motivadas pelo último Dia das Mães (8 de maio) ratificaram o crescimento do marketing de afiliados (publicidade online veiculada por terceiros que produzem conteúdo) como uma estratégia cada vez mais rentável para marcas que buscam ampliar a conversão, especialmente em datas comemorativas. 

 

Números da Rakuten Advertising, especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital, indicam que as vendas online na semana que antecede o Dia das Mães não pararam de crescer no Brasil nos últimos anos. De 2019 a 2022, o faturamento gerado aos anunciantes por meio da rede de afiliados da companhia japonesa mais do que dobrou (+131,5%) em razão da data especial. Entre 2021 e 2022, o crescimento foi de 46%.

 

Desde 2019, os sete dias que antecedem o segundo domingo de maio concentraram, em média, 26,5% das vendas online de todo o mês. Já a taxa média de conversão quase triplicou dentre os principais anunciantes que utilizaram a plataforma da Rakuten Advertising para impulsionar as vendas do Dia das Mães, com um avanço de 198,5 pontos percentuais nos últimos três anos (entre 2019 e 2022).

 

Destaque para o crescimento da categoria Vestuário e Acessórios, cuja participação nas vendas online via rede de afiliados saltou de 16% no mesmo período de 2019 (quando era a terceira colocada, atrás de eletrônicos e lojas de departamento) para 35% em 2022 – quando assumiu a liderança dentre todas as categorias. Segundo Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil, esse dado reflete a crescente confiança dos consumidores brasileiros em comprar via internet produtos que antes preferiam adquirir nas lojas físicas.

 

“O marketing de afiliados tem se mostrado uma estratégia eficaz para diferentes anunciantes que buscam otimizar a performance das campanhas e impulsionar as vendas online. Uma solução que leva aos canais certos uma gama de anúncios selecionados de produtos e serviços que realmente interessam ao consumidor, de acordo com o contexto e o seu interesse em determinado momento. Isso fica ainda mais claro em efemérides, a exemplo do Dia das Mães”, diz Tanisho.

 

Os números também mostram que há cada vez mais espaço para anunciantes de diferentes portes e setores nas campanhas de marketing de afiliados. A concentração das vendas online entre os dez maiores anunciantes na plataforma caiu de 86% em 2019 para 64% em 2021 e 2022. Ou seja: hoje, mais de um terço (36%) das conversões por meio de anúncios digitais em parceiros de conteúdo já são geradas por diversas marcas que estão fora do top 10. 

O marketing de afiliados é uma modalidade de publicidade online na qual uma rede parceira de produtores de conteúdo divulga, em seus próprios canais, produtos e serviços dos anunciantes, em troca de comissão por venda, volume de cliques ou outra ação específica. Com 150 mil parceiros de conteúdo ativos no mundo, a Rakuten Advertising registrou em 2021 um crescimento de 104% nas vendas no Brasil intermediadas por sua rede de afiliados.

 

Rakuten Advertising

rakutenadvertising.com/pt-br

 

Rakuten Group, Inc.

global.rakuten.com/corp


FAESP: São Paulo lidera produção de frutas no Brasil

Relatório elaborado pela Federação aponta que produção foi de 11,8 milhões de toneladas, 34,76% do total do Brasil


Relatório elaborado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) , a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , apontou que em 2020 o Estado de São Paulo foi o maior produtor de frutas do Brasil. A produção paulista foi de 18,11 milhões de toneladas (34,76% da produção nacional), mais que o triplo do segundo colocado -- a Bahia, com pouco mais de 5 milhões de toneladas produzidas. 

Ao se analisar os dados específico de diferentes culturas, São Paulo também é o campeão em produção de abacate (163,16 mil toneladas), banana (1,12 milhão de toneladas), caqui (110,23 mil toneladas), figo (28,45 mil toneladas) e tangerina (390,39 mil toneladas). Mesmo as frutas em que não é líder, o Estado ocupa boas posições, como é o caso da goiaba (segundo colocado, com 223,3 mil toneladas), manga (terceiro, com 259,12 mil toneladas), melancia (segundo, com 297,11 mil toneladas), pêssego (segundo, com 59,1 mil toneladas) e uva (terceiro, 184,5 mil toneladas). Contudo, as “estrelas” dos pomares paulistas são a laranja e o limão.


As campeãs 

Responsável pela produção de mais de 13,7 milhões de toneladas de laranja, São Paulo ganha disparado do segundo colocado, Minas Gerais, com 1,1 milhão de toneladas produzidas em 2020. Outra fruta campeã em São Paulo, na comparação com as demais unidades da Federação, é o limão. As lavouras paulistas colheram 1,22 milhão de toneladas no ano retrasado -- em segundo lugar está o Pará, que produziu pouco menos de 200 mil toneladas. Esses números colocam São Paulo na primeira colocação de ambas as culturas. Em comparação à soma da produção de todos os outros Estados do País, são números impressionantes. No caso da laranja, a produção paulista representa 77,54% da nacional. E no do limão, 70,6%. 

A área destinada à laranja no Estado de São Paulo é de 362.700 hectares. Os principais municípios paulistas produtores são Casa Branca (660 mil toneladas), Santa Cruz do Rio Pardo (406 mil) e Mogi Guaçu (357 mil). A área destinada ao limão no Estado é de 31.869 hectares. Os principais municípios paulistas produtores são Itajobi (183,2 mil toneladas), Urupês (85,3 mil) e Taquaritinga (82,2 mil).
 

A força econômica das frutas 

O valor bruto da produção (VBP) paulista no segmento de fruticultura é superior a R 13 bilhões. Somente a laranja representa 60,83% do total (R 7,93 bi), seguida da banana com 11,1% (R 1,44 bi) e do limão com 9,59% (R 1,25 bi -- ela é a segunda em quantidade produzida, mas terceira em faturamento).

A uva vem em quarto lugar com 4,5% do VBP (R 0,59 bilhão) -- seguida de tangerina, melancia, goiaba, abacate, manga, caqui e outras que, juntas, representam 14% do VBP ou R 1,82 bilhão.
 

Paulistas se destacam no mercado internacional 

São Paulo tem importante participação também no fornecimento de uma variedade de frutas para outros países. A categoria “limões e limas” é responsável pela maior parte da exportação -- pouco mais de 83,5 mil toneladas em 2021. Frutas processadas (conservas e preparações, exceto sucos) vem em segundo lugar, com 30,5 mil toneladas. A exportação de manga atingiu no ano passado a marca de 9,8 mil toneladas. Essas três categorias juntas representam 82,92% das exportações -- em valores, totalizam US 115,7 milhões, equivalente a 72,27% das vendas em dólares. 

A maior parte da produção paulista de laranja é exportada na forma de suco (2,2 bilhões de quilos em 2021): FCOJ (concentrado e congelado) ou NFC (não concentrado e congelado). A exportação desta fruta in natura foi de 1,85 mil toneladas no ano passado. A soma de todas as frutas exportadas pelos produtores paulistas (sem considerar a laranja em suco, apenas a fruta in natura) atingiu no ano passado a marca de 149.416 toneladas -- faturando mais de US 160 milhões. 

São números bastante relevantes, mas que ainda podem melhorar, considerando que São Paulo também é um grande importador. Em 2021, o Estado importou 115,6 mil toneladas (US 209,98 milhões) -- ou seja, os paulistas ainda importam mais do que exportam.
 

Outras frutas

Por trás da variedade de cores e sabores da fruticultura paulistas está a dedicação de milhares de produtores e trabalhadores rurais que mantêm uma produção forte em uma multiplicidade de culturas. Escolhemos mais algumas que merecem destaque.
 

Uva -- o destaque é para Jundiaí -- uma das cidades com maior produção -- conhecida como a “terra da uva”. Segundo a prefeitura, há cerca de 200 produtores e 500 hectares destinados a esta cultura. A safra mais recente deveria ter sido colhida em novembro do ano passado, mas as geadas no último inverno -- época em que se faz a poda -- atrasou o processo e acumulou a colheita de toda a produção para janeiro deste ano, prejudicando algumas vendas. O Estado de São Paulo produziu, em 2020, 184,5 mil toneladas de uva -- é o terceiro maior produtor, ficando atrás de Rio Grande do Sul e Pernambuco.
 

Cacau -- No final de fevereiro o evento “Dia do Campo” reuniu produtores, técnicos da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), pesquisadores e interessado em cacau. Durante esse evento os participantes conheceram sistemas de produção instalados em uma Unidade de Adaptação de Tecnologia (UAT) em São José do Rio Preto. A área de plantio de cacau na região saltou de 10 hectares para 200 hectares.
 

Jabuticaba -- a produção paulista é uma das maiores do Brasil. Segundo dados da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), das 2.445,85 toneladas comercializadas por 39 atacadistas em 2019, 98,54% são produzidas no Estado de São Paulo. A cidade de Casa Branca é a maior produtora, com mais de 22 mil jabuticabeiras distribuídas em 141 hectares cultivados por 47 produtores. O resultado de cada safra, em média, chega a 2 mil toneladas, segundo dados da Casa da Agricultura da cidade.
 

Potencial de crescimento 

Tanto a produção para o mercado interno quanto para exportação tem potencial de crescimento. Cada vez mais novas tecnologias são aplicadas com vistas ao aumento da produtividade e, no caso das exportações, é importante se adequar às exigências de cada país. 

Francisco de Andrade Nogueira Neto, presidente do Sindicato Rural de Campinas, explica que naquela região os produtores, além da laranja, cultivam figo, uva, caqui, morango, abacate, goiaba, seriguela, atemoia, dentre outras e exportam diretamente para a rede varejista da União Europeia, aproveitando a proximidade do aeroporto de Viracopos. “As frutas são exportadas em aviões de passageiros mesmo. Para exportar para a Europa, é preciso desenvolver tecnologia para atender às normas internacionais de sanidade do produto”, ressalta.


Mercado de trabalho 

O forte cenário de produção paulista traz benefícios econômicos e na geração de empregos. Em 2021 o saldo do mercado de trabalho formal (número de contratações menos o número de demissões) ficou em 6.181. Houve 76.722 contratações no ano passado -- contudo, como grande parte das contratações são feitas na época da safra e colheita, parte desses empregados são desligados depois. O estoque de empregos do setor em 2021 (número de empregados representado pelo saldo de 2020 mais as contratações, menos as demissões) é de 62.765 -- ou seja, esse é o número de trabalhadores formais do setor em dezembro de 2021, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). 

Em relação ao mercado de trabalho proporcionado especificamente pelo cultivo de laranja, os dados mais recentes de estoque de empregos do CAGED apontam 48.390 empregos formais -- número de trabalhadores formais atualmente em atividade. Contudo, Cláudio Silveira Brisolara, gerente do Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), esclarece que a oferta de empregos para esse gênero varia muito com a época do ano. “A laranja tem uma safra bem definida e há sempre um número maior de contratações temporários na época da colheita. Depois de terminada a colheita, muitos deles são desligados. É preciso sempre observar a curva da sazonalidade do setor para avaliar efetivamente o número de empregos gerados”, aponta. De todo modo, é uma produção que se mostra como alternativa viável para trabalhadores rurais em busca de ocupação, mesmo que temporária.
 

O momento atual do mercado 

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, uma crise na logística internacional -- há falta de navios e contêineres -- vem prejudicando o comércio internacional, pois se reflete no custo do frete. Se no ano passado era preciso pagar US 4 mil para embarcar um contêiner de frutas para os EUA, hoje esse preço pode chegar a US 11 mil. 

Segundo um boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de março, a estiagem do ano passado impactou na produção e no preço de frutas e hortaliças em fevereiro, conforme apurado em Centrais de Abastecimento (Ceasas) de São Paulo e outras importantes capitais, como Belo Horizonte, Rio de Janeiro.

Mamão e melancia, em momento de baixa oferta, ficaram mais caros nos mercados atacadistas. No caso da maçã, as variedades Fuji e Gala tiveram aumento da demanda e pequenas elevações nos preços. O mamão foi menos comercializado, mas ainda com preços altos na maioria das Ceasas. Mesmo sem crescimento de demanda, os custos nos últimos meses vêm aumentando, e se refletindo no preço final. Em relação à melancia, São Paulo voltou a elevar a oferta, com aumento também das exportações. Banana e laranja, por sua vez, não tiveram um desempenho padrão na valorização. A banana nanica, por exemplo, esteve mais em conta e brecou os aumentos da variedade prata em época de entressafra. 

Além dos produtores e trabalhadores rurais, há toda uma cadeia ligada à comercialização de frutas que também depende desse segmento, como as empresas de beneficiamento (proteção, acondicionamento e isolamento térmico de produtos agrícolas). Até chegar ao ponto de venda, é um trabalho complexo que necessita de muito planejamento e eficiência.

Mamão e melancia, em momento de baixa oferta, ficaram mais caros nos mercados atacadistas. No caso da maçã, as variedades Fuji e Gala tiveram aumento da demanda e pequenas elevações nos preços. O mamão foi menos comercializado, mas ainda com preços altos na maioria das Ceasas. Mesmo sem crescimento de demanda, os custos nos últimos meses vêm aumentando, e se refletindo no preço final. Em relação à melancia, São Paulo voltou a elevar a oferta, com aumento também das exportações. Banana e laranja, por sua vez, não tiveram um desempenho padrão na valorização. A banana nanica, por exemplo, esteve mais em conta e brecou os aumentos da variedade prata em época de entressafra. 

Além dos produtores e trabalhadores rurais, há toda uma cadeia ligada à comercialização de frutas que também depende desse segmento, como as empresas de beneficiamento (proteção, acondicionamento e isolamento térmico de produtos agrícolas). Até chegar ao ponto de venda, é um trabalho complexo que necessita de muito planejamento e eficiência.

 

Mercado de smartphones usados está em alta e saiba porque vai continuar em 2022

Aumento nos preços de aparelhos decorrente da inflação, guerra e lockdowns fez aquecer as vendas e consertos de itens de segunda mão


As vendas de smartphones novos sofreu uma queda de 11% no primeiro trimestre do ano em comparação aos três meses finais de 2021. É o que mostra o relatório da agência Canalys. Embora considerada natural pelos analistas, fatores como a guerra na Ucrânia, os lockdowns na China e o aumento generalizado no preço dos aparelhos novos contribuíram para que a redução no volume de negócios. Outro fator que impactou foi a consequente falta de componentes para suprir a indústria de tecnologia.

Nesse contexto, a expectativa é de que o mercado de smartphones usados e recondicionados siga em expansão em todo o planeta. De acordo com outro levantamento, realizado pela Counterpoint, empresa global de análise da indústria com sede na Ásia, em 2021 o mercado de smartphones de segunda mão registrou expansão de 15% em comparação a 2020, enquanto a venda de aparelhos novos cresceu apenas 7%. Conforme o estudo, a América Latina se destacou com 29% de crescimento nas vendas de usados e a Índia com 25%.

A Senhor Smart, rede brasileira de franquias de assistência técnica de smartphones e tablets, também identificou um aumento na procura por consertos e manutenção. Em 2020, com o início do sistema home office em razão da pandemia, houve um aumento de 151% nos reparos em baterias, mesmo os produtos estando mais de 200% mais caros do que em 2019 devido à paralisação na produção e à escassez de alguns insumos devido à crise sanitária.

Nos últimos dois anos as franquias da Senhor Smart realizaram mais de 37 mil serviços de troca de telas. Somente em 2022, foram 13 mil substituições de baterias e mais de 34 mil reparos em câmeras. Segundo o engenheiro de computação Rodrigo Correia, fundador da empresa, o mercado de smartphones e dispositivos móveis vai seguir em expansão. “Os aparelhos agregam inúmeras funcionalidades ao usuário”, destaca o engenheiro.

Como exemplo das facilidades no dia a dia com o aparelho, para o trabalho, são as reuniões online; em locomoção, o uso de aplicativos de transporte e entregas; no lazer, o acesso as redes sociais, plataformas de músicas, vídeos e podcast; e na alimentação, os pedidos de entrega; além disso, área de serviços está à mão, no celular, como aplicativos bancários. “Durante a pandemia, a procura por assistência técnica nas lojas Senhor Smart cresceu 50%”, explica Correia.


Venda de smartphones usados continuará em expansão

Na opinião de Glen Cardoza, analista da Counterpoint, o mercado de smartphones usados e recondicionados deve seguir em expansão no planeta. Essa alta é impulsionada pelos preços dos aparelhos novos que estão mais caros e também pela crescente conscientização dos consumidores a respeito do descarte de lixo e resíduos tecnológicos no ambiente. “Estamos vendo um crescimento significativo entre players do mercado de recondicionados em regiões em desenvolvimento, como China, Índia, América Latina, Sudeste Asiático e África”.

A própria Samsung, fabricante com maior participação no mercado mundial smartphones, anunciou recentemente um programa desenvolvido em parceria com o iFixit que permite aos consumidores consertarem seus gadgets em casa. A novidade faz parte da iniciativa de preservação do meio ambiente desenvolvida pela sul-coreana. De acordo com o Business Korea, o programa de autorreparo deve ser expandido e começará a fornecer peças recicladas para baratear os custos de conserto de smartphones Galaxy.

A ideia da companhia é reciclar alguns componentes e fornecê-los aos consumidores no programa de autorreparo com preço mais acessível. Assim, ao invés de comprar um display totalmente novo, o consumidor pode optar por pagar mais barato em um reciclado que tem a certificação da Samsung.

Além da crise dos semicondutores, que vinha afetando o preço de smartphones e outros dispositivos eletrônicos desde o início de 2020, a guerra na Ucrânia deve contribuir para o aumento no custo dos celulares. A exemplo do que aconteceu com o petróleo, o níquel – insumo fundamental na fabricação de eletrônicos – ficou mais caro após o início do conflito. A tonelada do metal, que até então era vendida por U$ 25 mil, chegou a bater na casa dos U$ 100 mil, a maior cotação da história – o preço atual está em torno de US$ 37 mil.

A Rússia é o país que mais exporta níquel. A MMC Norilsk Nickel, empresa sediada em Moscou, é a maior produtora de metal com qualidade suficiente para ser utilizado em baterias, respondendo por cerca de 15% a 20% da produção mundial. Diante disso, a expectativa é de que o preço de celulares e outros dispositivos eletrônicos registre alta considerável ao longo do ano. 


Na pandemia, reparo em baterias cresceu 151%

A Senhor Smart, rede brasileira de assistência técnica de smartphones e tablets, projeta dobrar o faturamento em 2022 na comparação com o ano passado, chegando a R$ 7 milhões – em 2021, o montante foi de R$ 3,5 milhões. Fundada em 2014, em Jundiaí, no interior de São Paulo, com a proposta de oferecer aos clientes um atendimento personalizado com respeito e transparência, a marca está presente em praticamente todos os estados brasileiros. Com mais de 100 lojas em funcionamento, tem uma projeção de chegar a 300 unidades vendidas em 2022, sendo 160 em operação até o fim do ano.

Segundo o engenheiro de computação Rodrigo Correia, fundador da Senhor Smart, o modelo de negócio da franquia não exige do franqueado a contratação de grande quantidade de mão de obra especializada. E, além disso, há o suporte da franqueadora em todas as implantações do negócio. O investimento para a abertura de uma unidade é de R$ 49 mil, e o faturamento médio projetado é de R$ 150 mil e lucro médio mensal de 40%.

“A franqueadora disponibiliza todo o treinamento e suporte necessário para a capacitação de técnicos”, explica Correia. “Com uma pessoa capacitada, a unidade consegue atingir um faturamento de até R$ 60 mil reais em manutenção, com a realização de 300 reparos mês, fora o valor agregado de acessórios que soma no lucro final da loja.” Nos últimos dois anos as franquias Senhor Smart realizaram mais de 37 mil serviços de troca de telas, quase 13 mil trocas de baterias somente em 2022 e mais de 34 mil reparos em câmeras.

Em 2020, com o início do sistema home office em razão da pandemia, houve um aumento de 151% nos reparos em baterias, mesmo os produtos estando mais de 200% mais caros do que em 2019 devido à paralisação na produção e à escassez de alguns insumos devido à crise sanitária. “O mercado de usados se desenvolveu muito”, comenta o empresário. “Como consequência, o de serviços se desenvolveu também. Hoje, o smartphone é considerado um bem, que a pessoa mantém para ser usado como cash mais adiante.”

A Senhor Smart é uma empresa do grupo 300 Franchising. Para os próximos cinco anos, projeta estar presente em outros países da América Latina e em alguns mercados da Europa, como Portugal, Espanha, Irlanda e Itália. No Brasil, as regiões prioritárias para expansão são Norte e Nordeste do país. Em 2019 a empresa tinha 33 unidades, em 2020 entrou no processo de aceleração da 300 Franchising com 45 lojas e atualmente possui 117 em operação e 110 vendidas em processo de abertura.

Outro objetivo é iniciar operações de trade-in, modalidade na qual o cliente entra com o seu equipamento usado como parte de pagamento de um equipamento novo. Além disso, Rodrigo Correia planeja a realização de projetos para redução de descarte de material eletrônico, incluindo a reutilização de baterias e o conserto de smartphones para comunidade carente de Jundiaí, sede da franqueadora.

Faturamento Senhor Smart

2019 – R$ 300 mil

2020 – R$ 900 mil (entrada na aceleradora 300 Franchising)

2021 – R$ 3,5 milhões

2022 – R$ 7 milhões (projeção)


Personalização renova visual de aparelhos usados

Outra marca que vem surfando na expansão do mercado de smartphones é a Itcase, rede especializada em acessórios para celulares – capinhas, fones, películas e carregadores. Fundada em Chapecó, no Oeste Catarinense, a empresa é mais uma marca acelerada pela 300 Franchising.

Tem como um de seus trunfos a criação de coleções de capinhas com design próprio e uma pegada de artigos de moda. Para isso, a rede investe no licenciamento e busca parcerias com grifes de roupas para o desenvolvimento de coleções “combinadas” de capas para celular e peças de vestuário. A marca é autorizada pelo time da Chapecoense.

Em um setor em que atuam fornecedores com itens de baixa qualidade, a Itcase também busca diferenciação na qualidade dos produtos que comercializa. Com importação própria, a marca conta com um portfólio de acessórios exclusivos e personalizáveis, oferecendo garantia em todas as compras.

A personalização, aliás, é uma das grandes sacadas da empresa. Muito mais do que importar artigos e revendê-los em solo brasileiro, a rede produz novos designs e personaliza as mercadorias em território nacional. A cada três meses, a empresa cria coleções de estampas, imprime novas capinhas, que se tornam produtos totalmente novos, diferentes e exclusivos, ajudando a renovar o visual de aparelhos não necessariamente novos.

Nos próximos anos, a marca irá investir no desenvolvimento de um catálogo de produtos totalmente “by ItCase”. Com 40 unidades vendidas e 15 em operação, a marca projeta fechar o ano com 120 unidades expandidas e em funcionamento. Para montar uma unidade, o investimento é a partir de R$ 130 mil, com faturamento mensal previsto de até R$ 50 mil e lucro estimado de até 40% ao mês.

300 Franchising -  holding de franquias do país.


Posts mais acessados