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terça-feira, 5 de outubro de 2021

Crianças aprendem a fazer tsurus para pedir saúde e o fim da pandemia


Turma de alunos do Colégio Marista Glória conhece a técnica de dobradura para desejar saúde, boa sorte e felicidade para toda a humanidade


Diz a lenda japonesa que se a pessoa fizer 1000 tsurus, usando a técnica do origami - arte secular de dobrar o papel - com o pensamento voltado para um desejo, ele poderá se realizar.

Os tsurus são aves grandes, de cores contrastantes, plumagem clara, com extremos em degradê vermelho. Sua beleza é considerada sagrada pelos japoneses, cuja a crença é que o pássaro representa a vitalidade da juventude.

No Japão, acredita-se que dobrar mil origamis de tsurus com a mente direcionada para uma necessidade, garante o desejo realizado. Aos enfermos nos hospitais, papéis para fazer origamis de tsurus são oferecidos pelos visitantes, pois a lenda diz que, quanto mais origamis de tsuru o adoentado fizer, mais rápida será a sua recuperação. Não é à toa que o tsuru ganhou o título de “pássaro da longevidade”.

Os alunos do 5º ano do Colégio Marista Glória, localizado na Zona Central de São Paulo (SP), passaram a conhecer a lenda japonesa por meio da aluna Bruna Shin Yuh Yeh. Ela presenteou a professora Tânia Regina da Cruz dos Santos com um origami do tsuru. A docente resolveu então dividir essa experiência com todos. Com isso, estimulou a aluna a ensinar a técnica para os colegas.

“Foi um presente de admiração. Se o origami for bem feito significa que a pessoa se esforçou para produzir. É um trabalho de paciência e consciência”, explica Bruna.

O resultado dessa experiência foi a montagem de uma instalação de arte com os tsurus e bilhetes escritos à mão com os desejos das crianças. Nos papeizinhos, elas pedem o fim da pandemia, saúde para os familiares, felicidade, paz no mundo e agradecem pela volta às aulas presenciais, poder brincar no pátio do colégio e rever os colegas pessoalmente.    

De acordo com Tânia Regina da Cruz dos Santos, as aves sagradas simbolizam além da saúde, longevidade, fortuna e felicidade plena. “O retorno às aulas presenciais representam um recomeço para essas crianças. Produzir os tsurus pode ser considerado a materialização do significado de dias melhores, com mais cura física, mental e emocional para toda a sociedade”, afirma a docente.

 


Colégios Maristas

www.colegiosmaristas.com.br


Assistência médica em viagens: o que considerar para viajar com tranquilidade

Foto: Divulgação ASSIST CARD


  • Cobertura para COVID-19: A primeira recomendação é saber se a empresa contratada cobre casos de COVID-19 e qual o valor da cobertura. Alguns planos não cobrem Covid, ou limitam a cobertura a US$ 5.000. Os planos da Assist Card que cobrem COVID-19 garantem até US$ 30.000 de despesas médicas.
  • Telemedicina: Antes de contratar um plano, é importante verificar se o serviço de assistência em viagens oferece atendimento de telemedicina 24 horas por dia, 7 dias por semana e no mesmo idioma. Como mais de 85% dos atendimentos médicos são de baixa complexidade, a consulta com o médico por videoconferência é importante para agilizar os atendimentos e evitar deslocamentos até o hospital. Além disso, no caso da Assist Card, o viajante pode comprar, solicitar sua assistência médica e não médica, e até coordenar seus saques em um único APP.  
  • Assistência médica de alta qualidade: Quando se trata de exigir um serviço médico, deve-se entender que os sistemas de saúde em diferentes partes do mundo podem ter dificuldades em fornecer alguns serviços de maneira ótima e oportuna. Nesse sentido, é importante ter uma ampla rede de provedores de saúde confiáveise certificados.
  • Cartão de crédito: O atendimento oferecido pelo cartão de crédito possui algumas restrições ou particularidades, por isso é recomendado se atentar para o seguinte:
  1. Confirme se a cobertura inclui tratamento ou hospitalização com COVID-19. A maioria não.
  2. Verifique o valor da cobertura médica, pois na maioria dos casos está limitada a cerca de US$ 15.000, US$ 25.000 ou US$ 30.000, e esses valores são insuficientes, principalmente nas condições atuais em destinos como América do Norte, América Central ou Europa, onde as despesas médicas são muito caras.
  3. A maior parte das coberturas funcionam na modalidade de reembolso e obrigam o viajante a desembolsar dinheiro do próprio bolso para custear remédios ou despesas hospitalares, o que é complexo, pois normalmente não existe tal orçamento ou cota e os processos de ressarcimento levam tempo.
  4. Os atendimentos são válidos apenas se a compra da passagem aérea for feita com o mesmo cartão de crédito e, mesmo assim, na maioria dos casos cobrem apenas o titular e não se estendem aos acompanhantes.
  5. É importante também consultar os canais de atendimento, disponibilidade de horários, idiomas e o processo de acompanhamento em caso de algum imprevisto. Empresas que possuem canais próprios especializados e não terceirizados proporcionam melhor atendimento. 
  • Cobertura médica acima de US$ 150.000: Antes da pandemia, se escolhia seguro pelo preço, normalmente os mais baratos e com baixas coberturas. A COVID-19 mudou radicalmente essa realidade. Portanto, para garantir uma viagem tranquila, são recomendados planos médicos de US $ 150.000 a até US$ 1 milhão.
  • Verifique as letras miúdas: É importante que antes de comprar ou avaliar qualquer auxílio em viagem que esteja incluso em um pacote turístico, plano complementar, medicamento pré-pago ou apólice de saúde, analisar a empresa que irá fornecer a cobertura e que ela possui experiência e estrutura tecnológica e humana suficientes para prestar o melhor serviço
  • Outras coberturas: Benefícios como localização e/ou reembolso por extravio de bagagem ou documentos, cancelamento de voos e acompanhamento em processos judiciais e danos a terceiros, são algumas das coberturas do auxílio viagem, que nem todos os planos de saúde contemplam. Mesmo no caso do Assist Card, os viajantes têm acesso a descontos exclusivos em laboratórios para a realização de testes de PCR. 

“Viajar com assistência integral ao viajante significa estar protegido contra todo tipo de acidentes médicos e imprevistos, como perda de bagagem ou documentos, cancelamento de voos, entre outros. Por isso, atendendo aos requisitos de saúde exigidos pelo novo contexto, todos os nossos serviços abrangem COVID-19 até ao limite máximo do DMH – Despesas Médicas e Hospitalares, alinhado às exigências dos Governos para turistas estrangeiros ”, declara Alexandre Camargo, Country Manager da Assist Card no Brasil.

 


Assist Card

https://www.assistcard.com/br

 

Brasil viverá novo êxodo de profissionais no pós-pandemia

Fim das restrições de viagem aceleram ida de brasileiros aos EUA. Milhões devem deixar o Brasil.


A recente notícia de que os Estados Unidos irão, a partir de novembro, retirar as restrições de viagens com diversos países, incluindo o Brasil, foi recebida com entusiasmo por milhões de pessoas que desejam viajar para a América, seja para turismo, estudo, negócios ou ainda para adquirir residência fixa no país. E embora as autoridades americanas ainda não tenham dado maiores detalhes sobre quais serão as vacinas aceitas para viajantes estrangeiros ou qual será a idade mínima exigida para apresentar comprovante de vacinação ao desembarcar no país, muitos empresários e profissionais brasileiros já estão fazendo as malas para dar adeus ao Brasil e começar uma nova vida na Terra do Tio Sam.

 

“Nos últimos anos temos acompanhado um grande êxodo de profissionais e empresários que saem do Brasil a procura de melhores oportunidades e cenários políticos e econômicos mais estáveis em outros países, principalmente nos Estados Unidos. Com o fim da pandemia, esta “fuga de cérebros” será cada vez mais constante, uma vez que os países mais desenvolvidos estão, logicamente, se recuperando mais rapidamente dos danos causados pela pademia do que aqueles países menos favorecidos ou que sofrem com disputas políticas internas. Para o profissional ou empreendedor, sair do Brasil neste momento é uma excelente decisão. Já para o Brasil, que cada vez perde mais gente bem qualificada, é péssimo” – analisou Rodrigo Costa, consultor de negócios e especialista em mercado de trabalho americano.

 

De acordo com o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) a pandemia da covid-19 resultou no atraso de aproximadamente 1.2 milhões de solicitações de vistos, green cards e pedidos de naturalização. A agência americana já anunciou que acelerar a conclusão destes processos será prioridade máxima ao longo deste e do próximo ano.

 

“Grande parte dos beneficiários que foram prejudicados com a paralização das atividades do USCIS durante a pandemia são profissionais essenciais para o desenvolvimento da economia dos EUA. Entre eles, muitos brasileiros que já aguardam há cerca de 1 ano e meio por suas entrevistas, emissão de vistos ou simplesmente pela chegada do green card para adquirirem o status de residentes legais. Conforme vamos nos aproximando do fim da pandemia, estas pessoas já podem voltar a traçar planos mais concretos para o futuro nos EUA” – comentou Felipe Alexandre, advogado brasileiro/americano de imigração.

 

Além de adiantar os processos já pendentes, o governo dos EUA também irá retomar muito em breve as entrevistas de vistos na Embaixada e consulados americanos no Brasil. A expectativa é de que em dezembro todas as representações consulares dos Estados Unidos no país estejam funcionando normalmente, o que irá acelerar ainda mais os planos de quem já deseja não estar mais no Brasil no próximo anos.

 

Segundo o Itamaraty, aproximadamente 1 milhão e 400 mil brasileiros residem atualmente nos Estados Unidos. Somente na última década (2011 a 2020), mais de 132 mil brasileiros receberam o green card e se tornaram residentes legais no país, naquele que foi a década em que mais pessoas do Brasil se mudaram para a América. Afinal, muitos profissionais e empresários brasileiros encontram nos Estados Unidos a possibilidade de viver em um país que oferece mais segurança, qualidade de vida, oportunidade de gerar receita em moeda forte e de fazer parte ou empreender no maior mercado consumidor do mundo. Se as estatísticas seguirem neste mesmo patamar atual, teremos novamente nesta década milhões de brasileiros adotando os Estados Unidos como novo lar

 

“Enquanto o Brasil ainda sofre com a questão da saúde pública, desemprego, instabilidade política e danos econômicos decorrentes da pandemia, os Estados Unidos já apresentam um mercado de trabalho novamente superaquecido.  De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Trabalho dos EUA no início de agosto, o mercado de trabalho americano registrou cerca de 6,7 milhões novas contratações no país somente no primeiro semestre de 2021. Além disso, anotou-se também um novo recorde na quantidade de vagas de trabalho atualmente disponíveis na América, com impressionantes 10,073 milhões de empregos a serem ocupados. São números que realmente fazem com que os brasileiros queriam se mudar para os EUA” – salientou novamente Rodrigo Costa.

 

Porém, por incrível que pareça, mesmo com um cenário tão favorável e mercado de trabalho novamente aquecido, os EUA encontram dificuldade em encontrar profissionais qualificados para exercer diversas profissões, especialmente aquelas que exigem conhecimento técnico e experiência, como médicos, engenheiros, profissionais de TI, pilotos de avião, etc.

 

“Sem conseguir gerar uma quantidade suficiente de profissionais para atender a demanda do mercado, os Estados Unidos precisam contar com o talento e mão-de-obra de profissionais estrangeiros, e para isso foram criados programas que concedem green cards para atrair trabalhadores qualificados de outros países. Os chamados “vistos para profissionais com habilidades extraordinárias” tem se popularizado nos últimos 10 anos, e a presença destes profissionais estrangeiros vem sendo fundamental para manter os EUA no posto de maior potência econômica do mundo. Atualmente o governo americano destina 260 mil vistos americanos para estas categorias.” – concluiu Felipe Alexandre, que também é proprietário e advogado principal da AG Immigration, escritório americano especializado em vistos de green card para os EUA.

 

 


 

AG Immigration 

https://agimmigration.law/


Marketing e Inteligência Artificial precisam caminhar juntos

Inteligência Artificial já é uma realidade e o que ela pode fazer para a área de marketing é indiscutível. Sabemos que com o aumento no acesso a dados, o poder da computação e velocidade da nuvem, as empresas podem escalar IA mais rápido. Hoje, vivemos no mundo da hiperpersonalização. Por meio da IA, conseguimos falar com cada pessoa de uma forma diferente - one on one - ou com várias ao mesmo tempo, unindo o lado racional dos dados ao emocional e a criatividade dos profissionais de marketing. Além disso, é possível fazer segmentações mais precisas de audiência, apurar os resultados das interações que trazem mais retorno, permitindo a maximização de ganhos e otimização de custos que podem ser aplicados em companhias do pequeno ao grande porte, independentemente do segmento de atuação.

Atualmente, muitas corporações ainda utilizam a IA de forma restrita, a partir da inserção de anúncios digitais, no forecast de vendas, na automação de dados para apoiar o atendimento nos call centers até a jornada do cliente no funil de vendas. Mas ela também pode agregar ainda mais na conquista de novos clientes, por meio da análise de comportamento em tempo real e, consequentemente, na comunicação mais assertiva e até mesmo na redução de riscos, a partir da utilização da triagem analítica que pode sinalizar possíveis sinais de fraude e inadimplência.

Segundo uma pesquisa do International Data Corporation (IDC), entre 2018 e 2019 as organizações que implantaram IA cresceram de 4% para 14%. No entanto, as barreiras ao escalonamento da tecnologia para empresas ainda estão relacionadas à confiança ou ao ceticismo com os resultados, qualidade e complexidade dos dados e lacunas de habilidades para construir sua implantação.

Ainda de acordo com o IDC, as empresas que utilizarem a IA a seu favor até 2024 serão 50% mais rápidas do que as que não utilizarem. E, por conta disso, se uma organização não estiver adaptada tecnologicamente, ela certamente cairá em desuso ou perderá muita credibilidade. Isso significa que não basta apenas investir em tecnologia, é imprescindível também capacitar as equipes para que elas estejam preparadas para esta nova realidade. Outro dado importante é da pesquisa Global AI Adoption Index 2021, que demonstra que 40% dos profissionais de TI no Brasil confirmam a utilização da IA em seus negócios e 60% deles relata ainda que as atuais necessidades de negócios estão impulsionando a adoção da tecnologia nas empresas. Frente a este cenário, 37% das companhias brasileiras afirmam que devido à pandemia, o foco no atendimento ao cliente foi intensificado.


Por isso, é a hora também dos CMOs liderarem este momento e IA é o caminho.

Em uma pesquisa realizada pela IBM, foi levantado que, até 2024, 32% das marcas vão utilizar a IA para entender os sentimentos e percepções dos seus clientes, o que ocasionará uma expansão no volume de vendas de 50%. Isso demonstra que a inteligência artificial estará presente em todos os pontos de contato na jornada do cliente. Outro dado relevante é que, em 2023 20% do valor da marca de uma empresa estará atrelado às políticas de privacidade e confiança, adotadas como parte dos esforços de experiência do cliente (CX).

Esses números ressaltam que a IA tem o poder de auxiliar os profissionais de marketing para o melhor entendimento do seu público-alvo, quem é o buyer persona que será trabalhado e, principalmente a tomada de decisões. Por isso, compartilho algumas dicas que farão a diferença para enfrentarmos os desafios que estão por vir:

• Conheça a fundo os seus clientes, automatize processos complexos e otimize o tempo de suas equipes e a entrega de valor para os seus clientes;

• Aloque o seu budget de forma mais estratégica com os dados obtidos da IA, além de reduzir seus custos, o cliente também enxergará valor nesse projeto;

• Desenvolva uma estratégia de conteúdo com base nos insights de dados e interações usando a inteligência artificial, buscando aumentar o engajamento e a conexão mais emocional na jornada de experiência do cliente, em todos os pontos de contato;

• Construa uma base de dados forte e confiável, assim você conseguirá criar a melhor estratégia e ainda segmentar a audiência no momento certo;

• Utilize a IA para apoiar a tomada de decisões de forma mais rápida e assertiva, buscando assim aumentar o ROI;

• Invista na capacitação contínua do seu time para que eles possam performar frente aos novos projetos;

• Lembrem-se que a IA está em constante evolução e adaptação, ocorrendo à medida que os comportamentos dos clientes mudam.

Hoje vivemos na década "Human + AI + Collaboration". Com a IA e o surgimento de novas tecnologias digitais, certamente teremos o fortalecimento de profissões menos direcionadas à rotina e mais à criação e ao relacionamento. É óbvio que tudo passará por uma renovação e, frente a este novo cenário, é importante que as empresas entendam que essa transição vai ser mais uma atuação em conjunto de talento humano e tecnologia. Isso impactará claramente nas rotinas que conhecemos, desde a carga horária, quantidade de dias trabalhados e local de trabalho (híbrido ou home office).

Afinal, a inteligência artificial deve promover a inteligência humana. E todas essas mudanças que estão por vir contribuirão ainda mais para agregarmos valor aos negócios, termos tempo para olhar nos olhos de nossos clientes e construirmos uma relação ainda mais próxima e duradoura. E você, acredita em um futuro sem a IA?

 


Marcelo Trevisani - com mais de 20 anos de experiência como profissional nas áreas de Digital Marketing, Transformação Digital, Inovação, Chief Marketing Officer, é considerado um dos nomes mais relevantes da área. Participou de grandes cases de Marketing Digital do Brasil para empresas como Tecnisa, BRF, Itaú, Coca-Cola, Nestlé e Vivo, além de ter sido finalista e vencedor em prêmios como Caboré 2017 e CMO 2019, respectivamente. Atualmente, como Chief Marketing Officer, embasa seu trabalho em 3 pilares: Marketing - pelo foco no consumidor, Growth - pelo foco em crescimento de negócio e Marketing Digital e Growth Hacking - como facilitadora de trabalhos. Foi criador e professor do primeiro curso de pós-graduação em Marketing Digital do Brasil, além de professor de MBAs e Pós-Graduações por mais de 10 anos em instituições como ESPM, FGV Business School e FIAP. Também é palestrante em eventos relacionados à Nova Economia, Transformação Digital, Marketing Digital e Growth Hacking em locais como ESPM, Endeavor, CUBO Itaú, SEBRAE, Digitalks, Casa Digital, ProXXima, Social Media Week, In Companies entre outros.

 

Tudo o que você precisa fazer para NÃO conseguir um emprego em 2021

O Brasil tem mais de 14,4 milhões de desempregados, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mesmo com uma leve recuperação econômica, a situação ainda está longe do ideal. Nesse contexto, conseguir a tão sonhada vaga é um grande desafio. Mesmo assim, tanto no feed do meu Linkedin quanto no meu dia a dia de headhunter, ainda vejo muitos profissionais com atitudes que, no mínimo, não ajudam em nada na hora de procurar um emprego. Por isso, resolvi escrever esse artigo com pelo menos seis erros comuns que um profissional deve continuar fazendo para NÃO conseguir um emprego em 2021. Vamos conhecer quais são eles?


#1 - Atirar para todo lado: Sabemos que as coisas realmente não estão fáceis. Tem muito mais candidatos do que vagas no mercado, e, em certas especialidades (como tecnologia), quando há vagas, há baixa oferta de profissionais qualificados. Por isso, é preciso criar estratégias para procurar emprego. Não dá para mandar mensagens padronizadas para várias pessoas ao mesmo tempo, sem nem saber se realmente faz sentido para aquele interlocutor receber um contato seu. Saiba com quem irá falar antes! É importante criar conexão com o recrutador, fazendo uma abordagem personalizada, seja por e-mail ou mesmo pelo LinkedIn. Além disso, o Whatsapp deve ser usado com parcimônia. Procure usá-lo somente após já ter um vínculo com a pessoa (um contato em comum, por exemplo).


#2 - Fazer uso inadequado de redes sociais: Chamar atenção a todo custo não é uma estratégia válida para quem busca um emprego, principalmente nas redes sociais profissionais. Há muitas pessoas fazendo posts criativos e pedindo curtidas a fim de chamar atenção dos recrutadores, mas essa definitivamente não é uma boa opção. Veja: chamar a atenção é importante sim, mas por um bom motivo! Nada de posts apelativos e polêmicos, como os de cunho político e religioso, por exemplo. É necessário se fazer presente nas redes, mas por meio de um conteúdo relevante, estratégico e inteligente.


#3 - Esperar as oportunidades caírem no colo: Tem muitos profissionais com ótimos currículos que acreditam que as empresas irão bater em suas portas a qualquer momento. Ledo engano. Procurar emprego dá trabalho, então trate a busca como um trabalho também. Sugiro criar uma lista com as empresas que você deseja trabalhar e entrar em contato com os gestores das áreas que te interessam e com os respectivos recrutadores – lembrando: sempre de forma personalizada. Muitas pessoas acreditam que basta se aplicar para as vagas e aguardar o resultado, mas é necessário se destacar em meio à multidão.


#4 - Ir despreparado para a entrevista: Todos sabem que é importante estudar a empresa para a qual vai se candidatar, mas, por incrível que pareça, quase ninguém faz isso. Quando o profissional se prepara, o nível de conversa com o recrutador é muito mais elevado, assim como as chances de causar uma boa impressão. Além disso, se a entrevista for online, outra coisa que pouca gente se preocupa em fazer é checar se tem o aplicativo pelo qual a conversa irá acontecer, se há uma boa conexão de internet ou mesmo se conseguirá estar em um ambiente silencioso, onde ninguém te interrompa. Se for presencial, é importante estudar o trajeto e tentar chegar com pelo menos 15 minutos de antecedência.


#5 - Deixar a frustração e o desânimo se sobressaírem: Procurar emprego cansa, principalmente depois de vários processos seletivos frustrantes. O recrutador tem sim que ser empático e entender esse lado. Levando isso em consideração, é importante que o candidato não deixe esse sentimento contaminar a entrevista dele, deixando que a frustração se sobressaia frente aos feitos positivos de sua carreira. De novo, sabemos que o momento é desafiador, porém o esforço para sair dele é fundamental. Contato “olho no olho”, respostas positivas, tentar (ao máximo) demonstrar uma boa energia e vontade de conquistar a posição são atitudes muito importantes e que sobressaem aos olhos dos entrevistadores.


#6 - Não se desenvolver:  Por mais que esteja focado em conquistar um novo emprego, o profissional precisa usar esse tempo para se desenvolver, tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. Mesmo com pouco ou nenhum dinheiro, hoje em dia é possível fazer cursos e desenvolver hard e soft skills. Até viagens, períodos sabáticos, semanas de descanso e a prática de hobbys são bem-vistas pelos recrutadores. O candidato precisa demonstrar autoconhecimento e, acima de tudo, que está energizado, pronto para dar o seu melhor no novo emprego. Assim, suas chances serão muito maiores!

Agora que você já sabe o que deve fazer caso NÃO queira conseguir um emprego em 2021, espero que essas dicas te ajudem a justamente a evitar esses erros na hora da sua busca. Como recrutador, eu posso dizer que há muitas boas oportunidades por aí, mas apenas alguns candidatos estão realmente preparados para abraçá-las. Espero que você seja um deles!

 


Igor Trisuzzi - Consultor Sênior da Yoctoo e formado em Administração de Empresas pela FEA USP. Possui mais de 5 anos de experiência na área de recrutamento especializado, com certificação internacional em Coaching pela SLAC, tendo atuado não só em consultorias, mas também na área interna de Recursos Humanos de multinacionais de tecnologia.

www.yoctoo.com


Saiba quais são as habilidades essenciais para o sucesso pessoal e profissional

Escritor e palestrante Alexandre Slivnik explica porque cada vez mais pessoas, de diferentes setores, realizam suas atividades ao mesmo tempo


Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) realiza há vinte anos cursos e palestras que inspiram as pessoas a fazerem bem o que fazem no momento, independente do tempo que usam. Entretanto, ele aponta que não há como fazer o que se ama ou sonhou 100% do seu tempo, sempre haverá tarefas ou obrigações que não nos agradam — faz parte do processo.

Mas o que realmente importa, de acordo com o palestrante, é de que forma você dedica a sua atividade profissional e que seja realizada com paixão, com certeza, esse tempo será mais valioso que seus dias de folga. “Com a aceleração digital, muitas pessoas buscam carreiras diferentes dentro de uma mesma linha, justamente para aumentar a sua empregabilidade. Para as empresas é um fator importante, pois esses colaboradores podem ser utilizados como coringas dentro das organizações”, afirma Slivnik.

Em complemento às competências e conhecimentos técnicos, existem múltiplas habilidades a serem desenvolvidas e estimuladas. Podem-se destacar, entre elas, capacidade de comunicação oral e escrita, capacidade para lidar com situações novas e desconhecidas, liderança e trabalho em equipe, lidar com situações complexas e enfrentamento de situações problemas.

De acordo com Slivnik, “nesses novos tempos em que vivemos, o espaço de formação geral e do desenvolvimento de competências múltiplas constituem requisitos de formação universitária essenciais. No entanto, são pouco explorados ou inexistentes nos currículos típicos dos cursos”.

A mudança de rotina afetou as pessoas em todo mundo, mas especialmente no Brasil, onde as pessoas costumam se acolher, o distanciamento social tem sido mais impactante entre os colegas de trabalho. “Nesses casos, o papel do gestor é encontrar maneiras de fazer com que os colaboradores se sintam mais unidos com meios alternativos, como happy hours on-line ou reuniões descontraídas. É legal manter o sentido de união do time em momentos como esse”, ressalta Alexandre.

Segundo o vice-presidente da ABTD, essa modalidade de múltiplas carreiras com o atual momento digital será praticada principalmente entre os profissionais mais novos que estão começando uma carreira agora e ainda têm dúvidas sobre os caminhos que podem seguir. “Já entre as empresas, carreiras múltiplas serão vistas com bons olhos pelos recrutadores, que contarão com muitas competências em um único colaborador. Humanizar os processos empresariais diminui a rotatividade dos colaboradores”, analisa Slivnik.

A alta rotatividade de colaboradores pode se dar por inúmeros fatores e acaba sendo um dos principais desafios na gestão. “Para reverter essa situação e desenvolver equipes sólidas, a estrutura empresarial e o cotidiano corporativo têm papeis fundamentais neste processo. O sacrifício é temporário, mas a recompensa é para sempre”, finaliza Slivnik.


Disney

Encantado com o modelo de gestão da maior empresa de entretenimento do mundo, Alexandre Slivnik passou a estudar intensamente o complexo e formou-se em diversos treinamentos no Disney Institute sobre os temas: Excelência em Liderança, Inovação e Criatividade, Qualidade em Serviços e Excelência em Negócios e hoje é um dos maiores especialistas em Disney no Brasil. Atualmente mora na cidade de Orlando e tem a oportunidade de dar treinamento nos bastidores da Disney, que é uma das empresas mais amadas e valiosas do mundo.

 


Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller “O Poder da Atitude”. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando/FL (EUA). É vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É membro da Society for Human Resource Management (SHRM) e da Association for Talent Development (ATD). Palestrante e profissional com 19 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante internacional com experiência nos EUA, África e Japão, tendo feito especialização na Universidade de Harvard (Graduate School of Education – Boston/EUA). www.alexandreslivnik.com.br


A crise hídrica e a busca por autonomia energética

A falta de chuvas e o baixo nível dos reservatórios trouxeram de volta, após 91 anos, a pior crise hídrica ao Brasil, impactando diretamente no preço da conta de luz ao consumidor. Esse contexto, somado à escassez de peças e insumos, decorrente do desarranjo logístico mundial (em função da pandemia), causa preocupação ao ecossistema econômico e acende uma luz amarela para toda sociedade.

O acréscimo no valor da energia elétrica será usado para bancar os custos com a maior utilização das usinas termoelétricas, em função da baixa recorde dos reservatórios de água e do risco de um novo desabastecimento no País. Com isso, a bandeira tarifária, uma sobretaxa que é acionada nas contas de luz quando o custo da geração de energia sobe, aumentou de R$ 9,49 para R$ 14,20 em setembro último, para cada 100 kW/h consumidos. Ou seja, um acréscimo de 49,63%.

O temor de um apagão também fez disparar a procura por grupos geradores de energia, nos mais variados setores, como o da construção civil, indústria alimentícia, saúde, tecnologia, condomínios residenciais e agronegócio. Mas a oportunidade de crescimento do segmento de geradores não pode ser confundida com oportunismo, já que um forte pico na demanda, aliado a um eventual racionamento, pode trazer ainda maiores desacertos à cadeia logística, dificultando o efetivo fornecimento das soluções demandadas pelo mercado.

Além disso, a crise traz, potencialmente, um novo fator de frenagem econômica. A indústria de bens de capital, por sua vez, precisa de uma economia ajustada, demandando investimentos constantes, gerando crescimento orgânico continuado, e não apenas pontual.

No primeiro semestre, o segmento de construção civil liderava de forma mais agressiva a busca por grupos geradores. Quando a crise hídrica se agravou, não houve mais distinção de perfil. Todos que precisam de energia passaram a buscar soluções, não havendo grandes discrepâncias na participação de um segmento ou outro. Do residencial à maior indústria. Uma busca linear pela autonomia energética.

O temor da incapacidade na absorção da demanda, em um momento de pico de pedidos, é fator de atenção na geração distribuída. A Stemac, maior especialista nacional na fabricação e comercialização de grupos geradores, tem os maiores players mundiais como aliados estratégicos e trabalha em conjunto para não deixar o problema chegar até o mercado brasileiro, mantendo capacidade de entrega garantida para este ano. De outro lado, uma boa parte dos players desse mercado já esgotou sua capacidade, disponibilizando entregas somente a partir do próximo ano.

Hoje em dia, a possibilidade de garantir autonomia energética é muito acessível. Além da evolução tecnológica, que permite baixas emissões atmosféricas, o nível de ruído é insignificante. O preço e condições de financiamento dos equipamentos, combinados com os benefícios de ‘não parar’ a atividade empresarial e, acima de tudo, garantir a sua segurança pessoal e patrimonial, asseguram uma relação custo x benefício extremamente positiva. Afinal, em mundo tecnológico e interligado, fonte alternativa e segura de energia não é luxo, é necessidade.

Mas é importante que as pessoas também adotem um comportamento consciente e assumam o compromisso de evitar o desperdício de energia, revendo hábitos individuais e coletivos do dia a dia. Além disso, é necessário um amplo debate a respeito de novas fontes de energia para o país. No final do dia, essa é a maneira de enfrentar a crise energética: utilizar a energia de forma eficiente, por meio da conscientização da sociedade, e direcionar investimentos na formatação de uma matriz energética diversificada, limpa e estável, que possa garantir o atendimento ao consumo crescente da população. Só assim será possível projetar um crescimento sustentável no País.




Valdo Marques - Vice-Presidente Executivo da Stemac, empresa que oferece soluções em Grupos Geradores comercial, empresarial e industrial


Mesmo com o aumento de imunizações, mais de 60% dos restaurantes não recuperam seu faturamento pré-pandemia

 Pesquisa realizada entre os meses de agosto e setembro aponta que restaurantes e bares enfrentam dificuldades para superar prejuízos gerados pela quarentena.

 

Um estudo realizado pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR) durante os meses de agosto e setembro, apontou que a maioria dos restaurantes, lanchonetes e bares ainda não conseguiram recuperar o número de vendas após o início da pandemia da Covid-19.

“Apesar do avanço das vacinações e a retomada gradual da economia, 62% dos estabelecimentos brasileiros ainda enfrentam desafios no que diz respeito a faturamento”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade.

Dentre os 800 comerciantes que colaboraram com a pesquisa, 55% apresentam dívidas. Os principais devedores possuem atrasos com o banco (78%), impostos (57%), fornecedores (24%) e pendências trabalhistas (14%). Ainda de acordo com o estudo, apenas 13% dos restaurantes já conseguiram recuperar seu número de vendas, e 25% afirmam ter superado a receita pré-pandemia.

“Em São Paulo, desde o dia 17 de agosto os estabelecimentos comerciais estão autorizados a trabalhar sem restrição de horário, recebendo 100% de sua capacidade de ocupação. Mesmo assim, 48% dos donos de negócios desse segmento acreditam levar mais de dois anos para quitar suas dívidas”, ressalta Esposito.

 


Express CTB

http://www.expressctb.com.br


Edital 5G e Covid-19: quais são os desafios e perspectivas?

O recém-publicado edital da Anatel de licitação da tecnologia 5G, quinta geração de telefonia móvel, promete movimentar o mercado de telecomunicações nacional e internacional. A tecnologia 5G revolucionará não somente a telefonia móvel, mas outras tecnologias responsáveis pela universalização dos serviços de telecomunicações, tais como serviços de satélites e pequenos provedores de telecomunicações que garantem o acesso a pessoas físicas e jurídicas à internet em localidades cuja infraestrutura de telecomunicações ainda é bastante deficitária.

Embora a experiência do consumidor final seja percebida através do que se passa na telinha de seu telefone celular, “os caminhos” que as ondas eletromagnéticas fazem para o site abrir, o banco autenticar o pagamento, a mensagem de WhatsApp da pessoa querida chegar, são complexos e intrincados. Esta nova fase da internet móvel e fixa no Brasil e no mundo, demandará muitos investimentos e adequações nas diversas camadas que compõem o atua Sistema Brasileiro de Telecomunicações.

O enorme volume de dados que trafegará em velocidades e volumes bem maiores deverá ser redimensionado. Me refiro a uma infinidade de dispositivos, tais como: servidores responsáveis por esses processos, equipamentos de infraestrutura necessários à transmissão de informações, torres, sem falar de outras infraestruturas que suportam tudo isso, como energia elétrica, que no Brasil passa por um momento bastante desafiador.

Segundo a UIT – União Internacional de Telecomunicações, agência da ONU especializada, no Brasil, a internet fixa durante a pandemia Covid-19, passou por um aumento significativo em todos os principais serviços utilizados pelos internautas, à saber: compras de produtos e serviços, transações bancárias, cursos à distância, acesso à serviços públicos, aulas particulares e em cursos regulares, acesso a informações sobre a pandemia e atividades de trabalho em geral. A mesma publicação revela que o tráfego de dados na internet mundial cresceu 6% acima da média global estimada nos últimos anos.

Seja para as operadoras de telecomunicações de pequeno ou grande porte, seja para as entidades que administram infraestrutura própria, tais como Polícias, Guardas Municipais, empresas de mineração, agronegócio, muitas adequações deverão ser empreendidas para aderência ao ambiente de compliance, atualmente definido pela sigla ESG-Enviroment, Social and Governance, ou seja, meio ambiente, pessoas e comunidades e governança.

Imagino que o leitor deva estar se perguntando, mas o que o 5G tem a ver com sustentabilidade? Pois, tem muito a ver. Conciliar o desenvolvimento econômico com o equilíbrio do meio ambiente, hoje tão combalido, deve ser tema central na agenda de todos os governos do mundo e das empresas socialmente responsáveis.

A Constituição Federal determina que questões ambientais são de competência concorrente, permitindo que União, Estados e Municípios, regulamentem o assunto com vistas a salvaguardar os interesses da população local e as peculiaridades desta tão diversa nação. Existem também normas municipais que tratam especificamente da legislação ambiental de torres de telecomunicações, bem como controle das ondas eletromagnéticas não ionizantes, estabelecendo limites para a exposição das pessoas em ambientes públicos e privados.

Concluindo, há que se ter bastante bom senso e serenidade para se encontrar “a terceira via”, que viabilize o desenvolvimento econômico sem comprometer ainda mais os recursos naturais. No Brasil e no mundo, as tecnologias de telecomunicações tem sido instrumentos benéficos de promoção social, igualdade entre gêneros e inclusão de pessoas deficientes no mercado de trabalho.

 


Dane Avanzi - advogado, empresário de telecomunicações e escritor.

 

Indicador inédito da Serasa Experian mostra que 51,0% das dívidas das empresas são pagas em até 60 dias

Complementando as análises já existentes na companhia, novo índice possibilita a visão completa da jornada de crédito no país


A Serasa Experian lança o Indicador de Recuperação de Crédito, que exibe o percentual de dívidas pagas pelas empresas em após 60 dias à negativação. Junto aos demais materiais econômicos já divulgados pela companhia, agora é possível observar a jornada de crédito de maneira integral, com a procura pelo recurso financeiro, os números de negativação e a sua eventual recuperação. O indicador de abril de 2021, que traz informações sobre as dívidas que foram ressarcidas em até 60 dias a partir deste mês de referência, mostra recuperação de 51,0%, principalmente fora do setor financeiro. No total, 51,9% dos valores reavidos foram fora dos bancos, cartões e financeiras, com destaque principalmente para Utilities (63,8%). Este é o maior percentual de dívidas quitadas (das que estavam em atraso e, por isto, negativadas) da série histórica e o único segmento que apresentou alta na comparação com os dados de abril de 2020. Na sequência estão as Securitizadoras (52,6%) e os Bancos e Cartões (52,0%), sendo que este registrou a maior queda na comparação anual – 11,6 pontos percentuais.


O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, comenta que a melhora dos índices de recuperação de dívidas em abril reflete o bom desempenho da economia brasileira durante o primeiro trimestre deste ano. Contudo, o aumento da inflação, a crise hídrica e as turbulências políticas podem afetar negativamente os índices de recuperação de dívidas ao longo dos próximos meses.

O novo indicador destaca ainda a idade das dívidas e revela um padrão, pois as mais recentes tendem a ser mais recuperadas, enquanto aquelas com mais tempo de existência têm o percentual de quitação mais baixo. Considerando compromissos que estavam vencidos há 30 dias, 64,4% foram recuperados; de 30 a 60 dias, 44,6%; de 60 a 90 dias, 31,4%; de 90 a 180 dias, 23,7%; entre 180 dias e o primeiro ano, 26,4% e 15,7% entre um e mais anos. Rabi explica alguns motivos que podem explicar esse movimento: “com o passar do tempo, tanto as multas e os encargos financeiros vão encarecendo o valor das dívidas, quanto a situação financeira das empresas com dificuldades pode se agravar ainda mais, o que torna mais difícil a recuperação das dívidas mais antigas.”


Apesar das dificuldades, empresas pagaram mais dívidas em 2020


A pandemia de Covid-19 e os desafios econômicos impostos no período fizeram com que, na média de 2020, 45,7% dos registros de negativação fossem recuperados num horizonte de 60 dias após a comunicação do credor. O indicador sinaliza ainda quais os valores que são quitados com mais facilidade: em 2020, aqueles acima de R$ 10 mil tiveram recuperação de 55,9%, enquanto o intervalo de R$ 1.000 a R$ 2.000 teve retorno de 45,8% das contas.

 


Rabi conta que “apesar do impacto adverso da pandemia nos negócios, as medidas fiscais e monetárias anti-crise adotadas pelo governo conseguiram, de certa forma, aliviar a situação financeira das empresas no ano passado, evitando um agravamento da inadimplência e favorecendo uma performance acima do esperado na recuperação das dívidas”. Os dados de 2020 trazem ainda a visão por região. O Sul foi a que mais conseguiu recuperar valores (49,4%), seguido pelo Nordeste (48,5%), Centro-Oeste (47,2%), Norte (45,6%) e Sudeste (42,9%).

 

Metodologia


O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.

 

 

Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


ESG e o novo modelo cultural das empresas

Remodelar a cultura da sua empresa e integrá-la de acordo com conceitos ESG para impactar público interno, externo e comunidade, mapear impactos gerados e oportunidades de negócio, atentar-se a melhorar processos de inclusão, equidade, igualdade, vai além de como sua empresa é vista no mercado financeiro.

Entender os conceitos ESG e como eles se adequam para cada setor do negócio, e dar "match" entre sua empresa e diretrizes de governança, é a tendência para o futuro.

Mas o que significa ESG? O termo ESG vem do inglês  - Environmental, Social & Governance - que, traduzido, significa Ambiental, Social e Governança. No Brasil poderíamos chamá-la de ASG e facilitar o seu entendimento, porém é uma sigla de reconhecimento mundial. É uma métrica criada para avaliar o desempenho das empresas nos quesitos sustentáveis – ecológica, social e economicamente falando.

É importante implementar ações ESG na cultura da sua empresa. E a finalidade é clara: precisamos gerar o conhecimento de todos nessa mudança, descrever os principais pontos sobre o assunto e questões a serem tratadas, fazer um diagnóstico de onde estão e para onde irão, criar compliance, criar comitês responsáveis por discutirem, darem treinamento e acompanharem as implementações dessas mudanças.

Nesse contexto é fundamental minimizar os impactos causados pelas suas atividades no ambiente, permitir debates e ações que tenham foco no meio ambiente e no âmbito social criar estratégias com responsabilidade e propósito.

Os consumidores vem colocando mais pressão por posicionamento mais éticos das empresas, investidores exigem resultados financeiros positivos e resilientes. Por esse motivo, o ESG deixou de ser apenas assunto econômico para entrar na ordem dos negócios.

As empresas, os escritórios - pequenos, médios e grandes -, já não podem mais ignorar que incorporar práticas sustentáveis e sociais no seu cotidiano faz parte do cenário mundial para contribuição com a sociedade civil e com o planeta. Diante de temas de mudanças climáticas que englobam aumento da produção de lixo, uma piora da qualidade do ar, aumento do buraco da camada de ozônio e outros temas, como: diversidade, equidade e igualdade. Não dá mais para sermos neutros ou fingirmos que isso não está acontecendo.

Importante, então, implementar ações multidisciplinares que envolvam todo o seu time, acompanhadas de liderança comprometida em fazer com que essa metamorfose seja real. Essas ações são chaves da estratégia para que questões relacionadas sobre ESG sejam efetivamente realizadas por todos.

Não é só sobre lucro. É muito mais, lucro é um valor explícito, ESG trata de valores implícitos que também pode englobar o lucro. E vai além, pois adiciona responsabilidade socioambiental e continuidade.

 


Helga Monteiro - Gestora de Comunicação Institucional do escritório Calazans & Vieira Dias Advogados.

 

É possível fazer os times respirarem a missão da empresa diariamente

Naturalmente, ao longo dos anos as organizações passam por diversas mudanças, principalmente no quadro de colaboradores. Isso não seria um problema se elas conseguissem transmitir para os novos membros aquele mesmo propósito idealizado pelo fundador, mas na prática, ocorre que cada novo colaborador o altera um pouco e a missão inicial vai se perdendo por problemas na comunicação, "fala uma coisa, faz outra" e na execução da estratégia. Quando o fundador instituiu aquele propósito, ele sabia o que significava, os que vieram depois não tinham a mesma compreensão dessa missão.

Para que se crie uma conexão entre a missão da empresa e seu time, ela deve ser trabalhada e incorporada na rotina. Os OKRs - Objectives and Key Results - metodologia de gestão - dentro de um Sistema de Gestão Integrada, são capazes de fazer muito bem isso.

A exemplo disso, temos acompanhado o surgimento constante de startups, que nascem com um propósito, com o sentimento de resolver algum tipo de problema, desburocratizar, facilitar o acesso, criam uma conta corrente sem mensalidade, por exemplo, dentre outras coisas que nos encantam. E são esses ideais que fazem com que elas se destaquem e ganhem visibilidade e o desafio é manter esse propósito vivo ao longo do tempo. As empresas podem e devem ajustar seu propósito e se modernizar ou reposicionar no mercado, mas isso não significa deixar o propósito inicial totalmente para trás.

De maneira geral, o OKR é uma ferramenta de execução da estratégia, que, por sua vez, é a materialização da missão do negócio. Essa estratégia é elaborada pelo time executivo, pensando em atingir a missão da empresa e ao longo da estrutura hierárquica, como em um telefone sem fio - da gerência à produção ou aos analistas etc- ela acaba se perdendo ou chegando com muitos ruídos às pontas.

O OKR é o elo entre a estratégia e os colaboradores, ele faz essa conexão. É como se fosse o corpo humano, um órgão mandando um sinal para os outros órgãos e estes reagindo. Os OKRs são esse sistema que, constantemente, trazem a estratégia para as ações diárias, para aquilo que as pessoas precisam fazer, seja entregar a operação, seja a transformação. E aí assim se transmite o propósito da empresa, por meio das metas da organização e dos colaboradores. Quando surge uma ideia de novo negócio, de um novo produto, ela já nasce com a missão de ser especial, diferente ou transformadora. Mas quando isso não acontece, seu negócio se transforma em mais um que pode, inclusive, acabar sucubindo, por não ter mais o atrativo que gerou sua criação, ou ter seus lucros reduzidos de forma drástica

Quando as empresas usam o OKR fica tudo mais claro, porque no O (Objetivo) está a narrativa do propósito para cada time. A organização pode ter mais de um OKR, cada um narrando um objetivo, uma meta. Em suma, o "O", de OKR, compreende o propósito ou uma parte daquele propósito maior da organização, você une o propósito da empresa para o trimestre/ano com o propósito de cada área/time ou colaborador.


Como colocar em prática?

Já participei de diversas reuniões com diretores, gerentes sêniores e analistas, onde eles ouviam os direcionamentos do próprio CEO. Isso faz com que o engajamento dessas pessoas seja muito maior, pois elas têm muito mais clareza da direção a seguir. Você simplifica os canais de comunicação e os comunica com os OKRs, de maneira constante, daí a necessidade da disciplina de acompanhamento e a transparência, que são valores e princípios do OKR.

O ideal é que se diminuam os ruídos na comunicação. Como? Tornando os canais de comunicação cada vez mais diretos, o presidente trata as questões de auditoria, com o analista de auditoria. É possível fazer isso em todas as empresas? Nem sempre, mas conceitualmente faz sentido, à medida que você diminui os layers de comunicação.

 


Pedro Signorelli - tem 20 anos de experiência no mercado corporativo, tornou-se especialista na implementação do método OKR. Em 2019, criou e fundou a Pragmática Consultoria em Gestão, com o objetivo de ajudar outras organizações em suas jornadas de transformação e gestão.


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