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sábado, 2 de outubro de 2021

A primavera chegou e pede cuidados específicos com os pets: descubra quais

Insetos, plantas tóxicas e alergias são mais comuns nessa época do ano. Saiba como proteger os pets

 

A primavera chegou e, com ela, o desabrochar de flores, que deixam os ambientes mais bonitos e perfumados. Porém, para quem tem pets em casa, esse também é um momento que exige bastante atenção e cuidados, pois a estação do ano mais colorida é sinônimo de alergias, irritação e pode elevar o risco de intoxicação.

"Assim como nós, os pets também podem ter alergias que se agravam nesta época. Além disso, parasitas externos são mais comuns durante esta estação do ano, e além das irritações na pele, são responsáveis pela transmissão de diferentes doenças, podendo algumas delas até mesmo agravarem quando não diagnosticadas a tempo", alerta Priscila Rizelo, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da ROYAL CANIN.

Se você quer saber como manter o seu gato ou cão protegido e ainda aproveitar a primavera, confira as dicas que a Dra. Priscila Rizelo da ROYAL CANIN, separou:

 

Pets também podem ter alergias

A primavera é sinônimo de flores, mas também de alergias respiratórias. Alguns pets sofrem com esse problema, causado por poeiras, fungos e pólen. Entretanto, a manifestação é diferente da dos humanos. Em vez de espirrar, os gatos e cães tendem a desenvolver coceiras e irritações de pele.

Isso ocorre, pois, ao ter contato com o alérgeno, o organismo desencadeia uma reação alérgica, ou seja, uma hipersensibilidade na pele, causando sintomas como vermelhidão, coceira, descamação e outras lesões. Para tentar acalmar o local, o pet acaba lambendo e coçando a região, provocando feridas e irritações.

Para amenizar o problema, algumas medidas de prevenção devem ser adotadas, como limpar as patinhas dos pets ao voltarem dos passeios, manter a umidade do ambiente nos dias mais secos e deixar sempre à disposição água fresca. O tutor também deve evitar passeios em locais com uma grande quantidade de flores, para minimizar o contato do animal com o pólen.

Além disso, manter a cama e os locais favoritos de descanso do seu cão limpos, pois isso ajuda a remover a poeira e a caspa, um terreno fértil para parasitas que causam coceira. Os cães também devem tomar banho para ajudar a remover agentes irritantes da pele, mas sempre com um xampu adequado para eles. Já os gatos não devem tomar banho regularmente.

Loções hidratantes também podem ajudar. E enquanto você cuida da pele do seu cão, preste atenção a qualquer arranhão. Se seu cão está machucando a pele, é hora de uma visita ao Médico-Veterinário.

 

Mantendo os parasitas externos afastados

Outro agravante desta estação é o aumento da incidência de parasitas externos, como pulgas, carrapatos, moscas e pernilongos. Eles são os responsáveis pela transmissão de doenças que, se não diagnosticadas a tempo, podem ser fatais. "Nesta época do ano, os passeios com os gatos e cães são mais frequentes, por isso, deve-se manter a aplicação do ectoparasiticida em dia", indica a Médica-Veterinária.

Além disso, é preciso ter cuidado também com abelhas e formigas que, apesar de não serem insetos transmissores de doenças, podem ocasionar crises alérgicas nos pets através de suas picadas.

 

Pets e plantas: cuidado em dobro!


Sabemos que os pets são seres curiosos e que adoram novidades e a primavera é a melhor época para deixar a casa mais colorida com plantas e flores. Porém, antes de escolhê-las, é preciso saber que algumas espécies de plantas possuem substâncias que são tóxicas para os animais, podendo colocá-los em risco, caso entrem em contato direto com essas plantas ou ingerirem uma parte delas.

As plantas tóxicas mais comuns são lírios, dama da noite, hera, glicínia, espada de são jorge, comigo-ninguém-pode, costela de adão, jiboia, copo de leite, samambaia, violeta, hibisco, avenca, tulipa entre outras. Mas isso não significa que você não pode tê-las em casa, só deve deixar em um local longe do alcance do seu pet.

E, caso ele goste de interagir com plantas, existem alternativas que não causam danos, como a orquídea, além de ervas como hortelã e manjericão. A valeriana ainda tem propriedades calmantes e pode ser uma boa escolha para pets agitados.

 


ROYAL CANIN®

https://www.royalcanin.com/br


Fantasias pets se tornam sensação para o Dia das Bruxas


Bruxa, vampiro e até mesmo look de banana, não há limites para fantasiar os bichanos


Está chegando o tão adorado Dia das Bruxas, ou Halloween, como é conhecido mundo afora. Independente do lugar, as fantasias se tornaram adereços essenciais para celebrar a data e se divertir. Em uma sociedade que os pets fazem cada vez mais parte do convívio familiar, é óbvio que eles também podem entrar na brincadeira com modelitos lindos e criativos.

 

Sempre com muita originalidade em suas criações, Barbara Jordano, estilista pet da Fashion Puppies, comenta como resolveu mergulhar de cabeça nesse mundo e criar fantasias inusitadas para os animais de estimação: “A gente encontra por aí tanta fantasia legal para as pessoas, os pets também merecem estar confortáveis e estilosos. Para o Halloween, resolvi criar fantasias desde as mais básicas até as mais inusitadas, o resultado está incrível, você não encontra em nenhum petshop!”, conta.

 

Vampiro, bruxa, prisioneiro, morcego e até mesmo pizza, esses são alguns das ideias de Barbara que se tornaram uma grande sensação em forma de roupinhas para pets. Todas as fantasias são pensadas para proporcionar o maior conforto para o animal, sempre com muito estilo. 

Para quem se preocupa com o preço dessa verdadeira brincadeira, as notícias são ótimas. Com valores extremamente variados e acessíveis, a coleção também se destaca por seus tecidos de qualidade e looks feitos sob medida.


Flores são nocivas para os pets? Veja dicas para preservar a saúde e o bem-estar dos animais de estimação

Médica veterinária orienta pais e mães de pets sobre riscos de intoxicação


Cores, cenários e sensações fazem parte dos atributos de uma das estações mais esperadas por muitos. Com seu jeito renovador, a primavera traz um efeito encantador que mexe com as pessoas. Diante de tantas paisagens coloridas, nos sentimos energizados e mais dispostos a querer deixar nosso lar mais alegre, vivo e florido.

É na primavera que acontece o reflorescimento da flora terrestre, e, com isso, aquela animação para decorar o ambiente com flores e plantas sempre vem à tona. Muitas pessoas gostam de deixar o lar mais agradável, porém, existem espécies que representam um risco para a saúde dos animais de estimação, provocando alergias, problemas intestinais, vômitos, fraqueza e até mesmo intoxicações, que em casos extremos podem levar o pet a óbito.

Para quem é mãe ou pai de pet a médica veterinária, Thais Matos, especialista da área de Confiança e Segurança da DogHero, maior empresa de serviços para animais de estimação da América Latina, adverte sobre esses cuidados para preservar o bem-estar de cães e gatos.

"Antes de trazer um novo vaso de flor para casa ou pensar em redecorar o jardim, o tutor precisa estar atento e pesquisar se ela é venenosa e se apresenta algum risco à saúde do pet. Contudo, se já possui alguma flor no ambiente e descobriu que ela é tóxica, não precisa se desfazer. Uma opção é mantê-la fora do alcance do pet, seja em um lugar mais alto ou em algum ambiente que o animal de estimação não consiga entrar. É importante ter conhecimento sobre o assunto para que algo mais grave não venha acontecer", declara Thais.

A especialista também orienta sobre os passeios em parques ou praças, pois cães são curiosos por natureza, e na hora da diversão eles podem ir direto bagunçar os canteiros de flores ou plantas. "Durante os momentos de lazer, o tutor também precisa estar atento para o cãozinho não ingerir alguma planta ou flor tóxica. E, se ainda, acidentalmente isso acontecer, o pet deve ser levado ao médico veterinário imediatamente", completa Thais.


Confira 7 espécies de flores que podem significar risco para os pets:


Roseiras - o fungo encontrado nessa flor pode causar a esporotricose (conhecida também como "doença da roseira"), uma doença que ataca os sistemas de cães e gatos. Em cães é mais comum na forma cutânea, já nos felinos a doença pode evoluir rapidamente para a forma disseminada (nessa fase o tutor pode observar lesões ulceradas generalizadas no animal de estimação, e ainda outros sintomas como alteração no trato respiratório, febre, anorexia e apatia). A doença pode ser transmitida para humanos, por isso é considerada uma zoonose de risco.


Margarida - possui substâncias como sequiterpenos, lactonas e piretrinas. Quando ingeridas em grandes quantidades, algumas espécies podem causar vômito, salivação excessiva e dermatite, alterações gastrointestinais, convulsões e espasmos musculares nos animais de estimação.


Bem-me-quer - essa linda flor não é nada amiga dos pets, pois entre os sintomas causados pela ingestão estão: diarréia, dermatite, vômitos e desregulação do aparelho urinário.


Tulipa - prejudicial para os pets se ingerida em grandes quantidades. Pode causar alergia na pele, vômito, desânimo, diarreia e salivação excessiva.


Antúrio - tanto em ambientes internos (vasos) como nos externos (jardins) essa belíssima flor é encontrada em diversos lares. Por conter oxalato de cálcio (em todas as partes) ela também é considerada tóxica para os animais de estimação. Asfixia, queimação, vômitos, diarréia, inchaço na boca, lábios e garganta são os principais sintomas da intoxicação.


Crisântemo - O centro dessa linda flor é tóxico e pode provocar dermatite de contato, escamações na pele, urticária e coceira. É muito importante o cuidado ao manusear a flor, pois pode causar os sintomas apresentados também nos humanos.


Violeta - seus caules e sementes possuem ativos tóxicos e, com isso, ela se torna perigosa para os animais de estimação. Ao ingerir a violeta o pet pode ter náuseas e vômitos. Pode ainda causar gastrite severa, depressão circulatória e respiratória.

 


DogHero


Dia Mundial dos Animais: tem bichinho em casa? Descubra como adaptar o lar para a vivência com eles

Profissionais de arquitetura trazem dicas de como deixar o lar confortável para a vivência entre os bichinhos de estimação e seus donos

 

 

No projeto de Cristiane Schiavoni, no apto de uma família com seus dois gatinhos, a varanda ganhou um cantinho especial para os gatos, com prateleiras para escalar e arranhadores | Foto: Carlos Piratininga

 

Dia 04 de outubro é comemorado o Dia Mundial dos Animais e, por aqui, sabemos da importância de ter a casa bem-preparada para receber um bichinho de estimação. Por isso, um time de arquitetos especialistas e apaixonados pelos pets reuniu diversas orientações para se ter uma casa bem adaptada para os filhos de quatro patas - seja visando o conforto, a praticidade no dia a dia, o estilo do décor e, claro, a segurança de todos.

 

Segurança e organização em primeiro lugar!

Segundo Marina Salomão, arquiteta à frente do Studio Mac, reservar um espaço dedicado para a alimentação, descanso e necessidades dos animais de estimação é o primeiro passo ao pensar em uma casa adaptada. E vale até mesmo pensar em passagens adaptadas, como aberturas nas portas, para favorecer o acesso do bichinho. "Ter lugares definidos facilita a rotina do pet. Se o local eleito for a lavanderia, por exemplo, precisamos de um piso bom, que seja fácil de limpar", opina. A arquiteta Marina Carvalho, do escritório que leva seu nome, complementa: "é preciso ter uma área específica para eles onde esteja a caminha, comida, água e brinquedos, tudo sempre no mesmo lugar. Não podemos esquecer da saúde mental dos cachorros, então é passear bastante, fazê-los gastarem energia, porque quanto mais eles se movimentam, menos danos são contabilizados dentro de casa", diz.


A arquiteta Marina Salomão, do Studio Mac, previu um cantinho especial para as necessidades dos pets. No apartamento do casal, para acompanhar o tapetinho da Mila e da Bisteca, um quadrinho e a adesivação com duas aclamadas frases da oração de São Francisco, protetor dos animais: “Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houve tristeza, que eu leve a alegria” | Foto: Sidney Doll

 

Alguns cuidados com a segurança também são fundamentais: em casas com gatos, por exemplo, é imprescindível telar janelas e varandas. Piscinas e banheiras externas de hidromassagem igualmente merecem atenção e devem ser cercadas, impedindo o acesso dos pets sem a devida supervisão. "Em alguns casos, até mesmo as escadas podem ser um problema. Se os animais já possuem idade avançada, é possível pensar em um projeto adaptado, que conte com uma rampa de madeira revestida de borracha", opina Júlia Guadix, arquiteta do Liv'n Arquitetura. As rampas também podem ser usadas para ajudar no acesso à cama ou sofás. "Produtos de limpeza e medicamentos sempre devem estar guardados em locais fechados e fora do alcance dos peludos, e jardins devem sempre conter espécies não tóxicas para os animais", ressalta.

Nesse projeto do Korman Arquitetos, a passagem entre a área de serviço para a cozinha foi adaptada para o pet | Foto: JP Image

 

Pisos corretos

Primordial para garantir proteção, saúde e atender a todas as necessidades do pet, um bom revestimento para casas com animais de estimação deve ser escolhido, levando em conta questões como higiene, resistência e conforto para locomoção - um piso escorregadio pode agravar doenças de articulação, como a displasia. “Por isso, indicamos sempre os porcelanatos antiderrapantes da Incepa, que asseguram uma locomoção segura e aderente para todos”, explica Christie Schulka, Marketing Manager da Incepa. 

A questão higiene também coopera na prevenção de problemas com parasitas como pulgas e carrapatos. "Nossos porcelanatos são pouco porosos e não acumulam sujeira. Assim, têm baixa absorção da urina ou outro líquido. Além disso, as peças em SuperFormato contam com a tecnologia BioSafe, capaz de eliminar 99% dos vírus e bactérias que entram em contato com o revestimento", afirma Christie. Além disso, o material permite fácil lavagem, apenas com água e detergente neutro.


    Linha Quartzita e Pro, da Incepa

 

 

Além da agilidade de limpeza, as linhas de porcelanato da Incepa agregam praticidade no dia a dia das inúmeras famílias brasileiras com bichinhos de estimação, pois são revestimentos higiênicos e super-resistentes a riscos. "A dica aqui é evitar peças com acabamento com muito brilho", destaca a arquiteta Ieda Korman, do Korman Arquitetos, que complementa. "Fuja sempre da madeira, que além de não ser fácil de limpar, conta com fissuras que podem sedimentar ovos de pulgas".

 

Além do porcelanato, o piso vinílico, conforme escolhido pela arquiteta Júlia Guadix, é uma boa pedida para lares com pet, como o seu Bolotinha | Foto: Guilherme Pucci

 

Cuidado com as paredes

Não é só o piso que merece atenção - a arquiteta Marina Salomão afirma que as paredes também devem ser adaptadas, especialmente porque os pets têm como hábito esfregar os corpos nelas. Portanto, em locais com pinturas, o ideal dar preferência por tintas acrílicas laváveis, que facilitam a limpeza cotidiana. "Uma outra dica bacana é aplicar duas cores na parede, com a o tom inferior mais escuro para não ficar a marca das patinhas", indica a profissional do Studio Mac.

 

Tecidos e mobiliários

Um tapete de tecido sintético e móveis com tramas fechadas foram as adaptações do projeto de Marina Carvalho, do Marina Carvalho Arquitetura | Foto: Evelyn Müller


Para a arquiteta Marina Carvalho, um dos pontos principais em uma casa pet friendly são os tecidos. "Como alguns sobem no sofá, o móvel ele pede por tecidos resistentes, como suede, ultrasuede ou couro", diz. A arquiteta Ieda Korman complementa: "os tapetes precisam ser bem escolhidos, de preferência com tecido sintético ou sisal, que resultam em uma manutenção descomplicada", afirma. Para bichinhos que costumam arranhar o mobiliário com as unhas, a dica é preferir sempre tramas fechadas e dispor mantas de couro nos braços do sofá. "E, para aqueles pets que soltam muito pelo, o ideal é fugir de tecidos escuros e que não evidenciem tanto a sujeira, afirma Marina Carvalho. No tocante às cortinas, os profissionais advertem que materiais como linho ou voil podem desfiar com facilidade. "Pensando em praticidade, persianas rolo são as mais indicadas", diz Júlia Guadix.


Para o sofá, tecidos impermeabilizados e de prática higienização são recomendados para os lares com pets | Projeto Korman Arquitetos | Foto: JP Image

 

Agora, quando o assunto é mobiliário, é essencial levar em conta que os animais podem correr pela casa e, sem querer, bater nas peças. "Aconselho sempre o uso de estantes fechadas e, para casas com gato, um cuidado maior com os itens que estão em prateleiras", afirma a arquiteta Cristiane Schiavoni.

 

Cantinho da diversão

Mascotinha do apartamento projetado pela arquiteta Marina Carvalho, a Kate ganhou uma casinha no nicho com futon executado no quarto da filha do casal de moradores | Foto: Evelyn Müller

 

Mais do que adaptada para um animais de estimação, a casa de uma família com pet deve ser divertida! Por isso, os profissionais relembram a importância de criar cantinhos especiais para os animais, estimulando seus sentidos. "Hoje o mercado pet está enorme! E, com isso, temos mais possibilidades para o décor da casa. É possível instalar marcenaria na lavanderia, no quarto ou sala. Conseguimos até criar a casinha do pet embutida em algum lugar", afirma Cristiane Schiavoni. Para casa com gatos, as prateleiras se revelam um verdadeiro parque de diversões. Da mesma forma, são indicadas rampas para subir e descer de camas e sofás, sem contar que os tapetes colaboram na movimentação mais segura.

 

 

 

Cristiane Schiavoni Arquitetura

www.cristianeschiavoni.com.br

Instagram: @cristianeschiavoni

 

Korman Arquitetos

www.kormanarquitetos.com.br

Instagram: @kormanarquitetos

 

Liv’n Arquitetura

www.livn.arq.br

Instagram: @livn.arq

 

Marina Carvalho Arquitetura

www.marinacarvalho.com

Instagram: @marina.carvalho.arquiteta

 

Studio MAC

www.studiomac.arq.br

Instagram: @studiomacarq

 

Incepa:

www.incepa.com.br

Instagram: @incepabrasil


Pesquisa inédita destaca a importância dos animais de estimação no desenvolvimento escolar durante a pandemia no Brasil


• Estudo realizado pela Mars Petcare revelou que os pets reduzem o estresse das crianças durante a aprendizagem virtual e aumenta os níveis de energia e motivação

• Levantamento também traz os impactos positivos que a interação humano-animal (HAI) pode ter nas crianças durante o confinamento


Após quase um ano e meio de pandemia, os efeitos do isolamento social ainda podem ser observados por grande parte da população. E com as crianças e jovens não é diferente, principalmente no âmbito escolar, que precisou ser adaptado de um dia para o outro.

Diante desse novo cenário híbrido, com parte dos estudantes brasileiros retornando ao ensino presencial, mas com a continuidade de atividades online, a Mars Petcare realizou um estudo inédito para avaliar as percepções dos professores sobre os benefícios potenciais dos animais de estimação na sala de aula virtual. A empresa também apurou como os pais analisam os impactos positivos que a interação humano-animal (HAI) pode ter nas crianças durante o confinamento.

Os dados mostraram que 79% dos professores notaram que seus alunos se sentem menos estressados na sala de aula virtual quando seu animal de estimação está por perto, e 83% dos entrevistados acham que a interação com o pet é importante para reduzir a ansiedade. Outro ponto relevante foi a constatação de que 87% dos professores dizem que ter um animal de estimação em casa pode ajudar as crianças a se sentirem menos solitárias.

"Os pets têm ocupado um papel cada vez mais importante dentro das famílias, e a pandemia intensificou a relação entre os tutores, principalmente pelas mudanças de hábitos que afetou grande parte da população, incluindo as crianças. O intuito da pesquisa com os professores e famílias era entender, no cenário brasileiro, como os pets têm interagido com os estudantes durante o momento de aprendizagem online e como isso pode ser benéfico daqui para frente, mesmo com o retorno ao ensino presencial.", explica Sheila Guebara, Diretora de Assuntos Corporativos da Mars Petcare.

No questionário direcionado aos pais, os dados mostraram que 77% dos responsáveis disseram que o filho fica mais motivado quando seu animal de estimação está por perto durante o dia e 76% acreditam que o pet ficou mais calmo agora que passa mais tempo com as crianças. Já no âmbito escolar, o levantamento mostrou que a interação com animais de estimação ajuda as crianças a se relacionarem com seus colegas (68%), é boa para a saúde mental de seus filhos (73%) e ajuda no ensino (73%) quando têm a companhia do amigo pet.

Tanto os pais (78%) quanto os professores (87%) concordam que a interação com animais de estimação deve ser usada nas atividades escolares, quando apropriado.

A pesquisa foi feita virtualmente com pais e professores que dão aula no Brasil para crianças entre 5 e 17 anos. Confira abaixo alguns recortes:


Benefícios no desempenho escolar

A pesquisa revelou que ter um animal de estimação em casa ajuda no desempenho acadêmico e na motivação na sala de aula virtual.

- 67% professores acreditam que ter um animal de estimação em casa pode melhorar o desempenho acadêmico das crianças;

- A maioria diz que passar o tempo com um animal de estimação aumenta os níveis de energia da criança (83%) e motivação (81%) na sala de aula virtual;

- Os professores também acham que as crianças se envolvem mais nas aulas quando seu pet está por perto (69%) e acham mais fácil se concentrar nos trabalhos escolares (62%).


Benefícios no ambiente de ensino

Segundo o estudo, os professores disseram que a interação com animais de estimação ajuda a tornar as aulas virtuais mais envolventes.

- 85% dos professores acham que os programas de interação com animais de estimação nas escolas podem ajudar a tornar as aulas mais envolventes e interativas;

- 8 em cada 10 professores acham que programas de interação com animais de estimação nas escolas podem aumentar a frequência dos alunos às aulas (81%) e ajudar os professores a recompensar os estudantes por bom comportamento (78%);

- 9 em cada 10 dizem que as crianças podem compartilhar seu amor pelos animais na sala de aula virtual quando o pet está por perto.


Benefícios para professores

Os profissionais também reconheceram que não são apenas as crianças que se beneficiam da interação com animais de estimação na sala de aula virtual.

- 75% dos professores entrevistados disseram que ver um pet durante a aula permite conversar com os alunos sobre algo que não está relacionado ao trabalho e 82% disseram que os ajuda a criar laços com os alunos;

- Eles também reconheceram que a interação com o animal de estimação faz bem para a saúde mental dos professores (74%).

- Com esses dados é possível perceber o impacto positivo no bem-estar emocional de crianças e adolescentes durante o confinamento, além de enxergar que a convivência com animais de estimação se tornou importante e necessária na rotina do homeschooling desses alunos.

 

Benefícios para a solidão

De acordo com o estudo, os pets ajudam a combater a solidão dos pequenos.

- 88% dos pais concordam que o animal de estimação ajuda o filho a se sentir menos sozinho.

- Os pais dizem que a interação com animais de estimação ajuda as crianças a se relacionarem com seus colegas (68%).

 


Mars, Incorporated

www.mars.com/brazil/pt


6 sintomas de ansiedade em cães

A ansiedade em cães pode se manifestar em diversos sintomas que os


donos devem estar atentos

 

A ansiedade em cães é mais comum do que se imagina. No mundo humano, a conversa sobre a saúde mental vem sido bastante discutida nos últimos anos.

No mundo canino, ela também existe e os tutores precisam se atentar, já que existem alguns sinais que podem indicar problemas. O tutor do pet deve entender que cada animal tem sua própria personalidade, então os sintomas podem variar, afirma a veterinária Livia Romeiro da Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Por isso, a importância de destacar os sintomas mais frequentes, onde o tutor pode identificar essas crises e qual é o tratamento adequado.

 

Sintomas da ansiedade em cães

Existe uma grande lista de sintomas que o tutor do pet pode usar para identificar ansiedade em cães, os sintomas mais comuns são:

 

Comportamento agressivo

Se em algum momento da vida o cão era mais calmo e receptivo e, de repente, ficou mais bravo, é preciso ligar o alerta, afirma Livia.

Os cães ansiosos podem começar a não lidar bem com visitas, porque ele está mais estressado. 

Outras atitudes que colocam o cachorro  nessa categoria são os rosnados, a ameaça de mordidas e as mordidas.

 

Hiperatividade

Geralmente, os cães mais ansiosos apresentam um comportamento mais acelerado, o que pode resultar em um convívio mais difícil.

O cachorro com esse comportamento não para de querer chamar a atenção do seu dono, está sempre pegando objetos ou destruindo os móveis da casa. Choramingos e latidos em excesso também entram nessa lista.

 

Comportamento compulsivos 

A ansiedade em cães, podem resultar em alguns comportamentos mais anormais ou repetitivos, justamente pelo estresse que o distúrbio causa no pet.

Morder os dedos, as unhas ou lamber em excesso as patas são alguns sinais de comportamento compulsivo.

Rosnados sem motivos aparentes, andar em círculos, perseguir muito a cauda e comer móveis da casa também entram na lista.

 

Ansiedade de separação

Essa condição é determinada pelo pânico que se manifesta em alguns comportamentos como: 

- Destrutivo (arranhar portas, paredes, janelas, consumo de plantas)

- Latidos constantes

- Em casos mais complicados, o cão pode chegar a ter comportamentos de automutilação.

- Frequência cardíaca e respiratória mais alta

Isso é decorrente da falta de costume do pet estar sozinho, já que em casos de férias e home office, o pet cria um laço mais dependente com o dono.

 

Quando ele se vê mais sozinho, os choros também se tornam mais frequentes.

 

Medo constante

Cães mais sensíveis e ansiosos podem ter medo de absolutamente tudo. Barulhos, objetos e até medo dos próprios donos se tornam frequentes.

Isso é um resultado do excesso de estresse e da ansiedade. O tutor deve estar atento ao seu amigo de quatro patas para não provocar mais medo nele, já que esse comportamento pode ser confundido com teimosia.

 

Fazer as necessidades fora do lugar correto

Se você treinar o seu amigo para urinar e defecar em um lugar determinado da casa, você espera que ele obedeça.

Por isso, quando os cães fazem suas necessidades fora do lugar frequente, é preciso entender os motivos que levaram a isso, já que pode ser um sinal claro da ansiedade.

 

Quais as causas da ansiedade?

Assim como nos humanos, o transtorno de ansiedade é um distúrbio de comportamento que pode ocorrer por diversos motivos, sendo eles:

- Distância dos seus tutores;

- Medo;

- Insegurança. 

Se não tratada, esse distúrbio pode evoluir para a depressão, além de uma baixa na imunidade do pet caso ele não se alimente adequadamente quando o dono está fora de casa.

O estresse também pode ser outro fator, além de mexer com o emocional do cão, pode gerar outros problemas no organismo.

Alguns veterinários afirmam que uma das causas da ansiedade em cães pode estar ligada à forma de como o pet é criado, já que os animais podem criar um laço de dependência com o dono.

 

Tratamento da ansiedade

Os donos precisam entender que os seus animais de estimação precisam de cuidados e carinhos para ter uma vida saudável.

Mesmo que a ajuda de um profissional seja indispensável para tratar da ansiedade, a veterinária Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h afirma que inserir algumas práticas no dia-a-dia do animal de estimação podem fazer uma grande diferença, hábitos como por exemplo:

- Criar uma rotina de caminhadas/passeios;

- Separar um tempo para brincadeiras;

- Oferecer uma boa dieta.

 

Outro ponto importante ressaltado pela veterinária Livia Romeiro é evitar colocar o animal em situações de medo ou que possam ativar uma crise de ansiedade. Portanto, não force o pet a brincar com outro animal ou a ficar perto de barulhos que o incomodam, pois assim você o coloca em uma situação que pode afetar sua saúde mental.

 

Não deixe de consultar um profissional

Mesmo com essas atitudes presentes na rotina do animal de estimação, a visita a um hospital veterinário também é indispensável. Em alguns casos, o tratamento vai necessitar de medicações que só podem ser prescritas por um profissional da área.

Além disso, assim como os humanos, o tratamento psicológico também poderá ser indicado para o pet.

Lembre-se de sempre prestar atenção no animal de estimação e nas suas necessidades. Carinho e amor são a chave para uma vida mais feliz e saudável para o pet.

 

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