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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Dose de reforço contra o coronavírus está em discussão

Especialista da FEMPAR analisa 3ª dose de vacina

 

O debate da dose de reforço contra a covid-19 está ganhando urgência à medida que se observa o aumento da variante Delta entre indivíduos não vacinados e funcionários de saúde em todo o país, que relatam números baixos, mas crescentes, de casos em indivíduos totalmente vacinados, embora tendam a ser assintomáticos ou leves.

De acordo com Rubens de Fraga Júnior, geriatra da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), o debate continua sobre se e quando doses adicionais das vacinas contra a covid-19 podem ser necessárias. "A discussão começou quando a Pfizer-BioNTech anunciou que buscaria a aprovação dos reguladores dos EUA para autorizar uma dose de reforço de sua vacina. De acordo com representantes da Pfizer, o pedido é baseado em evidências de Israel e seus próprios estudos que mostram eficácia reduzida seis meses após a vacinação, no entanto, vale ressaltar que os dados de Israel ainda não foram revisados por pares e os estudos da Pfizer ainda não foram divulgados".

A principal questão é quanto tempo dura a proteção imunológica contra o vírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19. Como ainda estamos aprendendo sobre ele em tempo real, isso é difícil de saber. O profissional comenta que, por enquanto, o mais importante que qualquer um de nós pode fazer é ser vacinado; caso a pessoa já esteja vacinada, é fundamental ter ciência de que a situação está sendo acompanhada de perto pelas comunidades científica e de saúde pública.

"A possibilidade em aberto da necessidade de uma injeção de reforço não representa uma falha das vacinas existentes. As pessoas ficam confusas - ou pensam que algo está errado - quando a orientação muda com a covid-19, mas temos que lembrar que estamos aprendendo sobre isso à medida que avançamos. No momento, há incertezas sobre os reforços. É possível que você precise de um reforço em algum momento? Claro, especialmente se mais pessoas não forem vacinadas e outras variantes piores surgirem, com o risco de escaparem das proteções das vacinas atuais", afirma Fraga Júnior.

As vacinas atuais ainda são eficazes contra as variantes que vemos agora, principalmente para proteger contra doenças graves que exigiriam hospitalização ou causariam a morte.

Estudos sugerem que uma terceira dose da vacina pode ajudar os pacientes cujo sistema imunológico não responde tão bem à primeira ou à segunda dose. Cinco pequenos estudos citados pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) mostraram que 11% a 80% das pessoas com sistema imunológico enfraquecido não tinham anticorpos detectáveis para combater a doença após duas injeções. Entre os pacientes imunossuprimidos que não tiveram resposta de anticorpos detectável, 33% a 50% desenvolveram uma resposta de anticorpos após receber uma dose adicional, de acordo com o CDC.

O especialista da FEMPAR diz que pacientes vulneráveis também têm maior probabilidade de sofrer infecções prolongadas por covid-19 e que dados também sugerem que eles provavelmente espalharão mais vírus e potencialmente infectarão mais pessoas do que aqueles que não são imunocomprometidos. Pacientes imunocomprometidos que recebem uma terceira dose ainda devem usar máscara e distanciamento social.

"A Anvisa esclarece que, até o momento, não há estudos conclusivos sobre a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço para as vacinas contra a doença autorizadas no Brasil. As pesquisas são desenvolvidas pelos laboratórios farmacêuticos. A agência vem acompanhando as discussões, as publicações e os dados apresentados sobre o surgimento de novas variantes do vírus Sars-CoV-2 e seu impacto na efetividade das vacinas. Até agora, todas as vacinas autorizadas no Brasil garantem proteção contra doença grave e morte, conforme os dados publicados", confirma Fraga Júnior.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fala sobre a possibilidade das doses de reforço, mas não existe a recomendação propriamente dita. O especialista acredita que a OMS não incentiva a terceira dose, pois os países do terceiro mundo ainda não receberam a primeira e segunda dose. Segundo ele, muitas pessoas podem se considerar em maior risco de doenças graves devido à covid-19 por conta da idade ou de uma condição pré-existente e podem querer outra dose da vacina. Mas, por enquanto, uma injeção adicional só é recomendada para pessoas que atendem aos critérios do CDC para imunocomprometimento. Pessoas com outras condições crônicas, mesmo aquelas que as colocam em maior risco de covid-19 grave, não estão autorizadas a receber uma dose adicional neste momento.


Teste genético para câncer de tireoide tem indicação específica

25% a 30% dos casos de câncer medular têm origem genética


“O teste genético para o câncer de tireoide está atrelado ao tipo de câncer que o paciente apresenta. Um carcinoma diferenciado da tireoide, por exemplo, tem um risco genético muito pequeno, em torno de 6%. É preciso critério para pedir esse tipo de exame porque ele gera muita apreensão para família”, alerta Dr. Cléber Camacho, endocrinologista da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP). Segundo ele, o pedido do teste genético para avaliação de doenças hereditárias se justifica apenas quando existem sintomas indicativos de outra doença, como por exemplo tumores de cólon. 


Já o câncer de tireoide medular tem uma chance muito maior de ser hereditário, cerca de 25% a 30% dos casos têm origem genética. “Quando o diagnóstico é medular existe uma conduta estabelecida para o médico seguir com a realização do teste genético”, explica Dr. Camacho. 


Quando o resultado para o paciente com câncer medular de tireoide é positivo, todos os familiares de primeiro grau - pais irmãos e filhos - precisam realizar o teste genético para saber se são portadores dessas alterações. Com o teste, é possível fazer um diagnóstico precoce de novos casos do mesmo câncer na família e as chances de cura são maiores. 

Existem 4 tipos de câncer de tireoide. O papilífero cresce lentamente e, quando é detectado precocemente na glândula tireoide, a taxa de cura fica próxima de 100%. O folicular também tem alta taxa de cura (95%) se o tumor for pequeno e restrito à tireoide, particularmente em indivíduos mais jovens. O medular é menos comum e tem forte componente genético: ocorre em 5% dos casos de câncer na tireoide e – se estiver apenas na tireoide - o paciente tem 90% de chances de cura. Já tumores anaplásicos são agressivos, porém muito raros. 

 



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Preocupação com ganho de peso, um fator limitante entre as mulheres para abandonar o tabaco

Evidências sugerem que a preocupações com a forma física, interfere nos esforços de parar de fumar sobretudo entre o público feminino. Os perigos do tabagismo e os benefícios da desistência do hábito, são bem claros. No entanto, pouco se sabe sobre como parar de fumar, e se isso afeta a qualidade de vida dos indivíduos.


Os fumantes relatam várias razões para não parar de pitar, entre elas, dificuldade de lidar com estres diários, piora do humor, dependência psicológica (sensação de que o cigarro ajuda lidar com diferentes sentimentos, como solidão, frustrações e dificuldades sociais) e preocupação com o ganho de peso,especialmente estre as mulheres.

Estudos indicam que muitas mulheres usam o cigarro como um mecanismo de controle de peso e são avessas ao vício por medo de engordar. Essas fumantes preocupadas com o corpo, são significativamente menos propensas a desistir, e a participar de programas de cessação do tabagismo e recaem com mais frequência no hábito em relação as mulheres não preocupadas com o peso.

Pesquisas indicam que a motivação para uma mulher abandonar o fumo, se correlaciona positivamente com sua confiança e capacidade de controlar o peso. Da mesma forma, o sucesso na desistência do tabagismo foi associado na auto eficácia de manter-se magra.

Tais descobertas levantam questões sobre a necessidade de trabalhar alimentação emocional, percepção do apetite, tolerância à angústia e habilidades de alimentação consciente entre as fumantes. Além disso um tratamento multidisciplinar combinando elementos psicológicos, exercícios físicos e uma dieta adequada pode ajudar a vencer o vício,controlar ansiedade, prevenir depressão, evitar ganho de peso, diminuir compulsão por doces, entre outros.

É importante lembrar, que os benefícios à saúde de não fumar excedem em muito os problemas associados a um possível ganho de peso. Para evitar este estresse ao deixar o fumo, algumas medidas simples podem fazer toda a diferença nesta nova jornada.

· Inclua atividade física em sua rotina diária. O exercício físico regular ajuda queimar calorias, alivia os sintomas de estresse e as crises de abstinência.

· Planeje refeições que incluem cereais integrais, proteínase laticínios magros,frutas, legumes e verduras variadas e coloridas.

· Se estiver com fome entre as refeições, opte por lanches saudáveis, como frutas frescas, palitos de vegetais, pipoca, iogurtes proteicos.

· Inclua no cardápio alimentos que ajudam a desintoxicar e a retirar a nicotina do sangue, diminuindo as crises de abstinência(cenoura, gengibre, arroz integral, brócolis, semente de abóbora, alho, laranja, grão de bico).

· Consuma diariamente alimentos fontes de triptofano que auxiliam a promover maior sensação de bem estar e prazer, podendo ser bem úteis na fase do tratamento(folhas verdes escuras, peixes, banana e feijão, chocolate 70% cacau, mel.

· Beba muita água para eliminar as toxinas do cigarro. Além disso, a água ajuda a controlar a compulsão por doces, que pode surgir nesse período.

· Procure tomar sol diariamente. A vitamina D é um importante nutriente para a produção de serotonina e é sintetizada no organismo com a ajuda da luz solar. Há, inclusive, pessoas que sofrem de depressão sazonal, que as acomete nos meses mais frios. A recomendação de exposição ao sol é às 10h e depois das 16h.

 


Adriana Stavro - Formada em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo. Pós-graduada em Doenças Crônicas não Transmissíveis pelo Hospital Albert Einstein. Pós graduanda em Nutrição Clinica Funcional pela VP consultoria, pós graduanda em Fitoterapia pela Course4U.
Especialidades: • Saúde, bem estar e emagrecimento; • Nutrição funcional; • Doenças Crônicas;  Regulação do estresse e do sono; • Nutrição para gestantes; • Acompanhamento pré e pós cirurgia bariátrica; • Alergias alimentares; • Nutrição vegetariana e vegana; • Nutrição para prática de atividade física; • Protocolo Detox.


Exercícios combinados com estimulação transcraniana podem ser benéficos a pacientes com Parkinson

 Estudo brasileiro pode dar nova perspectiva para a autonomia e qualidade de vida de pacientes com a doença


Lentidão motora, rigidez nas articulações e os tremores nas mãos são alguns dos sintomas clássicos de quem é diagnosticado com a Doença de Parkinson. Pensando na qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença, uma pesquisa brasileira estudou uma combinação de tratamentos que resultou em conclusões positivas.

Um grupo de pesquisadores brasileiros do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) avaliou os efeitos do exercício aeróbico combinado com a estimulação transcraniana por corrente contínua em pacientes com a Doença de Parkinson. Após análise e algumas sessões de estudos, eles comprovaram que a combinação de tratamentos potencializou e melhorou o andar dos pacientes. Sendo que os efeitos positivos foram imediatos na variabilidade da marcha, na velocidade de processamento e no controle executivo do andar das pessoas que participaram do estudo.  O artigo com os resultados foi publicado na revista científica Neurorehabilitation & Neural Repair.

A Dra. Vanessa Holanda, diretora de comunicação da Sociedade de Neurocirurgia (SBN), ao comentar o estudo, destaca que: "A notícia pode trazer alguma esperança para pacientes e familiares que convivem com a Doença de Parkinson, uma vez que a otimização dos benefícios dos exercícios físicos com o uso da neuromodulação pode trazer uma melhora para a marcha dos pacientes".



Como funciona a neuromodulação?


A estimulação transcraniana é um procedimento não-invasivo realizado através de eletrodos que são ligados a um aparelho portátil e movido a bateria. Os eletrodos aplicam uma corrente elétrica sobre o escalpo, criando um circuito elétrico que atravessa o cérebro.

"A corrente elétrica é muito baixa, suficiente apenas para estimular os neurônios, gerando potencial de ação, o que potencializa os efeitos do exercício realizado pelos pacientes, provocando uma melhora imediata no caminhar", explica a neurocirurgiã.



Além do tremor das mãos

O Mal de Parkinson está entre as mais frequentes doenças neurológicas degenerativas e progressivas. Esta doença se torna cada vez mais incapacitante conforme vai avançando, fazendo com que seja difícil realizar as atividades diárias. A maioria dos sintomas do Mal de Parkinson envolvem a capacidade de controlar seus movimentos.

"Embora o Mal de Parkinson seja uma doença que ainda não tem cura, a ciência não mede esforços para que a qualidade de vida das pessoas que recebem o diagnóstico seja o melhor possível. Os neurocientistas, e aí se incluem vários colegas neurologistas e neurocirurgiões, estão constantemente trabalhando para ajudar essas pessoas, criando modos de melhorar o seu  caminhar e evitar quedas, ajudando para que esses pacientes continuem a produzir e mantenham as suas atividades familiares e sociais", finaliza a médica.




Sociedade Brasileira de Neurocirurgia –SBN

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Movimentos repetitivos feitos de forma errada podem causar Síndrome do Desfiladeiro Torácico

Dor nos ombros e pescoço, frieza nos dedos, fraqueza e formigamento podem ser sintomas da síndrome

 

Estamos trabalhando mais e na mesma posição (muitas vezes errada) e fazendo movimentos repetitivos por muito tempo, ainda mais com o home-office, com carga horária aumentada. E são esses movimentos de repetição crônicos, ou seja, realizados por um longo período e executados erroneamente que podem desencadear a Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT). Inclusive, pessoas muito preocupadas com o corpo acabam praticando atividade física sem o devido acompanhamento e podem realizar alguns exercícios de forma errada, o que também pode causar a SDT.

 

A SDT atinge adultos jovens entre 20 e 40 anos de idade e é caracterizada pela compreensão de nervos e/ou vasos sanguíneos da região do pescoço próximo à clavícula, região chamada de desfiladeiro torácico, que fica entre a primeira costela e a clavícula (do ombro ao centro do corpo, em ambos os lados do pescoço).

 

A apresentação clínica da SDT é bastante diversa, variando desde desconforto leve a sintomas intensos. “Quando os nervos são acometidos, os sinais podem ser fraqueza, dormência e formigamento nos braços ou nas mãos. O comprometimento do fluxo sanguíneo pode causar inchaço e vermelhidão, uma aparência azulada na pele, ou ainda uma sensação gelada nos braços. Também pode se tornar difícil realizar atividades que exijam a elevação dos membros superiores”, relata o neurocirurgião Dr. Marcelo Amato. De acordo com a literatura, casos de SDT são raramente relatados devido à falta de acordo nos critérios diagnósticos para a doença.

 

A SDT pode vir associada a hérnias de disco cervical, e o diagnóstico pode ser confundido com essa doença. Por isso, é essencial que o neurocirurgião avalie a situação do paciente para que seja feito o tratamento adequado, aliviando os sintomas e prevenindo complicações.

 

“O tratamento deve ser iniciado clinicamente – com medicações, fisioterapia e mudanças no hábito de vida - e pode se tornar cirúrgico. “São necessárias adaptação das atividades do dia a dia e realização de exercícios específicos, que resultem em melhora postural. É importante ter em mente que pode demorar alguns meses até a melhora completa dos sintomas”, explica Dr. Amato.

 

 

Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010. Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros. É diretor do Centro Cirúrgico do Amato – Hospital Dia.

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Consumo de cigarro no Brasil aumenta 34% na pandemia, segundo Fiocruz

Para oncologista, além das doenças associadas ao tabaco, vício ainda aumenta em 45% chances de quadros graves de Covid-19

 

Apesar de o número de fumantes no Brasil ter caído nos últimos anos, [segundo o IBGE, em 2019, cerca de 12,6% da população com 18 anos ou mais, era usuária de produtos derivados de tabaco, enquanto em 2013 esse percentual era de 14,7%.], um dado alarmante escancara outro problema: entre os que continuam fumando, 34% declararam a um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocuz) terem aumentado o consumo durante a pandemia. Ainda de acordo com o estudo, este crescimento está associado à deterioração da saúde mental dos tabagistas, com piora de quadros de depressão, ansiedade e insônia.

Segundo a oncologista clínica Daiana Ferraz, que faz parte do corpo clínico da Cetus Oncologia [clínica especializada em tratamentos oncológicos com sede em Betim e unidades em Belo Horizonte e Contagem] esse é um cenário muito preocupante, já que a nicotina é altamente viciante. “Ao ser absorvida, ela [a nicotina] atinge o cérebro entre 7 e 19 segundos, liberando substâncias químicas para a corrente sanguínea que levam a uma sensação de prazer e bem-estar. Essa sensação faz com que os fumantes usem o cigarro várias vezes ao dia. Nesses momentos de turbulência e incertezas que estamos vivendo, ele [o cigarro] acaba se tornando uma válvula de escape, infelizmente perigosa, cujos danos são silenciosos e podem prejudicar o organismo durante anos sem que o usuário perceba. Sendo assim, evitar o tabagismo ou suspendê-lo o mais precocemente possível favorece diretamente a prevenção e os riscos relacionados”, enfatiza.

Os riscos do cigarro, conforme aponta a médica, são muitos. O tabaco, em suas diferentes formas, [cigarro, charuto, cachimbo, narguilé, cigarro de palha, dispositivos eletrônicos para fumar, etc] contém mais de 4,5 mil substâncias tóxicas. Destas, 90 são comprovadamente cancerígenas. “Além de estar associado ao câncer de pulmão, ele pode aumentar as chances de o fumante desenvolver ainda câncer de bexiga, esôfago e tumores de cabeça/pescoço, que envolvem laringe, orofaringe e cavidade oral. Isso sem falar de Acidente Vascular Cerebral, diabetes, hipertensão, impotência sexual e doenças respiratórias como bronquite, asma e pneumonia”, completa.

Ainda segundo Ferraz, neste momento de pandemia, a associação cigarro X coronavírus é extremamente perigosa. Para comprovar, ela cita um estudo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia que, segundo o qual, fumantes têm 45% mais chances de desenvolver quadros graves Covid-19, caso sejam contaminadas pelo vírus respiratório. “Isso acontece porque os fumantes apresentam aumento expressivo da ECA2, enzima bastante presente nos pulmões, que permite ao coronavírus se conectar para infectar as células”, explica Daiana.

 

Tratamento do tabagismo 

         Em Belo Horizonte, o Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde está presente nos 152 Centros de Saúde da cidade. O tratamento começa com palestra sobre o programa, e segue com avaliação clínica, sessões de terapia individuais ou em grupo e oferta de medicamentos, caso seja necessário.

Para garantir assistência ao usuário, neste momento de pandemia, o tratamento tem ocorrido de maneira individual e com encontros de aconselhamento online. Os interessados devem procurar o centro de saúde próximo à residência para mais informações. “Parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro. Segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer (INCA), após 20 minutos sem uma tragada, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal. Depois de duas horas, não há mais nicotina circulando no sangue. Passadas oito horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza e no prazo de 12 horas a um dia, os pulmões já funcionam melhor. Já após três semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora”, enumera a oncologista da Cetus.

Daiana ainda acrescenta que após um ano livre do vício, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade e depois de uma década sem fumar, a chance de a pessoa sofrer infarto será igual ao daquelas que nunca fumaram.


Com a pandemia, aumentou o número de pacientes com Fraqueza Muscular Adquirida na UTI. Nutricionistas indicam soluções


Um percentual considerável de pacientes que ingressam na Unidade de Terapia Intensiva – UTI apresenta a Fraqueza Muscular Adquirida na UTI (FAUTI). Essa variação é decorrente do status nutricional prévio à admissão na UTI, e a equipe médica deve considerar, além da quantidade de massa magra pré-existente, as comorbidades do paciente. 

O estado nutricional anterior à admissão da Unidades de Tratamento Intensivo é determinante no desfecho do paciente, tanto em relação ao tempo de internação quanto à sobrevida e tempo de utilização de ventilação mecânica desse paciente. 

A fraqueza é causada principalmente pelo longo tempo de permanência na UTI, assim como pelo tempo de ventilação mecânica, estado inflamatório, resistência anabólica imposta ao paciente, estado catabólico que o indivíduo se encontra e pela inadequação calórica e proteica apresentada. 

De acordo com a nutricionista clínica da CMW Saúde, empresa distribuidora de produtos para saúde, Maria Eugênia Gutheil, quanto maior for a perda de massa muscular na UTI, maior serão as complicações clínicas e pior será o desfecho do paciente. “Dentre essas complicações, podemos elencar a redução da imunidade, aumento de infecções, redução da cicatrização de feridas, aumento de fraqueza muscular, pneumonia, sobrevida e mortalidade”, adverte ela.

Segundo Maria Eugênia, a nutrição na assistência domiciliar para a recuperação do paciente é muito importante, principalmente quando falamos nas metas calóricas e proteicas. “Complementar a alimentação do paciente pode ajudar em sua recuperação. Se o paciente vai para casa em regime de alimentação enteral, muitas vezes a tolerabilidade da fórmula nutricional vai corroborar com a inadequação nutricional, principalmente proteica. A fórmula deve apresentar boa tolerabilidade, isso relacionado a qualidade proteica”, salienta a especialista.

Na opinião de outra nutricionista clínica, Luanna Caramalac, “nos casos de FAUTI, é importante entrar com uma fonte proteica adequada, ingestão de aminoácidos que têm poder de absorção grande pelo organismo, além de uma alimentação com fontes proteicas como ovos, carnes, frango, etc. É preciso investir na saúde da microbiota intestinal para que o órgão absorva os nutrientes, além da complementação com vitaminas como Complexo B, Vitamina D que auxilia na imunidade, Vitamina K 2 para poder absorver a Vitamina D, magnésio, zinco, entre outros”. 

Para Luanna, muitas vezes, depois que o paciente sai da UTI é preciso ministrar doses de ataque, com maior teor de suporte nutricional para a recuperação do organismo. “Também é importante promover uma biogênese mitocondrial para poder restabelecer o organismo.”

“O paciente que realizou a jornada na UTI é um grande candidato a suplementação oral domiciliar e precisa mantê-la para ter efetividade e assim melhorar a reabilitação nutricional. Essa suplementação deve ser mantida por no mínimo 30 dias, tendo como ideal 12 semanas”, finaliza Maria Eugênia.



Dra. Luanna Caramalac Munaro - atua na área da saúde integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas não transmissíveis, como: doenças autoimunes, depressão, infertilidade, câncer, diabetes, HAS, compulsão alimentar e emagrecimento.  Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional- VP, em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase, Pós- graduanda em Nutrição Comportamental- IPGS, formação em modulação intestinal.

Dia do Psicólogo: conheça o mercado e as áreas de atuação desse profissional

Celebrado em 27 de agosto, a profissão possui diversas vertentes e vê na psicologia de emergências e desastres um promissor campo de atuação

 

No dia 27 de agosto é celebrado o Dia do Psicólogo. O mercado de psicologia está cada vez mais forte no Brasil. De acordo com dados do Conselho Federal de Psicologia (CFP), o país conta com 398.227 profissionais em atuação em todo território nacional. Em Minas Gerais, são 43.835 credenciados ao Conselho Regional de Psicologia MG, sendo o terceiro estado brasileiro com o maior número de profissionais em atuação. São Paulo e Rio de Janeiro ocupam, respectivamente, o primeiro e o segundo lugar do ranking.

E em tempos de pandemia, o serviço se faz cada vez mais essencial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que as crises de ansiedade aumentaram quatro vezes após o início da COVID-19 e o Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo - 9,3% da população enfrenta o problema. Diante desse cenário, também aumentaram as buscas por atendimentos psicológicos. A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) relata que 59% dos seus associados registraram um aumento de até 25% nas consultas.

A coordenadora do curso de psicologia da Faculdade Pitágoras, Andreia Bernardes, corrobora a maior procura por profissionais nesse período. "Na realidade, a pandemia potencializou algumas questões já existentes nas pessoas. Ansiedade, medo, receio de perder alguém, problemas financeiros, dúvidas e incertezas. Foi potencializada a necessidade do cuidado da saúde mental". Ela afirma que o crescimento é, ainda, um reconhecimento da importância da profissão. "O psicólogo é um profissional da saúde mental e é importantíssimo que as pessoas estejam bem. A OMS defende que estar bem não é a ausência de doença, mas sim um estado de completo bem-estar físico, mental e social. E a psicologia é uma das formas do sujeito estar saudável e bem. Importante destacar que a psicologia é uma ciência, não é algo místico ou espiritual. Todo o trabalho é realizado seguindo um contexto científico. A psicologia é formatada a partir da ciência".

Andreia Bernardes destaca que a maior dificuldade enfrentada pelos profissionais no mercado é a ampliação do acesso ao serviço. "A psicologia, apesar de ser primordial para a sociedade, ainda é um serviço que não é oferecido de maneira ampla para a população, principalmente as mais carentes. Há um certo elitismo no acesso aos profissionais porque a psicologia ainda não é tão acessível para as populações que mais precisam dela. Precisamos de políticas públicas para viabilizar esse acesso e acabar com o estigma de que a assistência psicológica é apenas para aqueles com condições financeiras mais favoráveis", defende Andreia.

Além da clínica

É comum que as pessoas associem o trabalho do psicólogo ao atendimento clínico, mas Andreia Bernardes ressalta que a área de atuação do profissional é bem ampla. "A clínica ainda é a mais procurada pelas pessoas que se formam em psicologia, mas o mercado é amplo e diverso. É possível atuar em diversas frentes como a escolar, esportiva, hospitalar, social, jurídica e organizacional".

A coordenadora chama atenção para uma frente que está crescendo em todo o Brasil e que surge cada vez mais oportunidades no mercado. "A psicologia das emergências e dos desastres está em crescimento e é um dos futuros da profissão. Ela estuda o comportamento humano diante de desastres e catástrofes. O psicólogo que atua nessa área desenvolve ações preventivas e trabalha no pós-trauma. Essa especialização ficou em evidência, por exemplo, após rompimentos recentes de barragens em Minas Gerais".


Conheça as áreas de atuação de um psicólogo

• Psicólogo escolar: esse profissional pode desenvolver trabalhos de orientação profissional e vocacional com alunos. Realizar ações com o corpo docente e os familiares dos estudantes. Auxiliar o profissional de educação a conhecer os processos de ensino e aprendizagem baseado em fundamentos teóricos.

• Psicólogo esportivo: responsável por ajudar na melhoria do desempenho dos atletas. Os competidores recebem do psicólogo avaliações, intervenções e orientações com base nos aspectos psicológicos que contribuem para o seu rendimento no esporte. O profissional realiza, ainda, avaliações e diagnósticos dos esportistas com o objetivo de identificar emoções que podem influenciar o desempenho nas competições.

• Psicólogo hospitalar: atuando em hospitais, clínicas, ambulatórios ou enfermarias, esse profissional é responsável por estudar a saúde mental dos pacientes internados nas instituições de saúde. Além disso, ele presta apoio aos familiares dos pacientes e aos profissionais de saúde que trabalham nos centros de saúde.

• Psicólogo social: normalmente, esse profissional atua em grupos que são vítimas de exclusão social como pessoas em situação de rua, presidiários e usuários de drogas. O psicólogo social estuda o comportamento humano no contexto social em que as pessoas estão inseridas.

• Psicólogo clínico: é a área de atuação mais popular da psicologia. É a terapia que pode ser realizada de forma individual, em casal, família ou grupos. Nela, o psicólogo emprega técnicas e métodos com o objetivo de conhecer a realidade psíquica e comportamental de um sujeito.

• Psicólogo jurídico: um dos campos mais diversos da psicologia. O profissional pode atuar em várias frentes como divórcio, guarda, execução penal, alienação parental, interdição, entre outras. Ele trabalha no ambiente da justiça levando em consideração a perspectiva psicológica dos fatos jurídicos. 

• Psicólogo de emergências e desastres: considerado um novo e promissor campo de atuação, o profissional desta área desenvolve ações preventivas e trabalha no pós-trauma em desastres, catástrofes e situações-limite como acidentes aéreos, rompimento de barragens, terremotos e furacões.

• Psicologia organizacional: atuando em empresas, o psicólogo organizacional é responsável por compreender o comportamento dos colaboradores de uma instituição com o objetivo de melhorar o desempenho e aumentar a produtividade. Ele faz a gestão de pessoas em uma organização

• Psicólogo docente: a sala de aula também é uma das opções para o profissional que se forma em psicologia. O psicólogo pode se especializar e ser professor em um curso de graduação.

 


Faculdade Pitágoras

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Kroton

www.kroton.com.br


Quedas aumentam risco de morte e incapacitação em idosos

Com o passar dos anos, as quedas se tornam mais comuns nos idosos, na mesma medida que são também mais perigosas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos indicam que a prevalência de pelo menos uma queda por ano na população com mais de 65 anos está entre 30% e 60%. Já nas pessoas acima de 85 o percentual de quedas aumenta em até 34%. Dados também apontam que as quedas são a terceira causa de mortalidade entre as pessoas com mais de 65 anos no Brasil. Entre as consequências graves estão as fraturas, e pesquisas já indicam que há risco de morte entre 30% a 40% entre os idosos que fraturam o fêmur, além da incapacitação gerada.

De acordo com a geriatra Byanca de Oliveira Souza, que atua na S.O.S. Vida, entre 5% a 10% dessas quedas resultam em lesões graves, e isso também impacta a taxa de institucionalização dos idosos, à medida que eles perdem a autonomia.

 

“Quando um idoso tem uma queda e fica com alguma sequela mais importante, é mais possível que as famílias optem pela institucionalização diante da exigência de cuidados mais intensivos, pois muitas vezes eles ficam dependentes de forma permanente”, aponta a geriatra.

 

Byanca salienta que, no trabalho em home care, a prevenção de quedas com os pacientes idosos segue alguns pontos, como a revisão constante das medicações, a adequação do ambiente doméstico para minimizar riscos, a indicação de calçados adequados, além do trabalho de fisioterapia, quando indicado.

 

“Existem fatores que podem favorecer quedas associados à saúde também, como problemas na audição ou visão, equilíbrio, arritmias cardíacas, doenças articulares e doenças que causam déficit cognitivo. Logo, é muito importante que seja indicado ao geriatra quando o paciente cai com frequência, mesmo que não tenham ocorrido consequências, pois pode indicar algo na saúde que precisa ser tratado”, sublinha a médica.

 

 

Cascata de prejuízos

 

A geriatra da S.O.S. Vida de Salvador, Fernanda Reis, afirma que de forma abrangente, as quedas em idosos podem alavancar uma “cascata de prejuízos”, com uma consequência que pode levar à internação hospitalar (como uma fratura), cirurgias, necessidade de reabilitação com longos períodos acamados, tendo como resultado a perda de autonomia do paciente.

 

A média indica que a atuação da família também é fundamental na prevenção do problema, em especial quando se pensa nos fatores externos e ambientais que podem causar queda.

 

“Em casa, algumas adaptações como a colocação de barras de segurança nos banheiros, retirada de tapetes ou uso apenas de tapetes antiderrapantes, adequação do acento do vaso sanitário, que as vezes é muito baixo para os idosos, gerando dificuldade para ele levantar, retirada de mesas e móveis baixos de ambientes de circulação, cuidado com fios e iluminação dos ambientes, em especial à noite, são pontos a se observar”, completa.

 

Em relação aos calçados a indicação é evitar aqueles que não prendem na parte traseira do pé, não usar meia com sapatos abertos e preferir modelos com solados antiderrapantes.

 

 

Atividade física

 

A geriatra que atua na S.O.S. Vida de Aracaju, Luana Brandão, diz que atividade física para o ganho de força muscular é um grande aliado na prevenção de quedas.

 

“A perda de massa muscular é um motivo importante do aumento de quedas ao longo da vida. O exercício, aliado a uma alimentação rica em proteínas, é um dos principais fatores para lidar com isso. É importante, porém, que a pessoa comece a fazer atividade física o quanto antes, pois dificilmente uma pessoa jovem que não tem esse hábito vai adquirir ele na terceira idade”, reforça a médica.

 

 

Medo de cair

 

Luana também adverte que, após ter uma queda, é comum que os idosos desenvolvam a Síndrome Pós-queda que leva a um conjunto de fatores limitantes, inclusive o caminhar de forma incorreta, que aumenta a chance de cair. 

A médica Byanca de Oliveira afirma que a síndrome também aumenta a possibilidade de imobilização, não necessariamente por sequelas da queda, mas pelo medo de ter um novo episódio.




Fernanda Reis também acrescenta que o quadro psicológico pode evoluir para a Ptofobia, que é um medo excessivo de cair, fazendo com que a pessoa possa inclusive levar a perda permanente de autonomia do idoso.


100 milhões de doses por ano: Brasil terá produção nacional de vacinas Covid-19 da Pfizer

Anúncio da parceria com a farmacêutica brasileira Eurofarma é mais um passo para reforçar o complexo industrial de saúde no país

 

Mais de 100 milhões de doses de vacinas Covid-19 produzidas no Brasil por ano: essa é a capacidade que terá a fábrica da Pfizer/BioNTech em parceria com a farmacêutica Eurofarma. O anúncio da assinatura da carta de intenção entre as duas empresas foi feito nesta quinta-feira (26) e os detalhes foram divulgados durante uma coletiva no Ministério da Saúde.

A produção nacional de vacinas é um passo importante para o fortalecimento do complexo industrial de saúde e vai reforçar ainda mais o Programa Nacional de Imunizações (PNI). A expectativa dos laboratórios é que a produção comece em 2022.

"Hoje é um dia histórico para nós. Isso representa uma esperança para o povo brasileiro. Essa iniciativa vai reforçar ainda mais o nosso Programa Nacional de Imunizações que já vem vacinando milhões de brasileiros por dia, além de fortalecer o complexo industrial da saúde no Brasil. Seguiremos sendo um bom exemplo para o mundo no enfrentamento à Covid-19", reforçou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Para agilizar a produção, as atividades de transferência de tecnologia, o desenvolvimento no local e a instalação de equipamentos começam de forma imediata. A farmacêutica realizará as atividades seguindo os padrões globais da Pfizer e da BioNTech para produção de vacinas Covid-19, que se estende por quatro continentes e inclui mais de 20 instalações pelo mundo.

"Até esta semana, entregamos mais de 50 milhões de vacinas Pfizer ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). E até o final de setembro mais 50 milhões. E, hoje, mais um passo importante. Esperamos que por meio dessa iniciativa podemos ampliar o nosso trabalho no combate à pandemia. Com a produção no Brasil, conseguiremos produzir mais de 100 milhões de doses por ano. Estamos honrados em colocar a nossa expertise nesse projeto", afirmou a presidente da Pfizer Brasil, Marta Díez.

Entre os requisitos exigidos pela Pfizer e BioNTech para a escolha de farmacêuticas, como a Eurofarma, estão a qualidade, conformidade, histórico de segurança, capacidade técnica, disponibilidade de capacidade, funcionários altamente treinados, habilidades de gerenciamento de projeto e compromisso em trabalhar com flexibilidade por meio de um programa acelerado.

Até o momento, a Pfizer/BioNTech enviou mais de 1,3 bilhão de doses da vacina Covid-19 para mais de 120 países e territórios em todas as regiões do mundo. Desde o começo da campanha nacional de vacinação, 45,9 milhões de doses já foram entregues e distribuídas pelo Ministério da Saúde para o todo o Brasil.

"Nosso propósito sempre foi buscar o acesso justo e equitativo para a nossa vacina. Acreditamos que essa é uma responsabilidade coletiva. É através da colaboração que vamos conseguir isso. Essa carta de intenção vai nos permitir o acesso justo e equitativo à vacina tanto para a população brasileira como para a população da América Latina", ressaltou o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo.

Na previsão de entregas divulgada nesta quinta-feira (26), a Pfizer deve fechar o mês de agosto com 26,2 milhões de doses e mais 44,5 milhões em setembro entregues ao Ministério da Saúde, acelerando ainda mais a campanha de imunização contra a Covid-19 que já vacinou mais de 126 milhões de brasileiros com a primeira dose.

"Hoje, estamos chegando a 223 milhões de doses distribuídas e 184 milhões de doses aplicadas. Isso demonstra a vontade do presidente Jair Bolsonaro de levar imunização para todos os brasileiros. Toda a população que foi imunizada até o momento foi fruto do trabalho do Ministério da Saúde e da determinação do nosso Presidente. Quero agradecer ainda à Eurofarma e à Pfizer/BioNTech por confiar no Brasil para produção de vacinas e, posteriormente, a distribuição de doses aos países da América Latina", afirmou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

 


Fernando Brito
Ministério da Saúde


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