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quinta-feira, 11 de março de 2021

Pets: lambedura excessiva nas patas de cães e gatos

A lambedura excessiva nas patas é uma condição que atinge pets de todo o mundo, não sendo tão incomum quanto muitos imaginam. A ação crônica e incessante de lamber, coçar ou mordiscar as patas pode ser um sinal de alergia na pele e não apenas um ato comum entre os pets. 

O problema está na insistência em lambê-las, transpassando o que seria apenas um hábito para se transformar em um problema de saúde que precisa de cuidados específicos.

Um dos principais motivos para seu animal de estimação lamber as patas de um jeito prejudicial é a presença de alguma alergia no local. 

A persistência da coceira pode causar lesões, inflamações e proliferação de fungos na pele do pet, sendo essencial procurar a ajuda de um veterinário para conter o costume de lamber-se, afirma Lívia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h. Como dito, esta condição é muito comum, mas ainda causa dúvidas. 

O que pode ocasionar lambedura excessiva nas patas?

O grande problema para identificar quando um hábito natural de animais de estimação passa dos limites é justamente porque é preciso muita observação do seu tutor. 

Segundo veterinários e especialistas, a causa mais comum da lambedura excessiva nas patas é a de tédio decorrente do estresse, podendo passar para a cauda e para os genitais. 

É possível também que esta condição se desenvolva a partir da falta de atividades diárias ou mudança repentina de comportamento dos tutores, deixando o animal sem a atenção dada anteriormente. 

Ficar muito tempo confinado em casa é outra causa comum no desencadeamento da lambedura excessiva nas patas. É importante ressaltar que esta condição pode estar diretamente relacionada ao estado emocional do pet, mas não é a única razão.

As outras causas possíveis para este problema são possíveis alergias, aversão a pulgas ou carrapatos, hipersensibilidade alimentar e dermatite ocasionada por fungos, corante e poeira. 

Por ser uma condição que pode possuir inúmeras causas, o indicado após notar que seu pet está lambendo demais suas patas é levá-lo ao veterinário de confiança para diagnosticá-lo corretamente e, assim, tratá-lo com eficácia, indica Livia.


Por que esta condição pode ser prejudicial? 

Afinal, como a lambedura excessiva nas patas pode prejudicar a saúde do meu pet? Este é outro tópico que faz com que tutores adiem o tratamento da doença: não entender o que pode acontecer com o animal caso ela persista. 

O principal a ser evitado é que este mau hábito resulte em uma dermatite por lambedura, ou seja, uma inflamação na pele do pet. Em casos extremos, é possível que feridas apareçam, deixando o animal mais exposto a bactérias e complicações. 

A abertura de feridas é o principal problema a ser evitado, já que esta exposição do animal de estimação às ações externas como, sua própria saliva, por exemplo, pode ser bastante prejudicial a sua saúde. 

Cães e gatos podem, inclusive, desenvolver infecções secundárias ao problema inicial e aumentando o risco de contração de outras doenças que não necessariamente estão relacionadas à lambedura excessiva nas patas.

O aparecimento de secreções, inchaço, crostas e queda de pelos são comuns quando a lambedura já está fora de controle. 

As patas de animais estão em contato direto com inúmeras superfícies no dia a dia, além de suas próprias fezes e urina, calçadas da rua, gramados e diversos outros ambientes que podem conter os agentes que infeccionam o local. 

É importante que o tutor procure ajuda de um veterinário. Veja os possíveis tratamentos a seguir:


Quais são os tratamentos possíveis?

Como destacado, as causas da lambedura excessiva nas patas podem ser diversas e cada uma delas necessita de tratamentos específicos. De tédio e fungos a sarnas e câncer, a lambedura tem inúmeras maneiras de serem curadas. 

Os cuidados podem envolver a indicação de anti-inflamatório, antibiótico para dermatite canina e/ou antifúngico, além de algumas alterações na rotina do animal que deverão ser indicadas por um médico veterinário de confiança.

Também é bastante provável que o cão ou gato precisará utilizar aqueles colares elizabetanos (cone) diminuindo seu alcance para lamber-se e evitando que a lesão seja impedida de cicatrizar. 

A cicatrização, em casos mais extremos em que as lesões aparecem, é a principal preocupação, podendo incluir suplementos naturais para auxiliar a reparação da pele. É importante que o machucado consiga ser regenerado pelo corpo para evitar mais complicações.


A importância de estímulos físico e mental

O estresse e a ansiedade canina e felina são pontos que precisamos dar a devida atenção, principalmente quando o tópico é a lambedura excessiva nas patas (ou em qualquer parte do corpo). 

Procure fazer com que seu pet tenha atividades interessantes no decorrer do dia, com ou sem a sua presença. Crie um ambiente que o estimule a brincar, correr e se divertir diariamente. 

Leve-os para passear, gastar energia e ter contato com outras pessoas e animais. Toque os brinquedos com mais frequência, esconda petiscos pela casa e procure deixar algum som ligado durante o dia. 

É preciso fazer com que eles não se sintam sozinhos ou abandonados por muito tempo. O foco está em fazê-lo perceber menos o passar do tempo e conseguir focar em diferentes atividades enquanto você estiver fora.

Quando a causa da lambedura excessiva está em questões emocionais ou psicológicas, a mudança de rotina se torna crucial. Pequenas atitudes podem fazer uma imensa diferença na saúde física e mental do seu pet. 

Demonstrar carinho e atenção nos momentos em que você está presente também pode ser de grande valia, criando laços mais fortes e ajudando na percepção de que ele está em segurança. 

 

Formigas podem causar problemas nas cidades e no campo; conheça esses insetos

Secretaria de Agricultura de SP, por meio do Instituto Biológico, orienta população durante período de maior ocorrência das chamadas pragas urbanas, o verão


Elas andam por aí, pelos potes de açúcar, bolo em cima da mesa, jardins, janelas e até hospitais. Estamos falando das formigas, um dos exemplos de como alguns animais ou insetos podem viver em sociedades organizadas. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto Biológico (IB-APTA), desenvolve estudos com diversas espécies de formigas. Neste verão, época de maior propagação das chamadas pragas urbanas, a Pasta disponibiliza semanalmente informações importantes para reduzir as infestações de formigas, mosquitos, brocas, baratas, cupins, carunchos e roedores, por exemplo.

De acordo com a pesquisadora e diretora geral do IB, Ana Eugênia de Carvalho Campos, existem no Brasil cerca de duas mil espécies de formigas. Apesar do incômodo que muitas vezes elas causam nas casas e jardins das pessoas, a grande maioria das espécies traz benefícios para todos os ecossistemas.

"A maior parte das espécies de formigas é muito importante para o meio ambiente. Elas movimentam o solo, promovendo a sua aeração, incorporam nutrientes, fazendo a sua adubação, e são predadoras que caçam vários tipos de presa, até mesmo outras formigas. Estudos mostram que quanto mais espécies de formigas ocorrerem em um local, maior é a probabilidade de se ter outras espécies de animais ou plantas, ou seja, as formigas são indicadoras de biodiversidade. Já sobre as espécies de formigas que causam algum problema para o homem e para suas estruturas no ambiente urbano, esse número não passa de 30 espécies", explica Ana Eugênia.

O grande problema é que nem sempre ocorre um equilíbrio entre as formigas e outros organismos, principalmente nas cidades. Há também oferta de alimento, abrigo e água para as espécies que estão adaptadas ao ambiente urbano, quando os problemas começam a aparecer e as formigas se transformam em grandes pragas. Segundo a diretora do IB, as campeãs em reclamação são as formigas carpinteiras (Camponotus spp.), lava-pés (Solenopsis spp.) e fantasmas (Tapinoma melanocephalum).

As espécies de formigas carpinteiras que mais causam incômodo para os cidadãos urbanos, são aquelas de hábito noturno. Elas formam seus ninhos em diferentes tipos de ambiente, como galhos e troncos de árvores vivas ou mortas, solo, cupinzeiro abandonado, madeiramento em decomposição e também dentro das casas e apartamentos. "Quando chega perto das 18h a gente já começa a ver essas formigas pela casa. Elas são grandes e bastante encontradas dentro dos armários, principalmente os de madeira", explica Ana Eugênia.

As lava-pés são muito comuns, sendo encontradas principalmente nas áreas externas da casa, em jardins e calçadas. "São aquelas formigas que a ferroada dói e o local fica coçando durante vários dias. É importante ter cuidado com essas formigas, porque algumas poucas pessoas podem ter reação alérgica severa e até choque anafilático com a sua ferroada. É um risco baixo, mas existente", alerta.

Já as formigas fantasmas são facilmente identificadas. São aquelas que não perdem a oportunidade de entrar no pote de açúcar ou passar pelo bolo em cima da mesa. "Elas são bem pequenininhas, de cor clarinha e, basta uma pequena porção de alimento, para logo elas estarem sobre ele, aos montes", afirma Ana Eugênia.

A pesquisadora e diretora do Instituto Biológico dá algumas dicas para evitar a ocorrência dessas formigas, como: manter os alimentos fechados, deixar a casa sempre limpa e não acumular louça na pia. "Se a infestação for grande, é possível comprar iscas para formigas no mercado. Normalmente, elas são bastante eficientes. Mas é importante estar atento. Não é porque você controlou as formigas uma vez, que elas não mais aparecerão na sua casa. Elas podem voltar a ocorrer. Se o problema persistir, sempre é bom contratar uma empresa de controle de pragas urbanas, experiente no controle de formigas", diz.

O Instituto Biológico realiza há mais de 20 anos um projeto inédito que monitora em 64 casas do bairro Vila Mariana, na capital paulista, a ocorrência de formigas urbanas. O objetivo é verificar se há mudança das espécies ao longo do tempo nas mesmas residências. "Identificamos, por exemplo, nos últimos anos, a predominância da formiga cabeçuda (Pheidole megacephala), uma espécie que foi introduzida no Brasil e que no início do monitoramento era pouco comum, mas agora bastante frequente", conta Ana Eugênia.



Formigas também são pragas em algumas plantações


Em alguns cultivos, as formigas também causam grandes problemas. É o caso, por exemplo, das oliveiras. A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura, mantém o projeto Oliva SP, que visa fomentar a produção de azeitonas e azeite de oliva em São Paulo. Um dos focos dos pesquisadores é exatamente as formigas cortadeiras.

Segundo Ana Eugênia, se o olivicultor não fizer o manejo adequado das formigas, pode ter sua plantação dizimada. A recomendação é realizar o manejo antes mesmo da implantação do pomar. "É possível fazer o manejo utilizando produtos químicos ou usar algumas soluções alternativas em pomares orgânicos. Estamos acompanhando os produtores para saber quais produtos eles têm utilizado e se eles possuem registro. Já recebemos casos de produtores que implantaram dois mil pés de oliveiras e tiveram 60% de suas plantas perdidas, por conta das formigas cortadeiras", afirma.

Ana Eugênia orienta que é importante saber qual espécie de formiga cortadeira está ocorrendo no olival, porque o manejo muda um pouco dependendo da espécie. "Monitoramos alguns pomares do estado de São Paulo e Minas Gerais, plantados em diferentes altitudes para fazer esta identificação", explica. Além disso, o Instituto Biológico trabalha na identificação de cultivares de oliveiras que podem ser menos atacadas pelas formigas.

O IB também tem estudado as consequências da ocorrência das formigas cortadeiras nas oliveiras. "Percebemos que quando cortada, a oliveira brota de forma diferente, com folhas menores e um aglomerado de folhas no mesmo broto, muito diferente do que ocorre em oliveiras que não foram atacadas pelas formigas. Estamos acompanhando quais os outros efeitos e se a planta produz o mesmo do que as que não foram cortadas pelos insetos", explica. A pesquisa se iniciou há quatro anos.



Insetos sociais


Assim como os cupins, vespas e abelhas, algo muito curioso nas formigas é que elas são insetos sociais, que vivem em sociedades muito bem organizadas. Os formigueiros, dependendo da espécie de formiga, podem ter apenas uma rainha e até centenas delas; todas responsáveis pela postura dos ovos. Há as operárias, que dependendo da espécie podem variar de algumas dezenas a milhões. Elas exercem funções diferentes dentro dos formigueiros, como busca de alimento, limpeza e cuidado com a cria, por exemplo.

"Essas tarefas são muito bem definidas e realizadas até mesmo de acordo com o tamanho e idade das formigas. Temos nos insetos verdadeiramente sociais a sobreposição de gerações, o cuidado com a prole e a divisão de tarefas, que é o que ocorre no caso das formigas, cupins e algumas espécies de abelhas e vespas", conta.



IB é referência em pragas urbanas


O Instituto Biológico é referência em pesquisas com pragas urbanas. O Instituto mantém em São Paulo a Unidade Laboratorial de Referência em Pragas Urbanas, que desenvolve estudos em métodos alternativos de controle de insetos utilizando extratos vegetais e radiação gama. A unidade de pesquisa desenvolve metodologias de testes de eficiência de produtos comerciais para fins de comprovação de atuação e emite laudos e pareceres técnicos sobre identificação da(s) praga(s), grau de infestação e melhor técnica de controle a ser aplicado em residências, condomínios verticais e horizontais, parques, jardins, arborização urbana, entre outros.

Também são desenvolvidas pesquisas nas áreas de biologia, comportamento, taxonomia, levantamento, ocorrência e ecologia das principais pragas detectadas em áreas urbanas. Além dessas atividades, o grupo tem oferecido, com regularidade, cursos técnicos para controladores de pragas, técnicos em controle de pragas das Prefeituras Municipais, empresas particulares de serviços de jardinagem, produtores de mudas de plantas ornamentais, engenheiros agrônomos, biólogos, paisagistas, arquitetos, profissionais das áreas de museus, bibliotecas, conservação de patrimônios e restauradores, além de assessorar no treinamento de técnicos responsáveis por parques e jardins municipais no tocante à identificação de danos e controle, inclusive de outros estados.


Como cuidar da imunidade dos pets?

Especialista dá dicas para os tutores de como melhorar o bem-estar
dos animais de estimação 

 

O fortalecimento da saúde e a proteção contra vírus e bactérias são fatores de contínuo acompanhamento por parte dos pais e mães de pets. Cães e gatos precisam de cuidados para que o sistema imune se mantenha equilibrado e saudável.

De acordo com a médica veterinária, Thaís Matos, especialista da área de Segurança & Confiança da DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina, muitas enfermidades podem ser a causa da baixa imunidade no pet.

"Quando se trata especialmente de doenças virais e autoimunes, em que a recomendação de corticóides se faz necessária, a imunidade do animal de estimação pode ficar comprometida. Desta maneira, é necessário manter uma rotina de alimentação adequada para que a saúde seja restabelecida", explica Thaís.

Estar atento em alguns detalhes no dia a dia dos bichinhos, pode fazer diferença em preservar o bem-estar dos pets. Separamos algumas dicas importantes da especialista para os tutores. Confira!


Passeios e mais brincadeiras - Se o pet for submetido a situações estressantes de forma rotineira, sua saúde pode ficar abalada. Portanto, cuidado para não deixar o cãozinho preso ou sozinho por muito tempo. Leve-o para passear em horários oportunos. Brincadeiras também são essenciais no universo dos pets, são capazes de fortalecer os vínculos afetivos e fazem com que cães e gatos tenham uma imunidade melhor.


Alimentos que otimizam o sistema imunológico - As rações para cães e gatos são extremamente completas e balanceadas. Mas, vez ou outra, podemos incluir alguns alimentos com propriedades nutritivas, como sardinha, que precisa ser oferecida cozida para nossos pets, conferindo a eles uma boa imunidade por ser rica em ômega 3 e vitamina D (que reduz as chances de doenças autoimunes). O iogurte natural - sem açúcar - também é excelente para nossos animais de estimação. Com probióticos (compostos de bactérias benéficas para o trato intestinal), ele auxilia na absorção de nutrientes e no fortalecimento do sistema imune. Outra sugestão, a cenoura - fonte de fibras, minerais (como fósforo, potássio, cálcio e sódio) e vitaminas (A, B2, B3 e C).


Para o pet idoso alimentos que facilitam a mastigação - Quando há limitação pela ausência dos dentes, oferecer uma comida mais pastosa para o pet é fundamental. A ração úmida é o mais indicado e ainda existe a opção de alimentação natural (AN), que facilita a mastigação. As dietas preparadas para os os animais idosos precisam ser adequadas para o seu organismo. A orientação do médico veterinário irá auxiliar o tutor tanto na preparação quanto na escolha do tipo de alimento correto.


Vacinação em dia - A proteção dos pets é feita por meio da vacinação, independente do fato do animal ter ou não acesso à rua ou se convive com outros animais. A vacinação, vermifugação e controle de pulgas e carrapatos devem fazer parte da rotina do pet, como uma forma de manutenção de sua saúde e, também, de bem-estar. Muitos agentes infecciosos podem entrar em nossa casa de diversas maneiras, muitos deles sendo trazidos conosco em nossas roupas e demais objetos que carregamos pela rua. Sabendo disso, caso nossos pets não estejam protegidos, grandes problemas podem acabar surgindo. Para maior comodidade e segurança tanto de tutores como dos pets, já temos à disposição hoje, em algumas localidades, a solução do atendimento veterinário a domicílio . O serviço é especializado e a vacinação pode ser feita em sua casa, sem precisar se deslocar com o animal de estimação.

DogHero

 

Pets e prevenção de doenças

 Entenda por que estar em dia com a vacinação dos animais de estimação é tão importante para o bem-estar deles e dos que convivem com eles


Os animais de companhia estão presentes em quase metade dos lares brasileiros. O País tem a segunda maior população de cães e gatos do mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Não à toa, os bichos de estimação têm sido vistos cada vez mais como membros da família.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado, apontaram que 46,1% dos domicílios tinham pelo menos um cachorro. Já os gatos faziam parte de 19,3% dos lares brasileiros. São quase 48 milhões de casas no País com pelo menos um pet, o que reforça ainda mais a necessidade de estar de olho na saúde dos bichos.

Para garantir o bem-estar dos animais e dos tutores, a vacinação é fundamental. Só por meio dela os pets permanecerão saudáveis e as pessoas que convivem com eles estarão protegidas contra agentes infecciosos circulantes. A vacinação previne o contágio entre um animal e outro, ou mesmo entre um animal e pessoas, no caso de zoonoses.

Além de ser um ato de amor para com os bichos, a vacinação é uma responsabilidade de saúde pública. Existem vacinas obrigatórias e opcionais, e o veterinário é quem vai definir o melhor protocolo de vacinação para o seu pet, baseado no estilo de vida, localização geográfica e viagens.


Cuidados necessários

Para que tenham uma vida plena não só de carinhos como também de saúde e bem-estar, alguns fatores são importantes, como alimentação, higiene e vacinação em dia. "O cuidado com o animal está diretamente ligado à prevenção de doenças. E a melhor forma de fazê-la é a vacinação, que deve ser recomendada e administrada por um médico-veterinário", diz Fabiana Avelar, médica-veterinária e Gerente de Produtos de Animais de Companhia da Zoetis.

"São as vacinas que garantem a proteção imunológica do animal", completa Alexandre Merlo, Gerente Técnico de Animais de Companhia da Zoetis.
Pensando na importância da prevenção pela vacinação e em aumentar o conhecimento das pessoas sobre doenças que acometem cães e gatos, a Zoetis lançou em seu site um espaço dedicado a esse tema. "Acessando o site, as pessoas poderão escolher entre cães e gatos, direcionando o conteúdo de seu interesse, em um ambiente exclusivo para cada animalzinho", explica Fabiana. No site, há informações relativas a algumas das principais doenças, prevenção por meio da vacinação e o que esperar após a imunização.

De acordo com as recomendações atuais, cães e gatos devem ser vacinados logo nos primeiros meses de vida. Terminado esse ciclo preventivo inicial, a vacinação deve ser feita anualmente ou a critério do médico-veterinário.

"Essa prevenção é importante tanto para os animais quanto para a proteção de seus tutores, já que algumas doenças de cães e gatos (como leptospirose e giardíase em cães e raiva em cães e gatos) são zoonoses, ou seja, podem passar do animal para o ser humano", finaliza Alexandre.



Zoetis

https://www.zoetis.com.br


Dar banho no cachorro em casa requer atenção e alguns cuidados

Especialista dá dicas para que o momento seja relaxante, prazeroso e não comprometa a saúde do pet

 

A hora do banho no pet shop pode ser de alegria e prazer para alguns cães, mas para outros, pode ser um momento bem estressante. Em busca de alternativas que deixassem essa atividade mais tranquila e relaxante, alguns tutores assumiram essa missão e passaram a dar banho em seus pets em casa. Porém, para que o banho não traga problemas aos animais, é preciso estar atento a alguns cuidados, entre eles a temperatura da água, do secador e os produtos a serem utilizados.

Em primeiro lugar, é preciso separar todos os itens que serão utilizados no banho: toalha, xampu, condicionador, pente, escova e secador. Como o banho deve ser de morno para frio, o espaço ideal para isso é no chuveiro ou em uma bacia com a água ligeiramente aquecida. "A água quente pode agredir a pele do cão, assim como o uso de produtos não específicos para a espécie. A região dos ouvidos é uma das mais sensíveis e não pode ser molhada, por isso, é fundamental protegê-la com chumaços de algodão. Olhos e nariz também precisam de atenção para que nenhum produto entre em contato com essas áreas", destaca o veterinário e proprietário do Clube de Cãompo, Aldo Macellaro Júnior.

Dando início ao banho, é importante começar do pescoço para baixo, deixando a cabeça por último, para que o cão não se assuste. Entre os diversos produtos disponíveis no mercado que podem contribuir com essa tarefa, como xampus e condicionadores, a Procão, por exemplo, oferece soluções para cuidados neutros, com óleo de amêndoas, além de outras opções específicas para pelagens claras, escuras, neutralizador de odores, com função repelente e para peles sensíveis (sem corantes, fragrâncias ou parabenos). Para cães de pelo mais longo, a marca oferece tanto xampus com dupla função quanto condicionadores que proporcionam maciez à pelagem e auxiliam no desembaraço.

 

Com o banho finalizado é hora de partir para a próxima etapa, a secagem. É importante retirar o excesso de água com a ajuda de uma ou mais toalhas secas. "A umidade pode contribuir para a proliferação de fungos e bactérias, além de deixar o animal resfriado nos dias mais frios, por isso, é necessário secar bem todas as partes. O tutor pode aproveitar esse momento para conferir se os ouvidos continuam secos e limpá-los com produtos específicos para isso. Ao utilizar o secador, o mesmo precisa estar em temperatura morna ou fria, jamais em temperatura quente, para não queimar a pele no animal. Pode-se utilizar uma escova de arame, para desembaraçar os pelos", explica o veterinário.

Quanto à frequência dos banhos, Macellaro Júnior esclarece que cada cachorro é único e pode apresentar necessidades específicas, entretanto, a média é de banhos quinzenais para cães maiores e que vivem em espaços abertos, e semanais para pets menores, que vivem dentro de casa e compartilham espaços como cama e sofá com os tutores.

Sempre pensando no bem-estar e higiene dos pets, a Procão oferece ainda outros produtos nas linhas de xampus, condicionadores e sabonetes para cuidados especiais, perfumes, educadores e muito mais. Para conhecer a linha completa, acesse o site.

A retomada da economia brasileira e o cenário energético

São inegáveis os diversos impactos suportados por empresas, dos mais diversos setores no Brasil, em razão da pandemia de Covid-19 nos últimos 12 meses. Não obstante as centenas de milhares de mortes causadas pelo vírus, o país também se viu mergulhado em uma crise sem precedentes, resultando em desafios que transcendem, neste momento, a esfera da Saúde.

Nesse sentido, cerca de um ano após os registros dos primeiros casos de Coronavírus no Brasil, é preciso assegurar condições para o crescimento dos setores que contribuirão para a retomada econômica aguardada por todos. A partir do desenvolvimento e da aplicação em massa das vacinas, o que se espera é que o país inicie novamente sua caminhada, em um cenário que ainda exigirá muita organização e resiliência.

O setor elétrico é fundamental para que esta retomada ocorra de maneira pujante, sustentável e segura. É preciso fomentar os segmentos que serão essenciais, não somente no esforço de “fazer a roda da economia girar” novamente, mas também para mantê-la em funcionamento adequadamente.

Atualmente, o gasto com energia elétrica no Brasil representa entre 7% e 8% dos custos de uma empresa. Por isso, a demanda cada vez maior, de companhias dos mais diversos portes, por soluções inteligentes para promover um melhor aproveitamento energético em suas atividades, reduzindo ou otimizando essa despesa que representa uma parcela tão importante de seus orçamentos.

É necessário também entender, e levar em consideração, o impacto direto da pandemia no próprio setor de energia. Relatório recente da Agência Internacional de Energia (AIE) apontou para uma previsão de queda de 6% na demanda global de energia em 2020. O resultado representa um decréscimo sete vezes maior do que o registrado logo após a crise financeira global de 2008.

Ainda que o isolamento das pessoas em suas casas possa ter ampliado de forma tímida o consumo de energia, a balança ainda se revela negativa quando levado em consideração o tempo inativo de empresas por todo o país.

Há um esforço neste momento, através da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), para que o mercado de energia possa se recuperar de forma vivaz em 2021. No último mês de dezembro, por exemplo, houve a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que a Câmara pudesse atuar no âmbito da judicialização do risco hidrológico. Trata-se de uma medida que poderá liberar aproximadamente R$ 9 bilhões nos primeiros três meses deste ano, devolvendo liquidez ao setor e proporcionando um ambiente propicio a novos investimentos e geração de empregos.

Empresas e consumidores anseiam cada vez mais por soluções que lhes tragam eficiência, segurança e, principalmente, despesas menores. O setor está atento a estas demandas, alinhado também às proposições relativas ao fortalecimento da chamada “energia verde”, por todo o país.

É premente às empresas no Brasil, diante de um cenário de profundos gargalos em infraestrutura estatal, que busquem soluções seguras, que permitam sua recuperação e a retomada do crescimento. Nesse sentido, a utilização de grupos geradores de energia, garante uma solução eficaz e imediata, às turbulências geradas pela falta de investimento público na infraestrutura nacional como um todo.

A recuperação da economia brasileira em 2021 caminha lado a lado com o fortalecimento e fomento de diversos setores. Players e entidades que representam o setor elétrico estão cientes de suas responsabilidades diante deste cenário, confiantes de que suas capacidades e lideranças mantiveram-se resistentes frente às adversidades enfrentadas no último ano.




Valdo Marques - Vice-Presidente Executivo da Stemac, empresa que oferece soluções em Grupos Geradores comercial, empresarial e industrial


 Dia Nacional do Animal: aumento nos casos de abandono alerta para guarda responsável de animais de estimação

Mars Petcare reforça seu propósito e mostra benefícios de se ter um pet ao longo da vida

 

Na semana em que se comemora o Dia Nacional dos Animais, o Brasil depara-se com uma dura realidade: levantamento recente aponta aumento de 70% no abandono de animais domésticos que foram adotados durante a pandemia.

A Ampara Animal realizou a pesquisa com 530 ONGs e protetores independentes em todo país e constatou o impacto para os pets com o agravamento da crise. A situação aponta para a importância da guarda responsável, causa apoiada pela Mars Petcare, líder global em alimentação para pets e dona de marcas como Pedigree, Whiskas e Optimum.

A empresa alerta para os cuidados necessários para se manter um pet em casa, incluindo a consciência sobre o compromisso não só financeiro, mas também emocional. A Mars Petcare, em conjunto com o Waltham, referência científica em pesquisas sobre Bem-Estar e Nutrição Animal, mostra os inúmeros benefícios de se ter um pet ao longo de todos os estágios da vida.

Confira a seguir:




Vai fazer atividade física? Conheça três sintomas que merecem atenção durante a prática

 

Médico do esporte do HCor lista sinais que podem indicar problemas pulmonares ou cardiovasculares


A prática regular de atividade física é uma grande aliada para melhorar a saúde e a qualidade de vida. Apesar disso, a realização de exercícios precisa ser orientada por um profissional de educação física, se possível após uma avaliação clínica mais completa.

De acordo com o cardiologista e médico do esporte do HCor, Nabil Ghorayeb, a recomendação se dá porque, embora o exercício físico seja importante para a redução do risco cardiovascular a longo prazo, a prática de atividades de alta intensidade também pode ser um gatilho para doenças cardiocirculatórias silenciosas.

O especialista relembra ainda que, mesmo depois de serem avaliadas as condições clínicas do indivíduo e de ele ser liberado para seu esporte ou exercícios físicos, é preciso estar atento para alguns sintomas durante a prática esportiva.

Abaixo, o médico do esporte enumera quais são eles:

 

  1. Falta de ar

Ocorrências de falta de ar não habitual durante a prática esportiva podem ter causas cardíacas ou pulmonares, como por exemplo uma crise de broncoespasmo com chiado no peito ou mesmo alguma doença aguda do pulmão, não devendo ser negligenciadas.

 

  1. Dor no peito ou na boca do estômago

Queixas de dor torácica ou na boca do estômago, com sensação de queimação ou de aperto que se irradia para braços e costas, muitas vezes acompanhadas de náusea e tonturas, precisam de avaliação de urgência. Embora possam ter causas gerais, esses são sintomas de um infarto do miocárdio.

 

  1. Palpitações

Palpitações, acelerações e falhas dos batimentos cardíacos em qualquer momento durante a prática dos exercícios exigem a sua suspensão e a procura de atendimento médico. Essas são arritmias que podem ser simples e benignas, mas podem oferecer riscos, por isso a orientação é investigar.

“Do ponto de vista médico, qualquer sintoma que ocorre durante um exercício deve ser averiguado, por isso, não se deve tomar analgésicos ou anti-inflamatórios antes de iniciar a prática. Esse hábito pode mascarar dores que são justamente o aviso de que algo não está bem”, explica.

Vale lembrar que, se a pessoa estiver doente agudamente, a orientação é que se cuide até se sentir 100% curado. Nessas circunstâncias, o repouso é fundamental.


Recuperados da Covid-19

Os pacientes recuperados da Covid-19 também precisam estar atentos antes de retomar ou iniciar a prática de atividade física. As sequelas da doença ainda estão sendo investigadas a fundo, mas já se sabe que órgãos como o pulmão e o coração podem ser afetados pela infecção viral.

Um estudo publicado pelos membros do Conselho de Cardiologia do Esporte Americano, na revista médica JAMA (The Journal of the American Medical Association), mostrou que até 22% dos pacientes hospitalizados com a Covid-19 apresentam lesão cardíaca aguda.

Segundo Ghorayeb, pessoas que tenham sido infectadas pelo novo coronavírus devem realizar uma avaliação cardiológica antes de iniciar novas atividades físicas, ou mesmo de retomar exercícios e esportes que já executavam, sejam eles recreativos ou competitivos.

A orientação também foi descrita em um posicionamento da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE), que sugere que essa avaliação contemple anamnese, exame físico e eletrocardiograma para todos, e sustenta que a indicação de exames complementares varia a depender da gravidade do quadro clínico prévio da Covid-19.

“Além do cuidado clínico necessário em quaisquer casos, dos assintomáticos àqueles que foram hospitalizados, a retomada de pacientes que foram infectados pelo novo coronavírus também deve respeitar um prazo de pelo menos duas semanas a partir da data do resultado positivo do teste e o seguimento das diretrizes de isolamento”, pontua.

 

Os riscos e benefícios do implante mamário

- Pacientes estão buscando médicos para retirar o silicone

- Especialista explica as doenças relacionadas à prótese de silicone

 

“É preciso maturidade para colocar uma prótese de silicone”. A frase é do cirurgião plástico Dr. Fernando Amato, explicando que são muitos os benefícios da cirurgia, incluindo melhora da autoestima, mas não se pode ofuscar os riscos também presentes.

Além da importância da amamentação, as mamas são o símbolo da sensualidade feminina e, por isso, desempenham papel importante na estética do corpo, na qualidade de vida e na autoestima da mulher.

A mamoplastia de aumento com implante de silicone é uma das cirurgias plásticas mais realizadas no mundo e, geralmente, são as mulheres mais jovens que procuram pelo procedimento.

Entre as principais dúvidas que a paciente deve esclarecer durante a consulta pré-cirurgia está o tamanho da prótese. “A escolha do volume não deve ser banalizada e deve-se levar em consideração muitas informações como o diâmetro do tórax, o formato das mamas, a elasticidade da pele e o desejo da paciente”, explica Dr. Fernando Amato.

Volumes exagerados, segundo o especialista, aumentam os riscos de complicação cirúrgica e a insatisfação, que variam desde alterações na pele com estrias, configurações com o posicionamento do implante, dificuldade de cicatrização e a exposição do implante.

Explante – É a cirurgia de retirada das próteses de silicone, que vem ganhando destaque no dia a dia dos cirurgiões plásticos. Pode ser realizada por questões estéticas ou complicações, o que têm sido mais comumente relatadas pelas pacientes que buscam o explante.

A doença do silicone e a síndrome ASIA estão cada vez mais ganhando destaque. A doença do silicone é um termo genérico, que pode englobar as complicações relacionadas ao implante. Porém, muitos a associam apenas com toxicidade do silicone, que extravasa do implante sem ele estar rompido. Essa situação é chamada de bleeding.

“É importante lembrar que é comum formar, ao redor de qualquer material implantado, uma cápsula. No caso dos implantes mamários essa cápsula pode ficar endurecida, com deformidade visível e até causar dor. Apesar de raro, existe um linfoma relacionado ao implante mamário e, nesse caso, a cirurgia para remoção do implante é a indicação. A prótese deve ser retirada em bloco, ou seja, o implante intacto dentro de sua cápsula”, explica Dr. Amato.

O especialista detalha ainda que implantes rompidos podem ter o silicone migrado para os linfonodos da axila, gerando dor, desconforto e até prejudicando a drenagem linfática da mama e dos braços.

Já no caso da síndrome Ásia, o implante de silicone serve como gatilho para desenvolver sintomas semelhantes aos das doenças reumatológicas como dor nas articulações do corpo, cansaço, distúrbios do sono, perda de cabelo, olho e boca secos.

“Para colocar um implante mamário é necessário que o cirurgião seja sincero com a paciente, expondo todos esses riscos, e a paciente precisa ter maturidade para que nessa escolha seja levada em conta os benefícios e os riscos existentes. Por isso, antes da cirurgia, é importante conversar com o médico sobre todas as dúvidas. A confiança entre médico e paciente é fundamental nessa decisão”, orienta Dr. Fernando Amato.

 


Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/

 

8 alertas para a saúde das mulheres na pandemia

Com a sobrecarga de tarefas geradas pelo trabalho remoto, mulheres deixam a própria saúde em segundo plano, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares e do avanço de tumores femininos, alerta o Instituto Lado a Lado pela Vida.


Ser multitarefa é uma característica comum para a maioria das mulheres brasileiras. E as atividades que antes já eram muitas, agora, ganham o peso da pandemia. É preciso ser uma profissional dedicada, trabalhando em casa, ao mesmo tempo em que acompanha os filhos nas aulas à distância, cuida da casa e da alimentação da família, providencia a compra de alimentos, tudo isso sem se esquecer de cuidar de si mesma. E mesmo para aquelas que vivem sozinhas, os desafios não são menores!

Entre tantas atribuições, é comum ver mulheres negligenciarem a atenção com a própria saúde. Uma pesquisa realizada pela equipe do neuropsicólogo Antônio de Pádua Serafim, do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP), mostrou que as mulheres foram as mais afetadas emocionalmente durante a pandemia, respondendo por 40,5% de sintomas de depressão, 34,9% de ansiedade e 37,3% de estresse.

Para Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), criador da campanha Mulher por Inteiro, apesar de as mulheres serem mais cuidadosas com a saúde em comparação aos homens, ainda é preciso ampliar o hábito de prevenção de algumas doenças. “Ainda temos números altos de mortalidade pelos cânceres de mama, ovário e colo do útero, assim como aumento de casos de mulheres com problemas cardiovasculares, que sofreram ou correm o risco de ter um infarto ou AVC (acidente vascular cerebral)”, afirma. 

“No Brasil, 30% das mortes de mulheres acima de 40 anos ocorrem por doenças do coração, o maior índice entre os países da América Latina. Mesmo o infarto sendo mais predominante entre os homens, a probabilidade de a mulher morrer disso é 50% maior na comparação com os homens e isso se deve pelo fato de ser comum as mulheres não sentirem dor durante um ataque cardíaco”, complementa.  

Abaixo alguns alertas do Instituto Lado a Lado pela Vida para as mulheres manterem sua saúde física e mental em dia:


1 – Não caia no conto da mulher-maravilha

Aquele padrão de pensamento de que a mulher tem de dar conta de tudo ainda existe, mas as mulheres estão se empoderando cada vez mais e impondo seus limites, principalmente agora durante a pandemia. Entenda o que é possível deixar para depois, peça ajuda nas tarefas de casa e aprenda a dizer ‘não’ para evitar o acúmulo de responsabilidades.


2 – Não deixe de fazer os exames de rotina, mesmo na pandemia

O medo da contaminação está fazendo muitas mulheres postergarem a realização de importantes consultas de rotina. Segundo Marlene, o diagnóstico precoce aumenta muito a chance de cura de doenças como o câncer e, também, de doenças do coração. “Sabemos que neste momento há muitas dúvidas sobre ir ou não ao médico ou ao posto de saúde. Na dúvida, faça contato por telefone, com seu médico, com seu plano de saúde ou, se utilizar o SUS (Sistema único de Saúde) procure saber quais os locais de sua cidade estão sendo feitos atendimentos para outras doenças além da Covid-19”, afirma a presidente do LAL.


3 – Aprenda a gerenciar seu tempo

É preciso estabelecer um equilíbrio entre o profissional e o pessoal. Com muitas mulheres fazendo trabalho remoto é comum o horário de trabalho se estender além dos limites. Busque sempre reservar um horário para você relaxar com a família, ler um livro, assistir a um filme, mesmo que isso signifique deixar de cumprir um afazer de casa. Sua saúde física e emocional são valiosas!


4 – Movimente-se

Para algumas mulheres pode parecer difícil fazer exercícios sem sair de casa durante as restrições da pandemia. Mas várias são as opções de aulas online gratuitas. Seja fazendo movimentos aeróbicos, dançando ou praticando yoga, o importante é se movimentar.


5 - Atenção especial com sua alimentação

Por mais que o dia esteja corrido, tente manter uma alimentação equilibrada e saudável, mantendo a ingestão de frutas, verduras, legumes, proteínas e não se esqueça da hidratação, bebendo água na medida certa. Lembre-se de que tudo em exagero faz mal.


6 – A sua saúde em primeiro lugar

A pandemia está mostrando que não se pode deixar a saúde para depois. Na presença de qualquer sintoma, seja da Covid-19 ou não, procure ajuda profissional. “Isso serve também para os sinais que os transtornos emocionais dão. Procure ajuda de um profissional e priorize o bem-estar acima de tudo”, afirma Marlene, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.


7 – Invista na sua autoestima

Mesmo trabalhando de casa, procure manter o ritual de cuidados. Nada de pijama e cabelos desalinhados! Vista-se como se fosse encontrar seus colegas de trabalho presencialmente. Passe batom, se admire em frente ao espelho. Isso ajuda a dar um ânimo a mais no seu dia e a deixará mais inspirada.


8 – Tenha um hobby diferente

Não se limite a fazer as atividades apenas relacionadas ao seu trabalho e afazeres da casa. Busque aprender coisas diferentes como tocar um instrumento musical, pintar, desenhar, bordar, entre outras atividades manuais. Para muitas pessoas isso é uma terapia que ajuda a se desligar das atividades rotineiras no dia a dia. Além do que, você produzirá peças exclusivas e poderá, também, presentear familiares e amigos. Neste momento, receber um agrado feito por quem gostamos ajuda a diminuir o afastamento.

 

Dieta baixa em níquel melhora sintomas de endometriose, revela estudo

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Estima-se que de 5% a 15% das mulheres no Brasil entre 15 a 45 anos sofrem com endometriose, doença que consiste da presença de endométrio (camada interna do útero que se renova mensalmente através da menstruação) em locais fora do útero. Pode crescer nos ovários, intestino e tecidos que revestem a pélvis, e se espalhar além da região pélvica. As mudanças hormonais do ciclo menstrual da mulher afetam o tecido endometrial, fazendo com que a área fique inflamada e dolorida, caracterizando-se então como uma inflamação crônica influenciada por hormônios. 

Segundo pesquisa publicada em 2020 pelo Jornal Nutrients, há uma melhora significativa nos sintomas de endometriose como dores e fluxo intenso a partir da redução de alimentos que contém níquel na dieta. 

O estudo ainda revela que o metal também interfere na atividade estrogênica, afetando a mucosa intestinal, o que contribui para piorar o quadro de disbiose (desequilíbrio da flora bacteriana intestinal, que reduz a capacidade de absorção dos nutrientes e causa carência de vitaminas, desencadeando sintomas de náuseas, gases, diarreia ou prisão de ventre). 

A principal fonte de níquel para seres humanos está nos alimentos, entre eles, destacam-se  tomate, cacau, alcaçuz, feijão, cogumelos, trigo integral, farinha soja, cebola, alho marisco, nozes, conservas. Além disso, outros alimentos podem ter contaminação do metal por conta dos fertilizantes. 

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De acordo com a  Dra. Luanna Caramalac, adotar uma alimentação saudável e equilibrada ajuda a combater a inflamação no organismo, processo diretamente ligado ao agravamento da endometriose.

“O tratamento da endometriose se beneficia de cuidados na mucosa intestinal. Uma vez que essa encontra-se saudável e impermeável, diminui a passagem de substâncias mal digeridas e de toxinas à corrente sanguínea, contribuindo para diminuir a inflamação crônica,” informa a nutricionista com foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas degenerativas e emagrecimento saudável. 

Durante o estudo, 84 mulheres com endometriose sintomáticas para distúrbios gastrointestinais foram submetidas a uma dieta baixa em níquel por um período de três meses. Como resposta, após a administração da dieta, as pacientes obtiveram uma melhora significativa de todos os sintomas intestinais, extra-intestinais e ginecológicos, incluindo os típicos da endometriose (dor pélvica crônica, dismenorreia e dispareunia).

Fonte do estudo: Departamento de Medicina Translacional e de Precisão e Departamento de Ginecologia, Obstetrícia e Urologia da Sapienza University, Roma, Itália.

 


Dra. Luanna Caramalac Munaro – CRN - 3 49383 – Nutricionista, atua na área da saúde integrativa com o foco em prevenção e tratamentos de doenças crônicas não transmissíveis, como: doenças autoimunes, depressão, infertilidade, câncer, diabetes, HAS, compulsão alimentar e emagrecimento.   Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional- VP, em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase, Pós- graduanda em Nutrição Comportamental- IPGS, formação em modulação intestinal.

 

Especialista da BP fala sobre cuidados preventivos e diagnóstico precoce das doenças renais

 Responsáveis por filtrar o sangue e retirar substâncias nocivas do organismo, os rins necessitam de cuidados e atenção aos primeiros sinais de distúrbios 

 

Os rins são pequenos órgãos (de 10 a 13 cm em um adulto) localizados um de cada lado da coluna vertebral, abaixo das últimas costelas. Apesar de pequenos, eles são essenciais para a saúde do organismo. Dentre as muitas funções que exercem no corpo, os rins são responsáveis por eliminar as toxinas filtradas do sangue; pelo equilíbrio essencial do pH para que as enzimas e proteínas sejam processadas corretamente; pelo controle da água corporal, não permitindo acúmulo ou perda desnecessária; e pela produção de dois hormônios muito importantes: a vitamina D na forma ativa, que auxilia na saúde dos ossos, e a eritropoietina, que evita a anemia.

 

Sendo tão importantes para o organismo, é fundamental saber como cuidar bem e prevenir doenças nos rins, cujo dia mundial é comemorado hoje, 11 de março. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, um em cada dez brasileiros sofre de doenças renais e, por isso, evitar ou tratar os fatores que as desencadeiam são as únicas formas de prevenção. “O ideal é realizar exames de sangue (creatinina e ureia) e urina de maneira regular, pois os sintomas podem demorar muito para aparecer e só irão se manifestar quando a função renal já está muito reduzida”, afirma Tereza Bellincanta Fakhouri, nefrologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

 

Além de manter os exames em dia, a especialista alerta para outras medidas que podem ser adotadas para prevenir problemas renais. “Beber bastante água ajuda os rins a realizar o trabalho, assim como evitar alimentos ricos em sódio (sal). Os rins geralmente refletem a condição de saúde da pessoa e, portanto, controlar bem doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial faz parte do cuidado com esses órgãos. A atenção com a alimentação e a prática de exercícios físicos regulares são ótimas medidas para quem quer cuidar bem dos rins”, reforça Tereza.

 

A idade também provoca uma perda de função renal, esperada com o envelhecimento. Com isso, mais exames podem ser requeridos para avaliar o estado dos rins, bem como o monitoramento dos fatores de riscos associados. “Se há pessoas com problema renais na família, o acompanhamento deve ser iniciado antes do previsto, mas o mais importante é observar outras condições de saúde da pessoa como outras doenças que podem levar a um quadro de desequilíbrio renal. Eventualmente, um problema no coração pode alterar a recomendação de ingestão de água ou o diabetes pode exigir uma dieta diferente para a pessoa com problemas nos rins. Por isso o cuidado é muito individualizado e o acompanhamento médico, essencial”, destaca a nefrologista.

 

Além dos fatores de prevenção como dieta e controle de comorbidades, é importante estar alerta aos sintomas, que podem ser discretos e variar, dependendo da causa do problema renal. “De maneira geral, inchaço (edema), cansaço, fraqueza, falta de apetite e sonolência podem ser sintomas de que algo de errado está acontecendo com os rins. Algumas pessoas podem também notar a urina espumosa. Por isso é importante estar atento, pois com o diagnóstico tardio a função renal já deverá estar bastante comprometida, sendo nestes casos necessário um tratamento dialítico ou até mesmo transplante renal. Desta forma, a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças renais são essenciais para um tratamento eficaz e maior preservação das funções deles, que são órgãos tão importantes para a saúde”, conclui a médica da BP.

 


Fonte: BP –Beneficência Portuguesa de São Paulo 


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