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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Atenção plena, pular corda, treinar ao ar livre e HILIT são tendências fitness em 2021

 

Foto: divulgação/Freeletics


Para especialista do Freeletics, práticas estão em alta e ajudam a equilibrar saúde mental e física



Nos últimos meses, muitas pessoas tiveram de se adaptar à nova rotina promovida pelo isolamento social. Com o início do ano, a busca por resoluções, especialmente relacionadas a objetivos de saúde e condicionamento físico, ganha destaque. Mas a grande maioria das pessoas não sabe qual a melhor abordagem para garantir o sucesso, como escolher as metas mais adequadas e qual o limite para não cometer exageros.

 

Para Vanessa Gebhardt, coach de mentalidade do Freeletics, aplicativo líder em exercícios físicos e estilo de vida com uso de inteligência artificial, cuidar da saúde  mental e da forma física é a melhor maneira de lidar com momentos desafiadores como o que estamos vivendo. “É fundamental conhecer alternativas, definir metas e cumprir essas resoluções com saúde e da maneira correta”, destaca. “Há várias modalidades de exercícios e treinos, e certamente elas se encaixam com o perfil de cada pessoa”, completa.

 

A especialista, então, listou as cinco principais tendências do mundo fitness para 2021, que incluem a prática de exercícios físicos e a promoção do bem-estar.



1.      Atenção Plena/Mindfulness + Bem-Estar: em 2021, haverá um aumento do uso de treinamentos conduzidos por áudio, podcasts e cursos guiados como motivação para manter a forma e a saúde. “Trazer atenção plena para este ano ajudará as pessoas a desestressar, dormir melhor e desenvolver hábitos mais saudáveis, independentemente dos desafios que precisam superar”, explica Vanessa. “Com esses cursos de áudio, as pessoas serão capazes de aprender mais sobre si mesmas e conectar melhor seu corpo com sua mente. É um momento perfeito para se conhecer melhor e começar a ser mais consciente”, pontua.

 

2.         Pular corda: para a especialista, 2021 será um momento para voltar ao básico e adicionar um pouco de diversão à nossa rotina de exercícios. “Ao trocar agachamentos ou polichinelos por corda de pular, aceleramos nossos corações e nos divertimos no processo. É um bom treinamento para a parte inferior das pernas e cardio”, destaca. “É um ótimo equipamento para treinar em casa, não precisa de muito espaço e é bastante silencioso. Também é um bom exercício para atletas avançados quando saltam séries mais longas, que precisam praticar a técnica e aumentar a frequência cardíaca”, completa. 

 

3.         Fitness ao ar livre: o fitness ao ar livre também será uma forte tendência para 2021. Seja correr ao ar livre, fazer caminhadas ou simplesmente andar rapidamente, o ar fresco e a vitamina D serão um grande fator de motivação para as pessoas movimentarem seus corpos e se sentirem mais centradas.

 

4.         Aquecimento e desaquecimento: os aquecimentos e desaquecimentos também serão destaque. Ao aquecer o corpo por meio de novos exercícios de mobilidade, o atleta melhora seu estado mental. Da mesma forma, o desaquecimento ajuda as pessoas a refletirem sobre seu progresso e a entrarem mais em contato com suas sensações corporais. “Em nosso aplicativo Freeletics, implementamos recentemente exercícios de ioga como ‘gato-vaca’, ‘cachorro olhando para baixo’ e ‘postura da criança’ como opções de desaquecimento para ajudar a integrar este componente consciente em nossos planos de treinamento”, destaca Vanessa.

 

5.         Treinamento de alto impacto e baixa intensidade (HILIT): 2020 marcou o início de uma nova rotina fitness HIIT para ficar em casa, mas, em 2021, haverá um novo tipo de treinamento em destaque: o treinamento de alto impacto e baixa intensidade. Os treinos HILIT alternam sessões intensas de exercícios com curtos períodos de descanso. “Eles são semelhantes aos exercícios HIIT, mas usam apenas exercícios de baixo impacto, o que significa que o estilo de salto e a alta velocidade dos exercícios não são uma opção”, explica Vanessa. 


 

Treino com inteligência artificial 

Atualmente o preparador físico de IA mais inteligente, acessível e adaptável do mercado, o Freeletics disponibiliza a seus mais de 51 milhões de usuários em todo o mundo uma possibilidade quase infinita de combinações de exercícios. A tecnologia oferece mais variedade, personalização e autonomia, além de uma experiência aprimorada

 

O algoritmo aprimorado integra a orientação e as percepções de uma equipe de cientistas esportivos reais para oferecer uma experiência de treinamento holística e um treinador pessoal ainda mais verdadeiro dentro do próprio bolso. O Freeletics tem opções de exercícios baseados em treinos funcionais, HIIT, HILIT, corrida e barra. 

 

Para quem deseja criar hábitos duradouros e atingir objetivos de saúde a longo prazo, o aplicativo também oferece o recurso Coach da Mente, que ajuda as pessoas a criarem uma mentalidade equilibrada, voltada para objetivos, com sessões projetadas de treino em áudio. Com duração de 5 a 20 minutos, o coach ensina a estabelecer rotinas, lidar com contratempos, gerenciar o estresse e melhorar o foco, a recuperação e o sono. 

 

Além disso, o aplicativo disponibiliza o Coach de Nutrição, programa personalizado de alimentação com base no conceito de “comer limpo”. Os usuários informam se desejam emagrecer, ganhar massa muscular ou viver de forma saudável. Com quase 400 opções de receitas, o app também atende a usuários vegetarianos, veganos ou piscitarianos. 



 

 

Freeletics

www.freeletics.com


Cinco motivos incríveis para você realizar extensão de cílios

Você já deve ter escutado falar sobre as extensões de cílios que prometem deixar o olhar marcante e de boneca não é mesmo?! Essa técnica deixa os fios mais volumosos, curvados e até mesmo mais longos.


"Há diversos procedimentos no mercado para os cílios, mas é preciso confiar no profissional e realizar em lugares especializados em embelezamento o olhar para garantir o cuidado com sua saúde, itens e produtos de qualidade, e um resultado impecável", comenta Luzia Costa, fundadora da Sóbrancelhas, marca líder no mercado em estética facial.

Luzia, separou cinco motivos para você investir nesse procedimento que vai te conquistar.

Confira:

1. Diga tchau para o rímel

Sabemos que o rímel é um daqueles itens básicos na maquiagem, não é mesmo? Mas realizando a técnica de extensão de cílios você não precisará usar o rímel pois será desnecessário. Como o procedimento você terá seus cílios curvados e com aspecto mais escuro toda hora do seu dia.

2. Praticidade e economia de tempo

Você irá acordar todos os dias, se olhar no espelho e, além de se sentir ainda mais linda, você não irá precisar se preocupar em gastar um tempo na produção diária. A extensão de cílios irá te proporcionar um realce no olhar 24 horas por dia.

3. Realce sua beleza natural

Com a extensão de cílios feita e com um design de sobrancelha bem desenhadinho, você verá que não precisará de mais nada!

4. Dura vários dias e até mesmo semanas

Isso mesmo, a duração da extensão dos cílios dura semanas, ao contrário dos cílios postiços que precisam ser colocados e retirados todos os dias.

5. Tem extensão para todos os gostos

Quer realizar a técnica? Tem para todos os gostos, mais preenchidos, menos volumosos, mais longos. Enfim, você poderá escolher o procedimento que combina mais com você!

Confira abaixo:

Fio a Fio: O Fio a Fio preenche os espaços com falhas. Essa técnica consiste na aplicação de fios de seda junto a raiz dos cílios, um a um, realçando o olhar por meio de fios mais longos, é a perfeita opção para pessoas que desejam ter os cílios mais alongados por mais tempo, sem a dificuldade da aplicação diária dos cílios postiços. O resultado é natural e delicado.

Tufinhos: Os tufinhos consiste na aplicação de tufinhos junto a raiz dos cílios, realçando o olhar por meio de fios mais longos. A extensão tufinho é similar, mas ao invés de fios unitários são colados tufos com alguns fios juntos, para realçar mais o volume.

Volume Russo: é uma das técnicas mais procuradas na hora de fazer extensões nos cílios. É feito um leque de 3 a 6 micro fios de seda que é colado no fio natural. O Volume Russo tem muito mais fios, com curvatura maior também (imagina uns cílios postiços feitos especialmente para você?), ou seja, além de alongar, este procedimento dá muito volume.

Lash Lifting: Além das extensões de cílios, outros procedimentos também se tornaram preferência com uma promessa similar, que deixa os cílios mais naturais. É o caso do queridinho Lash Lifting, uma técnica que consiste na aplicação de produtos especiais que levantam, curvam e alinham os cílios, criando o efeito de alongamento da raiz até a ponta e podendo durar semanas. O Lash Lifting tem várias vantagens para quem deseja deixar os fios naturais, porém levantados. Além dos cílios ficarem lindos, é um procedimento que também hidrata e nutre os fios.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Volta às aulas: uso constante de telas causa danos à saúde dos olhos

Olhar Certo alerta: diagnóstico precoce pode evitar cegueira em crianças


A Olhar Certo - primeira rede de franquias de clínicas oftalmológicas do Brasil especializada em oftalmologia de alta performance, conta com todas as especialidades da área e equipamentos de ponta para a realização de exames e tratamentos. Em todo o país, aulas presenciais foram suspensas e a saída para crianças e adolescentes foi o uso da tecnologia para auxiliar na aprendizagem, seja por meio do computador ou celular.  E nesse momento a rede Olhar Certo alerta para o fato de que a pandemia do coronavírus fez com que as crianças e adolescentes passassem mais tempo on-line.

De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) cerca de 70% a 90% da população mundial sofre com desconfortos visuais ao longo do dia, principalmente depois do uso prolongado de eletrônicos. Já entre as crianças, cerca de 20% em idade escolar apresentam problemas oculares.  E cerca de 90% do desenvolvimento da visão ocorre nos primeiros anos de vida.  Nesta fase, o acompanhamento precisa ser feito a cada seis meses e, depois disso, pelo menos uma vez ao ano. Somente o especialista será capaz de identificar qualquer alteração na visão para tratá-la quanto antes.

“Com acesso a oftalmologia , pelo menos 70% das causas de cegueira e grave comprometimento visual infantil poderiam ser evitadas ou possuem tratamento efetivo, na Olhar Certo os tratamentos mais procurados para este público são: distúrbios da refração (miopia, hipermetropia e estrabismo), conjuntivites e alergias oculares, estrabismo, glaucoma e catarata congênitas” afirma Priscilla Drudi, oftalmologista e sócia da Olhar Certo

Para fazer o acompanhamento da saúde ocular das crianças, é recomendado agendar consultas regulares com o oftalmologista infantil. Tal profissional é especializado em diagnosticar e tratar as doenças dos olhos que atingem esse público, desde o nascimento até a fase da adolescência. 

Vale lembrar que os problemas nos olhos podem comprometer o aprendizado das crianças em fase escolar. Por isso, é tão importante estar atento à saúde dos olhos, inclusive na infância.  “A proposta é conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde ocular, com a prevenção e que é preciso manter visitas a cada seis meses com o médico especialista, a fim de acompanhar a saúde dos olhos e impedir o avanço de doenças mais sérias”, finaliza Carla Sarni, CEO do Grupo Salus que detém marcas como a Sorridents, Olhar Certo e GiOlaser.


Câncer não espera

 Sociedade Brasileira de Mastologia alerta que as pacientes de câncer

de mama e de outros tipos devem constar no grupo de prioridades para vacinação

 

Na semana em que se celebra o Dia da Mamografia e o Dia do Mastologista, a Sociedade Brasileira de Mastologia - SBM faz um alerta sobre a necessidade das pacientes de câncer de mama e outros tipos serem priorizadas no plano de vacinação para imunização do COVID-19. A entidade lembra que ao longo de 2020 o impacto para essas pacientes já foi grande, pois muitas não foram realizar os exames preventivos, como a mamografia, e outras interromperam, efetivamente, o tratamento por receio de irem ao hospital ou pela dificuldade que encontraram nas unidades hospitalares de todo o país.

De acordo com o Dr. Vilmar Marques, presidente da SBM, durante toda a pandemia foi notória essa queda, o que gerou bastante preocupação. Agora, neste momento, além de conscientizar as mulheres para que não deixem de dar continuidade a sua rotina de ir ao médico, realizar exames e manter o tratamento, o que mobiliza a entidade é sensibilizar as autoridades quanto à vacinação, pois elas compõem o grupo de risco, muitas com a imunidade baixa devido ao tratamento que estão sendo submetidas.

Segundo o presidente, o levantamento realizado em centros hospitalares que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas principais capitais, revelou que a queda nos atendimentos de mulheres em tratamento, nos meses de março e abril, logo no início da pandemia, foi em torno de 75%, em comparação ao mesmo período de 2019. Já a Rede Brasileira de Pesquisa em Câncer de Mama, em parceria com a SBM, mostrou que o número de mamografias entre janeiro a julho de 2020 caiu 45% em relação ao ano anterior. Tudo devido ao medo de se contaminar durante o deslocamento e também ao dar entrada na unidade de saúde. E, embora nos meses seguintes isso tenha amenizado, muitas pacientes ainda se mantêm resistentes. "Não sabíamos que a pandemia duraria tanto tempo. Entendo o medo delas, mas o câncer não espera. Interromper o tratamento é um risco muito grande, maior do que contrair o vírus, já que os hospitais estão seguindo todos os protocolos sanitários", afirma o médico.

Para ele, incluí-las nos grupos prioritários é de extrema importância, representando a vida de algumas e maior segurança para todas. Não podemos aguardar. Muitas já perderam meses de tratamento e estamos percebendo que o percentual de realização tanto de exames preventivos, como a mamografia, como de tratamento ainda continua baixo", alerta.

O presidente afirma que a Sociedade Brasileira de Mastologia como um todo entende a imprevisibilidade da vacinação em massa, o cenário das unidades ainda sob os efeitos dos casos de COVID-19 (trabalhando perto da lotação) e também a ausência da telemedicina no SUS, o que inviabiliza o atendimento à distância que já ajudaria. "Os mastologistas de todo o país compreendem o cenário crítico devido à incidência crescente do COVID-19 nessa nova onda, porém, sem atendimento remoto e sem as mulheres indo às unidades, só nos resta priorizá-las na imunização para que possamos encorajá-las e que elas tenham maior tranquilidade e segurança de se deslocarem em médio prazo, continuando prevenção e tratamento. Estamos falando de vidas ameaçadas", conclui o Dr. Vilmar Marques.

Recentemente, a Anvisa aprovou o novo biossimilar do infliximabe, fabricado pela AMGEN, uma das empresas líderes em biotecnogia. O medicamento beneficiará os pacientes com doenças inflamatórias crônicas como artrite psoriásica, artrite reumatoide, colite ulcerativa, doença de Crohn, espondilite anquilosante e psoríase em placas. O medicamento recebeu as mesmas indicações em bula do Remicade® (infliximabe), seu medicamento originador.

A aprovação se baseou em uma totalidade de evidências composta por estudos de fase I em indivíduos saudáveis e de fase III em pacientes com artrite reumatoide, comprovando similaridade e nenhuma diferença estatística na eficácia e segurança do biossimilar. Dr. Fabio Steinwurz, gastroenterologista e presidente da Organização Panamericana de Crohn e Colite (Pancco) e Tatiana Castello Branco, diretora médica da Amgen, estão disponíveis para entrevistas.


Anvisa aprova novo biossimilar para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas no Brasil.

AVSOLA® é o terceiro biossimilar que a Amgen lança no Brasil

 

A Amgen, uma das empresas líderes em biotecnologia no mundo, obteve o registro do seu quarto biossimilar pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O medicamento AVSOLA® (infliximabe) recebeu as mesmas indicações em bula do Remicade® (infliximabe) e tratará pacientes com doenças inflamatórias crônicas como artrite psoriásica, artrite reumatoide, colite ulcerativa, doença de Crohn, espondilite anquilosante e psoríase em placas.

‘’A aprovação de biossimilares em meio ao período de pandemia é muito significativa, visto que, além de reduzir os custos no sistema de saúde, oferecem uma nova opção para ampliar o acesso aos tratamentos biológicos inovadores que tem um histórico positivo de aumentar a qualidade de vida dos pacientes" afirma o Dr. Flavio Steinwurz, gastroenterologista e presidente da Organização Panamericana de Crohn e Colite (Pancco).

A classe de medicamentos biológicos, como os biossimilares, estão disponíveis para o tratamento de diversas doenças crônicas de alta complexidade e são considerados um grande avanço da ciência. O AVSOLA® é um medicamento biológico que inibe uma citocina chamada fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), contribuindo para a diminuição do estado inflamatório comum em pacientes com doença ativa e consequentemente favorecendo a qualidade de vida do paciente. ²

A aprovação de AVSOLA® pela Anvisa se baseou em uma totalidade de evidências composta por estudos de fase I em indivíduos saudáveis e de fase III em pacientes com artrite reumatoide, além de uma extensa comparabilidade analítica para caracterização desse anticorpo, que comprovam similaridade, ou seja, nenhuma diferença estatística na eficácia e segurança do biossimilar em relação ao medicamento originador, sendo assim, a utilização do biossimilar AVSOLA® trará os mesmos benefícios ao paciente acometido por doenças inflamatórias crônicas que hoje é tratado com o medicamento originador contribuirá ainda com a sustentabilidade do sistema de saúde.

Os biossimilares são medicamentos biológicos altamente semelhantes aos biológicos originadores já aprovados, sem nenhuma diferença clinicamente significante em termos de segurança e eficácia. Os biossimilares constituem uma nova opção de tratamento biológico mais acessível que acarretam em economia e aumento de competição de mercado. Essa dinâmica gera oportunidade de aumento de acesso à tratamentos e melhora do equilíbrio do sistema de saúde, permitindo que mais pacientes sejam beneficiados com menor investimento das fontes pagadoras.

"Nos últimos dois anos, a Amgen Brasil lançou 3 biossimilares no Brasil, além de promover sustentabilidade para orçamentos governamentais e hospitalares, a classe de medicamentos fornece os benefícios clínicos necessários de drogas biológicas e cumpre o seu compromisso de servir os pacientes, principalmente, em um momento delicado como o que estamos vivenciando" explica Tatiana Castello Branco, diretora médica da Amgen no Brasil.


Isolamento social pode agravar doenças de pele, afirma especialista

No dia do Dermatologista, médica do Vera Cruz Hospital explica os cuidados necessários durante a pandemia

 

A queda de 48% na procura por exames para detectar câncer de pele - dado divulgado em dezembro do ano passado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), comparando os anos de 2019 e 2020 - traz uma preocupação extra aos especialistas, além, claro, da própria incidência da doença. Isso porque algumas doenças manifestadas na pele estão diretamente relacionadas ao fator emocional e podem se agravar durante o período de isolamento social. A lembrança é feita na semana em que se celebra o Dia do Dermatologista (5 de fevereiro).

"A confirmação de pandemia e o isolamento domiciliar trouxeram muitos questionamentos, medos, ansiedade e stress. Com isso, sentimos uma grande mudança no perfil dos pacientes. As pessoas deixaram de se preocupar somente com estética e, nos últimos meses, passaram a nos considerar uma especialidade essencial, ou seja, para tratar necessidades pontuais de pele, já que ainda têm medo de sair de casa ou retomar sua rotina de cuidados", explica a especialista do Vera Cruz Hospital, Ana Paula Giovannetti.

Segundo a médica, a pandemia da Covid-19 pode agravar e fazer surgir muitas doenças. "Os stress psicológicos funcionam como gatilhos para o aparecimento ou piora dos problemas cutâneos. Desde quadros como dermatite seborreica (caspas), até agravamento de casos de psoríase, entre outros", revela.

Entre as queixas mais comuns estão o aumento de acne entre adolescentes, queda de cabelo relacionado a stress, quadros alérgicos e herpes zoster (infecção viral que provoca bolhas na pele e dor intensa). "Sem dúvida, a queda de cabelo superou outras queixas. O que já é comum em períodos estressantes, se acentuou ainda mais na pandemia. A pandemia se tornou algo muito maior que um vírus e, de certa forma, acabou atingindo todos nós", adiciona Ana Paula.

Diante do cenário, a dermatologista sugere uma vida saudável física e mentalmente. "Tente se alimentar corretamente, consumir bastante água, tome sol com cuidado, e com toda a segurança, esteja em contato com a natureza e aproveite momentos ao ar livre. As mudanças de hábito e os momentos de paz podem evitar o pânico e outros problemas de saúde", orienta.

Mesmo em casa, a médica explica a necessidade do protetor solar. "Com o aumento do home office e das aulas on-line, existe um aumento à exposição da luz do computador e de lâmpadas fluorescentes, que podem causar pigmentação e melasmas (manchas escuras) e, também, acelerar o envelhecimento da pele. Portanto, o uso do protetor solar continua essencial e em qualquer período do dia, dependendo da rotina", finaliza.

 


Vera Cruz Hospital


Diagnóstico tardio é um dos maiores desafios a serem superados no tratamento da hanseníase

Último domingo de janeiro marcou o Dia Mundial contra a Hanseníase


Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que, em 2019, houve o aparecimento de 23 mil novos casos de hanseníase no país. O Rio Grande do Sul tem poucos casos se comprado com o resto do Brasil, porém um dado que chama atenção é o maior número de casos de diagnóstico tardio, o que dificulta o tratamento e faz com que mais pacientes tenham incapacidades físicas decorrentes do acometimento do sistema nervoso periférico.

“Este é um dado preocupante no Rio Grande do Sul. Embora sejamos o estado com menor número de novos casos infectados, há um diagnóstico tardio. O RS tem três vezes mais pacientes que iniciam o tratamento medicamentoso já com algum comprometimento”, explica a médica dermatologista especialista em Hansenologia pela Sociedade Brasileira de Hansenologia, médica da Equipe de Hanseníase do Ambulatório de Dermatologia Sanitária do Rio Grande do Sul e Doutora em Gerontologia Biomédica da PUCRS, Letícia Eidt.

A hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Afeta a pele e os nervos periféricos, ocasionando lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante.

O papel do dermatologista no acompanhamento dos casos é fundamental, uma vez que as fases iniciais da doença se manifestam muito por lesões cutâneas.

“Se diagnosticado na fase inicial não há risco de evoluir para casos mais graves. O tratamento é disponível na rede pública. Porto Alegre tem uma particularidade que alguns médicos em seus consultórios particulares são capacitados pela vigilância e podem atender pacientes através de seu convênio, porém com encaminhamento de forma gratuita”, completou a médica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), foram 312 mil novos casos registrados nos últimos dez anos, o que coloca o Brasil na segunda posição no ranking mundial da doença, atrás apenas da Índia.

 


Marcelo Matusiak


Gestação após os 40 anos: o que as gestantes precisam saber quando engravidam nesta faixa etária?

 

Dra.  Mariana Rosario, ginecologista

A Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, comenta quais são os cuidados que as futuras mamães precisam ter para uma gestação saudável, tanto para elas quanto para seus bebês 

Não importa qual seja o motivo, há mulheres que desejam ser mães depois dos 40 anos. E, atualmente, a Obstetrícia as ampara integralmente, desde o preparo para a concepção até o puerpério. “Meu aconselhamento para essas mulheres é: estejam com uma excelente saúde antes de engravidarem”, diz a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista.

É isso mesmo: com o acompanhamento do ginecologista-obstetra, será possível verificar se a futura mamãe precisa de adequar seu peso antes de engravidar (sendo encaminhada a um nutricionista e preparador físico); tem problemas de tireoide ou uterinos; Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP); endometriose; diabetes; hipertensão arterial; trombofilia anterior (ou alguma tendência a apresentar a situação) ou outras situações que possam dificultar ou até impedir a gestação.

Após verificar e adequar as condições de saúde da mulher, é necessário entender que é mais difícil engravidar depois dos 40 anos. “Isso porque nascemos com um número limitado de óvulos, que vão se esgotando no decorrer da vida. Pode ser que a mulher precise de ajuda para engravidar – e isso pode variar de um simples estimulador hormonal à inseminação artificial, porque cada caso é diferente do outro. E, se essa for a primeira gestação, pode ser um pouco mais difícil de conceber”, alerta a médica.


A mãe e o bebê correm risco na gravidez depois dos 40 anos?

A obstetrícia considera gestação de risco aumentado aquela que ocorre após os 35 anos. E, quando mais tarde a mulher engravida, maiores são os riscos associados à sua saúde e à do bebê. “Por isso, é preciso preparar-se desde antes da concepção – inclusive com a adoção de vitaminas e minerais específicos para a gravidez, porque a suplementação adequada fazem com que a mãe e o bebê serem mais saudáveis”, aconselha Dra. Mariana.

Segundo ela, a gestação tardia está relacionada a mais casos de hipertensão e diabetes gestacionais. Também podem ocorrer mais abortamentos e prematuridade. Nos bebês, há riscos de alterações cromossômicas, como as síndromes de Down, Edwards e Patau. “Problemas como hipertensão e diabetes são mais bem controlados com um estilo de vida saudável da mãe, enquanto os abortos e a prematuridade podem ser minimizados com o acompanhamento de um bom pré-natal”.

Já as alterações cromossômicas não podem ser evitadas porque são parte do DNA do ser humano, mas podem ser detectadas no início da gestação. “Realizamos um exame de amniocentese, entre a 14ª e a 18ª semanas, que analisa uma amostra do líquido amniótico e identifica precisamente alterações cromossômicas”, esclarece. Além dele, os ultrassons, são fundamentais para que se avalie a saúde do bebê.

 

 

Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.


CPK alta. Quais são as causas?

Pixabay


Um exame de sangue convencional revela vários detalhes sobre o organismo. Um deles é como está a CPK. A sigla representa o nome de uma enzima do corpo humano, a creatinofosfoquinase, presente nos músculos e em outras partes do corpo, como cérebro, pulmão e coração. Também conhecida como CK, possui diferentes variedades: CPK BB, CPK MB, CPK MM e CPK Total.

Se um paciente entra em uma emergência reclamando de dor no peito, o exame de CPK é um dos que pode apontar se é um caso de infarto do miocárdio. Se ela estiver elevada, pode indicar ainda outros problemas de saúde. Por isso, é importante tratar os motivos que causam a alteração da presença dessa enzima no organismo.


Causas da elevação da CPK

Exercícios extenuantes e infarto do miocárdio, dependendo da localização e da extensão da área do coração afetada, podem fazer a taxa de CPK aumentar. Além dessas causas, vários quadros de saúde podem levar à elevação da enzima.

De acordo com a Sociedade Paranaense de Cardiologia, entre os motivos podem estar a distrofia muscular de Duchenne, quando há elevações entre 20 e 200 vezes o teto da normalidade de CPK no organismo.

Também pode ocorrer nas rabdomiólises, uma síndrome potencialmente fatal caracterizada pela extensa destruição de fibras musculares, inclusive nas causadas pela intoxicação por uso de cocaína.

O aumento da CPK é indicador de polimiosite, dermatomiosites, miosites, miocardites, traumas musculares, injeções intramusculares recentes e após crises convulsivas.

A Sociedade Paranaense de Cardiologia também elenca como possibilidades que elevam a concentração da CPK: acidente vascular cerebral, embolia, edema pulmonar, cardioversão elétrica com múltiplos choques, tosse grave, trabalho de parto, mixedema desencadeada por hipotireoidismo, síndrome de hipertermia maligna, neoplasias de mama, de próstata e de trato gastrointestinal, outras neoplasias em estado avançado, pós-operatório imediato e ingestão de grandes quantidades de bebida alcóolica.

Já entre as causas de redução, constam as situações nas quais ocorra perda de massa muscular, hepatopatias alcoólicas, gravidez ectópica, doenças do tecido conjuntivo, artrite reumatoide, terapia com esteroides e em pacientes idosos e acamados. O repouso noturno diminui em 10% a 20% os níveis de CPK.


Como verificar o índice da CPK

Para examinar a CPK, o técnico responsável coleta uma amostra de sangue venoso, geralmente do braço. Em seguida, o paciente é liberado.

Em alguns casos, é solicitado jejum de pelo menos 4h. O paciente é orientado a não realizar atividades físicas por um período anterior ao procedimento. O motivo é que os exercícios físicos aumentam os níveis da enzima por até sete dias.

No exame, que pode ser feito conforme diferentes métodos e respeitando a indicação médica, a presença no sangue do paciente será detectada.

Conforme o laboratório, os valores de referência da creatinofosfoquinase (CPK) são de 32 e 294 U/L para homens e 33 a 211 U/L para mulheres. Se estiver muito elevada, pode apontar alguma lesão nos locais onde a enzima está localizada.

A CPK 1 ou BB é encontrada nos pulmões e no cérebro, principalmente; já a CPK 2 ou MB está presente no músculo cardíaco; enquanto a CPK 3 ou MM compreende 95% de todas as creatinofosfoquinases, presente no tecido muscular.

O ideal é estar sempre em contato com o cardiologista ou especialista que acompanha o paciente, fazer os exames de rotina e seguir o tratamento prescrito. Desta forma, previne-se possíveis motivos que aumentem a quantidade de CPK no sangue.


CÁRIE DENTÁRIA: VOCÊ SABE COMO PREVENIR?

 Dentes doloridos, escurecidos e sensíveis a alimentos quentes ou frios estão entre os sintomas mais comuns da doença


A cárie é uma das doenças bucais mais comuns do mundo. Se trata de uma doença multifatorial, ou seja, causada por vários fatores como, por exemplo, o acúmulo de restos alimentares que servem como fonte de nutrientes para algumas bactérias que causam a doença. Como resultado do acúmulo da placa bacteriana temos a produção de ácidos que deterioram o esmalte dentário, gerando aspectos não convencionais no dente, como manchas escuras ou os famosos "buracos" que, se não tratados, podem desestabilizar a estrutura do dente, levando a fratura.

A dor no dente é o sintoma mais típico de uma cárie dentária, mas não o único. "Dentes escurecidos, com manchas brancas e sensíveis a alimentos também são muito recorrentes", destaca Sara Paz, consultora da GUM , marca americana especializada em cuidados bucais. Além da falta de atenção quanto à limpeza bucal, a profissional comenta que essa doença pode ser desenvolvida por fatores psíquicos e sociais.

Sendo assim, para se prevenir desse mal, uma boa higiene bucal é a forma mais eficaz. "É imprescindível escovar corretamente os dentes após as refeições, massageando a gengiva com um creme dental que contenha flúor em sua composição, além de usar o fio dental ou escovas interdentais, que removem os restos de alimentos e a placa bacteriana nos locais aonde a escova convencional não alcança", afirma.

Sara explica que quando as bactérias começam a se alimentar dos restos de alimento, a saliva apresenta um importante papel para ajudar a recuperar as partes atacadas, equilibrando a acidez bucal. Portanto, tanto a escassez como o excesso do líquido podem provocar problemas bucais. "Pode-se dizer que a saliva é um escudo de proteção nesses casos", declara.

Se a cárie for descoberta ainda no início, um tratamento com flúor ajudará a evitar que as bactérias alcancem outras regiões do dente. Porém, em casos mais sérios, a restauração pode ser indicada. No entanto, se estiver muito profunda, pode ser recomendado tratamentos de canal ou confecção de próteses unitárias, com o objetivo de reconstruir a coroa do dente prejudicado pela doença. "Quando a pessoa perde um elemento dentário é imprescindível a sua reposição por meio de próteses. A ausência de um dente altera a oclusão do paciente, podendo gerar problemas ainda mais sérios", alerta a profissional.

Por fim, para evitar ou até mesmo tratar as cáries é fundamental o acompanhamento odontológico periodicamente. A consultora diz que o recomendado é que a visita ao dentista ocorra, pelo menos, duas vezes ao ano. "Assim, o profissional irá avaliar a sua arcada dentária, trazendo uma análise melhor. Além disso, irá fazer a limpeza e também a aplicação de flúor na cavidade. Se precisar, pode fazer ainda a raspagem para a remoção da placa bacteriana e tártaro entre os dentes e a gengiva", finaliza.


Exercício físico e fibromialgia: melhoria da qualidade de vida

Especialista de Educação Física do Unipê fala da importância da prescrição individualizada e apresenta dicas de exercícios para praticar em casa

 

São diversos tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida de pessoas com fibromialgia e, entre eles, está a prática do exercício físico. Ele é considerado uma ferramenta de controle da dor não farmacológica. Mas quais exercícios podem ser praticados?  

Sabe-se que não há um único tipo a ser feito, podendo dosar entre aeróbicos e de fortalecimento. O ideal é verificar as necessidades individuais, reforça a Profa. Ma. Jennifer Suassuna, de Educação Física do Unipê, que trabalha com grupos especiais e pacientes com fibromialgia. A maior implicação é o cuidado com a intensidade devido à dor.  

“É muito comum hoje, principalmente, que os exercícios de alta intensidade sejam difundidos, que acabam gerando aquelas dores musculares tardias”, elucida. “Esse tipo de intervenção deve ser muito cuidadoso na hora de pensar uma pessoa com fibromialgia”, frisa.  

Isso não quer dizer que a pessoa não possa fazer exercícios intervalados ou musculação. “O que não deve ser estimulado nesta pessoa são as micro lesões musculares”, diz Jennifer. Se a pessoa controla a dor, não tem crise ou dor e tem boa capacidade física para a intensidade indicada, ela poderá fazer. E tudo deve ser bem dosado, porque pode haver uma contrarresposta: ela pode se sentir tão dolorida que gerará uma crise da fibromialgia.  

Essas noções, diz Jennifer, são construídas em um processo de interação entre o professor e o aluno, com avaliações física, funcional, de movimento e anamnese. Por isso, ela ressalta que os profissionais devem se aprimorar na perspectiva da fibromialgia para saber individualizar os exercícios.  

Exemplos dessa individualização são alguns casos de pessoas incapacitadas: idosos em abrigos, cujo discernimento cognitivo para funções diversas está afetado, têm que receber atividades adequadas para a realidade deles, podendo ser as mais lúdicas e leves.  

“Quando a pessoa está em crise de dor, é recomendado que faça atividades muito leves para que ela não potencialize essa dor, como aulas de relaxamento, alongamento, uma caminhada leve e até uma caminhada na piscina, uma hidroterapia, hidroginástica, isso é confortável, ajuda a pessoa a lidar com aquela dor”, conta.  


Exercícios na pandemia  

O cenário de pandemia mostrou que é possível realizar atividades físicas em casa e, em muitos casos, de forma remota. É o que ocorre com o Estágio Supervisionado do curso de Educação Física do Unipê, onde o professor supervisor, a dupla de alunos e o usuário, incluindo alguns com fibromialgia, se conectam para manter os exercícios de forma orientada e ao vivo.  

O feedback tem sido positivo, inclusive ao promover uma socialização interrompida pela pandemia, e que ocorre remotamente agora. “A pessoa tem ali alguém que conversa com ela todos os dias, que faz o treino dela, que a estimula, dentro de todas as limitações e tomando todos os cuidados”, relata Jennifer.  

Mas é preciso se atentar ao fazer exercícios sem orientação profissional. “É problemático porque a pessoa pode acabar se machucando, principalmente num quadro como o de fibromialgia, e ter mais malefícios do que benefícios. Se ela não tem ajuda, mas quer fazer uma caminhada bem leve, não tem problema nenhum”, diz. “Para ser sistematizado, precisa da presença de um professor, que pode ser de uma assessoria on-line, ou nos formatos ao vivo ou presencial”, finaliza.  

 


Centro Universitário de João Pessoa – Unipê

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Melhor esperar a pandemia passar para planejar a chegada do bebê

Especialista alerta, entretanto, que as gestantes não podem descuidar do pré-natal


“Se a mulher tem menos de 35 anos, vale postergar um pouquinho o desejo de engravidar. Ninguém tem ainda subsídio científico suficiente para avaliar os riscos envolvidos para mãe e bebê com a Covid-19”. O alerta é do obstetra e diretor médico da Maternidade Brasília, Evandro Silva. O médico lembra que o conselho vale para mulheres jovens, em idade fértil, até 30, 32 anos, com chances de escolher o melhor momento de ter um filho.

Para o especialista, a gestação é um momento em que “a mulher deve estar protegida do ponto de vista social e médico”. Ele diz que o momento atual é de muitas dúvidas, o que termina gerando ainda mais tensão nas gestantes. Contudo, faz uma ressalva: “pacientes com 35, 36 anos que estão planejando ter filhos não podem colocar a Covid como um fator impeditivo absoluto, porém, se ainda for possível adiar, é melhor esperar um pouco”.

Para as mulheres que já estão grávidas, Evandro Silva é enfático ao lembrar que “a gestante não pode mudar a rotina do pré-natal. Não existe somente a teleconsulta neste caso. O médico precisa auscultar o coração da mãe e do bebê, precisa medir a pressão arterial, verificar peso, avaliar possíveis edemas (inchaços), avaliar a questão nutricional e solicitar exames de sangue e ultrassom”. De resto, não existe medida específica para as grávidas na prevenção ao coronavírus. Elas precisam cumprir a orientação de isolamento social, evitando ao máximo saídas desnecessárias, e, claro, usar máscara.

O médico também explica que os sinais de alerta para Covid na gestante são os mesmos da população em geral: falta de ar, febre, tosse, cansaço muscular generalizado, coriza e perda de olfato e paladar. ”É preciso monitorar os sintomas para avaliar a necessidade de internação ou apenas do isolamento domiciliar caso o teste seja positivo para Covid”, conta.

Não existe comprovação científica de transmissão materno-fetal, o que tranquiliza as gestantes. No entanto, se a mãe é positiva para Covid, o bebê é testado assim que nasce. Ele explica que, neste caso, tanto a mãe como o bebê ficam em isolamento.

“Ainda há muito a se estudar sobre Covid, especialmente na gestação. Dentro de mais alguns anos, vamos entender se a pandemia afetou de alguma forma estes bebês e estas mães, tanto do ponto de vista físico quanto do ponto de vista emocional”, conclui o médico da Maternidade Brasília.

 


Maternidade Brasília


Dia do Dermatologista: médico alerta para a importância de consultas regulares

Dia 5 de fevereiro é dedicado à especialidade médica responsável por cuidados com a estética, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças da pele, cabelos e unhas


Durante os meses mais quentes do ano é comum que a preocupação com a pele aumente, pois estamos mais expostos ao sol. Orientações para aplicar o protetor solar diariamente, hidratar e higienizar a pele1 ganham destaque durante o verão. O que muita gente esquece é que esses cuidados devem ser contínuos, indiferentemente da estação do ano. Além disso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda consultar regularmente um dermatologista1, cujo dia é celebrado em 5 de fevereiro.

Entre as 55 especialidades médicas no Brasil2, a dermatologia é a responsável pelos cuidados com o maior órgão do corpo humano: a pele. Os mais de 10 mil dermatologistas do país3 podem cuidar tanto da parte estética quanto da prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas à pele, como psoríase, urticária crônica espontânea, dermatite atópica, melasma, entre as mais de três mil doenças dermatológicas4.

Existem subespecializações dentro da dermatologia. Enquanto 80% dos médicos estão focados em estética, os outros 20% são especialistas em diferentes áreas como doenças infecciosas, doenças inflamatórias, dermatologia pediátrica, câncer de pele, entre outros. De qualquer maneira, consultar um médico regularmente pode fazer a diferença na vida do paciente.

"A visita periódica nos dá uma melhor chance de diagnosticar precocemente alguma dessas doenças, pois, ao perceber o surgimento de sintomas na pele, já conseguimos investigar e, se preciso, iniciar um tratamento adequado", afirma Ricardo Romiti, médico dermatologista.

No caso da psoríase, o paciente leva em média 14 anos para receber o diagnóstico. O Dr, Ricardo explica que essa demora muitas vezes está associada à falta de informações ou dificuldade de acesso ao especialista. "Muitas pessoas nunca ouviram falar nessa doença, então, quando surgem lesões avermelhadas cobertas por escamas brancas, em qualquer lugar do corpo mas especialmente no couro cabeludo, joelhos e cotovelos e unhas5, não pensam em investigar mais a fundo e procuram soluções rápidas com conhecidos ou se automedicam", diz.

O médico alerta que a psoríase ainda não tem cura, mas possui tratamentos bastante eficazes para controlar o quadro. "Estamos falando de uma doença inflamatória crônica que já tem terapias inovadoras e seguras para a melhora substancial das lesões de pele5,6. Assim, o dermatologista poderá discutir e avaliar as opções disponíveis de acordo com a gravidade de cada paciente. Com isso, reitero a importância de consultas médicas regulares, ao invés de se automedicar, ou apenas ir ao pronto atendimento", afirma o dermatologista.

Os pacientes diagnosticados com psoríase, ou aqueles que buscam um dermatologista especializado no tratamento da doença, podem pesquisar os profissionais por região, assim como mais informações no site www.pelesempsoriase.com.br.





Novartis

www.novartis.com





Referências

1. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponível em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-diarios-com-a-pele/. Acesso em 29/01/2021.

2. Demografia Médica no Brasil 2020. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Disponível em: https://www3.fm.usp.br/fmusp/conteudo/DemografiaMedica2020_9DEZ.pdf. Acesso em 28/01/2021.

3. CBO-Ministério da Saúde. Disponível em: https://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Profissional_com_CBO.asp. Acesso em 29/01/2021.

4. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Disponivel em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/sobre-a-dermatologia/o-que-e-dermatologia/. Acesso em 20/01/2020.

5. National Psoriasis Foundation. Psoriatic disease: about psoriasis. Disponível em www.psoriasis.org/about-psoriasis. Acesso em 20/01/2020.

6. Sociedade Brasileira de Dermatologia. Consenso Brasileiro de Psoríase 2012 - Guia de avaliação e tratamento. Disponível em https://www.ufrgs.br/textecc/traducao/dermatologia/files/outros/Consenso_Psoriase_2012.pdf. Acesso em 20/01/2020.


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