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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Como o médico pode desenvolver uma marca pessoal na Internet?

Vemos exemplos de médicos tentando construir sua marca todos os dias na TV e nas mídias sociais. Às vezes, alguns conseguem chamar a nossa atenção, enquanto outros, apesar dos esforços, não são notados

 

Branding é a imagem que seu nome cria na mente do público. Por exemplo, quando você ouve "Clínica Mayo" ou “Dr. Ivo Pitanguy”, uma imagem vem à sua mente. Isso é o branding em ação.

A maioria dos médicos não se acha uma marca, por isso não vê razões para fazer um branding bem feito. Mas, a longo prazo, os médicos podem causar um impacto mais significativo e aumentar seu alcance trabalhando a sua marca pessoal e não a institucional. Por quê? A primeira coisa que os pacientes em potencial fazem quando se deparam com um nome é procurá-lo online.

Ter uma marca pessoal forte online acelera a velocidade de confiança do público e o diferencia dos outros profissionais. Como começar a gerar uma imagem positiva na mente das pessoas? Essa é uma dúvida comum a muitos médicos. Listamos algumas ações para ajudar na construção do seu branding. Confira!

 

Veja o que o Google diz sobre você

Se um paciente for encaminhado a você, se uma instituição de saúde estiver pensando em contratá-lo ou se um jornalista estiver procurando um especialista para entrevistar, a primeira coisa que eles farão é pesquisar seu nome no Google.

Quando os médicos pesquisam seus nomes no Google, é comum encontrarem dois tipos de resultados principais. O primeiro é o site da clínica. Isso não é ruim, mas o segundo resultado típico são sites de avaliação online. Isso não é o ideal. A falta de avaliações ou mesmo uma crítica negativa podem prejudicar a reputação de um médico.

Faça o teste no Google agora mesmo. Algo sobre você aparece nos cinco principais resultados de pesquisa? Isto seria o ideal. Seu objetivo é ter a mídia que você controla, como um site pessoal ou canais de mídias sociais, nesses cinco links principais. Se você for encontrado nestas posições, parabéns! Agora, analise os resultados dessa pesquisa. Eles estão de acordo com a reputação que você deseja construir?

Se você não foi encontrado nos cinco primeiros resultados, temos um problema. Isso geralmente se origina de uma de duas coisas a seguir. Primeiro, você pode ter um nome comum. Por exemplo, “Dr. João Silva”, que tem aproximadamente 114.000.000 resultados de pesquisa. Ou seja, apostar na projeção deste nome será difícil. Se esse for o caso, considere adicionar um nome do meio para distingui-lo. Em segundo lugar, algumas pessoas simplesmente não têm uma presença online ainda. Isso significa que você tem que começar, então continue lendo.

A pesquisa é o primeiro passo para construir uma marca pessoal online, mas como você controla o que as pessoas encontram sobre você?

 

Deixe suas primeiras pegadas online

Você quer causar uma primeira impressão intencional. Se seus resultados apenas remontam à sua clínica ou à instituição na qual você trabalha, isso não é ruim, mas também não é legitimamente seu. E entenda que os sites de avaliação online transformam você em mercadoria.

Para se apropriar de suas primeiras impressões, otimize seu site pessoal ou suas redes sociais. Lembre-se de que sua meta é que os sites que você possui ou controla sejam os principais resultados da pesquisa.

Crie um site de marca pessoal. Não precisa ser robusto: até mesmo uma página de destino funciona. Recomendamos usar seu nome e credenciais como URL. Isso ajudará você a aparecer nos resultados de pesquisa direta e deixará uma impressão específica em quem estiver pesquisando sobre você.

Se você não deseja colocar um site pessoal no ar, otimize seu perfil do LinkedIn. O LinkedIn é o site mais bem classificado dentro dos algoritmos do Google, por isso aparece nos principais resultados de pesquisa. Além disso, seu perfil tem conteúdo suficiente para validar sua autoridade e credenciais.

Agora, vá além de sua rede imediata e desenvolva novas conexões.

 

Crie autoridade por meio da micromídia

A imprensa de alto valor é a maneira mais rápida de construir credibilidade e autoridade. Mas a imprensa de alto valor é mais do que apenas mídia de massa. Na paisagem de hoje, reina a micromídia online.

A micromídia é um conjunto de meios de baixa circulação, voltados para pequenos públicos, como fanzines, flyers, rádios livres e inclusive informações telefônicas.

A micromídia online inclui podcasts, boletins informativos por e-mail e blogs. Esses canais criam autoridade rapidamente porque têm seguidores leais com alta confiança. Com a mídia de massa, as pessoas precisam investir muito tempo para obter uma fração do que desejam. A micromídia online dá ao seu público exatamente o que ele deseja.

Faça do Google seu publicitário! Configure os alertas do Google para 3 a 5 palavras-chave em sua área de tópico e todas as manhãs o Google enviará os resultados da pesquisa para o seu e-mail. Revise as histórias dos veículos de micromídia online e considere como você pode adicionar conteúdo às pesquisas, escrevendo  uma postagem no seu blog, artigos no LinkedIn e usando palavras-chave importantes para o seu trabalho.

 

Use as mídias sociais para iniciar conversas significativas

Quando se trata de mídia social, adote uma mentalidade de micromídia. Isso significa compartilhar conteúdo divertido e informativo que agregue valor.

Vá para a mídia social compartilhando conteúdos que mesclem notícias da sua especialidade médica, informações sobre os seus relacionamentos profissionais e algo pessoal sobre você.

Não comece a construir sua marca pessoal, ou seja, a fazer o seu branding apenas com foco em informações pessoais. Se você preencher seus feeds apenas com informações pessoais será difícil sustentar esse posicionamento e isso acabará afastando o público.

Um resultado importante da criação de uma marca pessoal é que ela é sua. Ela irá aonde você for. Se você está construindo uma nova prática, se candidatando a um novo emprego, saindo da faculdade de medicina ou estabelecendo seu legado, sua marca pessoal é seu melhor investimento. Por isso, vale sempre aprender sobre branding. Aprofunde-se no tema!

 



Márcia Wirth -  professora, jornalista, palestrante, consultora de Health Care, idealizadora do Movimento #GoDigitalDoctor, especialista em Gestão de Mídias Digitais e possui também certificação em  Gestão e Implantação de Ouvidorias, pelo IBRC (Instituto Ibero-Brasileiro de Relacionamento com o Cliente).

 

QUE SEJA DOCE O ANO QUE ESTÁ POR VIR - SHANA TOVÁ UMETUKÁ

E mais um ano que se encerra e com isso, um ciclo que se fecha. Abrem-se as portas da reflexão do passado, novas escolhas e oportunidades nos são apresentadas para o futuro.


Já é o Rosh Hashaná(Ano Novo Judaico) a data mais importante para o povo judeu, pois ela  comemora a criação do universo, do homem e de todas as coisas.

E coincide nessa mesma época o Yom Kipur (Dia do Perdão), período em que D´us nos concedeu a oportunidade de refletir durante dez dias sobre nossas ações e efetuarmos a mudanças necessárias, antes de ser registrada sua sentença final no Livro da Vida. 

No calendário judaico diferente do gregroniano, o ano será 5781 que assim como para os cristãos representa a renovação dos votos de esperança,  período de recomeço, perdão e despertar da consciência.

É uma nova chance dada para rever as antigas metas e fixar novas, tempo de praticar o perdão e o autoperdão, se envolver em energias e atitudes positivas.

Sabemos que as datas comemorativas são apenas números, convenções, mas o significado que ela carrega é o mais importante e serve como um incentivo para que se possa traçar um novo rumo, uma trilha, um caminho diferente opcional e que depende somente de nós.

Temos como tradição o hábito de comer mel e maçã durante a festividade, para que tenhamos um ano bom repleto de doçura e desejamos “Shaná Tová Umetuká” que em português significa ”Um Ano Bom e Doce”. 

Mas para que realmente possamos ter um ano doce e alegre, é necessário abandonar o velho, antigos hábitos e estar aberto para as mudanças.

O Rosh Hashaná deve ser visto como uma pausa, um momento necessário de reflexão, bem longe de ser uma data triste, deve ser comemorada com alegria. É uma chance de criar um estilo de vida diferente, que deve ser aproveitado ao máximo e com isso gerar forças para enfrentar novos desafios. 

Todo recomeço é complicado e muitas vezes assustador, mas a melhor maneira de começar algo é traçando metas, limpar a mente da negatividade e de pensamentos tóxicos e  principalmente adotar uma postura positiva diante da vida. 

Reiniciar um novo sob um novo olhar requer dedicação, paciência e vontade para confrontar e mudar velhos hábitos que já não nos servem mais.

Contudo, a boa notícia é que todo o ser humano é uma criação perfeita, dotado da inteligência divina e necessária para alcançar o sucesso, Feliz Ano Novo! “Shaná Tová Umetuká”!






Gad Adler - Nascido em Jaffa, Israel, é filósofo, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional, espirtual e da consciência para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta: @melhor.maneira
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ

www.melhormaneira.com.br

 

A espera da famosa reforma tributária

2020. No ano mais atípico de nossas vidas, esperamos por fim, que a reforma tributária seja destravada no Congresso Nacional. De acordo com informações veiculadas na mídia, integrantes do Ministério da Economia terminaram a elaboração da segunda fase do texto que propõe uma série de mudanças no sistema tributário do país. Mas será que agora vamos em frente?

Você, eu e todos os brasileiros acostumados as torturas burocráticas e da carga tributária de nosso país, deparamos desde pelo menos o início desse século com a notícia de que a reforma irá finalmente sair do papel e nos brindar com um sistema mais justo e equilibrado. E, sempre com novos entraves políticos e econômicos, parece que nunca acharemos um caminho adequado.

Importante lembrar que a nossa base do sistema tributário é a mesma desde a década de 1960, época do Código Tributário Nacional. Defasado, distorcido e antiquado. Desde então, esbarramos em resistências de governos, lobbys, interesses das atividades econômicas, sindicatos, partidos políticos, crescentes benefícios fiscais, exceções tributarias, a criação de mais autonomia dos estados e municípios, enfim um grande número de obstáculos para a reforma. Enquanto criamos obstáculos, grande parte dos países desenvolvidos modernizaram não só a forma de tributação, mas a maneira como lidam com as matrizes tributarias e com o avanço da capacidade tecnológica de se cobrar e fiscalizar os tributos.

Como podemos, por exemplo, discutir como tributar um software, um coworking, energia solar, uma indústria de drones, um serviço de transporte ou de hospedagem por aplicativo, se não conseguimos sequer uma simples unificação do PIS e COFINS que nos leva basicamente a uma mesma base de cálculo?

É cristalino que precisamos de uma ampla reforma tributária, ambientada e correspondente ao mundo atual. Uma reforma segura e eficiente, com poucas exceções e benefícios, que acompanhe a modernidade tecnológica e que não atrapalhe o ambiente de negócios.

Não existe sistema tributário no mundo que seja perfeito, mas o nosso está muito longe de ser, no mínimo, bom. Temos opiniões distintas dos especialistas em relação a qual melhor maneira de se arrecadar e em tributar o consumo, a renda, o patrimônio. Cada qual com suas razões e análises críticas, mas de uma coisa todos concordamos: é necessário readequar e, por assim dizer, adaptar o sistema a realidade econômica e social. Não é fazer justiça social com os tributos, mas sim conciliar a carga tributária a ser mais condizente  com quem ganha e consome mais. Equilíbrio é difícil, mas dá para fazer e melhorar muito.

Vamos ser realistas e objetivos, pensar que não agradaremos a todos e, ao longo do caminho, aparar as dificuldades, os erros, que com certeza serão cometidos e achar de uma vez, saídas para destravar essa longa tortura.

Aprendi, agora falo como contador, que devemos nos preocupar muito mais em detalhar as despesas do que dificultar o faturamento. Olhe para qualquer balanço de empresa, a demonstração de resultado tem uma riqueza em detalhes nas despesas, as notas explicativas dos gastos, como a empresa utilizou seus recursos, onde aplicou, suas práticas de custos, etc. Olhe para a mesma demonstração em relação as receitas. Simples e objetiva.

Agora, traga isso ao mundo tributário. Arrecadação clara e unificada. O problema do nosso país não está na Receita e sim na máquina administrativa e de gastos públicos. Aqui falo de maneira abrangente. O detalhe, as exceções, os benefícios e os controles estão na despesa!

A reforma, portanto, deve começar pela junção e simplificação dos impostos, com uma arrecadação mais coerente, eficiente e literal, além de tributar uma parcela maior da renda de acordo com a capacidade de cada contribuinte e das empresas e, fundamentalmente, desonerar a folha de pagamento. Esse seja talvez o início de tudo. Redistribuição da carga tributária, e vou aqui chamar de uma redemocratização de nosso sistema tributário, mas a princípio, tentando manter o mesmo nível de arrecadação atual.

A reforma tributária não deve começar com a preocupação de aumentar ou diminuir a carga.

Atualmente, ela representa 1/3 do PIB. É pesado, sem dúvida. Porém, com um Estado que gasta como o nosso, mais a frente, com uma ampla reforma administrativa e com o estado mais enxuto e eficiente, poderemos pensar no compasso da redução de impostos que todos gostaríamos de ter. É obrigatória a celeridade de todos que tem o instrumento para fazer essa reforma acontecer, o que esperamos desde a geração de nossos avós.

 



Daniel Calderon - contador, advogado, empresário da área contábil e tributaria e sócio da Calderon Contabilidade

 

A importância da biomedicina durante e após a pandemia

Com a chegada do SARS-CoV-2 ao Brasil iniciou-se o trabalho de monitoramento genético para averiguar se o vírus apresentava mutações, o que poderia lhe conferir maior patogenicidade. Quem sequenciou o coronavírus no país foi uma biomédica, a Drª Jaqueline Goes, profissional muito experiente que já havia atuado no trabalho de combate a outros vírus. Mas a Biomedicina não é só isso.

Diferente de outros profissionais, o biomédico profissional é essencial para os serviços de saúde, atua dentro de diversos tipos de laboratórios, em equipes cirúrgicas como perfusionista, na gestão em serviços de saúde, na imagenologia e no controle de qualidade. São muitas as áreas de atuação, porém vamos dar ênfase na atuação biomédica nestes dias de pandemia.

Fomo todos pegos de surpresa, vivemos uma guerra com o invisível, um vírus com alta transmissibilidade e disseminação exponencial, espalhado por todo o planeta. Trazendo à tona todas as deficiências e fragilidades dos sistemas de saúde e por se tratar de um vírus novo, não se tem informações sobre o real processo de disseminação, características bioquímicas no meio ambiente e formas eficazes de prevenção. Onde entra o biomédico nessa história? Qual sua importância e contribuição neste cenário?

Somos laboratoristas por excelência, por isso, as testagens sejam elas moleculares (por RT-PCR) ou sorológicas (confirmando a presença de anticorpos) realizadas por biomédicos, tonaram-se essenciais no monitoramento da evolução da disseminação viral e para real confirmação dos casos. Além disso, outros exames devem ser realizados, analisados e laudados por biomédicos, pois neste momento não existe apenas exames para confirmação de COVID-19.

Nossa formação permite que atuemos nas linhas de pesquisa em busca de vacinas e tratamentos eficazes e lá estamos, além de produzirmos por diferentes metodologia e equipamentos, imagens para o diagnóstico, que em muitos casos tornam-se importantes para auxiliar nas decisões da equipe médica qual estratégia tomar para salvar vidas.

Não somos profissionais médicos, não tratamos o paciente, nossa função é usar o conhecimento para garantir que todas as informações fisiológicas, oriundas de técnicas laboratoriais, das mais simples às mais complexas, sob nossa responsabilidade técnica, contribuam para que vidas sejam salvas.

Temos biomédicos em contato direto ou indireto com a COVID-19, gestores de qualidade, responsáveis técnicos envolvidos com biossegurança afim de garantir condições seguras de trabalho aos seus colegas ou subordinados mesmo com o risco biológico tão eminente. Biomédicos por trás dos bastidores atuantes em saúde pública, vigilância sanitária afim de auxiliar programas governamentais de saneamento para erradicação de doenças, atuantes agora na tentativa de erradicação do causador desta pandemia.

Essa situação terá fim e após esse período conturbado, a Biomedicina será fundamental neste chamado, novo normal, pois a saúde agora deve ser encarada como área estratégica de defesa de um país, e sabemos que estamos expostos a outros patógenos com potencial pandêmico. A vida precisa continuar, logo, áreas que atuam em contato direto com os pacientes trabalhando com autoestima e bem-estar das pessoas, visto que estamos todos com o psicológico abalado por toda esta instabilidade, como Acupuntura e Biomedicina Estética vão ganhar destaque.

Portanto, o trabalho do biomédico durante e com certeza, após a pandemia, será fundamental para manutenção do bem-estar do brasileiro. Estamos no Brasil desde a década de 60 e continuaremos contribuindo para o crescimento da qualidade dos serviços de saúde.

 

 


Nathaly Tiare Jimenez da Silva Dziadek - biomédica, habilitada em Análises clínicas, especialista em Biomedicina Estética, tutora do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Internacional Uninter.


Benisio Ferreira da Silva Filho - biomédico, habilitado em Análises clínicas e Genética, doutor em Biotecnologia, coordenador do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Internacional Uninter.

  

O que todos os candidatos e candidatas precisam saber para as eleições de 2020

O principal objetivo dos políticos é convencer o seu eleitor através de um discurso claro, conciso e eficiente.


As eleições de 2020 terão uma abordagem bem diferenciada e atípica. Muitas atividades presenciais não poderão ser realizadas, devido às normativas legais do TSE e do TER, mas, também, devido aos cuidados decorrentes das normativas sanitárias de prevenção ao Covid-19. É importante que os candidatos consultem essas normativas para não comprometer a campanha.

Nessas eleições os candidatos e candidatas a vereadores, prefeitos e vice prefeitos, terão grandes desafios para atingir seu público alvo. Será uma campanha preferencialmente online.

Na primeira quinzena de setembro, iniciam as convenções partidárias e, após as convenções, inicia-se, oficialmente, a campanha, para candidatos(as).

“Aqui vão algumas perguntas que você precisa responder:  Você está pronto? Você já definiu uma equipe de apoiadores para coordenar a sua campanha? Com no mínimo 10 pessoas? Você já definiu seu mote, slogan, cores e discurso de campanha? Você tem uma plataforma de ação como candidato(a)? Você já tem planejamento de campanha?” questiona Sirley Machado Maciel, Analista comportamental, terapeuta e escritora.

Essas perguntas precisam ser respondidas com assertividade para que o candidato entre para valer na disputa eleitoral e óbvio, saia na frente.

O Instituto Intrepeds Desenvolvimento, há 30 anos desenvolve programas de treinamento no campo da Oratória Assertiva e, para os períodos eleitorais, tem um Programa de Formação, Capacitação e Treinamento para Candidatos e Candidatas que corresponde a cursos, oficinas workshops e atendimentos individualizados para contribuir no treinamento desse importante momento para a cidadania brasileira. “Estamos com o Workshop Para Candidatas e Candidatos – Estratégias de Campanha Para 2020” apresenta Sirley.

O trabalho realizado pelo Intrepeds parte do princípio de que a comunicação humana vai muito além das trocas de informações ou mensagem entre os indivíduos. Ela se materializa através de um processo orquestrado e organizado, que combinam inúmeros fatores elementares para resultar numa saudável interação social, política e econômica.

Todo o candidato nasce de uma experiência de liderança junto à comunidade, o ato de liderar pessoas, passa por ações comunicacionais, que requer treinamento e compreensão dos processos de relacionamento interpessoal, como se estabelecem a criação de vínculos positivos e como os mesmos podem resultar em integração e interação entre os envolvidos de forma eficiente, produtiva e criativa.

“Hoje, o maior instrumento para uma campanha eleitoral eficiente e produtiva, se chama Comunicação e Oratória Assertiva, ou seja, passa pela capacidade de persuadir e convencer as pessoas sobre você e suas propostas de maneira assertiva e não violenta” explica.

Os Candidatos e Candidatas enfrentarão um público descrente com a política, com os políticos, em plena onda de pandemia, crise econômica, marcada por desemprego e muitas incertezas. Como romper os desafios da descrença e desesperança e se diferenciar no meio da multidão?

Algumas técnicas são fundamentais para conseguir seus objetivos e sair na frente.


1) Sua história de vida e de liderança:

Valorize sua história e as conquistas que teve junto ao seu público; nenhum candidato (a) nasce do nada. São pessoas que têm uma representatividade, um trabalho e uma inserção social. Esse é o ponto de partida. Vincule-se positivamente com as pessoas que sempre acreditaram em você, pois conhecem sua história e sua postura pessoal. Trabalhe com o respeito, empatia e solidariedade nesse momento tão difícil que estamos enfrentando.


2) Sua agenda política:

A partir da sua história de liderança junto à comunidade, criar uma agenda política, com uma plataforma de ação que alinhe propostas claras, objetivas e concisas de responsabilidades com o cargo a que está se candidatando. Nada de promessas vagas, ilusórias e sem lógica. A velha política do “Toma lá, dá cá, já era”!


3) Legitimidade e autoridade:

É a sua história que nasce a legitimidade de sua liderança. Se você nunca atuou em determinada área, não tem e nem é autoridade, portanto, não tem representatividade. Portanto, se apresentar com essa agenda, soa como oportunismo e politicagem. Essa postura, não pega mais!


4) Organização e estruturação de campanha:

A partir daí, inicia o processo de organização, estruturação da campanha, que deverá contemplar atividades organizativas, administrativas, comunicativas e de mobilização.

“A prática da Oratória Assertiva e da comunicação não violenta são os mais perfeitos instrumentos do ser humano para persuadir, mostrar, confrontar, debater, convencer e influenciar as pessoas. Assim, o Workshop Para Candidatas e Candidatos – Estratégias de Campanha Para 2020 tem como objetivo, criar um espaço de capacitação, treinamento e de desenvolvimento dessas competências e habilidades” finaliza.

 



INTREPEDS – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser

Sirley Machado Maciel - Analista comportamental, terapeuta e escritora

Site: www.intrepeds.com

Facebook: Intrepeds.Desenvolvimento

Cel: (41) 99996-7063

sirleym.maciel@gmail.com

Facebook: Sirley Machado Maciel Intrepeds

 

Fintechs são alternativa sustentável frente as taxas bancárias

O ponto de toda a questão que envolve as diferenças entre um fintech e uma instituição financeira tradicional é, em primeiro lugar, entender a estrutura bancária no Brasil. Hoje, o mercado é praticamente dominado por cinco grandes nomes, com estruturas enormes e agencias físicas, que custam verdadeiras fortunas por mês. E quem paga essa conta, claro, é o correntista.

Em contrapartida, temos as fintech que atuam a todo vapor, e possuem estruturas enxutas a aliada a uma tecnologia de ponta, o que acaba reduzindo, e muito, os custos operacionais. Só devido a esses fatores, já podem ser consideradas uma alternativa aos bancos.

Além de toda a novidade que trazem, seguem se reinventando e apresentando cada vez mais soluções para o dia a dia de seus usuários, o que é possível por conta de sua tecnologia e baixo custo, e por isso, conseguem ter preços muito mais competitivos. E é muito fácil e rápido abrir uma conta, basta acessar uma que mais lhe atenta, baixar o app e enviar as imagens solicitadas. Praticamente em cinco minutos, é possível já abrir a conta. Não precisa assinar mil folhas, sair de casa, dirigir, gastar combustível e tempo, o que em plena pandemia é excelente. Tudo se resolve no celular, e em casa mesmo.

E na contramão dessa realidade, estão os bancos tradicionais, que apenas dificultam as operações das empresas. Além de visarem tão somente o lucro, precisam manter a máquina girando e ainda remunerar seus acionistas.

Caso um correntista movimente um valor alto por mês, até conseguiria acesso a juros menores, mas no caso de um empresário que acabou de começar a sua operação, é preciso preparar o bolso! Os juros de qualquer produto, ou “cesta” são caríssimos. 

Segundo o Sebrae-SP, em 2018 mais de 20% das pequenas empresas fecharam as portas por falta de capital de giro. Junto com inadimplência, e problemas de gestão, são as principais causas de mortalidade das pequenas empresas brasileiras.

O principal desafio de um banco digital está alinhado a tecnologia, depois disso vem a atração de clientes. Muitas pessoas ainda têm medo de depositar o suado dinheiro em um banco digital e perder tudo. Essa preocupação não tem nenhuma justificativa, visto que a mesma garantia ocorre nas instituições tradicionais em que o Fundo Garantidor de Creédito (FGC) devolve até R$250 mil reais.

A análise de crédito das fintechs são bem diferentes se comparada aos bancos tradicionais, usam inteligência artificial para ajudar no processo e, além disso, esse levantamento de informação considera muitos fatores, o que ajuda inclusive a disponibilizar um crédito mais barato. Por exemplo, muitos passam por dificuldades, principalmente agora. A análise tradicional vê apenas a empresa e caso esteja negativada, já tem a solicitação negada.

A fintechs vão mais longe e validam mais informações. Analisam para quem aquele empresário vende, quantas operações de venda já realizou e com qual frequência, e também qual é o histórico de pagamentos dela. Todos esses fatores colaboram para uma análise mais eficiente, reduzindo o risco de inadimplência e conseguintemente reduzindo a taxa de juros.

Outro fator que ajuda tanto quem está começando ou já está em atividade há um certo tempo, são as antecipações de recebíveis, a grande vantagem está nas taxas e na agilidade do processo, além de ser muito transparente sem letrinhas miúdas.



Fábio Ieger - empreendedor e apaixonado por tecnologia. Administrador de empresas, sabe o quanto é desafiador o dia a dia para manter um negócio em atividade em um país com instituições financeiras que em nada ajudam o pequeno e médio empresário. Para levar soluções sustentáveis e realista a esse público, fundou a fintech CERTUS, que utiliza dados do seu software de gestão para conceder empréstimo e capital de giro para os que mais necessitam de ajudam, e esbarram em análises injustas. 

 

Certus

https://www.certus.inf.br/ 

ig @softwarecertus 

 

Entenda o que é ‘alergia’ ao dinheiro e como isso prejudica a vida das pessoas

Você tem alergia ao dinheiro? Talvez você tenha e nem saiba! Esse é um importante tema que o autor Reinaldo Domingos trata em seu novo livro Por que enfrentamos crises e não estamos preparados? (Editora DSOP).

A tal alergia não se refere ao contato físico com o dinheiro, como Domingos explica. "Quando falo de alergia não estou falando do dinheiro em espécie, mas o que ele representa para as pessoas. Muitas não conseguem reter o dinheiro, e ele simplesmente passa pelas mãos delas. É como se tivessem uma espécie de alergia mesmo. Algo que faz com que as pessoas tentem se livrar do agente alérgeno o quanto antes", explica.

A contatação do autor veio de muitos de seus atendimentos como terapeuta financeiro, no qual atendeu muitas pessoas recomendadas por psicólogos, que, entre seus problemas e traumas, apresentavam ausência de domínio do dinheiro.

"Fica evidenciado que o dinheiro para boa parte das pessoas é tratado como fim e não como meio. Isso se agrava ainda mais quando migramos do papel moeda para o digital, ou seja, não o enxergamos, tampouco dominamos o caminho que ele percorre. Ao nos depararmos com a necessidade de tê-lo, nos frustramos e até praticamos a autossabotagem, e possivelmente nos questionamos se ganhamos pouco ou se somos pouco valorizados ou mesmo tentamos descobrir onde todo o valor foi gasto", detalha o autor do livro.

Contudo, na obra Reinaldo Domingos avalia que gastar o dinheiro não é um problema. Aliás, a obra explica que é importante gastar sim. O que é observado e recomendado é que gaste com equilíbrio entre as necessidades e os sonhos.

Pensando dessa forma, o antídoto para que esse problema da alergia seja resolvido é buscar pelo caminho que o dinheiro está percorrendo e o destino que a pessoa está dando para ele. Uma vez descoberto, o problema da alergia será resolvido. "Não devemos amar nem adorar o dinheiro, e sim respeitá-lo, porque ele é o meio que nos leva a realizar nossos sonhos e propósitos", finaliza Domingos.


Sobre o livro

O livro Por que enfrentamos crises e não estamos preparados? (Editora DSOP) é uma importante reflexão sobre os motivos dos impactos tão pesados das crises na vida dos brasileiros e o que estes precisam aprender para enfrentar esses momentos de forma estruturada, apontando para uma ferida bastante incômoda aos cidadãos: a incapacidade de lidar com as adversidades, inclusive econômicas.

O conteúdo foi escrito por Reinaldo Domingos durante o confinamento ocasionado pela pandemia do COVID-19, na qual observou as características das pessoas e famílias que levam ao momento calamitoso financeiramente que o país passa em relação ao dinheiro.

A obra será lançada no próximo dia 21 de setembro às 19h30. O evento será uma megalive gratuita e para participar o interessado precisa apenas realizar o cadastro no link - http://info.dsop.com.br/lancamento-livro-online .


Sobre o autor

Reinaldo Domingos é PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Está a frente do canal Dinheiro à Vista, é colunista do de diversos meios de comunicação. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira e diversas outras obras.


Serviço

Lançamento - Por que enfrentamos crises e não estamos preparados? (Editora DSOP)
Autor - Reinaldo Domingos
Data - 21 de setembro
Hora - 19h30
Local - evento online
Inscrições - http://info.dsop.com.br/lancamento-livro-online
 


Mutirão de RG antecipa reabertura de 12 unidades do Poupatempo no interior

Agendamento para atendimento de RG pode ser feito a partir de sábado (19) 

 

O Poupatempo promove na próxima semana, segunda e terça-feira (21 e 22/09) o sexto mutirão do RG. Desta vez, os postos de Aguaí, Andradina, Assis, Avaré, Dracena, Itapeva, Jacareí, Lins, Penápolis, Pindamonhangaba, Registro e Tupã irão oferecer mais de 1,5 mil vagas para quem precisa solicitar a primeira ou segunda via do documento de identificação. O agendamento de data e horário, obrigatório para realizar o serviço, estará disponível às 7h deste sábado (19) pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital. 

O mutirão antecede a reabertura oficial dos postos, que acontece na quarta-feira (23) para os demais serviços que precisam ser realizados presencialmente, como a primeira via e mudança de categoria da CNH e serviços de veículos que não são oferecidos de forma digital. Atualmente, mais de 80 serviços podem ser feitos online, como renovação simplificada da CNH, transferência e licenciamento de veículos, e a Carteira de Trabalho, por exemplo.  

No caso do RG, para ser atendido, basta comparecer à unidade selecionada no dia e horário agendados portando a Certidão de Nascimento ou Casamento, original e cópia simples, ou mesmo com o RG anterior, caso tenha sido emitido no Estado de São Paulo. Menores de 16 anos devem estar acompanhados por um dos pais ou responsável legal, portando um documento de identificação oficial com foto. Caso não possa comparecer, o responsável deve assinar uma autorização, que pode ser acessada pelo link http://bit.ly/2txpHQY, para ser apresentada no ato do atendimento, junto com um documento de identificação do responsável, com a mesma assinatura. 

 

Retomada consciente 

A reabertura gradual do Poupatempo começou em 19 de agosto, seguindo as diretrizes do Plano São Paulo, com a adoção de protocolos sanitários para prevenção da Covid-19. Até o momento 62 postos dos 75 existentes já retomaram o atendimento presencial à população.

Além da obrigatoriedade do uso de máscaras, medição de temperatura, higienização das mãos com álcool em gel e dos calçados com tapete sanitizante, o Poupatempo reduziu a capacidade de atendimento a 30% em cada unidade, priorizando serviços que necessitam da presença do cidadão para ser concluído. 

Todas as informações, endereços e horários de funcionamento dos postos podem ser consultados no site www.poupatempo.sp.gov.br




Serviço:  

Mutirão para emissão de RG: Aguaí, Andradina, Assis, Avaré, Dracena, Itapeva, Jacareí, Lins, Penápolis, Pindamonhangaba, Registro e Tupã.


Agendamentos: a partir deste sábado (19), através do www.poupatempo.sp.gov.br e aplicativo Poupatempo Digital. 

  

Datas: 21 e 22 de setembro (segunda e terça-feira). 


Instagram cresce na pandemia e audiência já é 31% maior que a do Facebook, revela estudo

Total de interações no Instagram foi quase 19 vezes maior que no Facebook, revela novo relatório da Socialbakers feito com base nos maiores perfis de marcas no Brasil e no mundo

 

Novo estudo da Socialbakers, plataforma líder global em soluções para otimização de performance corporativa em redes sociais, revela que o Instagram ampliou sua liderança sobre o Facebook durante a pandemia. Em termos de audiência global, a rede social ampliou para 31,2% a vantagem que era de 28% no primeiro trimestre de 2020.

O total de interações no Instagram foi 18,7 vezes maior do que no Facebook entre os meses de abril, maio e junho. As marcas, no entanto, publicaram mais conteúdo no Facebook, que recebeu cerca de 70% de todas as postagens dos 50 maiores perfis de empresas, mesmo com a interação nessa rede social sendo muito menor do que no Instagram.

O Instagram quase bateu seu próprio recorde de interações no final de junho, e durante o período raramente ficou abaixo de 80%. Já no Facebook, o envolvimento com as postagens diminuiu significativamente, passando de 100% em março para 50,8% durante os meses de abril, maio e parte de junho, antes de aumentar novamente no final de junho, quando voltou aos níveis normais. "O Instagram está se tornando a plataforma de mídia social número um quando se trata de engajamento de marcas. Quando olhamos para o engajamento em um nível absoluto, o Instagram tem um alcance maior por marcas do que o Facebook", explica Alexandra Avelar, country manager da Socialbakers.

No Brasil, a quantidade de postagens feitas tanto no Instagram quanto no Facebook é quase a mesma. Porém, ao contrário do que ocorre no mundo, a audiência das marcas ainda é maior no Facebook, mesmo que a quantidade de interações nessa mídia social seja muito menor do que no Instagram. 

"O Instagram teve um aumento de atividade, a plataforma quase atingiu seu pico relativo das interações no final do trimestre. Além disso, vimos um crescimento do público-alvo e interações totais no Instagram das 50 maiores marcas na rede social. Esse panorama mostra que o caminho seguirá positivo para o Instagram no futuro. A plataforma continua sendo altamente eficaz para promover o engajamento e alcançar grandes públicos e é cada vez mais o lugar certo para as empresas se mostrarem de maneira criativa, estimularem engajamento e aumentarem o reconhecimento da marca ", explica Alexandra. 

Uma outra descoberta presente no relatório atual da Socialbakers é que os posts de carrossel, que permitem a publicação de até 10 imagens e vídeos, têm superado consistentemente a imagem e o vídeo usados separadamente. E, com a média de 150,5 interações, alcançou o maior engajamento dos últimos 15 meses.

As principais marcas publicaram mais postagens no Facebook, mas o engajamento nessas postagens não atingiu os números alcançados no Instagram. Conclusões do novo relatório Social Media Trends Report Q2 2020 da Socialbakers foram feitas com base nos 50 maiores perfis de marcas do mundo e no Brasil, entre abril e junho de 2020. 



Metodologia do relatório 


Os Social Media Trends Reports refletem o banco de dados da Socialbakers no início do trimestre seguinte ao trimestre do relatório. Os dados são extraídos uma vez e não são atualizados entre as liberações.


 


Socialbakers

www.socialbakers.com


quinta-feira, 17 de setembro de 2020

O setembro amarelo traz reflexões sobre a tentação que temos em comparar nossa vida com a dos outros continuamente

No momento em que retomamos discussões e reflexões sobre a prevenção do suicídio neste setembro amarelo, temos importantes apontamentos a serem observados.  Lembrando que um dos principais deles é não se esquecer de que pensar na prevenção do suicídio - e em ajudar a impedir potenciais candidatos de tirar sua vida - deve ser feito ao longo dos 365 dias do ano. A cada minuto alguém pode estar entrando em estado de total desespero, desamparo e depressão, a ponto de enxergar apenas o suicídio como uma solução definitiva e cruel para aninhar sua angústia.

Uma situação dramática como essa aponta um fator que, com o advento tecnológico e as inovações de redes sociais, fica muito mais evidente: a necessidade que o ser humano possui em estar sempre comparando sua vida com a dos outros, diante das exposições jogadas e expostas nas mídias. Comparar-se é natural, pois estamos em constante busca de critérios para julgar o certo e o errado. Buscamos referências a todo custo. E as redes sociais nos proporcionam isso com muita facilidade, já que se apresenta como um território bem fértil para adventos comparativos. Mas a maior questão é que devemos nos conscientizar de que existe o lado bom e o lado ruim de tudo. Lembra da história de que a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa? Não. Ela não é. O que ocorre é que o é demonstrado nas redes é o que o outro deseja mostrar. A parte que lhe importa. Nem sempre aquela pessoa da foto, com o sorriso mais lindo em um dia ensolarado, está mesmo tão feliz como está aparentando. O que se passa dentro de cada um não pode ser genuinamente evidenciado de forma real. Cada um possui uma individualidade e vive um determinado contexto particular. Portanto, o maior cuidado que devemos tomar é buscar entender que a internet é uma vitrine irreal. Se a comparação for desigual, certamente o indivíduo que já se encontra fragilizado ou depressivo por qualquer que seja o motivo poderá ter sua autoestima afetada, a partir da criação de falsas expectativas e falsas ilusões - correndo o risco de entrar em um processo de negação de sua própria realidade, recusa de sua trajetória individual e estará sujeito a deixar de trabalhar os mecanismos de ponderação de sua essência.

Na prática, quando ficamos limitados a ver a vida do outro por um único ponto de vista, somos tentados a entrar em armadilhas ilusórias que alimentam apenas o que nos convém. Fortalece os desejos fantasmagóricos que temos em mente, contribuindo para que possamos nos sentir mais inferiorizados, sem ter o discernimento de enxergar que todos temos bons e maus momentos. Situações alegres, positivas, mas também difíceis e angustiantes. E está tudo bem. Isso é perfeitamente normal.                                                                  

E aqui entra a necessidade, em muitos casos, de se tirar a própria vida, movido por uma tentativa frustrada de evidenciar uma tristeza instalada e mal compreendida. Tristeza que dói. E o ato de suicídio é exatamente uma infeliz decisão de se eliminar essa dor. Portanto, ao perceber que as conquistas do outro estão criando empecilhos para que você consiga criar e valorizar seus próprios passos, ligue seu botão de alerta. Conscientize-se de que cada ser humano é único e tem emoções e sentimentos muito peculiares. Desejos, metas e conquistas são inerentes a todos. E se o outro consegue, você também pode conseguir. É importante avaliar e refletir o que possa estar lhe impedindo de ter um olhar mais crítico para perceber o que o afasta de sua felicidade. Só quando nos organizamos por dentro é que as coisas começam a tomar forma e a caminhar de vez em todos os sentidos de nossa vida. 

Enfim, como mudar essa energia? Como alterar esses pensamentos limitantes? Saiba que uma situação não pode ser mudada apenas se enchendo de certezas negativas. Ao se comparar com os outros, ninguém está te julgando mais do que você mesmo. Fato é que estamos comprometidos com situações que podem nos impedir de seguir em uma busca por uma mente mais saudável.  Buscamos respostas e nem sempre as encontramos de imediato. Portanto, encare sua própria mudança interna. Não se compare a ninguém. Somos seres divergentes. Lições, experiências, necessidades e trajetórias diferentes. O outro não é tão grande e especial assim como lhe parece. Não se sinta insignificante ou menor com aquilo que está sendo exposto em uma rede social. Aprenda a lidar com seus defeitos, pois estes temos todos, até mesmo o carinha mais feliz da internet. Aquele que parece perfeito e esbanja felicidade a todo minuto, mas que lá no mais profundo do íntimo pode estar tão destruído emocionalmente que não demonstra, não verbaliza ou mesmo não busca ajuda profissional. Veste apenas uma máscara irreal e fica preso a seus sabotadores. Lidamos com dificuldades diariamente e disso ninguém escapa. Fuja da tentação de entrar na desilusão imposta por um feed perfeito, que retrata apenas melhores momentos com filtros aplicados.  

Portanto, valorize sua vida. Valorize cada dor, cada dúvida e cada conquista. Aprenda que é permitido crescer tanto com as coisas boas quanto com as ruins que acontecem conosco. Tirar a vida por se sentir inferiorizado não o tornará vencedor. Será vitorioso ao conseguir reconhecer suas falhas, suas forças e dentro desse cenário poder promover um autoconhecimento que lhe permita ressaltar suas qualidades e evidenciar o que tem de melhor. Não meça sua vida pela régua dos outros. Lamentar aquilo que não se tem é uma forma de desperdiçar o que já possui de melhor. Sua vida importa - e muito. Pense nisso e vida cada mais feliz e realizado, perseguindo seus objetivos e conquistando seus espaços merecidos.

 

 


Dra. Andréa Ladislau - Doutora em Psicanálise. Palestrante. Colunista. Academia Fluminense de Letras. Gestora em saúde. Repres. Intern. (USA) da University Miesperanza

 

Setembro Amarelo: Psicóloga aponta que ouvir os sinais e procurar ajuda médica é importante para prevenir o suicídio

Especialista da Alba Saúde revela alguns mitos sobre essa causa que acomete 12 mil de vidas no Brasil

 

Nove em cada dez mortes por suicidio poderiam ser evitadas. Durante a pandemia da Covid-19, houve aumento de 32% nos casos. Mas, como podemos ajudar uma pessoa que está correndo esse risco? Se você tem um amigo que esteja desanimado, com falas como "estou querendo desistir", "não aguento mais viver" e outras nesse sentido, preste atenção. Segundo a psicóloga Clenice Araujo, da Alba Saúde, rede de clínicas no Rio de Janeiro, existem alguns mitos sobre o suicídio, um deles é sobre que as pessoas que pretendem se suicidar não falam.

"Elas falam e pedem ajuda, mas muitas vezes quem está ao redor não consegue ajudá-las.

Quando a família ou amigos entendem que ela está correndo risco, muitas vezes tentam reverter, levando a pessoa para a igreja, comprando um livro motivacional, mas na maioria das vezes não conseguem ouvir o que ela está sentido", aponta a psicóloga.

O mais indicado ao perceber que a pessoa está com depressão, muito para baixo e sem motivo para criar uma sequência para a vida, é levá-la para ajuda profissional.

"A pessoa que está pensando em suicídio precisa de ajuda psicológica em primeiro lugar, alguém que esteja em condições de ouvir o que ela esta sentindo, ao invés de dar conselhos emocionais. Nesse momento a pessoa precisa de ajuda emocional especializada. Estamos no Setembro Amarelo para que nós possamos prevenir e proteger nossos familiares e amigos dessa situação que devasta não só uma família, mas a sociedade inteira", ressalta a especialista.

 

Como identificar esses casos?

Segundo a psicóloga, a pessoa potencialmente suicida não sente prazer em nada. "A arte, a música, nada faz sentido. Nada para ela anima, é a pessoa que gosta de ficar quieta", aponta.

Para a especialista, dar o sentido à vida é o maior desafio para os psicólogos, por que isso é uma construção, pois todos os dias as pessoas tendem a dar sentido pela vida.

"Outro ponto importante a se ressaltar é que o suicídio é uma falha da sociedade inteira, nós enquanto sociedade, falhamos em acolher essa pessoa, em mostrar o lado saudável. Quando a sociedade está muito adoecida, a tendência é que mais pessoas queiram morrer, porque eles representam a sociedade pautada nos sorriso das redes sociais, quantas pessoas se matam e vemos que ela tem fotos sorrindo postadas em seu feed. A sociedade nos impõe padrões tão difíceis de serem alcançados, como no ponto de vista da beleza, sucesso pessoal, comparações. Quando uma pessoa se suicida, não só a família e amigos perderam aquela pessoa, mas sim a sociedade inteira falhou, pois nós somos seres sociais, nós somos seres "um" e quando esse "um" não é incluído, ele não se sente incluído, ele não consegue ter lugar nesse mundo, então ele quer partir e assim mostra uma falha social, uma responsabilidade social também", finaliza a especialista da Alba Saúde.

 

Sobre o Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo foi criado pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) com o objetivo de prevenir e reduzir os números de suícidio no país, a campanha tem abrangência nacional.

No Brasil são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos e mais de 1 milhão em todo o mundo. Segundo a ABP, Trata-se de uma triste realidade, que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

 



Alba Saúde

Agendamento online: (21) 3251-8103 /(21) 97211-3993 (Whatsapp)

Unidades: Botafogo, Tijuca, Madureira, Carioca Shopping e NorteShopping http://www.albasaude.com.br

@clinicaalbasaude


Doença mental não é "coisa de doido"

 Setembro Amarelo completa 5 anos, quebra tabus e provoca mudanças no enfrentamento de problemas emocionais. Psicóloga fala sobre como o assunto passou a ser mais abordado por pacientes 

 

Criada em 2015 no Brasil, a campanha mundial Setembro Amarelo, completa cinco anos com saldo positivo. É no que acredita a psicóloga Ana Lídia Agel, que atende no Centro Clínico do Órion Complex. Ela conta que houve um aumento da sensibilização e diminuição da resistência e tabu. “A nossa cultura não era aberta para esse profissional por puro desconhecimento da sua importância, e por isso negava o combate acessível às doenças depressivas. Era considerado “coisa de doido”, pontua. 

Segundo informações no portal oficial da campanha, encabeçada pelo do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), 32 pessoas tiram a própria vida diariamente no Brasil. Dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde, mostraram que 800 mil pessoas cometem suicídio em todo mundo. No Brasil, foram registrados mais de 13 mil casos, a grande maioria entre homens, que correspondem a 76% dos casos.

Para Ana Lídia, uma das maiores contribuições da campanha é que o tema passou a ser tratado com mais abertura dentro do consultório, o que contribui com o tratamento e prevenção de doenças mentais que podem levar ao ato de tirar a própria vida. “Nitidamente foi perceptível a abertura das pessoas, inclusive homens em procurar o tratamento e se abrirem mais em busca da estabilidade emocional”, confirma. 

Mais que palavras, a psicóloga explica que é preciso ficar atento à linguagem não verbal, para perceber atitudes que indicam o início da depressão e os comportamentos destrutivos. “A pessoa está sempre cabisbaixo, mostrando desânimo, desmotivação, falta de energia para atividades básicas, isolamento social e diminuição de apetite. Os sinais verbais são manifestos através de frases bem expressivas como: Eu não aguento mais;  Estou com vontade de sumir; Vou dar descanso para vocês; Ninguém vai sentir minha falta; Por que eu nasci”, detalha. 

Entretanto, é possível que uma pessoa doente consiga mascarar a tristeza e por isso, nem sempre é possível compreender os reais motivos que levam um indivíduo a tirar a própria vida. “Já tiveram muitos casos que a pessoa se mostrava sempre alegre e divertido, mas mas sempre com algum tipo de compulsão como bebida, drogas, sexo, compras, remédios ou jogos que podem ser “válvula de escape” da dor emocional. “Fiquem de olho nos detalhes, da demonstração na intimidade, nas postagens nas redes sociais, nas mudanças de comportamentos, pois serão norteadores mesmo em uma pessoa que camufla com aparente alegria”, aconselha Ana Lídia. 

No dia a dia é possível ajudar familiares a preservar a vida tentando não ignorar os sinais depressão e tristeza e demonstrando acolhimento. “Temos que transmitir o amparo através do amor diário para as pessoas que estão ao nosso lado então conseguiremos evitar que as estatísticas aumentem. O mais comum é sermos mais educados e pacientes com as pessoas de fora, clientes, amigos, colegas de trabalho, mas com pais, cônjuges e filhos agimos com menos paciência. Esse tratamento gera o sentimento de falta de pertencimento social familiar”

A profissional lembra que existem várias formas acessíveis de combater a tristeza  como  exemplo a prática de esportes constantes, grupos de apoios sociais, parentes e amigos próximos, prática de hobbies e outras fontes de prazer como meditação diária, e fortalecimento do pilar espiritual. “Praticar a gratidão ao invés da reclamação e com certeza a psicoterapia também é uma forma eficaz de combater o suicídio, muitas vezes com acompanhamento em conjunto com psiquiatra e em alguns casos com uso de medicação de apoio”, finaliza 

 

Ajuda profissional não pode ser tabu, diz especialista



Conscientização e mobilização sobre o risco de suicídio são resultados do crescimento da visibilidade do Setembro Amarelo

 


 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos mais de 800 mil pessoas tiram a vida, sendo que 75% desses casos são pessoas de classe média e baixa. Há uma estimativa que no mundo a cada 40 segundos ocorre um suicídio. Ainda segundo a Organização essa é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 e 19 anos. 

 

A campanha do setembro amarelo foi criado em 2014 com o intuito de conscientizar as pessoas sobre o valor da vida, chamar atenção para o sofrimento emocional e sobretudo para o adoecimento mental, já que cerca de 96,8% dos suicídios, são causados por transtornos mentais. Mesmo com tantos casos crescendo a cada ano, ainda existem, em nossa cultura, um grande tabu para se falar sobre o assunto.

 

Há quase duas décadas a psicóloga e psicoterapeuta, mestre e PhD em saúde mental pela UNICAMP, Dra. Daniela Ghorayeb, vem ajudando  pessoas através do tratamento do adoecimento mental, atuando quando necessário, em conjunto com sua equipe multidisciplinar em saúde mental. “Encontrar bem-estar emocional inclui buscar ajuda profissional qualificada, que acompanhe o paciente de forma integral, reconhecendo conflitos, sofrimentos e suas causas, além de desenvolver novos modos de se colocar no mundo, ao mesmo tempo em que se trata a psicopatologia que acomete o paciente”, diz a psicóloga. 

 

A especialista acredita que o setembro amarelo “é a luz no fim do túnel em relação ao preconceito que é relacionado aos assuntos, transtorno mental e suicídio” e acrescenta que “iniciativa de criação do setembro amarelo por parte do CFM (conselho federal de medicina), junto com a ABP (associação brasileira de psiquiatria) deve ser fortalecida com a participação cada vez mais cada vez mais enfática, seja por parte dos profissionais de saúde, seja por instituições do setor público e privado. “Acima de tudo e além da conscientização social, a prevenção está fortemente relacionada com a ação dos profissionais que atendem pacientes com risco de suicídio na rede de saúde como um todo, tanto no sentido de reconhecer fatores de risco, assim como no sentido das ações preventivas”, diz Daniela. 

 

Nesse sentido, é fundamental desconstruir tabus e estigmas, que levam as pessoas em sofrimento ao isolamento, por medo da discriminação e da vergonha, dificultando a busca por ajuda. Ressaltando que embora seja valioso o acolhimento e apoio de amigos e familiares, isso não substitui o tratamento e acompanhamento profissional. Para a doutora, o Centro de Valorização à Vida (CVV) “é um trabalho muito importante, um recurso de valor, que também deve ser sistematicamente divulgado.”

 

A recomendação da psicóloga é buscar ajuda sempre que for necessário, e que qualquer adoecimento, seja físico ou mental, deve ser levado a sério. “ Quando o assunto for saúde mental, precisamos encarar o que se passa com a atenção e tratar adequadamente.”


A informação pode trazer avanços: levando em conta os dois fatores de risco fundamentais, têm-se a tentativa prévia de suicídio e a presença de transtorno mental, que em alguns casos, não foi diagnosticado, não tendo sido tratado, ou se foi, não de modo adequado. Outros fatores de risco relacionam-se com perdas recentes e com o isolamento social, assim experiências na história de vida, relacionadas a abusos e diversas naturezas na infância. Outro fator é o gênero masculino, as idades entre 15 e 30 anos e acima de 65, além de aspectos de saúde limitantes como doenças crônicas. “Portanto, buscar ajuda profissional para o sofrimento mental é a ação primária e mais importante para prevenir o suicídio,” finaliza a especialista.

 

 


Daniela Ghorayeb - psicóloga e psicoterapeuta, Mestre e PhD em Saúde Mental pela Faculdade de Ciências Médica da UNICAMP. Há quase duas décadas ajuda as pessoas a encontrar bem estar emocional, reconhecendo e tratando conflitos, sofrimentos e suas causas.


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