O ponto de toda a questão que envolve as diferenças entre um fintech e uma instituição financeira tradicional é, em primeiro lugar, entender a estrutura bancária no Brasil. Hoje, o mercado é praticamente dominado por cinco grandes nomes, com estruturas enormes e agencias físicas, que custam verdadeiras fortunas por mês. E quem paga essa conta, claro, é o correntista.
Em contrapartida, temos as fintech que atuam a todo
vapor, e possuem estruturas enxutas a aliada a uma tecnologia de ponta, o que
acaba reduzindo, e muito, os custos operacionais. Só devido a esses fatores, já
podem ser consideradas uma alternativa aos bancos.
Além de toda a novidade que trazem, seguem se
reinventando e apresentando cada vez mais soluções para o dia a dia de seus
usuários, o que é possível por conta de sua tecnologia e baixo custo, e por
isso, conseguem ter preços muito mais competitivos. E é muito fácil e rápido
abrir uma conta, basta acessar uma que mais lhe atenta, baixar o app e enviar
as imagens solicitadas. Praticamente em cinco minutos, é possível já abrir a
conta. Não precisa assinar mil folhas, sair de casa, dirigir, gastar
combustível e tempo, o que em plena pandemia é excelente. Tudo se resolve no
celular, e em casa mesmo.
E na contramão dessa realidade, estão os bancos
tradicionais, que apenas dificultam as operações das empresas. Além de visarem
tão somente o lucro, precisam manter a máquina girando e ainda remunerar seus
acionistas.
Caso um correntista movimente um valor alto por
mês, até conseguiria acesso a juros menores, mas no caso de um empresário que
acabou de começar a sua operação, é preciso preparar o bolso! Os juros de
qualquer produto, ou “cesta” são caríssimos.
Segundo o Sebrae-SP, em 2018 mais de 20% das
pequenas empresas fecharam as portas por falta de capital de giro. Junto com
inadimplência, e problemas de gestão, são as principais causas de mortalidade
das pequenas empresas brasileiras.
O principal desafio de um banco digital está
alinhado a tecnologia, depois disso vem a atração de clientes. Muitas pessoas
ainda têm medo de depositar o suado dinheiro em um banco digital e perder tudo.
Essa preocupação não tem nenhuma justificativa, visto que a mesma garantia
ocorre nas instituições tradicionais em que o Fundo Garantidor de Creédito
(FGC) devolve até R$250 mil reais.
A análise de crédito das fintechs são bem
diferentes se comparada aos bancos tradicionais, usam inteligência artificial
para ajudar no processo e, além disso, esse levantamento de informação
considera muitos fatores, o que ajuda inclusive a disponibilizar um crédito
mais barato. Por exemplo, muitos passam por dificuldades, principalmente agora.
A análise tradicional vê apenas a empresa e caso esteja negativada, já tem a
solicitação negada.
A fintechs vão mais longe e validam mais
informações. Analisam para quem aquele empresário vende, quantas operações de
venda já realizou e com qual frequência, e também qual é o histórico de
pagamentos dela. Todos esses fatores colaboram para uma análise mais eficiente,
reduzindo o risco de inadimplência e conseguintemente reduzindo a taxa de
juros.
Outro fator que ajuda tanto quem está começando ou
já está em atividade há um certo tempo, são as antecipações de recebíveis, a
grande vantagem está nas taxas e na agilidade do processo, além de ser muito
transparente sem letrinhas miúdas.
Fábio Ieger - empreendedor e apaixonado por tecnologia. Administrador de empresas, sabe o quanto é desafiador o dia a dia para manter um negócio em atividade em um país com instituições financeiras que em nada ajudam o pequeno e médio empresário. Para levar soluções sustentáveis e realista a esse público, fundou a fintech CERTUS, que utiliza dados do seu software de gestão para conceder empréstimo e capital de giro para os que mais necessitam de ajudam, e esbarram em análises injustas.
Certus
ig @softwarecertus
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