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terça-feira, 12 de março de 2019

Noctúria é fator determinante para perda da qualidade do sono entre adultos de qualquer idade


Caracterizado como a necessidade de acordar para urinar mais de duas vezes durante a noite, o transtorno é a causa mais comum de interrupção do sono em adultos, independentemente da idade ou sexo1,2


Os problemas relacionados ao sono constituem uma epidemia global, que ameaça até 45% da população mundial.3 Estudos apontam que até 80% das pessoas que reclamam de um distúrbio do sono reportam ter sintomas da noctúria2, a necessidade de se levantar durante a noite para esvaziar a bexiga, atrapalhando deste modo o sono. Comemorado no dia 15 de março, o Dia Mundial do Sono é um momento de conscientização sobre a importância de uma boa noite de sono para a população. O sono ininterrupto, em adultos o equivalente a cerca de 7 a 8 horas por dia3, é necessário para manter o sistema imunológico funcionando perfeitamente, regulando o bem-estar e a saúde mental e emocional. 


Prevalência

Normalmente, a incidência do transtorno aumenta com a idade: um em cada 3 adultos acima de 30 anos e 3 em cada 4 adultos com mais de 65 anos acordam mais de uma vez por noite para urinar.4,5 Por esse motivo, é comum o indivíduo não procurar ajuda médica, considerando como uma condição normal do envelhecimento. A maioria dos problemas do sono possuem tratamento, inclusive a noctúria, porém menos de um terço das pessoas que sofrem com algum transtorno procuram um especialista.3 Procurar um profissional de saúde é importante, pois a noctúria pode ser um indicador de condições de saúde mais graves.


Causas da noctúria

Vários fatores podem contribuir para a ocorrência da noctúria, como o aumento da produção de urina (poliúria), a apneia do sono e doenças renais ou cardiovasculares e o uso de medicamentos diuréticos.


Impactos da noctúria na saúde e bem-estar

A noctúria influencia na perda do sono profundo e redução da produtividade e alerta. 6,7,8 Além disso, também está associada ao alto risco de quedas e lesões, especialmente nos idosos.9,10 A falta de sono profundo pode ainda aumentar o risco de obesidade, diabetes e doença cardíaca, assim como impactar a produtividade, relacionamentos e carreiras. Por isso, torna-se essencial que médicos e outros profissionais de saúde entendam os mais efetivos métodos para o tratamento da noctúria.


Sobre o Dia Mundial do Sono

O Dia Mundial do Sono, 15 de março, tem como objetivo chamar atenção para importantes problemas relacionados ao sono e é organizado pelo Comitê do Dia Mundial do Sono da Sociedade Mundial do Sono (fundada pela Associação Mundial da Medicina do Sono e Federação Mundial do Sono). Em 2019, o tema é “Sono saudável, envelhecimento saudável”. Mais informações em: www.worldsleepday.org





Referências:

1 Kerrebroeck et al. Terminology, Epidemiology, Etiology, and Pathophysiology of Nocturia. Send to
Neurourol Urodyn. 2014 Apr;33 Suppl 1:S2-5. doi: 10.1002/nau.22595.
2 Benefield LE. Facilitating Aging in Place: Safe, Sound, and Secure, An Issue of Nursing Clinics. 2014.
3 Dia Mundial do Sono website. Disponível em: www.worldsleepday.org
4 National Association for Continence. Nocturia web page https://www.nafc.org/nocturia
5 Laureanno, P., Ellsworth, P., Demystifying Nocturia: Identifying the Cause and Tailoring the Treatment. Urol Nurs. 2010;30(5):276-
287
6 Bliwise DL et al. J Clin Sleep Med 2015;11:53–5.
7 Bliwise DL et al. Eur Urol Suppl 2014;13:e591–e591a
8 Kobelt G, et al BJU Int 2003;91:190–5
9 Nakagawa H et al. J Urol 2010;184:1413–8.
10 Rafiq M et al. J Clin Epidemiol 2014;67:877–86.
11 Orzel-Gryglewska, J. Consequences of Sleep Deprivation. International Journal of Occupational Medicine and Environmental Health
2010; 23(1): 95-114. doi:10.2478/v10001-010-0004-9.
12 Chen FY et al. Perception of nocturia and medical consulting behavior among community-dwelling women. Int Urogynecol J Pelvic
Floor Dysfunct. 2007 Apr;18(4):431-6. Epub 2006 Jul 28.
13 Wade AG, Zisapel N, Lemoine P. Prolonged-release melatonin for the treatment of insomnia: targeting quality of sleep and
morning alertness. Ageing Health 2008; 4 (1): 11-12

Além de imunidade, colostro tem outras funções no organismo do bebê. Entenda



Enfermeira obstetra explica um pouco sobre esse leite tão especial


O nascimento de um bebê traz consigo diversos sentimentos: felicidade, alívio, insegurança, medo. Totalmente normal, não é mesmo? Afinal, trata-se uma nova vida e uma rotina também repleta de novidades. Uma das principais dificuldades das mães de primeira viagem é identificar a presença do colostro. Muitas acham até que ele não é leite!

“É importante destacar que o colostro é leite, mas ajustado às necessidades do momento”, conta Cinthia Calsinski, enfermeira obstetra da UNIFESP, “mais concentrado, ele é adequado à capacidade do estômago daquele momento, que é bastante limitada”, explica.

E o colostro pode surgir antes mesmo de o bebê nascer. Sua principal função é imunizar o recém-nascido, mas também tem efeito laxativo para expulsar o mecônio que está presente no intestino, além de prevenir icterícia, alergias, diarreias e infecções intestinais, favorecendo o equilíbrio da flora intestinal.

Esse leite especial é composto por proteína, lactose, gordura, leucócitos, vitaminas A, E e K, imunoglobulinas e outros nutrientes essenciais para o desenvolvimento infantil. “Nosso corpo é tão incrível! Quando o bebê nasce prematuro, há uma diferenciação no colostro, que passa a ser chamado de leite precoce e sua composição ganha mais proteínas e gorduras e menos lactose, para proteger ainda mais esse neném. E, diferente do que ocorre com o colostro comum, que dura cerca de três dias, este se faz presente por semanas”, destaca Cinthia.

Para ajudar a estimular a descida do colostro, as mamães devem oferecer o seio em livre demanda e ter paciência. Somente com a pega correta e respeitando o tempo do bebê é que todos esses benefícios serão passados para o pequeno.

Cuide melhor do seu sono



Milhares de pessoas sofrem de insônia. A ciência médica moderna demonstra que existem hormônios no organismo que possuem ciclos cartesianos de atuação, e eles variam no decorrer do dia e da noite. O cortisol, fabricado pelas glândulas suprarrenais, tem sua concentração máxima ao amanhecer. Quando o Sol se põe, a fabricação desse hormônio é reduzida, induzindo ao descanso orgânico. E então é a vez da melatonina – produzida pela glândula pineal e aumenta no início da noite. Quando ela chega a um certo nível, o corpo tende a esfriar e é induzido ao sono. Entretanto, a vida moderna retarda os mecanismos do organismo e não deixa esse processo natural acontecer. E é por isso que muitas pessoas sofrem com este mal.

Noites em claro são queixas frequentes em consultas médicas e geram uma queda importante na qualidade de vida de muitas pessoas. E a má notícia é – se você não começar a cuidar melhor do seu sono agora, a qualidade dele só tende a piorar, afirma o Dr. Ricardo Balsimelli.

O Ayurveda pode ajudar as pessoas a ter dias mais agradáveis e noites mais tranquilas. Primeiramente, deve-se fazer máximo de atividades durante o dia, incluindo exercícios físicos. Quanto mais energia gasta de manhã e à tarde, mais preparado o corpo estará para o descanso noturno. É fundamental também estabelecer uma rotina antes de dormir explica Balsimelli. E ela já começa assim que o Sol se põe. Neste momento, a pessoa deve tentar diminuir o volume de Tvs, rádios e outros aparelhos eletrônicos. Na maior parte da semana, evitar frequentar locais barulhentos e agitados. Escolher um jantar leve, de fácil digestão. Alimentos crus e proteínas animais não são aconselháveis para as refeições realizadas após 18 horas. Deve-se reduzir ou eliminar a ingestão de cafeína, estimulantes, adoçantes, bebidas muito geladas e álcool. Optar pelo silêncio ou ouvir uma música harmônica, relaxante e suave.

Uma hora antes de dormir, desconectar-se do celular, mídias sociais etc. Tentar ir para a cama no mesmo horário todas as noites (por volta das 22 horas) ou, pelo menos, cinco noites da semana. Faça a higiene do sono – algumas respirações profundas para relaxar. Tranquilize a mente, inspire, expire, medite, diminua o fluxo de pensamentos. Tente nutrir a paz interna.

A aromaterapia também auxilia e pode ser aplicada na forma de incensos, essência aromáticas, sabonetes, sachês e óleos aromáticos. Algumas gotas de óleo de lavanda no travesseiro ajudam a relaxar. Outras indicações são almíscar, cravo, hortelã, lótus, mirra, patchouli, sândalo, alfazema, flor de laranjeira (neroli) e ylang-ylang.

Em alguns casos podem ser associados suplementos a base de vitaminas e plantas (fitoterápicos) para ajudar a ter uma noite tranquila. A acupuntura também contribui para a boa qualidade do sono, modulando neurotransmissores que induzem e aprofundam o estado de relaxamento.

Para finalizar,  o Dr. Balsimelli indica algumas receitas ayurvédicas que usam ingredientes naturais e podem ser inseridas na sua rotina noturna:
  • Uma colher de mel antes de dormir (quanto mais puro, melhor) 
  • Chás calmantes – erva-cidreira, camomila, sálvia (clary sage) 
  • Algumas gotas de Valeriana
  • Acariçoba - cinco folhas no leite antes de deitar
  • Gel de babosa, com gengibre e óleo de gergelim, aplicado na cabeça antes de dormir




Dr. Ricardo Balsimelli - Médico com residência em acupuntura pela UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Título de Especialista em Acupuntura reconhecido pela Associação Médica Brasileira. Instrutor de meditação com experiência em Vipassana, Mindfulness, Zen Budista e Yoga. Pós graduação em Medicina Ortomolecular e Medicina Ayurvédica. Professor de acupuntura no curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo.




Texto com base no livro Ayurveda, A Ciência da Longa Vida – Dr.Edson D´Angelo e Janner Rangel Côrtes.

Tamanho do prato influencia hábitos alimentares e podem colaborar com o aumento de peso


Quanto maiores eles são, menor parece a porção de comida, o que induz a encher mais o prato e altera os mecanismos de saciedade



A gente usa todo dia e não imagina o quanto pode afetar nossa alimentação. Apesar de passar desapercebido, o tamanho do prato que utilizamos durante as refeições influencia diretamente nos hábitos alimentares, e podem ajudar a perder ou ganhar peso.      

Pesquisa realizada em restaurantes populares de Brasil, China, Finlândia, Gana e Índia, publicado na revista científica British Medical Journal, da Inglaterra, concluiu que o tamanho das porções de comida servidas em restaurantes populares (comida a quilo, pratos feitos, marmitex e o prato executivo) contribui para o aumento da obesidade. As análises mostraram que uma refeição brasileira contém em média 1.200 calorias. O recomendado é que um homem adulto ingira 2.500 kcal por dia e uma mulher adulta 2.000 kcal. Sendo assim, o famoso “PF” tem cerca de metade da necessidade calórica diária de um homem adulto e 60% de uma mulher adulta. 

E o self-service não fica para trás, por conta do tamanho do prato oferecido pelos restaurantes, que influenciam na quantidade de alimentos que ingerimos. Quanto maiores eles são, menor parece a porção de comida, o que te induz a encher mais o prato. “O recipiente cheio dá o recado para o cérebro de que a saciedade virá. Então, os pratos grandes fazem com que a quantidade de comida pareça menor, e os pequenos podem nos levar a calcular mal e pensar que a mesma quantidade é mais do que é”, explica o Dr. Henrique Eloy, médico especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia.

O resultado se vê na balança. Hoje, 54% dos brasileiros estão acima do peso e quase um quinto da população tem diagnóstico de obesidade. Isso acontece, principalmente, porque os mecanismos de compensação bioquímica do cérebro são afetados, e a pessoa perde a noção da saciedade. O organismo precisa de cada vez mais alimento para se saciar. E muitas pessoas têm os mecanismos de saciedade normalmente alterados: “Obesidade é uma doença. As pessoas precisam ficar atentas a isso, principalmente, se já têm propensão a ganhar peso”, alerta Eloy.

Por isso, a dica é que antes de escolher a comida, o ideal é selecionar o tamanho do prato. E a troca da louça pode funcionar mesmo fora de casa. “É preciso ter uma consciência no ato da alimentação e, para isso, o ideal é buscar pratos menores”, aconselha o médico.

Uma nova pesquisa publicada no periódico científico Journal of Association for Consumer Research constatou que pratos menores podem, sim, fazer você comer menos. Os trabalhos investigaram se o tamanho do recipiente é efetivo para reduzir a ingestão de alimentos nas refeições, e a conclusão foi que diminuir o tamanho da louça pela metade baixou em 30% o consumo de comida. “A partir do momento que você cria essa consciência sobre a quantidade que irá te saciar, o tamanho do prato deixará de influenciar”, conclui Henrique Eloy. O médico ainda ressalta que a quantidade de calorias recomendada varia de pessoa para pessoa, levando em conta seu estilo de vida, saúde, e mesmo o padrão das refeições ao longo do dia. A dica é sempre optar por pratos menores, associar a uma mastigação consciente, com atenção ao que está comendo e se atentar para conversar pouco durante as refeições.

Ortopedista orienta na escolha do melhor colchão para uma boa noite de sono


Colchões e travesseiros inadequados podem acarretar dores nas costas e problemas de coluna  


A qualidade do sono depende de vários fatores: estresse, alimentação à noite, ruídos na vizinhança, mas também e, principalmente, da escolha do colchão mais adequado ao corpo. Acertar na escolha é importante, já que em um terço de nosso dia estamos deitados em um colchão. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma pessoa de 71 anos, por exemplo, passou pelo menos 23 anos dormindo.

De acordo com o médico ortopedista Vitor Trazzi, especialista da Altacasa Clínica Médica, na capital paulista, muitas pessoas sentem dores nas costas ao se levantar de manhã ou já acordam cansadas por causa do colchão errado. Há indivíduos também que têm problemas na coluna e, nestes casos, é preciso redobrar a atenção. Por isso, a consulta a um ortopedista é sempre recomendável.


"Um colchão de boa qualidade é capaz de melhorar ou prevenir dores nas costas e no pescoço. O colchão é responsável por acomodar e relaxar o nosso corpo, colaborando para uma boa noite de sono profundo. A qualidade do colchão – e também a do travesseiro – influencia diretamente na qualidade do sono e, por consequência, na qualidade de vida. É preciso levar em consideração o peso, altura e o jeito de dormir de cada pessoa na hora de escolher o colchão e o travesseiro", ressalta o ortopedista.


A escolha do melhor colchão, segundo o médico, também depende do tipo de cuidado que cada um precisa ter com partes do corpo que mais geram incômodos. Quem costuma sentir dores nos ombros ou nas articulações, por exemplo, deve optar por colchões mais macios. Já aqueles que precisam cuidar mais da região lombar da coluna vão se beneficiar de colchões mais rígidos, até mesmo os ortopédicos.


O dr. Vítor ressalta que é essencial analisar a densidade do colchão na hora da compra. "É preciso que o colchão dê uma boa sustentação. O colchão muito macio não dá essa sustentação, o que pode ocasionar dores na coluna ao longo do dia. É sempre bom consultar um ortopedista para que ele indique opções, de acordo com as necessidades de cada pessoa, ou de problemas específicos de saúde. Além disso, o produto precisa ter o registro da Anvisa, que garante a qualidade dos colchões", explica o médico.


Para quem já tem problemas na coluna, a recomendação é o colchão ortopédico. O ortopedista destaca, porém, que muitas pessoas têm dificuldade de se adaptar a esse modelo. "Muitos tentam usar o ortopédico e não conseguem, porque ele é realmente muito mais duro. Um modelo intermediário ou até o de molas costumam acomodar mais facilmente o corpo para a maior parte das pessoas. O colchão ideal é aquele que oferece uma boa sustentação do corpo, acompanhando a curvatura natural da coluna e suportando confortavelmente todas as partes do corpo, sem afundar muito, mas proporcionando o maior conforto possível", explica o especialista.


O ortopedista faz também um outro alerta: o colchão de mola tem uma vida útil de aproximadamente oito anos. O de espuma tem validade menor, algo em torno de quatro a cinco anos. Quando o colchão começa a ter deformidades, perdendo a forma original, é sinal de que talvez está na hora de providenciar a troca por um novo.


Travesseiros

Vitor Trazzi ressalta que, além do colchão certo, o uso de travesseiros apropriados também é fundamental para um sono equilibrado. "A vida média de um travesseiro é de dois anos. A altura depende de como a pessoa dorme; se por exemplo, ela normalmente repousa de costas, um travesseiro baixo é mais indicado. Mas se ela dorme de lado, um travesseiro mais alto é necessário para manter a cabeça reta, em conformidade com o restante do corpo, a fim de evitar deformidades da coluna cervical", conclui o médico.

Envelhecer não é sinônimo de dormir mal



Especialista dá dicas para ter uma boa noite de sono na terceira idade

Os idosos apresentam comportamentos relacionados ao sono diferente dos jovens: muitas pessoas que estão na terceira idade chegam a dormir até uma hora e meia a menos do que quando tinham 20 anos e, diferente do que se pensava, não se sentem descansadas, segundo dados de um estudo do Deaconess Medical Center. 

Segundo o neurologista e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, Dr. Marcílio Delmondes Gomes, a maioria dos idosos sentem dificuldades em dormir devido a alguns hábitos que costumam ter durante o dia. “As pequenas sonecas, a inatividade durante o dia e a má alimentação, principalmente durante a noite, podem desregular o sono em qualquer idade, mas esse problema costuma ser ainda mais perturbador na terceira idade. O sono deve ser reparador em todas as idades, desde a infância até a velhice”, conta o médico.

É durante o sono que várias funções, sejam físicas ou mentais, são reguladas e garantem o funcionamento geral do organismo. É importante dormir bem, seja qual for a sua etapa de vida. "Dormir mal pode causar complicações graves como a obesidade, depressão, hipertensão e diabetes. Além disso, esses problemas podem surgir principalmente quando as pessoas chegam a terceira idade, acarretando em outras complicações nessa fase, como ansiedade e indisposição", reforça o neurologista. 


Higiene do sono

Alguns pequenos cuidados na hora do sono podem ajudar o idoso a dormir melhor, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.

“Evite dormir durante a tarde; tome cuidado com os estimulantes: café, chocolate, chá, energéticos e cigarros; pratique exercícios durante o dia; não se exponha a luzes excessivas durante a noite, como TV e celular; utilize o quarto apenas para dormir e não tome remédios por conta própria. Caso ainda sinta dificuldades para dormir, procure ajuda médica”, finaliza o especialista.


É tema de campanha nacional

Com o slogan “dormir bem é envelhecer com saúde”, a “Semana Nacional do Sono”, promovida pela Associação Brasileira do Sono, acontece entre os dias 11 e 17 de março. Essa campanha nacional busca conscientizar sobre a importância da quantidade e da qualidade do sono, para que todos possam usufruir uma melhor qualidade de vida quando chegar a terceira idade.

Dr. Marcílio Delmondes Gomes (CRM 2659) - especialista em neurologia e atua na Clínica Neurosono em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), também é membro titular da Academia Brasileira de Neurologia/ABN. É especialista em Eletroencefalografia e Polissonografia pela Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clinica, e especialista em Medicina do Sono pela Academia Brasileira de Neurologia/ABN, pela Associação Médica Brasileira/AMB e Associação Brasileira do Sono.

“Sou seu 'tele-médico', pois não?..."


 Profilaxia Jurídica no Consultório


Relações defensivas. Esta é a situação atual nas novas posturas do relacionamento médico-paciente. Infelizmente, a “cultura" da judicialização nos relacionamentos profissionais, vindas do hemisfério norte de nosso continente, já se estabeleceu.

Momento este em que a comunicação, em todo seu espectro, é de uma importância indiscutível. Tudo deve ser dito, tudo deve ser posto no papel, não deve, sob hipótese alguma, existir dúvida nos diagnósticos, propostas terapêuticas e ações médicas. 

Este panorama sociológico é apenas pano de fundo para muitos questionamentos existentes, frente às imensas novidades tecnológicas e possibilidades oferecidos pelos novos meios de comunicação. Estão aí as redes sociais, mecanismos de espionagem, como gravadores e filmadoras disfarçadas de utensílios, a existência de uma plataforma que viabiliza um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido super dinâmico e acessível e, enfim, a tão falada nestes últimos tempos, hoje regulamentada, a Telemedicina.

O paciente pode gravar a consulta? E o médico? E filmagens, podem ser utilizadas? Conversas no WhatsApp, servem como provas?
Diagnósticos feitos à distancia por Skype, ou por envio de fotos por SMS, estão suportados pela lei?

Caros amigos, muita informação para um único texto que tem por objetivo pontuar algumas orientações. Então abordarei todos os temas citados em futuras publicações, começando aqui com a RESOLUÇÃO CFM nº 2.227/2018, publicada no D.O.U. de 6 de fevereiro de 2019, Seção I, p. 58, que define e disciplina a telemedicina como forma de prestação de serviços médicos mediados por tecnologias.

Comecemos com a definição de TELEMEDICINA: exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde (ART. 1o desta resolução).

É fato que esta resolução aborda relações intermédicas ou interprofissionais de saúde, triangulando informações com o paciente, via eletrônica, em prol da saúde deste. Tudo muito claro até aqui.
Em outros artigos desta mesma resolução, ainda ficam claros e nomeados atos médicos à distância que, ora regulamentados, passam a existir como Teleinterconsulta, Telediagnóstico, Telecirurgia (sim, creiam!), Teleconferência, Teletriagem, Telemonitoramento (ou Televigilância), Teleorientação e Teleconsultoria. Recomendo firmemente a todos lerem tal resolução em suas sete laudas de composição. Vale a pena.

Em especial, quero trazer a importância do Artigo 4o da Resolução que, entendendo meios tecnológicos e médico e paciente geograficamente distantes, diz em seu parágrafo 1o que “a teleconsulta subentende como premissa OBRIGATÓRIA o prévio estabelecimento de uma relação PRESENCIAL entre médico e paciente”, o que põe fim à discussão quanto a negligência do exame físico presencial, uma vez que trata-se de uma relação presencial pré estabelecida. Ainda seguem outros parágrafos neste mesmo artigo que condicionam esta relação eletrônica desde que tenha havido consulta física num período não superior a 120 dias (em casos crônicos), haja profissional médico que esteja controlando in loco tal paciente em seu exame físico, abrindo assim a possibilidade de teleconferência intermédicos.

Contudo, em 22/02/2019 o próprio CFM solta uma nota, revogando tal resolução. Médicos, entidades médicas e população devem ser consultados sobre o assunto de forma mais profunda. Nova Resolução será emanada após estudos mais apurados sobre a tal “Medicina à distância”.

É de fato muito cedo para soltar estimativa do que virá a ser qualquer controvérsia judicial em relação a tais fatos tão novos em nossas existências. Assistimos de fato a uma nova era nos relacionamentos humanos e profissionais. Restam algumas questões gerais, que implicariam num enorme “compliance" de todo este sistema de abertura comunicacional e, no “frigir dos ovos” de prestação de serviços médicos. E, sem dúvida, a discussão de toda a gama de condições jurídicas que abarcarão novos fatos.

Sociedade e Direito se moldam ao longo dos tempos. Entraremos numa era de novidades em resoluções jurídicas para novos eventos, tais como as futuras controvérsias na Telemedicina.

A nós, cabe ficarmos atentos para a eficácia e controle desta nova instituição.





Mário Warde - cirurgião plástico, perito judicial, doutorando em Direito e idealizador da startup Go2doc


Participantes da lista de espera do ProUni devem comprovar informações até esta quarta-feira (13)


Todos os candidatos a uma bolsa do Programa Universidade para Todos, o ProUni, que são participantes da lista de espera, deverão comparecer até esta quarta-feira (13) nas respectivas instituições para apresentar a documentação que comprove as informações que foram prestadas na inscrição.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.

Aqueles que forem selecionados podem pedir a Bolsa Permanência para ajudar nos custos dos estudos, e usar o Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies, para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.

Para saber mais sobre a documentação necessária, que deverá ser entregue nas instituições, acesse siteprouni.mec.gov.br/documentacao .

Cinti


a Moreira


Fonte: agenciadoradio.com.br/

Dia do Pi é comemorado pelos fãs da matemática no mundo inteiro


Celebrado no dia 14 de março, a data é uma referência ao valor atribuído à constante matemática conhecida há milênios, usada para fazer cálculos de geometria; o Professor Ferretto, maior influenciador de matemática do Brasil, explica o conceito e a importância do famoso número



Créditos: Envato Elements


O Pi, representado pela letra grega π, foi descoberto pelos egípcios no ano de 1506 a.C.. Mas foi em 1706 que o matemático William Jones propôs a sua primeira utilização, ainda que outro matemático, Leonhard Euler, tenha popularizado o número, já que foi ele quem indicou a constante com a letra grega π. O Pi se refere ao resultado da divisão do perímetro de uma circunferência pelo seu diâmetro, sendo um elemento fundamental na disciplina, usado principalmente para cálculos na Geometria.

“O Pi pertence aos números irracionais e, apesar dos matemáticos já terem calculado mais de 1 trilhão de casas decimais além do padrão ‘3,14’, seu valor tem uma quantidade infinita de casas decimais e não periódica, por ser um número irracional”, explica o Professor Ferretto, maior influenciador de matemática do Brasil, com mais de 1,9 milhão de inscritos em seu canal no YouTube.

Devido à sua importância na matemática, todos os anos, no dia 14 de março comemora-se no mundo todo o Dia do Pi, que teve sua primeira homenagem em 1988, pelo físico Larry Shaw, nos Estados Unidos. “Esse dia foi escolhido porque no país, ao contrário da maioria dos países ocidentais, se usa o sistema de data em que o mês é escrito antes do dia e, por isso, os norte-americanos ligaram a data (3/14 lá) ao valor do Pi e acabaram criando essa comemoração para homenagear o número”, conta Ferretto.


Homenagens ao Pi

Com o tempo, o dia do Pi foi ganhando cada vez mais reconhecimento - tendo sido aprovado, oficialmente, pela Câmara dos Deputados dos Estados Unidos em 2009 - e mais pessoas passaram a usar a data como um momento para exaltar as ciências e, principalmente, a matemática.

São inúmeras as brincadeiras e homenagens do mundo todo em comemoração ao Dia do Pi. Desde 2010, o Google homenageia a ocasião com ações que envolvem o tema. A NASA também promove a ação “Pi in the Sky”, um conjunto de desafios matemáticos reais com a temática espacial, onde os participantes devem calcular problemas reais, como terremotos em Marte, chuva de hélio em Júpiter, taxa de rotação do asteroide Oumuamua, entre outros, utilizando o número Pi.

“O legal do desafio é que as pessoas não precisam ser necessariamente boas na matemática, mas que elas deem o seu melhor, já que foram problemas que os engenheiros da NASA resolveram utilizando o Pi”, comenta o professor.

Outra homenagem feita para a data é o costume de se comer tortas redondas com a letra grega π, por conta de um trocadilho na língua inglesa, já que “Pi” se pronuncia da mesma forma que “pie”, que significa torta em inglês. Além disso, o Pi tem íntima relação com as medidas do círculo, que contempla o formato da sobremesa tradicional nos EUA.






Professor Ferretto - é o maior influenciador de matemática do Brasil, com mais de 1,9 milhão de inscritos no Youtube. O canal proporciona a milhares de estudantes a oportunidade de aprender e se desenvolver na matemática, desde o nível básico até a matemática do ensino superior. O acesso aos conteúdos do canal é gratuito, e também há cursos que podem ser adquiridos no site. Em seu blog, o professor também dá dicas para entender a matemática de forma prática e sem complicação. 



PIS/PASEP


Nascidos em maio e junho recebem Abono Salarial 2017 a partir desta quinta-feira


Último lote do ano-base 2017 também contempla servidores públicos com inscrições terminadas em 8 e 9; prazo final para saque é 28 de junho


O nono e último lote do Abono Salarial ano-base 2017 será liberado nesta quinta-feira (14). A data marca o início do pagamento do benefício para trabalhadores da iniciativa privada nascidos em maio e junho e servidores públicos com final da inscrição 8 e 9. A estimativa do Ministério da Economia é de que R$ 3,1 bilhão sejam destinados a 3,9 milhões de pessoas.

O prazo final para o saque de todos aqueles que têm direito ao Abono 2017 é 28 de junho. Depois dessa data, o recurso volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Beneficiários que são correntistas da Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento do PIS (iniciativa privada), já terão os valores depositados em suas contas nesta terça-feira (12). A consulta pode ser feita pessoalmente, pela internet ou pelo telefone 0800-726 02 07.

Para servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela
internet ou pelo telefone 0800-729 00 01.

Quem pode sacar o benefício – Tem direito ao Abono Salarial ano-base 2017 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2017, teve remuneração mensal média de até dois salários mínimos e seus dados foram informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O valor a que cada trabalhador tem direito é proporcional ao tempo trabalhado formalmente em 2017. Quem esteve empregado por todo o ano recebe o equivalente a um salário mínimo (R$ 998). Aquele que esteve empregado por apenas 30 dias pode sacar o valor mínimo, que é de R$ 84 – o equivalente a 1/12 do salário mínimo –, e assim sucessivamente.

O Abono Salarial ano-base 2017 começou a ser pago em julho de 2018. O calendário de recebimento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para servidores públicos (veja tabela abaixo). O prazo final de recebimento para todos os trabalhadores com direito ao benefício é 28 de junho de 2019.






Ministério da Economia



Imposto de Renda Solidário: cinco mitos e verdades


Até 30 de abril contribuintes podem destinar 3% do imposto para instituições sociais


Um dos assuntos que mais geram dúvidas neste período do ano é o Imposto de Renda (IR): até o dia 30 de abril os contribuintes devem fazer a sua declaração no site da Receita Federal. O que poucos sabem é que além de cumprir a obrigação civil, essa é uma ótima oportunidade para destinar até 3% do IR para apoiar projetos e instituições sociais.

Ao optar pela declaração no modelo completo, parte dos recursos que iriam para a Receita Federal podem ser destinados para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA). “Quanto mais pessoas souberem que podem contribuir, mais projetos serão beneficiados. O valor que já seria pago à Receita de qualquer maneira vai viabilizar projetos que transformam muitas realidades”, explica o gerente de marketing e mobilização de recursos da Rede Marista de Solidariedade, Rodolfo Schneider.


Para quem doar

As doações podem contribuir para a rotina das crianças do projeto Cotidianidades, realizado no Centro Educacional Marista (CEM) Curitiba. 

Localizado no bairro Fazendinha, em Curitiba (PR), o local atende gratuitamente mais de 300 crianças. O projeto trabalha o brincar de qualidade, o contato com a natureza e as práticas sustentáveis. “É uma valorização da primeira infância, um momento importante no desenvolvimento das habilidades das crianças, para um crescimento saudável e feliz”, pontua Ricardo Sartorato, diretor do CEM Curitiba. 

Mesmo sendo uma atividade realizada todos os anos, ainda existem muitas dúvidas sobre o processo de doação. Confira cinco mitos e verdades sobre o imposto solidário.

Confira o passo a passo para efetivar sua doação em www.impostosolidario.org.br

  1. As doações podem ser feitas por pessoa física e jurídica
Verdade. Para pessoas físicas a destinação pode ser de até 3% do imposto, seja ele devido ou para restituição. Já para pessoas jurídicas a empresa tributada pelo Lucro Real pode redirecionar até 1% do seu imposto devido.

  1. O valor seria pago de qualquer maneira
Verdade. A doação do imposto de renda para ONG’s e instituições sai do percentual que já seria pago de qualquer forma à Receita Federal. Ou seja: você não gasta nenhum um centavo a mais e ainda contribui para projetos transformadores e com impacto social.

  1. Doar é muito complicado
Mito. A doação é feita pelo sistema da Receita Federal e é bem simples: todos os contribuintes que optam pelo modelo completo de doação devem preencher o formulário, escolher o fundo no qual o projeto da instituição desejada está inscrito (municipal ou estadual), calcular na própria declaração o potencial de doação, escolher o valor a ser doado, emitir e pagar a DARF até o dia 30 de abril. Depois é só enviar um e-mail com a confirmação da doação para a instituição desejada e o representante do conselho escolhido informando o nome do projeto escolhido. Com apenas alguns cliques a sua solidariedade passa adiante.

  1. Poucas pessoas doam o imposto no Brasil
Verdade. Segundo dados da Receita Federal menos de 5% das pessoas que poderiam fazer a doação destinam o valor para as instituições sociais.

  1. É possível acompanhar o projeto que recebeu a doação
Verdade. Na hora de destinar o valor, você pode escolher uma instituição que conhece e confia. Não é somente uma participação financeira, trata-se de uma contribuição efetiva e cidadã.



O direito de ser consumidor


Como inovar colocando o cliente no centro do negócio


Celebrado no dia 15 de março, o Dia do Consumidor nem sempre é lembrado espontaneamente pelas pessoas, embora tenha um potencial de crescimento de vendas similar ao da Black Friday. Segundo pesquisa realizada recentemente pelo IBOPE Conecta, o número de compras on-line entre consumidores das classes A, B e C está crescendo em todas as regiões do Brasil.

O levantamento mostra que um quarto dos internautas brasileiros faz compras em liquidação e queima de estoque em roupas (86%), sapatos (61%), tênis (47%), celulares (39%) e eletrodomésticos (38%). O estudo registra um gasto médio por pessoa no valor de R$ 302,03, sendo que a maior parcela dos entrevistados (27%) gasta mais de R$ 501. Um dado a ser considerado é que 47% dos consumidores costumam comprar tanto em lojas físicas quanto virtuais.

Este cenário nos dá um termômetro do quanto é fundamental ter um olhar constante para esse público ávido por novidades e, mais ainda, por benefícios e ações que tragam satisfação e incentivos que despertem o interesse daquele que é o único e grande propulsor do nosso desenvolvimento.


Mais atento ao mercado, o consumidor se torna mais exigente em relação à experiência oferecida pelas marcas e também aos seus direitos. Certamente, a inovação e as tecnologias disponíveis, em tempos de transformação digital, podem auxiliar a colocar o cliente no centro das organizações. De que forma? Ao conhecer a jornada completa do consumidor, é possível identificar seus interesses, desejos e necessidades, disponibilizando aquilo que realmente tenha o perfil dele.

O que se busca cada vez mais é uma avaliação 360 graus do consumidor em todos os setores (moda, saúde e beleza, eletrônicos, serviços em geral, entre outros). O mais importante nesta relação é o respeito ao cliente, ao momento dele, à forma que deseja se comunicar, sendo o menos invasivo possível. É fundamental personalizar o atendimento, mas com o cuidado de proteger as informações, especialmente com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que disciplina o tratamento dos dados pessoais no Brasil.

A LGPD, que em breve estará totalmente implementada, chega justamente para dar um equilíbrio nesse ecossistema, pois define o tipo e a forma como os dados podem ser coletados por empresas e pelo governo, e como estas informações poderão ser utilizadas, gerando um maior controle, por parte dos consumidores, sobre seus dados pessoais, permitindo a visualização, correção e até exclusão de informações. Na nova economia, estar atento às mudanças de comportamento é também uma forma de valorizar o consumidor, promovendo experiências que certamente poderão transformar o relacionamento e impulsionar o mercado.




Braulio Lalau de Carvalho - CEO da Orbitall, empresa do Grupo Stefanini

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