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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

É possível ser feliz em tempos de redes sociais?


 A resposta é sim, segundo a master coach Flora Victoria, nomeada "embaixadora da felicidade no Brasil" pelo World Happiness Summit


As redes sociais tornaram-se o local em que amigos e figuras públicas mostram, além de ideias e posicionamentos, sua vida íntima. A crítica mais ferrenha às elas decorre de uma falta de "verdade" demonstrada nas postagens. Muitos ainda não compreendem que há uma "edição" da realidade, e se sentem decepcionados com a própria vida, supostamente, menos interessante que a de sua rede de contatos.

A verdade é que essa versão revela apenas uma parte do todo ou pinta os acontecimentos com cores mais vivas. Por isso, imergir neste tipo de ambiente virtual pode levar à frustração e a todo tipo de sentimento negativo. Em alguns casos, até mesmo a um quadro clínico de depressão.

Há estudos científicos que comprovam o poder das redes sociais na diminuição da felicidade pessoal. Uma equipe do departamento de psicologia da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, analisou as experiências de 143 estudantes, de 18 a 22 anos, com as três plataformas mais populares entre os alunos da graduação: Facebook, Snapchat e Instagram. Os resultados apontaram que, quem ficou nas redes por mais tempo, teve aumento significativo na sensação de solidão.


E como sair dessa? 

Da mesma forma que há estudos para apontar o que pode fazer mal à saúde mental humana, há outros que revelam o que faz bem. Um dos mais sérios é em torno da ciência da felicidade, a psicologia positiva. O objetivo é focar nas forças, ao invés das fraquezas, e fazer com que as pessoas adquiram competências para lidarem com suas vidas cotidianas, sendo capazes de intervir de forma proveitosa.

Com a psicologia positiva, condições que envolvem relações interpessoais, propósito, satisfação, e motivação deixaram de ser abstratas e passaram a ser analisadas de forma sistemática e científica. "Por meio da neurociência, descobrimos que disfunções na amígdala ou baixos níveis de dopamina ou serotonina podem ter origens genéticas, mas, pelo menos, 50% do nosso bem-estar está diretamente conectado ao ambiente, e por isso é tão importante que criemos um ambiente propício a ele", explica Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada, pela Universidade da Pensilvânia, e presidente da SBCoaching.


Como encontro meu bem-estar

O bem-estar é mais que a ausência de estados psicológicos negativos; ele é diretamente influenciado por perspectivas subjetivas, por metas alinhadas a propósitos, que trazem satisfação. "Sem se dar, a pessoa pode acabar se autossabotando. A busca pelo bem-estar pleno, inevitavelmente, fracassa, porque ela deixa de atender suas necessidades e desejos enquanto indivíduo", explica Flora Victoria.

Por isso, ter atenção ao tempo gasto nas redes sociais e ao nível de importância dado a elas é fundamental para o indivíduo entender como isso está afetando seu bem-estar, um índice mensurável e que decorre da satisfação nos diversos domínios da existência.

Para entender se o bem-estar é parte integrante da vida, é preciso atentar-se àquela sensação agradável e recompensadora ao fim do dia. "Pessoas que mantêm relações mutuamente satisfatórias, veem sentido em suas atividades e têm um senso de controle sobre o que vivem. São indivíduos que certamente vivem este sentimento sensação de bem-estar", diz a especialista em psicologia positiva.


Cinco dicas do professor da felicidade

Outro expoente da área de psicologia positiva, o israelense Tal Ben-Shahar, acredita que ser feliz não é estar bem o tempo todo, mas saber agir com o desconforto e não deixar de ficar bem mesmo em situações difíceis. A seguir, ele dá algumas dicas preciosas para processar emoções ruins:


Aceitar os erros

- Aprender que falhar é parte do processo de inovação, por isso deve-se "abraçar o stress e o fracasso", pois isso faz parte do que é ser humano. 


Simplificar a vida

- Dar tchau à ansiedade e praticar a paciência durante as tarefas.


Praticar exercícios físicos

- Estimular o sistema circulatório, liberar tensões e produzir endorfina no corpo, promove a sensação de bem-estar. 


Ter um hobby

- Dar um tempo nas obrigações, tarefas e compromissos do dia a dia e dar um alô para o prazer da atividade preferida. 


Praticar a Gratidão

- Ir além da racionalidade, da obrigatoriedade de agradecer; o sentimento de ser grato é o que conduz à felicidade.





SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching)

 

Como lidar com o vazio interno sem apelar para o excesso de consumo


No aprendizado das práticas meditativas existe o conceito de que muito do nosso sofrimento está no apego e no desejo de possuir mais. O que essas pessoas não sabem, e precisam aprender, é que a busca pela felicidade nem de longe está no “ter”.

Quantas vezes alguém sentiu um vazio interno, foi ao shopping, comprou um monte de coisa e voltou para casa com o sentimento de satisfação? Essa sensação é falsa e momentânea. Logo, o vazio volta, pois não são roupas novas que preencherão esta lacuna e tampouco resolverão suas angústias.

Daí a necessidade de ter autoconhecimento, descobrir sua identidade, suas necessidades e o que realmente é importante na sua vida. Sem precisar torrar o cartão de crédito.

Faça um check list da sua vida. Identifique o que tem de errado e tente mudar ou resolver o problema. Pense em quem você é, quais os seus valores, suas metas. Sinta se você está feliz com a vida que leva ou apenas acomodado. Descubra o que te dá prazer em viver, e que não tenha relação com consumo.

Na medida que percebemos nossas prioridades, começamos a desapegar e construir uma nova forma de viver. Respiramos com alívio quando, em vez de passar a tarde no shopping, preferimos ir a um parque. Em vez de comprar mais um livro, resolvemos começar a ler algum dos 17 que estão empilhados no criado-mudo. 


Excesso de consumo: prejuízo ao ser humano e ao planeta

O consumo exagerado é um sinal de alerta para as pessoas, mas é também um estrago ao nosso planeta.

Durante um mês de férias na Austrália e Nova Zelândia, pude conhecer a cultura do “All we need is less” (Tudo o que precisamos é de menos). Menos consumo, maior sustentabilidade, menos destruição, maior integração e respeito pelo meio ambiente.

Não senti falta de nada. Não vi um canudo de plástico, a maioria das lojas e supermercados usavam sacolas de papel ou os próprios consumidores levavam as suas.

Passar dias vivenciando esse sistema e, melhor, constatando os resultados, me fez enxergar o quanto podemos (e precisamos) mudar nossos hábitos de vida e necessidades de consumo.

Claro, ainda vivemos em um mundo cujo foco é a aceleração econômica. Porém, pouco a pouco as pessoas começam a despertar para o fato de que crescer a cada ano significa usar mais os recursos do planeta. E como diz uma estampa de camiseta que circula por aí, “Não existe Planeta B”.

Como é possível crescer sem acabar com nossos recursos limitados? Será que realmente precisamos consumir e produzir o dobro a cada ano e encher nossas casas com coisas que muitas vezes nem precisamos? É hora de refletir. De mudar. Pela sua felicidade e pelo bem do planeta. 

Que o seu 2019 seja assim: com menos excesso e mais consciência!




Vivian Wolff - Coach de Vida e Carreira pelo Integrated Coaching Institute (ICI); formada em Mindfulness pela Georgetown University Institute for Transformational Leadership, Washington DC; com MBA em Marketing Estratégico pela University de Catalunya, Barcelona


Cinco sinais de que chegou o momento de escrever seu livro


O enredo de um livro pode surgir das maneiras mais inusitadas possíveis. Para Daniel Mallory, autor do best-seller, 'A Mulher na Janela', a ideia do livro nasceu quando ele decidiu assistir ao clássico 'Janela Indiscreta' pela enésima vez. Instintivamente, enquanto o filme passava, Mallory resolveu observar sua janela e lá estava sua vizinha, encarando-o. Ali ele soube que escreveria um livro: "Para minha surpresa, Anna tomou forma muito rapidamente, como uma figura surgindo da névoa, trazendo com ela sua história praticamente intacta".

Mallory levou um ano trabalhando no livro, entre o momento em que teve a ideia do enredo, até sua publicação, e o resultado não poderia ter sido melhor. Anna e seu enredo renderam ao autor 26 semanas na lista de mais vendidos do New York Times e viraram a vida de Mallory, que até então sequer havia pensado em escrever um livro, de cabeça para baixo.

O momento e motivo de decidir escrever um livro são diferentes para cada pessoa. Enquanto há quem tenha insights geniais como Mallory, existem aqueles que têm uma história na cabeça há tempos e outros que possuem pleno conhecimento na área em que atuam profissionalmente. Estas pessoas, não raramente, ouvem a frase: 'Você devia escrever um livro!', mas, por algum motivo, ainda não tomaram a iniciativa.

Você é uma dessas pessoas? Reuni alguns 'sinais' de que está na hora de você escrever seu primeiro livro. Confira!


1- Quando você é um especialista em uma área e está sendo cada vez mais requisitado pelo seu público

Se você impressiona pessoas com seus conhecimentos e experiências em determinada área e elas estão sempre solicitando sua participação em seus projetos para as ajudar na solução de desafios e no aproveitamento de oportunidades, saiba que publicar um livro fará crescer ainda mais o alcance de seu trabalho. Ao registrar em seu livro suas habilidades, know-how e vivências sobre um assunto, no qual é um expert, você possibilita a um grande número de pessoas o acesso às suas ideias e pontos de vista. Quanto mais seu livro é conhecido, lido e recomendado de um leitor para outro, mais repercussão é gerada para seu trabalho, o que enriquece sua rede de contatos e aumenta o número de oportunidades profissionais e de novos negócios. Portanto, uma obra confere autoridade ao seu autor, tornando-o referência em sua área de atuação.


2- Você tem uma história que não sai de sua cabeça e você quase diariamente pensa "tenho que tirar isso de dentro de mim"

Se isso acontece com você, eis um sinal claro que chegou o momento de fazer seu livro. Uma medida efetiva para deixar de procrastinar e acabar com a angústia das ideias fervilhando na mente, é contratar a assessoria de um Book Advisor. Ele é um profissional capacitado a te ajudar na construção de seu livro e a sua orientação fará toda diferença para que você coloque a "mão na massa" de forma certa. Com uma metodologia de escrita adequada, o escritor iniciante tem mais facilidade para fazer suas ideias chegarem ao papel de forma mais rápida e eficaz.


3- Você sente um chamado, uma necessidade forte, de deixar um legado

Há quem tenha vivido situações e histórias que podem inspirar e impactar muito positivamente a vida de outras pessoas. Assim, aproveite esse desejo forte de compartilhar com os outros sua sabedoria, aprendizados e descobertas para começar a trabalhar em seu livro.


4 – Você pretende estabelecer uma carreira como profissional independente

Este é o caso, por exemplo, de pessoas que querem se tornar palestrantes, professores e consultores. Ter uma obra publicada no currículo ajuda acelerar a carreira de palestrantes, consultores e professores. Se o seu livro for bem-escrito, possuindo um conteúdo de qualidade e que genuinamente agregue valor aos leitores, ele tende a gerar boca a boca para o seu trabalho e maior demanda por suas palestras, cursos e workshops. Um livro com as suas propostas, ferramentas e metodologias de resolução de problemas e melhora de resultados na carreira e nos negócios de seu público é uma das melhores estratégias para você se tornar cada vez mais requisitado e reconhecido perante ele. Palestrante ou consultor com livro se diferencia da multidão de profissionais concorrentes!


5- Você precisa alavancar, levar a outro patamar, os resultados de seus negócios

O livro cria visibilidade e confere credibilidade ao seu autor. Ele é um meio interessante para trazer audiência a você, a sua empresa e as soluções que oferece ao mercado. Um exemplo disso são possíveis divulgações espontâneas na imprensa e redes sociais: escritores e seus livros, com frequência, são noticiados em jornais, revistas, portais, blogs e rádios. 





Eduardo Villela - book advisor e, por meio de assessoria personalizada, ajuda pessoas a escrever e publicar suas obras.

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