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terça-feira, 5 de junho de 2018

Fique atento às principais fake news sobre a vacinação contra gripe


As vacinas contra gripe são seguras e não causam a doença. O imunizante induz o corpo a produzir os anticorpos necessários para proteção 


As notícias falsas, conhecidas como fake news, têm impactado a saúde pública no Brasil. A vacina contra gripe, desenvolvida para salvar vidas e proteger contra a doença, é constantemente alvo de boatos, amplamente divulgados em portais, redes sociais e aplicativos de conversas. De acordo com um estudo realizado pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), as notícias falsas se espalham 70% mais rápido que as verdadeiras; de forma mais aprofundada e mais abrangente.

Durante essa época do ano, em que as temperaturas começam a ficar mais baixas e inicia-se a campanha de vacinação pública contra a gripe, as fakes news sobre a doença e a vacina se propagam com mais facilidade e intensidade. É preciso estar atento para identificar e não disseminar essas falsas informações. Veja abaixo porque elas NÃO SÃO VERDADE. 


1.   A VACINA CONTRA GRIPE CAUSA GRIPE.

NÃO! A vacina contra a gripe é produzida a partir do vírus inativado, ou seja, morto e fracionado e, por isso, não é capaz de causar a gripe em quem toma a injeção. “O vírus presente no imunizante é suficiente apenas para te levar a produzir anticorpos contra a doença e não para causar a doença em si” explica Ana Paula Flora, Gerente Médica da Sanofi Pasteur.  


2.   NÃO É PRECISO SE VACINAR CONTRA GRIPE TODOS OS ANOS.

MUITO PELO CONTRÁRIO! O vírus da gripe é mutante. Todos os anos ele muda e, para manter a população protegida, é preciso atualizar também a composição das vacinas. Por exemplo, o vírus que circulou na temporada de 2017, quando você se vacinou, não é mais o mesmo que circulará em 2018. E então como você se protegerá? Se vacinando novamente com a vacina 2018 que já está composta pelos vírus previstos para circular no ano. Além disso, os anticorpos que produzimos não se mantêm em níveis protetores além de um ano, o que reforça a importância da vacinação anual.

Quem define a composição da vacina contra gripe anualmente é Organização Mundial de Saúde (OMS). O órgão considera os tipos circulantes na temporada anterior e, para a temporada 2018, as cepas que compõe as vacinas no Hemisfério Sul são:

Vacina trivalente
- A/Michigan/45/2015 (H1N1)
- A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2)
- B/Phuket/3073/2013 (Yamagata)

Vacina quadrivalente
- A/Michigan/45/2015 (H1N1)
- A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2)
- B/Phuket/3073/2013 (Yamagata)
- B/Brisbane/60/2008 (Victoria)

3.   A VACINA CONTRA GRIPE PODE MATAR!

NÃO! A GRIPE PODE MATAR! As vacinas contra gripe, bem como todas as vacinas aprovadas no Brasil, passam por um amplo programa de desenvolvimento clínico que incluí diversos estudos de segurança posteriormente aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A vacina contra gripe é segura! 


4.   CRIANÇAS NÃO PODEM TOMAR A VACINA CONTRA GRIPE.

A vacina contra gripe é indicada a partir dos seis meses de idade. Como nenhuma vacina influenza pode ser administrada em bebês menores de seis meses, a vacinação de seus contatos é uma forma de protegê-los. A vacina não deve ser administrada apenas em bebês menores de seis meses e pessoas com reação alérgica grave às proteínas do ovo. Em pessoas com febre e infecção aguda, a vacinação deve ser postergada até a recuperação. 


5.   A VACINA NÃO PROTEGE CONTRA GRIPE.

MITO! A efetividade da vacina contra a gripe (ou sua capacidade de prevenir a doença e suas complicações) pode variar, em média, entre 50 e 72%i entre as temporadas. Também pode mudar dependendo da pessoa que recebe a vacina, de acordo com sua idade e estado de saúde e conforme a semelhança ou “compatibilidade” entre os vírus incluídos na vacina e aqueles disseminados na comunidade[1]

Apesar destas variações, estudos demonstram que, caso indivíduos vacinados contraiam a enfermidade, os sintomas são mais leves, além de diminuir o risco de hospitalização, especialmente no caso de crianças, idosos e grávidas, entre os quais ocorrem quadros mais graves e maiores índices de mortalidade[2].


 
Sanofi

Pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim dá 5 dicas para parar de fumar


Um terço da população mundial adulta é fumante


Segundo a OMS, um terço da população mundial adulta, cerca 1,2 bilhão de pessoas, são fumantes, dentre os quais 200 milhões são mulheres. O fumo pode desencadear e ampliar os riscos de pelo menos 50 tipos de doenças, tanto para os fumantes quanto para os fumantes passivos, como o câncer de pulmão, doenças cardiovasculares, impotência sexual masculina, complicações na gravidez, entre outras.

Contudo, sabendo das dificuldades que os pacientes encontram na tentativa de parar de fumar, a Dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim reuniu algumas dicas para quem deseja largar o vício.

Curiosidade: desde 1987, todo dia 31 de maio é marcado pelas celebrações do Dia Mundial sem Tabaco. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com intuito de alertar a população sobre as doenças e mortes relacionadas ao tabagismo, mas não é necessário ter uma data específica para abordar o assunto. De qualquer forma, a proposta da data é que as pessoas não consumam derivados do tabaco por um dia, com o objetivo de incentivar que parem de fumar.

Seguem as dicas:

1 – Escolha uma data para a parada. Então, decida se essa jornada será imediata ou gradual



2 – Após alguns dias sem o cigarro, é muito comum que algumas pessoas ganhem peso, podendo chegar até dois quilos



3 – Busque atividades para substituir o cigarro que ajudem no controle da ansiedade e do estresse



4 – Beba água gelada e mantenha as mãos ocupadas. Estas são duas atitudes que o ajudarão a ficar longe do cigarro



5 – Respire fundo, relaxe os músculos, a cabeça e siga em frente.








Hospital São Luiz
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ANVISA aprova o primeiro imunoterápico da Aliança Merck-Pfizer é aprovado no Brasil para tipo raro e agressivo de câncer de pele


Bavencio (avelumabe) é o primeiro tratamento específico para carcinoma de células de Merkel metastático (CCMm) aprovado no País; A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) se baseou no ensaio clínico JAVELIN Merkel 200, que representa o maior estudo clínico pré-registro para uma imunoterapia no tratamento do CCMm; Trata-se da primeira aprovação de Bavencio na América Latina, medicamento já é comercializado em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, Japão e na União Europeia

Merck e Pfizer anunciaram hoje que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) concedeu aprovação para Bavencio (avelumabe, 20mg/ml uso intravenoso) um anticorpo monoclonal IgG1 humano produzido por meio da tecnologia de DNA recombinante. É o primeiro tratamento indicado para carcinoma de células de Merkel metastático, um tipo raro e agressivo de câncer que se forma mais frequentemente na pele.

O medicamento faz parte de uma aliança estratégica global Merck-Pfizer, que tem o objetivo de promover uma ampla investigação no campo da imuno-oncologia. "Até agora, os pacientes brasileiros não tinham opções para tratar esse tipo raro e devastador de câncer", comenta Ricardo Blum, diretor médico da Merck no Brasil. 

"E essa notícia é ainda mais positiva, considerando que é uma opção de imunoterapia para os pacientes que já enfrentam as dificuldades de viver com o CCMm".

"A aprovação de Bavencio no Brasil, além de constituir um marco importante para a imunoterapia no País, representa a oportunidade de fazer uma diferença significativa na vida dos pacientes que vivem com tumores difíceis de tratar, tais como o carcinoma de células de Merkel metastático", acrescenta o diretor médico da Pfizer Brasil, Eurico Correia.

O CCM pode ser considerado globalmente como um tipo raro de câncer. Na Europa, um total de 2.500 pessoas são diagnosticadas com a doença a cada ano, das quais entre 5% e 12% são diagnosticadas já em fase metastática. Cerca de 1 em cada 3 europeus com a doença morre anualmente. No Brasil, não há dados epidemiológicos específicos disponíveis para o CCM.

A aprovação é baseada em dados do JAVELIN Merkel 200, um estudo internacional de fase II, multicêntrico, de braço único em pacientes com CCM metastático1. O estudo é a maior investigação clínica pré-registro para uma imunoterapia em CCM metastático. Os resultados foram apresentados em junho de 2016, no congresso anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO), e publicados na edição de outubro de 2016 da revista Lancet Oncology.

A aprovação brasileira de Bavencio segue o que foi realizado pela Comissão Europeia, em setembro de 2017, sendo indicado como monoterapia para o tratamento de pacientes adultos com CCM metastático (CCMm). Bavencio também recebeu autorização de comercialização da Swissmedic, em 5 de setembro de 2017, para o tratamento de pacientes com CCMm cuja doença progrediu após pelo menos um tratamento quimioterápico. No início do ano passado, a Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, concedeu uma aprovação acelerada para BAVENCIO.

O programa de desenvolvimento clínico de Bavencio, conhecido como JAVELIN, envolve pelo menos 30 estudos clínicos com mais de 8.300 pacientes avaliados em mais de 15 tipos diferentes de câncer. Além do CCMm, os estudos incluem tumores de mama, câncer gástrico e junção gastro-esofágica, cabeça e pescoço, linfoma de Hodgkin, melanoma, mesotelioma, pulmão de não pequenas células, carcinoma de células renais, ovário e carcinoma urotelial.


Sobre carcinoma de células de Merkel 

CCM é um tipo raro e agressivo de câncer no qual células tumorais se formam na camada superior da pele, perto de terminações nervosas.3,4 O CCM, que também é conhecido como carcinoma neuroendócrino da pele ou câncer trabecular, muitas vezes começa nas áreas de pele mais expostas ao sol, incluindo cabeça, pescoço e braços.4,6

Os fatores de risco para o CCM incluem exposição ao sol e infecção pelo poliomavírus de células de Merkel. Homens caucasianos com mais de 50 anos correm maior risco.3,5 O CCM é frequentemente diagnosticado da forma incorreta, como outros tipos de câncer ou outros cânceres de pele.5-8. As opções atuais de tratamento para CCM incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia.5 O tratamento para CCM no estágio IV ou metastático é geralmente paliativo.4



Sobre o JAVELIN Merkel 200

A eficácia e segurança de Bavencio foram demonstradas no estudo JAVELIN Merkel 200, um estudo multicêntrico, fase II, aberto, de braço-único, em CCM metastático.1

O estudo excluiu pacientes com histórico ou metástase ativa em sistema nervoso central (SNC), tratamento prévio com anticorpos anti-PD-1, anti-PD-L1 ou anti-CTLA-4, histórico ou presença ativa de qualquer doença autoimune, histórico de outras neoplasias nos últimos 5 anos, pacientes que passaram por transplante de órgãos, que receberam tratamento imunossupressor e ou apresentavam infecção ativa por HIV, hepatite B ou C. Os pacientes receberam BAVENCIO na dose de 10 mg/kg por infusão intravenosa a cada 2 semanas, até a progressão da doença ou toxicidade intolerável.


Sobre BAVENCIO
Bavencio (avelumabe) é um anticorpo totalmente humano que inibe, de forma específica, uma proteína chamada PD-L1, ou programmed death-ligand-1 (PD-L1). Bavencio foi desenvolvido para potencialmente engajar tanto o sistema imune inato quanto o adaptativo. Ao ligar-se à proteína PD-L1, Bavencio atua prevenindo que as células tumorais utilizem o PD-L1 para proteção contra células do sistema imune, tais como as células T, expondo-as a respostas antitumorais. O medicamento demonstrou induzir a citotoxicidade celular mediada por anticorpos (ADCC) in vitro. Em novembro de 2014, Merck e Pfizer anunciaram uma aliança estratégica global para, conjuntamente, desenvolver e comercializar Bavencio.


Indicação no Brasil

Bavencio é indicado como monoterapia para o tratamento de pacientes adultos com carcinoma de células de Merkel metastático (CCMm).


Resumo de Perfil de Segurança


Avelumabe é mais frequentemente associado a reações adversas mediadas pelo sistema imune. A maioria destas reações foi resolvida após o início da terapêutica médica adequada ou interrupção de avelumabe. A segurança de avelumabe foi avaliada em 1738 pacientes com tumores sólidos, incluindo CCM metastático, que receberam 10 mg/kg a cada 2 semanas em estudos clínicos. Nessa população de pacientes, as reações adversas mais comuns foram fadiga (32,4%), náuseas (25,1%), diarreia (18,9%), diminuição do apetite (18,4%), constipação (18,4%), reações relacionadas à infusão (17,1 %), perda de peso (16,6%) e vômito (16,2%). As reações adversas grau ≥ 3 mais comuns foram anemia (6,0%), dispneia (3,9%) e dor abdominal (3,0%).


Sobre a Aliança Merck-Pfizer

A aliança estratégica global entre a Merck e a Pfizer permite que as empresas se beneficiem de forças e capacidades de cada uma, bem como explorar ainda mais o potencial terapêutico de BAVENCIO, um anticorpo anti-PD-L1 experimental inicialmente descoberto e desenvolvido pela Merck. A aliança para a imuno-oncologia desenvolverá e comercializará em conjunto e tem como foco o desenvolvimento de estudos clínicos internacionais prioritários para investigar BAVENCIO, como monoterapia, e também como regimes associados. A aliança tem seus esforços voltados a encontrar novas maneiras de tratar o câncer.


Pfizer
www.pfizer.com.br e as redes sociais da companhia: Twitter, Facebook e YouTube.

Merck
www.merck.com.br e/ou siga-nos no Facebook (@grupomerckbrasil).


Referências
  1. Kaufman HL et al., Avelumab in patients with chemotherapy-refractory metastatic Merkel cell carcinoma: a multicentre, single-group, open-label, phase 2 trial. Lancet Oncol 2016; 17(10): 1374–85.
  2. Schadendorf D et al. Merkel cell carcinoma: epidemiology, prognosis, therapy and unmet medical needs. European Journal of Cancer 2017;71;53–69
  3. American Cancer Society. What is Merkel cell carcinoma? Available from: http://www.cancer.org/cancer/skincancer-merkelcell/detailedguide/skin-cancer-merkel-cell-carcinoma-what-is-merkel-cell-carcinoma. Accessed September 2017.
  4. Nghiem P. Systematic literature review of efficacy, safety and tolerability outcomes of chemotherapy regimens in patients with metastatic Merkel cell carcinoma. Future Oncology 2017;13(14):1263–1279.
  5. Heath M, Jaimes N and Lemos B. Clinical characteristics of Merkel cell carcinoma at diagnosis in 195 patients: the AEIOU features. J Am Acad Dermatol 2008;58:375–81. http://www.pnlab.org/clinical/documents/ClinCharacteristics.pdf. Accessed September 2017.
  6. NCCN Merkel Cell Carcinoma Guidelines version I. 2017.
  7. BAVENCIO Prescribing Information. 2017. Rockland, MA: EMD Serono Inc.

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