Amanhã,
07/04, é comemorado o Dia Mundial da Saúde e o alerta é sobre a importância do
check-up anual, que deve incluir várias especialidades, entre elas a
Otorrinolaringologia, responsável pela prevenção e tratamento de doenças que
afetam ouvidos, nariz e garganta.
As células da audição, por exemplo, diferentemente das células de outras áreas do corpo, aparentemente não apresentam capacidade regenerativa ou de cicatrização. Uma vez perdidas não é possível recuperá-las. “Entretanto, existe um gap, ou seja, se a perda auditiva for tratada imediatamente diante de sua instalação, maiores são as chances de recuperação da audição. A perda auditiva aguda recente tem chance de reversão. Perda auditiva crônica instalada pode ser tratada e reabilitada, entretanto com pouca chance de reversão, com algumas exceções”, explica Dra. Jeanne Oiticica, otorrinolaringologista, otoneurologista e Chefe do Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
A visita de rotina anual aliada ao exame de audiometria são medidas preventivas capazes de reduzir o impacto da deficiência auditiva na população. A especialista conta que estudos recentes mostram que a deficiência auditiva não corrigida aumenta em 36% as chances de demência na população não reabilitada.
Outras doenças capazes de serem evitadas ou receber tratamento precoce, assim que o problema se instala, são: otite, mastoidite (infecção bacteriana do osso mastoide, localizado atrás da orelha), otoesclerose (formação atípica de osso na orelha média e ou interna, de causa genética, que provoca perda progressiva da audição), colesteatoma (massa de pele - tecido epitelial - que se forma dentro do ouvido), glomus (tumor benigno altamente vascularizado do sistema neuroendócrino que se forma na orelha média), neuroma (tumor benigno que se forma por espessamento do nervo do ouvido), meniere (aumento da pressão de líquido no ouvido que determina episódios recorrentes de sensação ouvido tampado, zumbido, vertigem e surdez flutuante) e ototoxicidade (lesão das células ciliadas do ouvido – células responsáveis pela audição – pelo uso de drogas e medicamentos – antibióticos e antineoplásicos - potencialmente danosos a estas estruturas).
No consultório do otorrinolaringologista é possível fazer alguns exames como o eletrofisiológico da audição, incluindo audiometria tonal e vocal, imitanciometria, otoemissões acústicas, Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Cerebral (PEAT), eletrococleografia, audiometria de altas frequências, acufenometria.
Já nos exames laboratoriais estão incluídos hemograma, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, colesterol total e frações, triglicérides, dosagem de hormônios da tireoide, entre outros.
“É muito mais fácil prevenir do que cuidar da doença após cronificar. A visita de rotina aos especialistas é uma das formas de se atingir uma boa qualidade de vida”, alerta Dra. Jeanne.
As células da audição, por exemplo, diferentemente das células de outras áreas do corpo, aparentemente não apresentam capacidade regenerativa ou de cicatrização. Uma vez perdidas não é possível recuperá-las. “Entretanto, existe um gap, ou seja, se a perda auditiva for tratada imediatamente diante de sua instalação, maiores são as chances de recuperação da audição. A perda auditiva aguda recente tem chance de reversão. Perda auditiva crônica instalada pode ser tratada e reabilitada, entretanto com pouca chance de reversão, com algumas exceções”, explica Dra. Jeanne Oiticica, otorrinolaringologista, otoneurologista e Chefe do Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
A visita de rotina anual aliada ao exame de audiometria são medidas preventivas capazes de reduzir o impacto da deficiência auditiva na população. A especialista conta que estudos recentes mostram que a deficiência auditiva não corrigida aumenta em 36% as chances de demência na população não reabilitada.
Outras doenças capazes de serem evitadas ou receber tratamento precoce, assim que o problema se instala, são: otite, mastoidite (infecção bacteriana do osso mastoide, localizado atrás da orelha), otoesclerose (formação atípica de osso na orelha média e ou interna, de causa genética, que provoca perda progressiva da audição), colesteatoma (massa de pele - tecido epitelial - que se forma dentro do ouvido), glomus (tumor benigno altamente vascularizado do sistema neuroendócrino que se forma na orelha média), neuroma (tumor benigno que se forma por espessamento do nervo do ouvido), meniere (aumento da pressão de líquido no ouvido que determina episódios recorrentes de sensação ouvido tampado, zumbido, vertigem e surdez flutuante) e ototoxicidade (lesão das células ciliadas do ouvido – células responsáveis pela audição – pelo uso de drogas e medicamentos – antibióticos e antineoplásicos - potencialmente danosos a estas estruturas).
No consultório do otorrinolaringologista é possível fazer alguns exames como o eletrofisiológico da audição, incluindo audiometria tonal e vocal, imitanciometria, otoemissões acústicas, Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Cerebral (PEAT), eletrococleografia, audiometria de altas frequências, acufenometria.
Já nos exames laboratoriais estão incluídos hemograma, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, colesterol total e frações, triglicérides, dosagem de hormônios da tireoide, entre outros.
“É muito mais fácil prevenir do que cuidar da doença após cronificar. A visita de rotina aos especialistas é uma das formas de se atingir uma boa qualidade de vida”, alerta Dra. Jeanne.
Dra. Jeanne Oiticica - Médica
otorrinolaringologista, formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo. Orientadora do Programa de Pós-Graduação Senso-Stricto da Disciplina
de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da USP. Chefe do Grupo de Pesquisa em Zumbido do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da USP. Professora Colaboradora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Responsável do Ambulatório de Surdez Súbita do hospital das Clínicas – São
Paulo.