Pesquisar no Blog

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Nutricionista explica a importância de uma alimentação saudável aos diabéticos



A especialista dá dicas para amenizar os picos de glicemia


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com diabetes vem crescendo devido aos maus hábitos alimentares e rotina sedentária. A diabetes é uma doença crônica em que a quantidade de glicose (açúcar) no sangue é muito elevada, já que o pâncreas não produz ou produz pouca insulina. A insulina é um hormônio que tem como papel permitir a entrada da glicose nas células do corpo para se metabolizarem em energia. “Existem dois tipos de diabetes: a tipo I, que é quando o organismo não produz insulina, mais comum na infância ou adolescência; e a tipo II, quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, mantendo o nível de glicose no sangue elevado. Normalmente a tipo II é desenvolvida na vida adulta e por conta da má alimentação”, explica a nutricionista do São Cristóvão Saúde, Ana Paula Gonçalves da Silva.

Para controlar o nível de glicemia (quantidade de glicose no sangue), a nutricionista aconselha distribuir a ingestão de alimentos em várias refeições diárias para minimizar os picos glicêmicos (alta taxa de glicose no sangue ou baixa taxa) e otimizar a produção de insulina. “Para o diabético tipo I que está dentro do peso, ele precisa de carboidratos complexos (integrais), como o amido da batata, do arroz e do feijão. A única restrição é para a oferta de glicose e de sacarose, açúcares rapidamente absorvidos pelo organismo. Já para o tipo II, que costumam ser pessoas com sobrepeso, o ideal é uma dieta de emagrecimento. Portanto, além de evitarem açúcares, também devem evitar gorduras, as quais são responsáveis pelo aumento de peso e por alterações no colesterol e triglicérides”, comenta.

Ainda conforme Ana Paula, o cardápio de uma pessoa com diabetes não precisa ser tão restritivo como se imagina. O importante é não consumir açúcares refinados, doces, xaropes, geleias, sorvete, bolos, biscoitos recheados, refrigerante e leite condensado, devido à alta concentração de glicose nesses alimentos. “Também os carboidratos devem ser moderados, preferindo os integrais, que são digeridos mais lentamente pelo organismo, por isso liberam glicose em pequenas quantidades. Assim, não haverá picos de glicemia, pois esta oscilação de taxas de glicose no sangue faz muito mal ao paciente”, esclarece.

Caso haja alguma festa e a vontade por comer um doce seja incontrolável, é necessário reduzir o consumo de carboidratos (pães, massas, biscoitos, bolos, batatas, entre outros) para manter um equilíbrio glicêmico. Esse controle na alimentação, nos diabéticos tipo I, pode inclusive diminuir o uso de injeção de insulina.

Há alguns alimentos que podem melhorar o quadro de diabetes, como os ricos em fibra (inhame, aipim, leguminosas, verduras, legumes e frutas), o que desacelera a digestão dos carboidratos; leites, iogurtes e laticínios lights com baixo teor de gorduras; e frutas com cascas, pois apresentam mais fibras. “Uma boa opção é o abacate, pois quase não apresenta açúcar e é muito rico em gordura que aumenta o bom colesterol, além de deixar o processo de absorção dos alimentos mais lento. Assim, automaticamente, temos um prolongamento de saciedade. Em contrapartida, a fruta é muito calórica e deve ser consumida com cautela, principalmente se estiver acima do peso”, indica a nutricionista.


Receita de Torta de Mousse de Maracujá para diabéticos


Ingredientes:

Base

3 colheres (sopa) de margarina cremosa sem sal
1 colher (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão
1 colher (café) de essência de baunilha
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral
1/4 de xícara (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de leite desnatado


Recheio

1 xícara (chá) de leite desnatado
1 colher (sopa) rasa de amido de milho
1 envelope de gelatina em pó incolor sem sabor
4 colheres (sopa) de água
1/2 xícara (chá) de creme de leite light
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado
2 claras
4 colheres (sopa) de adoçante em pó, próprio para forno e fogão
Calda
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado
1 xícara (chá) de água
2 colheres (chá) de amido de milho
4 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão


Preparo

Massa

Misture os ingredientes da massa e forre apenas o fundo de uma forma de torta pequena. Asse em forno médio (180° C) até dourar. Reserve.
Recheio
Misture o leite e o amido de milho e leve ao fogo para engrossar. Dissolva a gelatina na água fria, mexa bem e adicione ao creme, mexendo bem para derreter. Acrescente o creme de leite e retire do fogo. Adicione o suco de maracujá e as claras batidas em neve com o adoçante. Coloque o recheio sobre a massa e leve à geladeira para firmar.


Calda

Misture os ingredientes e leve ao fogo para engrossar. Depois de frio, decore a torta.


Dica: Se quiser, prepare a receita com o maracujá azedo fresco. Retire a polpa de 2 maracujás e bata no liquidificador, na tecla pulsar, com 1 xícara (chá) de água. Guarde as sementes para enfeitar.






Pés diabéticos requerem calçados e palmilhas apropriadas para prevenção de lesões e amputações



Loja Perere, pioneira em comfort shoes no Brasil com opções específicas para esse consumidor com necessidades especiais, alerta sobre características importantes que os sapatos devem ter em diferentes fases da doença


De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% das amputações realizadas no Brasil são decorrentes de diabetes. Em números, são aproximadamente 55 mil procedimentos cirúrgicos por ano, três pessoas a cada minuto. Por isso, é extremamente importante a atenção com os pés, uma das partes do corpo que mais sofre com a perda da sensibilidade e dificuldade de cicatrização.

Para o impacto com o chão, os pés devem estar protegidos com calçados especiais, indicados para "pés diabéticos", como são chamados. É fundamental que o sapato seja, além de confortável, com características adequadas para esse consumidor, como: ser totalmente livre de costuras e nervuras na parte interna, ter palmilha e tamanho que acomodem perfeitamente os dedos e planta dos pés, e tenha solado rígido ou semi-rígido para a distribuição correta do peso do corpo. "A cada fase da doença, desde na prevenção de lesão até algum cuidado mais avançado, é importante optar por um tipo de calçado apropriado, prevenindo machucados sérios que podem levar à amputação", alerta a enfermeira e especialista em 'pés', Patricia Guedes, proprietária da loja Perere, pioneira em comfort shoes no País.

Patricia Guedes sugere sempre o acompanhamento por um médico ortopedista especialista na área, e explica como devem ser os calçados em cada fase de um pé diabético, orientações seguidas por toda a equipe de atendimento da loja Perere -que nasceu há 25 anos na capital paulista para atender especificamente as necessidades desse público-:


-Fase inicial: quando ainda não apresenta deformidades importantes do pé ou dedos e a sensibilidade está razoavelmente preservada
Calçado: com a parte interior sem costuras e nervuras; parte anterior generosa, acomodando com largueza o antepé e sem contato com as pontas dos dedos; contraforte (parte de trás do sapato) firme, mas com o rebordo superior macio e forma adequada para não terminar na tuberosidade posterior do calcanhar (osso saliente); e palmilha sob molde feita de plastazote, que é fácil de lavar e secar.


-Fase intermediária: já com histórico de ferimentos anteriores, alteração importante da sensibilidade e deformidades leves dos dedos ou do pé.
Calçado: além das especificações da fase inicial, os sapatos devem ter palmilha especialmente moldada para os pés, o solado precisa ser mais rígido e com uma curvatura (rocker) para facilitar a marcha e que favorece o alívio da pressão nas cabeças dos ossos metatarsais.


-Estágio avançado de pé diabético: quando os pés têm deformidades importantes ou ulcerações.
Calçado: pode ser necessário a confecção do sapato sob molde, por profissional especializado neste trabalho, e o acompanhamento por médico especialista deve ser rigoroso.





Loja PERERE
www.lojaperere.com.br
Telefone: 11 3814-4313
WhatsApp: 11 94341-4321
E-mail: lojaperere@lojaperere.com.br
Rua Mourato Coelho, 1407, Vila Madalena
São Paulo, SP




Campanha Mulher Coração recebe Cláudia Raia como nova madrinha



Cláudia Raia, consagrada artista da TV, do teatro e do cinema, é a nova estrela da Campanha Mulher Coração.

Até pouco tempo havia o mito de que problemas do coração eram próprios dos homens, uma realidade que se alterou bastante nas últimas gerações. Com a mudança no estilo de vida, as mulheres passaram a exercer um novo papel, que representa importante conquista histórica. Por outro lado, também altera hábitos de vida, eleva o estresse e afeta a saúde do coração, com o consequente aumento do risco de problemas cardíacos.

Estimativas apontam 350 mil óbitos no Brasil em 2016 em consequência de males do coração. No planeta, 23 mil mulheres morrem diariamente vítimas de doenças cardiovasculares, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
Diante dessa preocupante situação, a Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) lançou, em 2016, a campanha permanente Mulher Coração, a fim de orientar e alertar as mulheres de todo o Brasil sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

“A ideia nasceu da necessidade de informarmos as mulheres sobre a prevenção de doenças cardiovasculares. Na maioria das vezes, elas não sentem os sintomas comuns, como dores no peito, e, por conseguinte, não valorizam os sinais de possíveis problemas. Aproximadamente 30% dos acidentes cardiovasculares acontecem entre a população feminina no Brasil, assim, é de nossa responsabilidade divulgar as formas de identificar e evitar estes casos”, afirma o presidente da SBCM, o professor Antônio Carlos Lopes.

O especialista reforça que as mulheres estão mais expostas aos fatores de risco, como pílulas anticoncepcionais, menopausa e tabagismo. “A falta de sintomas característicos deixam-nas mais vulneráveis a relacionar cansaço, náusea, dores na parte superior do abdome, nas costas e no pescoço aos reflexos de seus estilos de vida agitados e estressantes”, alerta o especialista.

A recomendação é que a visita ao médico cardiologista seja feita o quanto antes para saber se há algum fator familiar de risco cardíaco e, após os 40 anos, precisa ser periódica. A prevenção deve começar desde cedo, a partir de hábitos saudáveis como boa alimentação, atividades físicas e lazer. Além de reduzir o risco de doenças cardíacas, essas práticas auxiliam na qualidade de vida, física e mental.
 

Fatores de risco
Chegada da menopausa
É o período no qual a mulher para de fabricar o estrogênio, hormônio responsável pela manutenção do revestimento dos vasos sanguíneos.


Uso de pílulas anticoncepcionais
Sua ingestão, que em geral acontece desde a adolescência, pode aumentar os riscos de trombose, ou seja, entupimento de veias ou artérias.


Terapia de reposição hormonal
O procedimento pode ajudar na prevenção dos principais sintomas da menopausa, como falta de desejo sexual e alteração de humor, mas se torna importante fator de risco para a saúde cardíaca.


Doenças pré-existentes
Mulheres com diabetes, hipertensão e alteração nas taxas de colesterol têm maior predisposição para o desenvolvimento das cardiopatias.


Maus hábitos
Má alimentação, falta de atividade física regular e tabagismo também são condutas que ameaçam a saúde do coração


Falta de sintomas
O infarto está entre os principais problemas cardíacos e, devido à falta de sintomas típicos do organismo feminino, pode causar o dobro de mortes em comparação com os homens.


“A mulher muitas vezes não sente a dor característica no peito. Sente apenas cansaço, náuseas, dor na parte superior do abdome, nas costas e no pescoço. Isso dificulta o diagnóstico, fazendo com que o problema cardiovascular passe facilmente despercebido.”
 
Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

 
Como cuidar
Pequenas mudanças na rotina da mulher são capazes de evitar oito em cada dez casos de doenças cardíacas.


Alimentação
Busque uma dieta equilibrada e saudável. Prefira alimentos ricos em fibras e gorduras mono e poli-insaturadas que auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL). São eles: Soja, feijão, lentilha, grão de bico, tomate, peixes, azeite, alho, aveia, banana, castanhas. Evite sanduiches fast-food, frituras, embutidos, alimentos industrializados e carnes gordas.


Peso
Mantenha o peso ideal.


Atividade física
Pratique exercícios físicos regularmente.


Acompanhamento médico
Faça acompanhamento periódico dos índices de colesterol e da pressão arterial.




Posts mais acessados