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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Zootecnista Renato Zanetti dá dicas sobre como lidar com as mordidas dos cães filhotes




Renato é especialista em comportamento animal e pioneiro em aplicar o conceito de enriquecimento ambiental para cães em grupos

Que os cães gostam de morder mesmo que por brincadeira não é segredo para a maioria das pessoas, mas o que poucos sabem é o real motivo dessas mordidas. É mais comum o filhote ter esse tipo de comportamento, além de ser um algo natural dos cães, as mordidas aliviam as sensações desagradáveis na gengiva, relacionada ao nascimento e trocas de dentes. Mas, muitas vezes a mordida é estimulada pelos próprios tutores principalmente em brincadeiras que se mede a força.

“É comum identificar comportamentos de mordidas em filhotes recém desmamados, mas neste período, os cães ainda estão com seus irmãos e sua mãe, muitas vezes, não perceptível aos futuros tutores. Na troca dos dentes de leite (em torno do 3º a 4º mês), as atividades de morder se intensificam, quando os dentinhos começam a nascer, causando certo desconforto na gengiva. Este comportamento não está relacionado a raça, pois faz parte do repertório natural dos cães”, afirma Renato Zanetti, zootecnista e especialista em comportamento animal da Dog Solution.

Apesar de engraçado, esse comportamento pode acarretar alguns problemas para os donos  e se tornar algo intolerável como destruição de objetos da casa, certas mordidas machucam a pele dos tutores, pois os dentes dos filhotes são fininhos e perfurantes, e o filhote pode aprender que morder é uma forma de atrair a atenção das pessoas.

Segundo o zootecnista Renato Zanetti, existem estratégias que podem coibir esse comportamento:

1) evitar que o cão tenha acesso a objetivos que não podem ser mordidos;

2) nunca estimular brincadeiras nas quais o cão tenha a opção de morder os tutores;

3) oferecer brinquedos específicos para esta situação.
Se o cão não tem acesso a objetos proibidos, se não consegue morder braço e mão das pessoas e tem objetos específicos para saciar sua necessidade de destruir coisas, o problema está resolvido.


Para iniciar o treino é necessário quatro passos:

1) impedir que o cão tenha acesso a objetos que não devam ser mordidos (chinelo, controle remoto, pé da cadeira, etc);

2) oferecer objetos que podem ser mordidos pelo cão (brinquedos próprios, ossinhos de nylon, etc);

3) educar o filhote para que ele saiba quais são os objetos permitidos para serem mordidos;

4) supervisionar as atividades do filhote, permitindo mais chance de acerto.

Para Renato, o enriquecimento ambiental ajuda nesse processo. “Tornar o ambiente mais rico é oferecer opções de escolha ao filhote. Se ele tem opção de explorar mais o ambiente (e isto pode ser até mesmo um apartamento pequeno), se há condições do filhote gastar seu tempo praticando atividades opostas à destruição (jogos cognitivos, forrageio, passeio, brincadeira com bolinha, por exemplo) e se há estímulos tanto físico, quanto mental, o cão terá menos oportunidades e interesse em morder objetos não permitidos ou a própria mão do tutor”, finaliza.




Dog Solution





Bayer lança “licença Peternidade” para apoiar colaboradores que adotam animais de estimação



 
·        Desde 2014, a empresa criou o Dia do Bem-estar Animal para engajar os colaboradores em ações que valorizam o cuidado e a atenção com os animais

·        A novidade deste ano é a licença Peternidade, oferecida a quem adotar um animalzinho de estimação durante campanha realizada na empresa, em parceria com a Petz


Na semana em que se comemora o Dia Internacional dos Animais, 4 de outubro, a Bayer, por meio de sua unidade de Saúde Animal, promoverá uma campanha de adoção e conscientização sobre a importância dos cuidados com os animais. A iniciativa, que será realizada em parceria com a rede de pet shops Petz, integra o calendário de atividades do Dia do Bem-estar Animal, data criada pela empresa em 2014 para reforçar o amor e respeito a todos os animais: sejam de companhia ou de fazenda.

Com a campanha, nove cachorros e três gatos da ONG Projeto Cel (parceira do projeto Adote Petz) que visitarão o site Socorro da companhia, em São Paulo, poderão ter um novo lar. Os colaboradores que adotarem um mascote, em ação realizada no dia 5 de outubro, quinta-feira, das 10h às 15h, ganharão direito à Licença Peternidade. Com o benefício, os colaboradores adotantes terão o dia seguinte a ação de folga e, por ser uma sexta-feira, serão ao todo três dias para que os donos possam se dedicar totalmente à adaptação com o novo pet. 

“Reforçar o conceito de tratar bem os animais integra a estratégia da Bayer e entendemos que atitudes simples podem contribuir positivamente para a vida de todos os animais, que merecem amor e respeito. Tratar bem envolve qualquer cuidado que demonstre preocupação e atenção, por isso além da adoção, queremos promover a posse responsável que começa desde o primeiro dia em que o animal chega na família. Nesse sentido, informação e a presença do tutor são fundamentais para o animal se sentir seguro e protegido e ter uma boa adaptação no novo lar”, ressalta Ana Lúcia Senatore Rivera, Gerente de Negócios da unidade de Animais de Companhia da Bayer.

Além da licença Peternidade, todos os animais disponíveis para adoção estarão castrados, vacinados e vermifugados, e ainda receberão um kit completo para seus primeiros meses no novo lar: produtos Bayer para a saúde e bem-estar do pet, incluindo a coleira Seresto®, que age contra pulgas, carrapatos e reduz o risco de doenças transmitidas por vetores, inclusive a Leishmaniose; voucher para a primeira consulta clínica com um médico veterinário e banho nas lojas autorizadas da rede Petz, além de brinquedos e petiscos. 

A iniciativa prevê ainda a conscientização sobre a posse responsável, com um bate-papo sobre o tema e a entrega de materiais impressos para os colaboradores adotantes, que também receberão a visita de um adestrador para indicar técnicas de obediência e orientações para a convivência na nova casa. 

“A ONG Projeto Cel e o Adote Petz (projeto criado em 2007 e que já ajudou mais de 29 mil pets a encontrarem um novo lar) têm prazer em serem parceiros da Bayer nesta ação; já que ela reflete tudo o que a Petz acredita e defende”, comenta Giulliana Tessari, coordenadora do projeto Adote Petz. 

Os colaboradores adotantes também ganharão algumas facilidades como receber uma caixa transporte para que possa levar seu novo pet para a residência em segurança e, aqueles que não dispuserem de transporte próprio, poderão realizar o trajeto em um táxi, sem custo aos mesmos.

“É fundamental apoiar o colaborador no estabelecimento desta nova rotina, em que chega ao lar um novo membro. Permitir que ele tenha tempo para se dedicar aos primeiros cuidados como planejar a alimentação, cuidar da saúde e tudo que envolve o bem-estar de seu novo amigo, garante que a adaptação seja tranquila para todos. E esse tempo com o animal será importante para ambos tanto na questão emocional do colaborador, que sabe que seu animal está bem adaptado a sua nova casa, quanto ao pet em si, que estará em segurança quando o dono retomar suas atividades profissionais”, conclui Elisabete Rello, head de Recursos Humanos da Bayer.

A fanpage da Bayer Pet no Facebook (https://www.facebook.com/BayerPet) também trará conteúdos educativos sobre o tema, ressaltando a importância da adoção, além de dicas para a saúde, alimentação e posse responsável. A página também vai estimular os fãs a postarem fotos de seus pets a partir da pergunta “O que é tratar bem para você?” e utilizando a hashtag #TratarBeméBom.



Bayer



COMO DIAGNOSTICAR E CURAR A DEPRESSÃO EM PETS




Além dos humanos, doença psicológica também pode atingir animais
de várias espécies e raças


A depressão é um distúrbio mental comum entre as pessoas, mas que pode se manifestar, por diversos fatores, também em animais, como cães e gatos. Com o objetivo de alertar sobre os sintomas que levam ao diagnóstico precoce e às formas de melhorar a saúde dos PETs, especialista da DrogaVET, líder em manipulação veterinária no Brasil, orienta tutores a identificar as mudanças comportamentais atreladas à patologia.


“A principal causa da depressão em PETs, principalmente em cães, é a constante ausência do tutor. Com o cotidiano corrido é normal que os donos tenham de ficar muito tempo fora de casa, deixando o animal sozinho por longos períodos diários. A chegada de outro animal e o nascimento de bebês são outros motivos que também podem gerar ansiedade, insegurança e tédio nos PETs, além de fatores que venham a modificar a rotina e o relacionamento entre o animal e dono, tais como: mudanças de hábitos, horários, novo integrante na família ou na casa, acarretando, consequentemente no quadro depressivo”, explica a médica veterinária da DrogaVET Bauru, Ana Carla Bruscki.


Segundo a especialista, animais depressivos demonstram apatia, falta de apetite e ânimo para brincar e interagir. Dessa forma, os donos devem estar atentos as mudanças de hábitos dos PETs e a atitudes compulsivas como: lamber e morder as próprias patas de maneira excessiva. Além disso, esses comportamentos podem causar ainda outros problemas de saúde: dermatites e perda de peso. Há ainda raças de cães que estão mais suscetíveis à depressão, como, por exemplo, Poodle, Yorkshire e Pinscher por terem um grau de dependência humana maior, requerendo atenção redobrada dos donos.


Para evitar que os animais entrem em depressão é importante levá-los para passear e estimular a prática de exercício físico uma vez ao dia e acostumá-los à rotina de trabalho e horários do tutor, assim o PET perceberá que há ausência, mas que a mesma será recompensada com a chegada do dono. “Com a chegada de outro animal ou bebê, os tutores devem ter cuidado para que o animal mais velho não se sinta abandonado. Uma das maneiras para que o PET não se sinta excluído é inseri-lo na nova rotina e configuração familiar”, pontua a Ana Carla.


O tratamento mais indicado para casos de depressão diagnosticada é manter o cão ativo com brincadeiras, passeios ao ar livre e até adestramento. No caso dos felinos, dispor de lugares onde possam escalar ou se esconder é o mais indicado, que podem apresentar comportamento agressivo somados a miados altos e frequentes quando estão depressivos.

“No mercado veterinário já existem florais para PETs, destinados ao combate de problemas psicológicos como a depressão. A consulta com o veterinário, entretanto, é indispensável para que ele possa prescrever a melhor posologia de acordo com o quadro clínico do paciente animal”, argumenta Ana. Nos laboratórios da DrogaVET esses medicamentos naturais são manipulados de acordo com as especificidades de cada caso e podem ser feitos no sabor preferido do PET. “Os florais podem ser administrados em qualquer estágio da doença, idade ou mesmo concomitante a outro medicamento. Além disso, são menos agressivos, pois não causam efeitos colaterais e é um medicamento de baixo custo para o dono”, informa a especialista, lembrando que o ideal é estar sempre atento às mudanças comportamentais dos PETs, garantindo um diagnóstico precoce e, consequentemente, melhoria na qualidade de vida e saúde dos seus melhores amigos.



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