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terça-feira, 12 de julho de 2016

Como os profissionais podem aproveitar o perfil no Instagram para vender mais



Especialista em marketing na internet, Camila Porto ensina os segredos para se destacar na rede social, que agora oferece contas para empresas


Nas últimas semanas, o Instagram passou a oferecer a possibilidade de empresas criarem perfis diferentes dos de usuários. “Muitas empresas já estavam no Instagram, mas agora elas terão mais vantagens ainda”, destaca Camila Porto, especialista em anúncios nas redes sociais e autora do livro Facebook Marketing.

Para as marcas que ainda não estavam no Instagram, Camila afirma que este é o momento de começar. “É importante entender que ele é um ambiente que as pessoas visitam para ver imagens relacionadas a estilo de vida, inspiração e descoberta, e por isso é preciso ter cuidado com a qualidade do que é publicado”, alerta a especialista, que destaca que a rede social tem 500 milhões de usuários, sendo 35 milhões de brasileiros. “Segundo o Facebook Business, 75% das pessoas se inspiram em publicações no Instagram e tomam ações de compra”, explica.

Vantagens para as empresas e profissionais
Camila Porto explica que os novos tipos de perfil trazem muitos benefícios, mas com certeza a mensuração de resultados será a principal. “Com números e gráficos do quanto você está impactando, é possível compreender melhor o público e descobrir o que funciona e o que não funciona, o que facilita muito na tomada de decisões”, conta. Outras funcionalidades são o novo botão de contato, uma tag de localização para “check-in”, a opção de dar uma categoria ao negócio, e também o Insights, ferramenta que permite descobrir os melhores horários para atingir mais pessoas, entre outras coisas.

Os anúncios devem ser criados com cuidado. A especialista alerta a importância de sempre haver um “call to action” na propaganda, ou seja, uma ação a ser tomada pelo usuário, além de bastante atenção à imagem. “O padrão de qualidade do Instagram é alto, por isso as fotos devem ser bem elaboradas, já que o público será exigente”, sugere. Camila conta também que utilizar exatamente a mesma imagem de um anúncio do Facebook ou qualquer outro ambiente pode não ser uma boa ideia. “Cada rede social tem um tipo de imagem e linguagem que traz mais resultado”, ensina.

Segredos para se sair bem
Por fim, Camila Porto conta algumas atitudes que devem ser tomadas pelas marcas na rede social. “Uma regra que se mantém a mesma é a da entrega de conteúdo que faça diferença para o público-alvo”, lembra, indicando algumas práticas importantes para conseguir mais seguidores e engajamento. “Utilize as hashtags relacionadas com seu negócio e procure pelas mais utilizadas, promova sua nova rede social no Facebook e outras redes, e realize promoções que chamem o público”, ensina.

A especialista destaca que o Instagram também é uma ótima rede social de bastidores. “É interessante fazer pequenos ‘teasers’ de ações futuras, nem que seja só com uma foto de algo que está em desenvolvimento”, indica. “Aproveite também para contar histórias, lembrando acontecimentos da empresa e até mesmo momentos de lazer”.
Por fim, Camila lembra que existem aplicativos que podem ajudar a conta do Instagram a ficar melhor, como o Instamizer, que permite agendar postagens, por exemplo; o Overgram, ferramenta para criação de escritas sobrepostas às fotos; e o Fisheye, que dá uma visão de olho de peixe para as fotos. “É importante tentar fazer coisas diferentes sempre que possível”.




Vício em redes sociais? Psicóloga explica os riscos desse exagero




Hoje em dia, é difícil conhecer alguém que não goste de atualizar seus perfis nas redes sociais com fotos, check-ins e vídeos, porém essa rotina virtual, às vezes, traz sérios problemas à vida real. Os efeitos negativos da internet já fazem parte do quadro de doenças contemporâneas e estão cada vez mais frequentes nos consultórios médicos. A Psicóloga do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Aline Melo, aponta que os principais problemas por conta do uso exagerado da internet são o afastamento social, alienação, isolamento e depressão. “As pessoas estão usando a internet como uma válvula de escape para distúrbios de personalidade e, até mesmo, para tentar fugir dos problemas da vida real”.

O vício em redes sociais é uma realidade e tem impactos impossíveis de serem ignorados. Por isso, segundo a especialista, é preciso cuidado, moderação e saber avaliar se o tempo que está dedicando ao mundo online afeta a execução das atividades no mundo real. “A internet possui o poder de distrair o indivíduo ao ponto de que ele não perceba o tempo passar, deixando de fazer outras coisas e de ser mais presente entre amigos e família para permanecer conectado” complementa. Esses efeitos negativos não são resultados apenas da quantidade de tempo perdido nas redes sociais, mas, também, de abrir mão de eventos para ficar na companhia da web. “Percebe-se o vício quando a pessoa deixa de fazer outras coisas para estar conectada à internet, jogando online ou checando mensagens”, explica.

O uso excessivo da internet, quando identificado como patológico, pode ter tanto poder quanto o vício da bebida e das drogas. “É uma doença que precisa ser diagnosticada e tratada o quanto antes, porque o prolongamento da situação acarreta problemas de saúde, psicológicos e sociais ao indivíduo, além de afetar a todos que convivem com ele, prejudicando seriamente suas relações interpessoais. Ao ter consciência de que você ou outras pessoas não estão mais conseguindo controlar esse tipo de comportamento, busque orientação médica” finaliza a profissional.



Especialista dá dicas de como fazer uma campanha de crowdfunding bem sucedida



Criatividade, simplicidade e transparência são as grandes aliadas desta iniciativa 

O crowdfunding (que em tradução livre seria “fomento da multidão), transformou-se em um movimento com dimensões exponenciais. No Brasil, o sucesso se refletiu nos sites de compras coletivas, os quais, ultrapassaram a casa dos milhares em menos de seis meses de existência.

Com isso, o crowdfunding se tornou atrativo e uma chance para realizar um sonho, ajudar as pessoas, concretizar projetos ou lançar produtos.  Pessoas ou empresas podem obter o sucesso esperado através desta alternativa, cada vez mais viável e aceita. Entretanto, há uma pergunta que muitos ainda fazem. Por onde começar? Como organizar uma campanha?

Vinicius Maximiliano, autor do livro “Dinheiro na Multidão” – Oportunidades x Burocracia no Crowdfunding Nacional explica que uma característica comum a projetos bem sucedidos é a simplicidade com que a ideia do projeto é transmitida. Contudo, simplicidade não se confunde com amadorismo. “Ser simples, significa dizer claramente o que se pretende, quem vai fazer, como e quando. Por isso abuse da criatividade, pois as pessoas quando analisam um projeto, buscam aquilo que elas gostariam de fazer por si mesmas, mas o farão através da janela do seu projeto. Então seja simples, porém ousado”, aconselha.

O autor explica que não se pode esquecer que o financiamento coletivo de um projeto é um negócio! Mesmo quando se trata de questões filantrópicas, o que se propõe a ser feito é uma gestão profissional de fundos para uma causa em si. “Portanto, é fundamental incluir no orçamento assessoria especializada para essa estruturação. Em um projeto de tudo ou nada, economizar nisso pode ser definitivamente negativo. Inclua esses custos no projeto e estruture-o de forma profissional. Afinal, você está fazendo uma “oferta” que outros validarão e colocarão algum dinheiro nela.

Vinicius aconselha que quanto mais transparente o idealizador da campanha for, mais confiança terão no projeto. “Muitos sites já oferecem essa assessoria de lançamento e criação. Além disso, procure um advogado e um contador. Números e leis (mesmo as que ainda não existem!) fazem a diferença em um pais como o Brasil. Pode ser que você nem saiba, mas que exista algum benefício fiscal para quem doar fundos a um tipo específico de projeto, o que aumenta as chances de sucesso”, afirma o especialista.

As pessoas estão cansadas de conviverem com “inatingíveis”. Financiadores de projetos coletivos buscam proximidade, facilidade de contato e possibilidade de opiniões. Ninguém quer um cara ou uma moça que sequer conseguem identificar ou que nunca responde e-mails de elogio ou crítica. “O conceito de coletivo, ainda mais no Brasil, onde somos naturalmente mais sociáveis, assume contornos quase que pessoais. Portanto, esteja preparado para interagir, e muito com seus financiadores”, aponta Vinicius.

Credibilidade é tudo no mundo virtual. Em financiamento coletivo então, é 100% essencial escolher bem. “Diga-me sua plataforma e lhe darei ou não um like!”. Bem por ai. Afinal, sites ou plataformas que não possuem o público alvo ideal para o seu projeto, simplesmente poderão frustrar suas expectativas”, destaca o autor do livro.  Para isso é necessária pesquisar, conversar com os sites, com as plataformas, fazer levantamentos, verificar a credibilidade social da plataforma. “Se o site é um veículo praticamente obrigatório, então tem que sempre buscar o melhor modelo e o mais atualizado! ”, defende.
Algumas campanhas são bem longas, chegam a durar 60 dias. Haja material e motivação para todo esse tempo. Imagine o financiador que fez a doação no primeiro dia, todo empolgado com seu projeto. Ao final de 55 dias, por exemplo, ele muitas vezes nem vai lembrar que ajudou. A fatura do cartão de credito já vai ter sido paga 30 dias antes. Assim, é preciso usar a criatividade e manter seu público ativo, envolvido. As pessoas querem saber o que está acontecendo, a evolução, números alcançados. Se a campanha não estiver indo tão bem, o ideal é pedir ajuda. “Conclame as pessoas a se movimentarem para alcançar o objetivo. Faça novos vídeos, mostre números, resultados, produtos em andamento. Enfim, apareça, mesmo durante a campanha! Quem só dá as caras no lançamento, dificilmente vai terminar com o total financiado”, alerta.

Ter um cronograma claro, estruturado e organizado de todo o desenvolvimento do projeto é importante. Afinal, quem financia, quer acreditar que tudo será feito da forma como foi proposto. Uma dica é aplicar algumas regras e conceitos e Project Manager (voltamos a figura da assessoria) para mostrar ao público que existe uma linha de ação para cada passo do projeto. E isso nada tem a ver com o tamanho da arrecadação. Tem relação direta com profissionalismo no trato com o dinheiro de terceiros e que confiam em você.

Caso o projeto tenha como foco um novo produto, maravilha! Mas é preciso ter algo para mostrar. “Quem vem para a rede buscando vender somente uma ideia, pode se queimar no mercado brasileiro. Nossa cultura é bem diferente da norte americana ou inglesa, onde as pessoas são educadas desde cedo para um conceito de “risco de investimento” em ideias. Aqui, somos naturalmente conservadores, desconfiados e céticos. Existe todo um pano de fundo econômico por trás disso, mas o importante é perceber que, se o seu financiador não perceber algo “palpável” ele vai pensar muito mais para financiar seu projeto do que se você tivesse pelo menos um protótipo, por mais amador que seja”, aponta.

Querendo ou não, crowdfunding e financiamento coletivo é um novo e bonito nome para falarmos de investimento. Afinal, as pessoas se identificam com a causa ou projeto, e entregam o dinheiro para que o idealizador possa utilizá-lo. “ Agradeça, se possível diretamente, a cada doador. Não estou falando do e-mail automático dos sites. Estou falando de algo pessoal, único, diferente. As pessoas estão cofiando em você, não interessa quanto doaram ou qual o tamanho do seu projeto. E confiança não se compra, se adquire e se agradece! ”, destaca Vinicius.

Um erro comum é vermos projetos desenhados e estruturados para os “conhecidos” – amigos, familiares, parentes, colegas de trabalho – ou seja, aquelas pessoas que tendem a nos apoiar independente da solidez da ideia. É natural. “Por isso, os projetos têm de ser sempre desenhados “para fora”, ou seja, para pessoas que nunca viram você na vida, não sabem nada sobre você e que terão que acreditar e confiar no que está falando em um vídeo de três minutos. Portanto, crie projetos para fora, nunca para dentro. Salvo se sua família e amigos, sozinhos, conseguirem financiar tudo... ai é bem diferente! ”, orienta o especialista.

Vinicius acredita que toda forma de ganhar dinheiro e atuar na sociedade é válida. Porém, há algumas pessoas com muita gana nos valores a serem arrecadados. “O projeto e a arrecadação têm que ser suficientes para sua realização, não para tornar seu criador rico ou pagar as contas atrasadas dele. O cuidado precisa ser ainda maior quando falamos de campanhas parciais, ou seja, aquelas em que o idealizador, mesmo que não atinja o total pleiteado, ele vai levar as doações com ele. Se for esse o seu caso, não esqueça que um projeto com custos mal equacionados pode simplesmente ser inviável se não atingir a meta de financiamento... e todos os que apostaram na ideia podem ficar muito decepcionados com sua postura caso não entregue o prometido, com muito menos dinheiro”, conclui.




Vinicius Maximiliano Carneiro - O autor é advogado e escritor. Com MBA em Direito Empresarial pela FGV, é Especialista em Direito Eletrônico pela PUC/MG, atuou como advogado de Propriedade Intelectual no Brasil para a Motion Picture Association (MPA), Associação de Defesa da Propriedade Intelectual (ADEPI) e também para a União Brasileira de Vídeo (UBV). Foi gestor de projetos especiais na Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) - e da Business Software Alliance (BSA). Também ocupou lugar na Comissão de Mercado de Capitais e Governança Corporativa da OAB/SP.  Focado no mercado de financiamento coletivo nacional, apaixonado por Internet, novos mercados e Economia Digital, agora Vinicius se lança no mercado editorial com a obra “Dinheiro na Multidão” –Oportunidades x Burocracia no Crowdfunding Nacional.  O livro, on line, está disponível no site http://viniciusmaximiliano.adv.br/ . No portal é possível também conferir entrevistas, vídeos e artigos do autor

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